As IDF confirmam que o Iémen lançou um míssil balístico contra Israel, depois de terem sido ouvidas explosões.

Segundo o exército israelita, o míssil foi intercetado pelo sistema de defesa aérea antes de chegar a território de Israel.

Milhares de manifestantes apelaram hoje nas principais cidades de Israel ao governo para que chegue a um acordo com as milícias palestinianas para a libertação dos 100 reféns detidos em Gaza há mais de um ano.

Mais uma vez, a maior manifestação decorreu em Telavive, onde a polícia deteve seis manifestantes na emblemática Rua Begin, depois de estes se terem recusado a desobstruir a estrada, noticia o ‘The Times of Israel’.

A polícia usou cavalos para enfrentar os manifestantes, que gritavam palavras de ordem contra a intervenção das autoridades, tendo sido ateada uma fogueira improvisada.

“Parem esta maldita guerra”, instou Omri Lifshitz, filho da refém libertada Yocheved Lofshitz, numa mensagem dirigida ao Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump.

Também o sobrinho de um dos reféns mortos, Shahar Mor, se dirigiu a Trump: “Parem a campanha de vingança em Gaza. Precisamos dos nossos reféns de volta. Estamos a morrer sem eles”.

“A administração anterior falhou miseravelmente. Pode fazer melhor”, acrescentou.

Entretanto, em Jerusalém, vários manifestantes ficaram em roupa interior na King George Street e exibiram inscrições em hebraico e árabe denunciando as consequências do frio na Faixa de Gaza com frases como “Em Gaza estão a morrer de frio”.

A maior parte da manifestação marchou até à Praça Paris, junto à residência oficial do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu.

Os residentes em várias cidades no centro de Israel relatam que fora ouvidas explosões. Segundo o jornal Times of Israel, foram ouvidas explosões também nos subúrbios de Telavive.

Pouco tempo antes, foram ouvidas sirenes que alertam para um ataque.

Não é para já claro se as explosões são resultado de um ataque ou de mísseis que foram intercetados pelos sistemas de defesa.

O Shin Bet, o serviço de segurança interna de Israel, reforçou a segurança na casa de David Yosef, o rabino-chefe dos Sefarditas em Israel.

O jornal Haaretz refere que a decisão acontece por uma “ameaça terrorista concreta” à vida do rabino.

É especificado que a ameaça é de nível seis, o mais alto na escala dos serviços de segurança.

O ministro israelita da Defesa, Israel Katz, confirmou hoje o reinício das negociações indiretas com o Hamas no Qatar para libertar os reféns detidos em Gaza desde o ataque dos islamitas palestinianos a Israel em outubro de 2023.

O ministro informou os familiares da refém Liri Albag, que protagoniza um vídeo divulgado hoje pelo Hamas, “dos esforços em curso para libertar os reféns, incluindo a delegação israelita que partiu ontem (sexta-feira) para conversações no Qatar”.

Segundo um comunicado do gabinete de Katz o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, deu “diretrizes precisas para a continuação das negociações”.

O gabinete do líder do executivo israelita fez saber, por seu lado, que em conversa telefónica, Netanyahu assegurou aos pais de Albag que se continua a “trabalhar arduamente para trazer os reféns para casa”.

“O primeiro-ministro assegurou-lhes que Israel continua a trabalhar incansavelmente para trazer Liri e todos os reféns de volta a casa, e que os esforços estão em curso, mesmo neste momento”, segundo a mesma fonte.

O líder israelita notou que partilha “a angústia” depois de ver aquele que é o primeiro vídeo a ser divulgado de Albag desde que foi raptada pelo Hamas, a apenas um quilómetro de Gaza, e o primeiro sinal de vida em mais de um ano.

“O primeiro-ministro reitera que quem se atreve a fazer mal aos nossos reféns assume a responsabilidade”, concluiu a nota.

O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, anunciou hoje que o último dos três hospitais do norte do território — o Hospital Indonésio – foi encerrado.

“O Hospital Indonésio no norte de Gaza foi retirado de serviço e já não presta quaisquer serviços aos doentes ou feridos”, afirmou o ministério num comunicado publicado nas redes sociais.

Três hospitais públicos da região – o Hospital Kamal Adwan, o Hospital Beit Hanoun e o Hospital Indonésio – estão agora sem operar por ordem das forças militares israelitas.

