Momentos-chave
Atualizações em direto
  • Líder histórico do Hezbollah morreu em ataque israelita

    Hassan Nasrallah, líder histórico do Hezbollah, morreu na sequência de um ataque das forças israelitas à sede do Hezbollah, no Líbano. A primeira notícia surgiu do lado de Israel e o Hezbollah confirmou entretanto a morte do seu líder.

    Em comunicado citado pelo jornal The Guardian, as Forças de Defesa Israelitas (IDF) avançaram que terão morrido vários líderes neste ataque, que foi “muito preciso”. E o ataque durou cerca de cinco horas.

    “O ataque foi realizado enquanto os principais membros do Hezbollah estavam na respetiva sede e estavam envolvidos na coordenação de atividades terroristas contra os cidadãos do Estado de Israel”, referiu o exército israelita.

    “Hassan Nasrallah, o líder da organização terrorista Hezbollah e um de seus fundadores, foi eliminado pela IDF, juntamente com Ali Karki, comandante da Frente Sul do Hezbollah, e outros comandantes do Hezbollah”, acrescentou.

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  • Líder supremo do Irão transportado para uma localização segura no país

    Ali Khamenei, o líder supremo do Irão, foi transportado para uma localização segura dentro do Irão, numa altura em que as ameaças à segurança aumentam. A informação é avançada pela agência Reuters, que cita fontes com conhecimento do tema.

    A decisão de salvaguardar o líder do Irão sugere que estará a aumentar o nervosismo entre as autoridades iranianas depois do ataque de Israel que matou o líder do Hezbollah.

  • Ataque israelita atingiu área industrial a 500 metros dos edifícios do aeroporto de Beirute

    Uma fonte ligada à área da segurança avançou à Reuters que um ataque israelita atingiu uma área industrial localizada a 500 metros dos edifícios do aeroporto de Beirute.

    Segundo esta fonte, é o ataque mais próximo até agora a acontecer perto do aeroporto.

    A fonte revela que a área atingida era uma área repleta de oficinas de reparação automóvel.

  • Médicos Sem Fronteiras falam em "situação caótica" em Beirute e "hospitais sobrecarregados com feridos"

    A organização Médicos Sem Fronteiras descreve uma “situação caótica” em Beirute devido à série de explosões da noite passada.

    “Milhares de pessoas, incluindo os nossos colegas, tiveram de fugir das suas casas no escuro, sem nada, fugir a pé. Há mais de 500 escolas cheias. Pessoas a dormir nos carros. Os hospitais estão sobrecarregados com feridos”, é dito numa publicação na rede social X.

    A organização revela que está a trabalhar para entregar água, kits de higiene e cobertores na região. Também estão a prestar apoio psicológico enquanto avaliam as necessidades da população.

    Os Médicos Sem Fronteiras reiteram que, “enquanto a campanha de bombardeamento de Israel contra a Líbano continua”, os “civis e os profissionais de saúde devem ser protegidos”.

  • Guterres "gravemente preocupado com a escalada dramática de eventos em Beirute"

    O secretário-geral das Nações Unidas está “gravemente preocupado com a escalada dramática de eventos em Beirute nas últimas 24 horas”, revela Stéphane Dujarric, porta-voz de António Guterres.

    Numa nota divulgada este sábado, é sublinhado que “o ciclo de violência deve parar agora e que todos os lados se devem afastar da beira do abismo”. “As pessoas do Líbano, as pessoas de Israel e de toda a região não aguentam uma guerra aberta.”

    Guterres lembra às partes envolvidas que devem adotar totalmente a resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas e parar imediatamente com as hostilidades.

    Além disso, o secretário-geral reitera o pedido “para um cessar-fogo imediato em Gaza e a libertação de todos os reféns que ainda lá estão”.

  • Biden reage à morte de Nasrallah e diz que os EUA "apoiam totalmente o direito de Israel se defender"

    Joe Biden, o Presidente dos EUA, emitiu um comunicado sobre a morte do líder do Hezbollah. Na nota, considera que “Hassan Nasrallah e o grupo terrorista que liderou, o Hezbollah, foram responsáveis pela morte de centenas de americanos ao longo de quatro décadas de reinado de terror”.

    Nesse sentido, Biden diz que a morte de Nasrallah, na sequência de um ataque israelita, “foi uma questão de justiça para as suas várias vítimas, incluindo milhares de americanos, israelitas e civis libaneses”.

    “Os EUA apoiam totalmente o direito de Israel se defender do Hezbollah, Hamas e houthis e outros grupos terroristas apoiados pelo Irão”, continua.

    O Presidente dos EUA menciona que o país “tem estado a negociar um acordo” no Líbano que permitiria “o regresso seguro das pessoas às suas casas em Israel e no sul do Líbano” e que, sobre Gaza, o país “apoia a proposta do Conselho de Segurança das Nações Unidas para um cessar-fogo e a libertação dos reféns”.

