Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica arquivado, mas o Observador já abriu um novo para continuar a acompanhar os desenvolvimentos da guerra entre Israel e o Hamas ao longo desta terça-feira. Pode acompanhar aqui.

    Conselheiro de Netanyahu nega que Israel queira “ocupar” Gaza após guerra, mas não descarta “presença” para garantir segurança

  • Conselho de Segurança da ONU sem consenso face a situação em Gaza

    O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) continua num impasse em relação à situação em Gaza, com os 15 Estados-membros a não reunirem um consenso sobre pausas humanitárias, disse hoje o embaixador norte-americano Robert Wood.

    O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se hoje, a pedido da China e dos Emirados Árabes Unidos, para discutir o agravamento da situação em Gaza e os recentes ataques aéreos de Israel ao campo de refugiados de Jabalia e a um comboio de ambulâncias perto do Hospital Al Shifa, mas vários diplomatas indicaram no final que “as lacunas” ainda permanecem, um mês depois do início do conflito.

    Após a reunião, que decorreu a portas fechadas, Robert Wood disse a jornalistas que, “neste momento, ainda não há acordo”, apesar de terem sido discutidas pausas humanitárias e de os EUA estarem “interessados em alcançar uma linguagem nesse sentido” numa futura resolução que vá a votos no Conselho de Segurança.

    A reunião de hoje segue-se a um período de intenso, mas inconclusivo, de negociações do Conselho de Segurança em torno de um possível projeto de resolução sobre a escalada do conflito entre Israel e o grupo islamita Hamas.

  • ONU: 70% da população de Gaza deslocada devido à guerra

    Pelo menos 70% da população de Gaza (cerca de 2 milhões de pessoas) estão neste momento desalojadas, e a maioria vive em condições “desumanas”, de acordo com os representantes de uma agência humanitária da ONU.

    “1,5 milhões de pessoas tiveram de sair e foram deslocadas à força”, referiu Tamara Alrifa, diretor de comunicação da Agência da ONU para a Ajuda de Refugiados Palestinianos no Próximo Oriente. “Estamos a falar de, mais ou menos, 70% da população que foram desalojadas de suas casas”, acrescentou, de acordo com a CNN Internacional.

    Num comunicado na segunda-feira, a agência descreveu as condições nas suas instalações, onde estão abrigados mais de 700 mil refugiados, como “desumanas” e um risco para a saúde pública devido à falta de sistemas de escoamento e água potável satisfatórios.

  • Netanyahu volta a rejeitar cessar-fogo sem libertação de reféns

    Benjamin Netanyahu voltou a rejeitar a possibilidade de um cessar-fogo em Gaza a menos que os reféns do Hamas sejam libertados. Em entrevista à ABC News, o primeiro-ministro israelita disse, contudo que “pequenas pausas estratégicas” podem ser usadas para garantir a retirada de civis.

    Não haverá um cessar-fogo geral em Gaza sem a libertação dos nossos reféns. No que diz respeito a pequenas pausas estratégicas, uma hora aqui, uma hora acolá… suponho que já as temos feito, conforme as circunstâncias, para deixar passar mantimentos, bens humanitários, ou para deixar passar os nossos reféns libertados”, disse.

    Netanyahu justificou que um eventual cessar-fogo apenas serviria para “prejudicar o esforço de guerra” e não seria útil para tentar libertar os reféns. “A única coisa que resulta com estes criminosos do Hamas é a pressão militar que estamos a exercer”, disse.

  • Emirados Árabes Unidos preparam-se para instalar hospital de campanha em Gaza

    O Presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohamed bin Zayed, disse hoje que já deu ordens às autoridades para montarem um hospital de campanha na Faixa de Gaza, de forma a dar assistência aos palestinianos feridos durante a guerra, noticiou a agência WAM, citado pelo Times of Israel.

    Segundo o mesmo jornal, hoje partiram cinco aviões de Abu Dhabi para o Egito, que transportavam equipamento médico e materiais necessários para montar o hospital, que deverá ter 150 camas.

