Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar este liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflitos entre Israel e o Hamas ao longo de quinta-feira.

    Pode continuar a acompanhar os mais recentes desenvolvimentos aqui.

    Israel anuncia evacuação de uma cidade juntos à fronteira com o Líbano

  • Pedido de 100 mil milhões de doláres formalmente revelado esta sexta-feira

    O pedido de financiamento urgente, que vai ser formalmente revelado esta sexta-feira, deve rondar os 100 mil milhões de dólares – para aplicar durante o próximo ano. Além do apoio a Israel e Ucrânia, o valor deverá incluir também verbas para a defesa de Taiwan e para gerir o fluxo de migrantes na fronteira sul com o México.

    O discurso, em que acabou por confirmar o aprofundamento do envolvimento norte-americano nestes dois conflitos estrangeiros, serviu não só para explicar essa decisão aos norte-americanos, mas também para fazer lobby publicamente junto dos legisladores.

  • "A América ainda é um farol para o mundo. Ainda é"

    A despedida termina com uma recordação da visita surpresa à Ucrânia, que incluiu uma viagem num comboio “com janelas escuras” desde a Polónia.

    “Enquanto caminhava com o Presidente Zelensky por Kiev, com as sirenes de alerta de ataque a tocarem à distância, senti algo que já tinha sentido no passado: a América ainda é um farol para o mundo. Ainda é.”

  • Combate à islamofobia, economia interna e evitar a "cegueira" do pós-11 de setembro

    O Presidente dos EUA fala agora mais para os seus cidadãos. Lembrando a morte de um menino de oito anos, vítima de crime de ódio provocado pelo conflito israelo-palestiniano, disse que sabia que a comunidade muçulmana e árabe do país estavam preocupadas com a “islamofobia”. Por isso, deixou um pedido: “Temos que trabalhar mais do que nunca para nos mantermos fiéis aos valores que nos tornaram naquilo que somos.”

    Além disso, explica que os programas têm como base o envio de armamento já existente nos EUA. O que levará a que as novas armas sejam produzidas pelo próprio país, numa ideia de ganho económico com este plano de ajuda.

    Assumindo, como já o fez anteriormente, que os EUA “ficaram cegos de raiva” depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 e, por causa disso, cometeram muitos erros, apelou a Telavive que não faça o mesmo caminho.

  • “Este pacote de segurança é um compromisso sem precedentes com a segurança de Israel"

    Logo depois, reforçou os motivos pelos quais este pacote de ajuda é fundamental para Telavive. “Este pacote de segurança é um compromisso sem precedentes com a segurança de Israel. Vai aguçar a vantagem militar qualitativa de Israel com a qual nos comprometemos”, disse, explicando: “Vamos garantir que o Iron Dome continue a proteger os céus de Israel. Vamos garantir que outros atores hostis na região sabem que Israel está mais forte do que nunca e, desse modo, evitar que este conflito se espalhe”.

    No discurso à nação, Biden disse ainda que discutiu com o primeiro-ministro Netanyahu “a necessidade crítica de Israel seguir as leis da guera”. Além de lembrar que o povo de Gaza “precisa urgentemente de comida, água e medicina”, deixou uma promessa política: “Por mais difícil que seja, não podemos desistir da paz, não podemos desistir de uma solução de dois Estados”.

  • Biden pede financiamento extra urgente ao Congresso para apoiar Telavive e Kiev

    O Presidente dos EUA parte para o objetivo principal do discurso: anunciar o envio de um pedido de financiamento urgente ao Congresso já esta sexta-feira para ajudar estes dois aliados, porque o país afastar-se de Kiev e Telavive aumenta o risco de caos global.

    “É um investimento inteligente que vai trazer dividendos para a segurança norte-americana durante gerações”, explicou, deixando um pedido aos cidadãos dos EUA: “Ajude-nos a manter as tropas norte-americanas fora de perigo. Ajude-nos a construir um mundo mais seguro, mais pacífico e mais prósperos para os nossos filhos e netos”.

  • “Garantir que Israel e a Ucrânia têm sucesso é vital para a segurança nacional dos EUA”, alerta Presidente norte-americano

    Biden garantiu que os EUA tudo estão a fazer para trazer os reféns capturados do Hamas de regresso a casa e que essa é a principal prioridade. No entanto, assumiu também que a Casa Branca “continua comprometida com o direito dos palestinianos à autodeterminação e à dignidade”. E garantiu: “Os actos do Hamas [a 7 de outubro] não invalidam essas premissas”.