O Ministério recordou que “o direito à saúde é um direito garantido por todas as leis e convenções” e, por isso, apelou à comunidade internacional para que pressione Israel a autorizar a reabertura dos serviços que prestavam cuidados a milhares de residentes, incluindo menores, mulheres grávidas, doentes e feridos.

O Ministério tinha divulgado hoje que o número de mortos na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva israelita subiu para 45.717 e o de feridos para 108.856.

Segundo a tutela, citada pela agência de notícias espanhola Efe, os números reais de mortos e feridos são mais elevados do que os avançados hoje, uma vez que estes não incluem os milhares de desaparecidos que permanecem sob os escombros e não podem ser resgatados devido à falta de maquinaria pesada, entre outras razões.

O balanço diário do Ministério da Saúde refere também que nas últimas 24 horas os bombardeamentos israelitas mataram pelo menos 59 pessoas e feriram 273.

O primeiro-ministro de Israel falou com Shira e Eli Elbag, os pais da refém Liri Elbag. O Hamas divulgou hoje um vídeo com imagens da refém, que não especifica quando é que o vídeo foi gravado.

“O primeiro-ministro garantiu-lhes que Israel continua a trabalhar de forma incansável para trazer Liri e todos os reféns para casa e que os esforços estão a decorrer — incluindo neste preciso momento”, diz uma nota do gabinete do primeiro-ministro israelita, citada pelo jornal Haaretz.

“O primeiro-ministro reitera que quem se atreve a prejudicar os nossos reféns assume a responsabilidade.”

Naim Qassem, o secretário-geral do Hezbollah, declara que o grupo vai “decidir como e quando é que responderá às violações de Israel” ao cessar-fogo. As afirmações são citadas pelo jornal Haaretz e foram transmitidas na televisão libanesa.

“A nossa paciência depende da decisão da liderança da organização e não há calendário que limita as nossas ações, nem mesmo o fim do cessar-fogo.”

A Força Interina da da Organização das Nações Unidos no Líbano denunciou hoje um ataque de Israel contra posições da UNIFIL.

Statement:

This morning peacekeepers observed an IDF bulldozer destroying a blue barrel marking the line of withdrawal between Lebanon and Israel in Labbouneh, as well as an observation tower belonging to the Lebanese Armed Forces immediately beside a UNIFIL position there.

— UNIFIL (@UNIFIL_) January 4, 2025

No X (antigo Twitter), o UNIFIL observou “uma escavadora das Forças de Defesa de Israel” a “destruir um barril azul que marcava a linha entre Líbano e Israel em Labbouneh”.

“A destruição deliberada e direta das Forças de Defesa de Israel de propriedade e infraestruturas da UNIFIL pertencente às Forças Armadas libanesas é uma violação flagrante da resolução 1701 e do Direito Internacional”, censura a UNIFIL.

As Forças de Defesa de Israel (IDF) dizem que destruíram um túnel com armamento do Hamas no centro de Gaza.

Os membros da unidade de combate Yahalom localizaram e destruíram o túnel seguindo “informação precisa”, refere o jornal Times of Israel.

No interior do túnel, os soldados das IDF encontraram vários tornos e máquinas para processar e cortar materiais usados para o fabrico de armas. Também foram encontrados documentos, computadores e discos externos.

Segundo as IDF, a destruição do túnel “é mais um golpe às tentativas de recuperação da organização de terror Hamas”.

Um comunicado do gabinete do Presidente de Israel detalha que Issac Herzog falou com os pais da refém Liri Elbag. O Hamas divulgou hoje um vídeo onde a jovem diz que está em cativeiro há mais de 450 dias.

“Numa conversa emotiva e dolorosa, o Presidente reiterou que os representantes israelitas atualmente a conduzir as negociações devem persistir e manter-se na mesa de negociação até todos os cem reféns regressarem a casa”, diz a nota do gabinete do Presidente.

A família de Liri Elbag, a refém cujo vídeo foi hoje divulgado pelo Hamas (ver entrada das 14h59), pede ao primeiro-ministro de Israel que aproveite a “oportunidade” para recuperar todos os reféns.

Os familiares da refém estão “de coração partido” com as imagens da jovem, que diz estar em cativeiro há 45o dias. “Aquela não é a mesma filha e a irmã que conhecemos. Ela está em má forma e é evidente o seu estado mental difícil”, cita o jornal israelita Haaretz.

“Vimos a Liri, a nossa heroína, a sobreviver e a implorar pela sua vida. Ela está a várias dezenas de quilómetros de nós e há 465 dias que não somos capazes de trazê-la para casa.”