    “É tempo de esses acordos serem atingidos, que as ameaças a Israel terminem e que a região mais ampla do Médio Oriente ganhe mais estabilidade.”

  • EUA ordenam regresso de alguns funcionários da embaixada dos EUA no Líbano e respetivos familiares

    O Departamento de Estado dos EUA ordenou o regresso de alguns funcionários contratados diretamente pela embaixada dos EUA no Líbano e os respetivos familiares. Esta informação está a ser avançada pela Reuters.

    O Departamento de Estado norte-americano aconselhou na sexta-feira os civis a saírem do Líbano enquanto ainda estão disponíveis voos comerciais. “A embaixada dos EUA aconselha vivamente os cidadãos dos EUA no sul do Líbano, perto da fronteira com a Síria e/ou em zonas de refugiados a sair imediatamente dessas áreas”, foi divulgado em comunicado.

  • EUA manifestam a Israel apoio ao direito de se defender

    O secretário de Defesa norte-americano manifestou ao ministro da Defesa israelita o apoio dos EUA ao “direito de Israel de se defender” e sublinhou o empenho em proteger as forças e instalações norte-americanas na região.

    Em comunicado hoje divulgado, o secretário de imprensa do Pentágono, o major-general Pat Ryder, afirmou que no decorrer de duas conversas telefónicas que manteve na sexta-feira com o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, sobre os acontecimentos no Líbano, Lloyd Austin sublinhou que “os Estados Unidos estão determinados a impedir que o Irão e os parceiros e agentes apoiados pelo Irão explorem a situação ou expandam o conflito”.

    E “deixou claro que os Estados Unidos continuam posicionados para proteger as forças e instalações dos Estados Unidos na região e empenhados na defesa de Israel”, lê-se, em comunicado hoje divulgado.

  • Exército de Israel avança que matou um membro do departamento de informação do Hezbollah em Beirute

    As IDF anunciam que mataram um membro do departamento de informação do Hezbollah este sábado, num subúrbio do sul de Beirute.

    “Hoje cedo, os aviões da Força Aérea, sob a orientação da Autoridade de Inteligência Militar no subúrbio sul de Beirute, mataram Hassan Khalil Yassin, um funcionário do departamento de inteligência do Hezbollah”, revela Avichay Adraee, o porta-voz das IDF para os meios árabes, na rede social X.

    De acordo com este porta-voz, Yassin terá “cooperado de perto com todas as unidades do Hezbollah e esteve envolvido na supervisão de planos terroristas que foram implementados desde o início da guerra contra civis e soldados israelitas”.

  • Líder iraniano declara cinco dias de luto nacional pela morte de líder do Hezbollah

    Ali Khamenei, o líder supremo do Irão, declara cinco dias de luto nacional no Irão pela morte de Hassan Nasrallah, líder do Hezbollah.

    “Ofereço as minhas condolências pelo martírio do grande Nasrallah e pelos seus companheiros mártires e anuncio cinco dias de luto público no Irão islâmico”, é dito num comunicado citado pela AFP.

  • Presidente da Autoridade Palestiniana envia condolências ao Líbano

    Mahmoud Abbas, o Presidente da Autoridade Palestiniana, enviou condolências ao Líbano. Através de comunicado, que é citado pela agência Wafa e pela Al Jazeera, apresentou “as suas sinceras condolências ao governo libanês e ao povo irmão do Líbano pelas mortes de civis resultantes da agressão israelita que está em curso”.

    Já o comité executivo da Organização pela Libertação da Palestina (PLO) divulgou um comunicado em que apresenta condolências ao Hezbollah pelo “martírio de Sayyed Hassan Nasrallah e pelas vítimas civis que foram mortas pelo ataque de ocupação israelita”, cita a Al Jazeera.

  • Milhares de iranianos em protesto pedem vingança pela morte de Nasrallah

    Milhares de pessoas protestaram hoje em várias cidades do Irão e pediram vingança pela morte do líder do grupo islamita Hezbollah, Hassan Nasrallah, num bombardeamento israelita realizado na sexta-feira num subúrbio no sul de Beirute.

    Centenas de pessoas desfilaram na Praça da Palestina, na capital iraniana, gritando palavras de ordem como “vingança”, “morte a Israel” e “morte aos Estados Unidos”, países que consideram responsáveis pela morte de Nasrallah e de milhares de palestinianos e libaneses “por fornecerem armas a Telavive”, noticiou a agência estatal IRNA.

    Os manifestantes agitavam as bandeiras do Irão, Palestina e Hezbollah, que juntamente com o grupo palestiniano do Hamas e os rebeldes houthis do Iémen, entre outros, formam a aliança anti-israelita ‘Eixo de Resistência’, liderada por Teerão.

    Protestos semelhantes ocorreram também nas cidades de Isfahan, Kerman, Qom e Mashhad.

    Em Mashhad, uma grande bandeira preta de luto foi colocada no topo da cúpula do santuário do Imã Reza, o oitavo Imã xiita.