    Ao longo do discurso, Biden vai alternando entre as guerras em Israel e a Ucrânia – e classifica o Presidente russo como “um ditador” de apetite indomável que se não for travado quererá continuar a invadir países. “Não nos esquecemos das valas comuns, das violações, dos milhares de crianças roubadas aos pais e levadas à força para a Rússia. O Hamas e Putin representam ameaças diferentes. Mas têm algo em comum – ambos querem aniquilar completamente uma democracia vizinha”.

    E deixa uma certeza: “Garantir que Israel e a Ucrânia têm sucesso é vital para a segurança nacional dos EUA”.

  • Joe Biden: “Estamos perante um ponto de inflexão na história”

    Sentado no seu gabinete, o Presidente dos EUA, Joe Biden, fala ao país mas também ao mundo.

    “Estamos perante um ponto de inflexão na história”, começou por dizer naquele que foi apenas o seu segundo discurso na Sala Oval em horário nobre (20h00 em Washington DC). “O que fizermos hoje determinará os resultados das próximas décadas”, acrescentou.

  • Ponto de situação. O que se passou nas últimas horas?

    • O líder no exílio do Hamas, Khaled Meshaal, declarou que o grupo terrorista tem como reféns soldados israelitas em número suficiente para fazer uma troca com palestinianos presos em Israel.
    • O Hezbollah e as Brigadas de Al-Qassem reivindicaram ataques ao norte de Israel.
    • Várias figuras políticas alertaram para o risco de contágio do conflito na região, do ministro português João Gomes Cravinho, ao chefe da diplomacia libanesa Abdallah Bou Habib ou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
    • Um navio norte-americano abateu mísseis vindos do Iémen.
    • O Hamas disse que 18 palestinianos morreram durante um ataque de Israel ao campo de refugiados de Jabalia, no norte de Gaza.
    • O primeiro-ministro israelita esteve com soldados na fronteira e fez questão de dizer que Israel vai “ganhar com toda a força”. “Todo o povo de Israel está convosco e vamos desferir um golpe severo aos nossos inimigos para chegar à vitória.”
    • O ministro da Economia de Israel disse à ABC News que o exército do país já recebeu “luz verde” para entrar em Gaza, assim que estiver pronto. Já o ministro da Defesa disse que “em breve” as tropas vão ver Gaza “a partir de dentro”.
    • O Papa Francisco apelou a um dia “de jejum e de oração” pela paz no mundo, a 27 de outubro.
    • O Hamas convocou o mundo árabe a expressar apoio ao povo palestiniano na sexta-feira.
    • O Departamento de Estado dos EUA emitiu um “alerta global de precaução” devido ao aumento de “tensões em várias localizações no mundo, potencial de ataques terroristas, demonstrações ou ações violentas contra os cidadãos norte-americanos e os seus interesses”.
    • A UEFA anunciou que não vai organizar mais jogos de futebol em Israel enquanto a atual situação se prolongar, devido à “situação da segurança” no país.
    • A UNICEF alertou para a situação “horrível” e catastrófica em Gaza. O responsável do gabinete para o Médio Oriente e África, Saleem Oweis, diz que as famílias que continuam em Gaza têm estado a beber água do mar e de poços não higienizados, o que as coloca em risco de “contrair doenças, de desidratação e, em última análise, de morte, no caso das crianças”.
    • O Parlamento Europeu apelou a uma pausa humanitária em Gaza, uma resolução que foi aprovada com 500 votos a favor e 21 contra.

  • Manifestação em Times Square pede libertação de reféns do Hamas

    Em Times Square, um dos pontos mais conhecidos de Nova Iorque, decorre uma manifestação onde é pedida a libertação dos reféns feitos pelo Hamas.

    De acordo com o jornal Haaretz, há “milhares” de pessoas a entoar “Tragam-nos para casa”.

    O mayor de Nova Iorque, Eric Adams, deixou uma mensagem aos participantes, onde pediu que “todos os reféns regressem em segurança às suas casas”. “Vamos orar por uma solução pacífica deste conflito.”

    Ainda de acordo com o jornal israelita, os rostos das pessoas que foram raptadas nos ataques de 7 de outubro estão a ser projetadas nos ecrãs gigantes de Times Square.