“A Liri está viva e deve regressar viva, isso depende de si”, diz a família, dirigindo-se a Netanyahu e aos oficiais do governo israelita. “Não deve perder a atual oportunidade de trazer toda a gente de volta.”

O número de mortos na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva israelita subiu para 45.717 e o de feridos para 108.856, anunciou hoje o Ministério da Saúde daquele enclave controlado pelo movimento islâmico Hamas.

Segundo a tutela, citada pela agência de notícias espanhola Efe, os números reais de mortos e feridos são mais elevados do que os avançados hoje, uma vez que estes não incluem os milhares de desaparecidos que permanecem sob os escombros e não podem ser resgatados devido à falta de maquinaria pesada, entre outras razões.

O balanço diário do Ministério da Saúde refere também que nas últimas 24 horas os bombardeamentos israelitas mataram pelo menos 59 pessoas e feriram 273.

Combates ocorridos nas últimas 48 horas contra grupos armados sírios apoiados pela Turquia, provocaram mais de 80 mortos, anunciaram hoje as milícias curdo-árabes das Forças Democráticas Sírias (FDS).

As FDS afirmaram num comunicado que “72 mercenários” foram mortos nos combates desde quinta-feira, que também causaram mais 11 mortos entre as milícias curdo-árabes.

“Os violentos confrontos entre as nossas forças e os mercenários da ocupação turca continuam no sul e no leste da cidade de Manbij”, disse o porta-voz das FDS, Farhad Shami, nas redes sociais, citado pela agência espanhola Europa Press.

O grupo islâmico Hamas revelou hoje um vídeo de três minutos protagonizado por Liri Albag, uma refém em cativeiro na Faixa de Gaza desde o dia 7 de outubro de 2023.

BREAKING: in another sick and psychotic act Hamas has released a video and first sign of life from Israeli hostage Liri Albag on Saturday night ahead of the hostage families protests in Tel Aviv. This is meant to inflict greater pain and psychological trauma on the families. pic.twitter.com/TaLJinuo9I

— Hen Mazzig (@HenMazzig) January 4, 2025

No vídeo, que não é datado, a refém, que é soldada e estava a trabalhar na fronteira num posto fronteiriço, refere que está em cativeiro há mais de 450 dias.

Combates ocorridos nas últimas 48 horas contra grupos armados sírios apoiados pela Turquia, provocaram mais de 80 mortos, anunciaram hoje as milícias curdo-árabes das Forças Democráticas Sírias (FDS).

As FDS afirmaram num comunicado que “72 mercenários” foram mortos nos combates desde quinta-feira, que também causaram mais 11 mortos entre as milícias curdo-árabes.

“Os violentos confrontos entre as nossas forças e os mercenários da ocupação turca continuam no sul e no leste da cidade de Manbij”, disse o porta-voz das FDS, Farhad Shami, nas redes sociais, citado pela agência espanhola Europa Press.

“Dezenas de mercenários foram eliminados e muitos dos seus veículos militares foram destruídos. Os mercenários não conseguiram avançar, apesar do apoio da ocupação turca com veículos aéreos não tripulados e artilharia pesada”, acrescentou.

O número de mortos na Faixa de Gaza desde o início da ofensiva israelita subiu para 45.717 e o de feridos para 108.856, denunciou hoje o Ministério da Saúde daquele enclave controlado pelo movimento islâmico Hamas.

Segundo a tutela, citada pela agência de notícias espanhola Efe, os números reais de mortos e feridos divulgados não incluem os milhares de desaparecidos que permanecem sob os escombros e não podem ser resgatados devido à falta de maquinaria pesada, entre outras razões.

O balanço diário do Ministério da Saúde refere também que nas últimas 24 horas os bombardeamentos israelitas mataram pelo menos 59 pessoas e feriram 273.

O aeroporto de Damasco vai retomar os voos internacionais na terça-feira, anunciaram hoje as autoridades sírias, após a suspensão das ligações comerciais na sequência da tomada do poder pelos rebeldes em dezembro.

“Anunciamos o reinício dos voos internacionais de e para o aeroporto internacional de Damasco a partir de terça-feira”, declarou o diretor da Autoridade da Aviação Civil e dos Transportes Aéreos, Achhad al-Salibi, citado pela agência noticiosa síria SANA.

Sulaibi não revelou quais as companhias aéreas que irão regressar a Damasco, embora a Qatar Airways tenha anunciado há alguns dias que irá efetuar voos semanais para a capital síria, de acordo com a agência espanhola EFE.