    Um relatório relatou que o hospital será instalado por fases e terá “departamentos de cirurgia geral, ortopedia, pediatria e ginecologia, além de unidades de cuidados intensivos para crianças e adultos”.

    “As instalações também albergarão clínicas de medicina interna, medicina dentária, psiquiatria e medicina familiar. Os serviços suplementares incluirão exames TAC, um laboratório, uma farmácia e outras funções de apoio médico”, acrescentou.

  • Embaixador palestiniano na ONU acusa EUA de ser o "elefante no Conselho de Segurança" que impede acordo de cessar-fogo em Gaza

    Além de ter recebido com agrado os comentários do secretário-geral da ONU, António Guterres, o embaixador palestiniano, Riyad Mansour, acusou os Estados Unidos de serem “o elefante no Conselho de Segurança” que impede um cessar-fogo em Gaza.

    “É o último obstáculo entre nós e a comunidade internacional”, disse, acrescentando que os EUA conseguem pressionar Israel “a colocar um fim aos crimes que estão a ocorrer” em Gaza.

    “Matar crianças e matar [um] grande número de civis (…) e destruir 50% dos edifícios na Faixa de Gaza, matar à fome — num ato de punição coletiva — uma população inteira e destruir hospitais (…) são todos crimes contra a humanidade”, disse numa entrevista ao Al Jazeera.

  • Hospital em Gaza pode fechar devido à falta de combustível

    O Hospital Al Awda de Gaza está prestes a ficar sem combustível, podendo encerrar na noite de quarta-feira, anunciou o diretor Ahmed Muhanna numa entrevista à Al Jazeera.

    “Estamos a fazer o impossível para continuar a trabalhar no hospital, mas não temos escolha quando de o combustível acabar”, lamentou.

    “Temos 60 pacientes internados no hospital, alguns dos quais em estado grave e outros em estado moderado”, acrescentou.

    O hospital é uma das maiores unidades de saúde de Gaza e a equipa médica não sai há 30 dias, devido ao número de pessoas que necessitam de cuidados. O diretor avançou ainda que 80% dos pacientes são mulheres e crianças.

  • Israel: Houthis do Iémen anunciam novos ataques com drones contra alvos israelitas

    Os rebeldes Houthis do Iémen anunciaram hoje o lançamento de uma nova vaga de ataques com ‘drones’ contra alvos em Israel que, segundo o movimento xiita, provocaram a suspensão das atividades em algumas bases e aeroportos do país.

    O porta-voz militar Houthi, Yahya Sarea, disse na rede X que os insurgentes “lançaram um conjunto de ‘drones’ durante as últimas horas contra alvos diferentes e sensíveis do inimigo israelita nos territórios ocupados”, referindo-se a Israel.

    “Como resultado da operação, a atividade foi interrompida nas bases e aeroportos que foram alvo de ataques durante várias horas”, afirmou na mesma rede social.

    Sarea indicou que os Houthis continuarão as suas “operações militares qualitativas em apoio ao povo palestiniano oprimido até que a brutal agressão israelita” na Faixa de Gaza esteja ultrapassada.

  • Israel acusa África do Sul de entregar "vitória ao Hamas", após retirada de corpo diplomático

    Após o anúncio do governo da África do Sul de retirar todo o corpo diplomático do país, o Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita acusou-o de entregar deliberadamente a “vitória ao Hamas”.

    “A decisão do governo sul-africano de retirar o seu corpo diplomático é uma vitória para a organização terrorista Hamas e recompensa-a pelo massacre que levou a cabo a 7 de outubro”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Lior Haiat, citado pelo Times of Israel.

    “Israel espera que a África do Sul condene o Hamas, que é pior do que o ISIS, e respeite o direito de Israel de se defender contra um ataque de uma organização terrorista horrível que tem gravado na sua bandeira um apelo à destruição do Estado de Israel”, terminou.

  • Embaixador palestianiano na ONU insta Conselho de Segurança a ouvir apelos de Guterres

    O embaixador palestiniano na ONU, Riyad Mansour, ouviu com o agrado os comentários do secretário-geral, António Guterres, sobre um cessar-fogo em Gaza e instou o Conselho de Segurança a ouvi-los.