  • Serviços de informação dos EUA estimam que entre 100 a 300 pessoas tenham morrido em explosão de hospital em Gaza

    A comunidade de serviços de informação dos EUA estima que entre 100 a 300 pessoas tenham morrido na explosão no hospital Al-Ahli Baptist, em Gaza. A confirmar-se, estes números estão abaixo do primeiro balanço de mais de 500 mortes, que foi citado pelo Hamas.

    Estas informações são citadas pela CNN internacional, que refere ainda que o hospital “sofreu apenas leves danos estruturais”.

    O relatório considera que “Israel provavelmente não bombardeou o hospital na Faixa de Gaza”, numa avaliação que tem em conta imagens, vídeos e atividade dos mísseis.

  • "A nossa mensagem é clara: não vamos abandonar mães, pais e filhos palestinianos inocentes". Alemanha liberta 50 milhões para Gaza

    A Alemanha vai libertar com efeito imediato 50 milhões de euros em ajuda adicional à população civil de Gaza, que enfrenta uma situação humanitária catastrófica, adiantou esta quinta-feira a chefe da diplomacia alemã, durante uma visita à Jordânia.

    “A nossa mensagem é clara: não vamos abandonar mães, pais e filhos palestinianos inocentes”, frisou Annalena Baerbock, durante uma conferência de imprensa em Amã ao lado do homólogo jordano, Ayman Safadi.

    Esta ajuda adicional permite “apoiar organizações internacionais como o Programa Alimentar Mundial, a Unicef e especialmente a Unrwa [agência da ONU para os refugiados palestinianos], para que os habitantes de Gaza possam ser abastecidos com alimentos”, sublinhou Baerbock, citada num comunicado divulgado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros alemão.

    “Estamos a preparar-nos para poder enviar equipes médicas para Gaza”, acrescentou, descrevendo a situação humanitária em Gaza como catastrófica.

    Baerbock elogiou também os sinais que dão esperança de uma abertura “pelo menos limitada” do ponto de passagem de Rafah, entre o Egito e a Faixa de Gaza.

    A ministra apelou a todas as partes interessadas envolvidas para “ultrapassarem os últimos obstáculos” para que seja permitida a passagem.

    “Precisamos de locais em Gaza onde civis, famílias e crianças possam ser tratados com total segurança, ou seja, locais com infraestruturas civis, hospitais e escolas”, realçou Baerbock.

  • Von der Leyen sobre conflito Israel-Hamas: "Risco de repercussões regionais é real"

    Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, alertou num discurso nos EUA que o “risco de repercussões regionais” do conflito Israel-Hamas é “real”.

    “Temos visto as ruas árabes repletas de raiva em toda a região, por isso o risco de repercussões regionais é real. E isto é exatamente o que o Hamas espera atingir (…)”, disse Von der Leyen.

    “Perante o horror, só há uma resposta possível de nações democráticas como nós: ‘Estamos ao lado de Israel”, declarou.

  • Moody's diz que rating de Israel está em análise devido à guerra

    A agência de notação financeira Moody’s está a analisar uma possível descida do rating A1 de Israel.

    A análise foi “motivada pelo conflito inesperado e violento entre Israel e o Hamas”.

    Embora seja referido que Israel tem “demonstrado resiliência” no passado durante conflitos, o atual nível de violência “levanta a possibilidade de um impacto mais duradouro e material no crédito”, considera a Moody’s.

  • Hamas tem como reféns soldados israelitas em número suficiente para fazer troca com palestinianos presos em Israel, diz líder no exílio

    O líder no exílio do Hamas, Khaled Meshaal, declarou hoje que o grupo terrorista tem como reféns soldados israelitas em número suficiente para fazer uma troca com palestinianos presos em Israel.

    Estas declarações, citadas pela Sky News, foram feitas durante uma entrevista ao canal árabe Arabiya TV. Anteriormente, Meshaall revelou que entre os reféns militares se encontravam altas patentes das Forças de Defesa de Israel.

  • Hezbollah e Brigadas de Al-Qassem reivindicam ataques ao norte de Israel

    O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou hoje um lançamento de mísseis e vários ataques a alvos militares israelitas, enquanto as Brigadas de Al-Qassem, braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas, assumiram ter disparado 30 ‘rockets’ do sul do Líbano.