  • Exército de Israel intercepta míssil lançado a partir do Iémen

    O Exército israelita afirmou hoje que as sirenes de alerta soaram no centro de Israel após o disparo de um míssil a partir do Iémen, que foi interceptado.

    “As sirenes soaram no centro de Israel devido a um míssil disparado do Iémen em direção ao território israelita”, afirmou o Exército em comunicado, acrescentando mais tarde que o míssil foi intercetado pelo sistema de defesa antimíssil.

    De acordo com a AFP, ouviram-se várias explosões à distância.

  • Voo com 44 portugueses do Líbano chega hoje a Lisboa

    Um voo com 44 portugueses que se encontravam no Líbano e solicitaram ajuda para regressar a Portugal chega hoje ao aeroporto de Figo Maduro, entre as 21:00 e as 22:00, disse à Lusa fonte do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

    Trata-se de um grupo de 44 pessoas, composto por 24 que estavam já previstos na sexta-feira e mais 20 que entretanto solicitaram a sua retirada do Líbano.

    Estes portugueses foram inicialmente transportados para Lanarca, no Chipre, e chegarão a Portugal num voo militar. A operação de repatriamento de portugueses do Líbano começou na sexta-feira.

  • "Genocídio, ocupação e invasão", diz Erdoğan

    Recep Tayyip Erdoğan, Presidente da Turquia, também reagiu ao ataque de Israel no Líbano que resultou na morte do líder do Hezbollah. E considerou este ataque como um “genocídio, ocupação e invasão”.

    “O Líbano e o povo libanês são o novo alvo da política de genocídio, ocupação e invasão de Israel, que tem levado a cabo desde 7 de Outubro”, escreveu Erdoğan na rede social X, acrescentando que “ninguém com consciência pode aceitar, desculpar ou justificar tal massacre”.

    O Presidente turco considera ainda que “o governo israelita torna-se mais imprudente à medida que é mimado pelas potências que fornecem armas e munições para apoiar os seus massacres. E desafia toda a humanidade, os valores humanos e o direito internacional”.

    Erdoğan pediu ainda ao Conselho de Segurança das Nações Unidas para que sejam tomadas medidas rapidamente e defendeu que “o mundo islâmico deveria assumir uma postura mais determinada contra estes ataques”.

  • Israel monitorizava há meses líder do Hezbollah

    As tropas de Israel estavam a monitorizar os movimentos de Hassan Nasrallah há vários meses e, depois de uma avaliação, terão concluído que esta sexta-feira seria a única oportunidade para atacar, antes de o líder do Hezbollah sair da sede do grupo armado.

    Segundo o jornal New York Times, que cita três militares israelitas, foram lançadas mais de 80 bombas durante vários minutos com o objetivo de matar Hassan Nasrallah.

    O ataque terá começado a ser planeado no início da semana passada, ainda antes de Netanyahu, primeiro-ministro israelita deixar o país para marcar presença na Assembleia Geral das Nações Unidas.

  • Como Nasrallah tornou o Hezbollah um dos maiores inimigos de Israel e semeou o caos no Líbano

    Criado no decorrer de guerra civil, o Hezbollah foi ganhando poder dentro do Líbano e já funciona como um “Estado dentro do Estado” no país. Morte de Nasrallah, no poder há 32 anos, é “duro golpe”.

    Como Nasrallah tornou o Hezbollah um dos maiores inimigos de Israel e semeou o caos no Líbano

  • Israel: Líder do Hezbollah "foi o assassino de milhares de israelitas"

    Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, reagiu à morte do líder do Hezbollah e defendeu que esta não é uma guerra contra o povo do Líbano.

    Hassan Nasrallah “foi o assassino de milhares de israelitas e cidadãos estrangeiros. Foi uma ameaça imediata à vida de milhares de israelitas e outros cidadãos”, disse Gallant, citado pelo jornal The Guardian.

    E acrescentou: “Ao povo do Líbano, digo: a nossa guerra não é contra vocês. Esta é a hora da mudança”.

  • Hamas reage a morte de líder do Hezbollah: ataques "só aumentaram determinação da resistência"

    Depois de confirmada a morte de Hassan Nasrallah pelo Hezbollah, o Hamas disse em comunicado que “os crimes e assassinatos por parte da ocupação só aumentaram a determinação da resistência na Palestina e no Líbano para seguir com todo o seu poder, valentia e orgulho”.

  • Líbano diz que morreram 11 pessoas e mais de 100 ficaram feridas nos ataques israelitas de ontem

    Os ataques das tropas de Israel feitos ontem no Líbano provocaram a morte de 11 pessoas. De acordo com os números avançados pelo ministério da Saúde do Líbano, citados pela Sky News, mais de 100 pessoas ficaram feridas.

    A mesma fonte adianta que estes números não incluem as vítimas dos ataques feitos hoje neste território.

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