    “A situação é muito grave. Há uma catástrofe na Faixa de Gaza e a comunidade internacional tem de se elevar à exigência do que é necessário. O secretário-geral está a liderar essa tarefa”, disse, citado pelo Al Jazeera.

  • MNE de Israel diz que Guterres deveria ter vergonha do seu discurso

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Eli Cohen, disse hoje que o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, deveria ter vergonha do seu recente discurso sobre a guerra.

    Guterres disse que todas as partes estão a cometer violações do direito internacional humanitário.

    “Que vergonha, António Guterres! Mais de 30 menores — incluindo um bebé de nove meses, bem como crianças que testemunharam o assassinato, a sangue frio, dos seus pais -, estão detidos contra a sua vontade na Faixa de Gaza”, afirmou Cohen, através de uma publicação na rede social X (antigo Twitter).

    O governante vincou que o Hamas “é o problema em Gaza” e não as ações de Israel para “eliminar esta organização terrorista”.

    Também hoje, o embaixador israelita na ONU, Gilad Erdan, voltou a defender que Guterres não reúne condições para manter-se como secretário-geral da organização.

    “Passaram mais de 30 dias desde que crianças do Sul de Israel foram intencionalmente abatidas pelos terroristas do Hamas, mas tu não disseste nada sobre o ‘cemitério de crianças’ que o Sul de Israel se tornou”, criticou.

  • Israel: Mais de 400 estrangeiros saem de Gaza após reabertura da passagem de Rafah

    Mais de 400 estrangeiros e palestinianos com dupla nacionalidade deixaram Gaza em direção ao Egito, após a reabertura da passagem de Rafah, que esteve encerrada devido a um bombardeamento israelita, de acordo com várias fontes.

    Fontes humanitárias afirmaram que os retirados tinham passaportes dos Estados Unidos da América, Reino Unido, França, Alemanha e Egito.

    Vinte ambulâncias entraram hoje em Gaza a partir do Egito, bem como 75 camiões de ajuda humanitária, segundo uma fonte no posto fronteiriço.

    A passagem de Rafah foi reaberta após ter sido encerrada no domingo na sequência de um bombardeamento israelita contra várias ambulâncias no enclave palestiniano.

  • EUA prepara envio de milhões de dólares em bombas de precisão para Israel

    Os EUA preparam-se para enviar 320 milhões de dólares (cerca de 298,5 milhões de euros) em bombas de precisão para ajudar a operação militar israelita.

    A notícia foi avançada inicialmente pelo The Wall Street Journal e corroborada depois pela Reuters. A administração Biden já terá enviado uma notificação formal à liderança do Congresso para a transferência das Spice Family Gliding Bomb Assemblies, um sistema de bombas de precisão que são lançadas a partir de aviões de guerra.

  • Jordânia mantém “todas as opções” em aberto quanto a Israel

    A Jordânia diz que “todas as opções” estão em aberto face ao que diz ser a forma indiscriminada como Israel tem atacado alvos militares e civis em Gaza.

    De acordo com o The Times of Israel, em declarações aos meios de comunicação estatais, o primeiro-ministro do país, Bisher al Khasawneh, não especificou que passos estão a ser considerados, mas apontou o dedo à “agressão Israelita contra Gaza e às suas consequências”, deixando antever a possibilidade de represálias por parte da Jordânia

  • Israel: Representante da Palestina diz que esperava “palavras de empatia” de Marcelo

    O chefe da missão diplomática da Palestina em Portugal disse hoje que esperava “palavras de empatia” de Marcelo Rebelo de Sousa, quando se encontrou com o chefe de Estado português e manteve uma conversa sobre o conflito na região.

    “Estava à espera palavras de empatia pelo Presidente da República, sobre os 10 mil palestinianos civis que foram mortos em Gaza, que não estavam de modo algum envolvidos no conflito”, frisou Nabil Abuznaid, durante uma entrevista à estação RTP.

    Nabil Abuznaid acrescentou que esperava manter uma conversa privada com Marcelo Rebelo de Sousa, mas os comentários do governante foram “feitos em frente às câmaras”.