    OHezbollah confirmou num comunicado que efetuou o lançamento de mísseis teledirigidos contra a zona setentrional israelita de Manara, uma ação hoje de manhã denunciada pelo Exército israelita e à qual respondeu com fogo de artilharia contra os pontos de origem dos projéteis.

    O grupo xiita anunciou que, durante o dia de hoje, atacou também com “armas diretas e apropriadas” pelo menos quatro posições militares no norte de Israel, além de uma torre de vigilância.

    “Foram atingidos com precisão, e uma série dos seus equipamentos técnicos e tecnológicos foram destruídos”, acrescentou o movimento político e armado libanês noutra nota.

    Por sua vez, o braço armado do Hamas, com alguma presença no território libanês, reivindicou o lançamento de 30 ‘rockets’ a partir do sul do Líbano para alguns pontos do país vizinho como a cidade costeira de Nahariya, um ponto turístico com 50.000 habitantes, e Shlomi.

    Israel também atacou hoje diversos pontos do território libanês próximos da fronteira, informou a Agência Nacional de Notícias do Líbano (ANN).

  • João Gomes Cravinho e homólogo libanês alertam para risco de contágio do conflito na região

    O ministro dos Negócios Estrangeiros português e o homólogo libanês manifestaram hoje preocupação com o risco de alastramento na região da guerra de Israel com o Hamas em Gaza, que também atinge a fronteira com o Líbano.

    João Gomes Cravinho manteve hoje uma conversa telefónica com o chefe da diplomacia libanesa, Abdallah Bou Habib, para analisar a situação na região e naquele país em particular.

    Portugal e Líbano partilham “a preocupação quanto ao risco de alastramento regional da atual situação de instabilidade”, destacou o chefe da diplomacia portuguesa numa nota na rede social X (antigo Twitter).

  • Congresso Mundial Judaico apela ao Papa para interceder na libertação de reféns do Hamas

    O Presidente do Congresso Mundial Judaico (CMJ), Ronald Lauder, apelou ao Papa Francisco para interceder na libertação dos reféns detidos pelo Hamas em Gaza, anunciou a organização.

    Durante uma audiência no Vaticano, Ronald Lauder instou o Papa a usar a “sua autoridade moral para assegurar o retorno seguro dos reféns”, afirmou WJC num comunicado.

    Israel reviu hoje em alta para 203 o total de pessoas feitas reféns pelo grupo islamita palestiniano Hamas durante o ataque de 07 de outubro em solo israelita.

    O Papa Francisco apelou publicamente à libertação dos reféns, ao mesmo tempo que expressou preocupação com a população na Faixa de Gaza.

    O ataque do Hamas causou 1.400 mortos em Israel, sobretudo civis, enquanto a resposta israelita fez pelo menos 3.700 mortos na Faixa de Gaza, nos dois lados na maioria civis, de acordo com as autoridades locais, controladas pelo Hamas.

    Criado em 1936, o CMJ representa as comunidades judaicas de cerca de uma centena de países perante governos e organizações internacionais.

  • Príncipe da Arábia Saudita e Guterres falam ao telefone sobre formas de evitar escalada de violência em Gaza

    O príncipe da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, e o secretário-geral da ONU, António Guterres, conversaram ao telemóvel, tendo discutido a situação no Médio Oriente e de como podiam evitar a escalada de violência em Gaza, avançou a Reuters.

    Os dois falaram ainda de como podiam prevenir que a mesma se alastrasse para outras regiões do Médio Oriente, disse o The Guardian.

    Mohammed bin Salman já se tinha encontrado hoje com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, em Riade, tendo reafirmado que não queria que o conflito escalasse.

  • EUA poderão enviar armamento para Israel que era destinado à Ucrânia

    O Pentágono poderá estar a preparar-se para enviar armamento para Israel, que era destinado à Ucrânia, segundo um relatório da Axios, que cita três oficiais israelitas não identificados.

    O armamento consiste em dezenas de milhares de munições de 155 milímetros e várias armas, que estavam no arsenal de emergência norte-americano, originalmente destinado à Ucrânia para ajudar o país a combater a Rússia.

    O Presidente Joe Biden falará hoje ao país, às 20 horas locais (1h em Lisboa), sobre a situação em Israel e na Ucrânia.

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