  • Netanyahu promete futuro de esperança a Gaza após destruição do Hamas

    O primeiro-ministro israelita afirmou esta segunda-feira que a destruição do movimento islamita palestiniano Hamas trará à Faixa de Gaza “um verdadeiro futuro” de “promessas e esperança”, alertando que, se o Médio Oriente cair no terror, a seguir será a Europa.

    Benjamin Netanyahu explicou durante uma reunião com diplomatas estrangeiros em Jerusalém que a guerra de Israel contra o movimento islamita palestiniano Hamas “não é uma batalha local”, acrescentando: “Se o Médio Oriente cair no eixo do terror, a Europa será a próxima”, disse o primeiro-ministro israelita, segundo o jornal The Times of Israel.

    Da mesma forma, afirmou que se trata de “uma grande batalha entre a civilização e a barbárie” e que “o eixo do terror é liderado pelo Irão”, o que inclui o Hamas, o movimento xiita libanês Hezbollah “e seus outros capangas”.

    Neste sentido, indicou que o chamado “Eixo da Resistência” — uma aliança formada pelos parceiros do Irão — quer devolver o Médio Oriente e o mundo “a uma era das trevas”. “Eles procuram minar e inviabilizar qualquer progresso em direção à paz”, concluiu.

  • Presidente iraniano vai à Arábia Saudita para discutir a guerra na Palestina

    O Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, viajará no domingo para a Arábia Saudita para participar numa cimeira da Organização de Cooperação Islâmica (OCI) sobre Gaza, a primeira visita a Riade desde que os dois países normalizaram as relações em março.

    “O Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, deslocar-se-á no domingo a Riade, capital da Arábia Saudita, para participar na cimeira da Organização de Cooperação Islâmica sobre a Palestina”, informou a agência noticiosa local, Etemad, na rede social X (antigo Twitter).

    Esta é a primeira viagem à Arábia Saudita desde que Riade e Teerão acordaram, em março, em normalizar as relações, cortadas em 2016 após ataques à representação diplomática iraniana na Arábia Saudita, na sequência da execução no reino árabe de um importante clérigo xiita.

  • Casa Branca continua a tentar pausa humanitária para retirar civis

    O porta-voz da Casa Branca disse hoje que o Presidente norte-americano continua a tentar explorar avenidas que permitam uma pausa temporária na guerra entre Israel e o Hamas.

    No habitual briefing diário, John Kirby adiantou que a conversa de hoje entre Joe Biden e Benjamin Netanyahu serviu para “discutir a possibilidade de uma pausa tática para permitir que os civis saiam para locais seguros”.

    Citado pelo Haaretz, Kirby voltou a sublinhar que os EUA continuam empenhados em ajudar Israel na sua “guerra contra uma organização terrorista brutal”. Por outro lado, Washington continua a tentar que os combates ocorram “de forma a minimizar o risco à vida dos civis, a minimizar os danos colaterais”.

  • Chefe da IDF deixa aviso: Israel pode atacar “qualquer ponto do Médio Oriente”

    O Chefe de Estado Maior da IDF deixou um aviso aos inimigos de Israel no Médio Oriente, ao garantir que as forças israelitas têm capacidade para atacar “qualquer ponto do Médio Oriente” para lá do conflito em Gaza.

    De visita a uma base aérea israelita para inspecionar a frota de F-35I do país, Herzi Halevi assegurou que o país está preparado para combater em várias frentes, numa altura em que o clima de tensão com o Hezbollah e com o Irão continua em alta.

    “Estamos a atacar o Hamas com muita, muita força, a atacar os seus líderes, os terroristas, a destruir a infraestrutura do Hamas em Gaza e, claro, também estamos sempre prontos para outras áreas”, disse o responsável militar, citado pelo Times of Israel. “Esta base aérea consegue atacar qualquer ponto do Médio Oriente”.

  • Israel lança ataque contra posições do Hezbollah no Líbano

    As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram que estão a levar a cabo ataques de artilharia contra posições do Hezbollah no sul do Líbano.

    Nas redes sociais, a IDF diz que os locais bombardeados foram usados para lançar ataques contra Israel durante a tarde.

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