Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Damos por terminada a cobertura do conflito no Médio Oriente desta quinta-feira. Pode acompanhar, durante esta sexta-feira, tudo o que de novo se passa em Israel, Faixa de Gaza, Líbano e Irão neste novo liveblog.

    Biden diz que vai pedir a Israel que pare ataques a elementos da missão de paz da ONU

  • Genocídio em Gaza é a vergonha de toda a humanidade

    O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, considerou hoje que “o genocídio cometido em Gaza é a vergonha de toda a humanidade”, apelando à comunidade internacional que faça pressão por um cessar-fogo.

    “Devemos fazer o nosso melhor para garantir urgentemente um cessar-fogo permanente e exercer a pressão necessária junto de Israel”, disse Erdogan numa conferência de imprensa conjunta como o primeiro-ministro albanês Edi Rama, no decurso de uma visita à Albânia.

    Há vários meses que Erdogan critica violentamente a conduta de Israel na guerra no Médio Oriente, qualificando o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu de “talhante de Gaza”.

    “A agressão conduzida pelo Governo de Netanyahu ameaça a ordem mundial para além da região”, acrescentou o chefe de Estado turco.

  • Canadá afirma que ataque israelita contra força da UNIFIL foi "alarmante e inaceitável"

    O Canadá, que tem apoiado a ofensiva militar de Israel no Líbano, considera “alarmante e inaceitável” o incidente em que as tropas israelitas dispararam contra as forças de manutenção de paz da ONU.

    “O Canadá apela à proteção das forças de manutenção da paz e dos trabalhadores humanitários e a que todas as partes cumpram o direito humanitário internacional”, afirma o Ministério dos Negócios Estrangeiros numa declaração publicada na rede social X.

    A força da UNIFIL declarou que dois dos seus soldados ficaram feridos após disparos de um tanque israelita contra uma torre de vigia no quartel-general da força em Ras al-Naqoura.

  • Número de mortes em Beirute sobe para 22

    O Ministério da Saúde do Líbano, num novo balanço feito ao dano causado pelos ataques de Israel a Beirute, confirma a morte de 22 pessoas.

    Adicionalmente, o Ministério avança na rede social X que um total de 117 pessoas ficaram feridas.

  • Wafiq Safa, alvo dos ataques a Beirute, terá sobrevivido à ofensiva de Israel

    Wafiq Safa, o presumível alvo dos ataques israelitas à capital do Líbano, terá sobrevivido à ofensiva de Israel, de acordo com a Reuters.

    Safa, o chefe da Unidade de Ligação e Coordenação do Hezbollah, é uma figura muito importante nos quadros da organização. Foi acusado pela Tesouraria dos Estados Unidos da América de utilizar as fronteiras e os portos libaneses para facilitar a entrada de outros membros do grupo xiita. Segundo o jornal Yedioth Ahronoth, “o segundo no comando” do Hezbollah, foi o responsável pelo armazenamento de armas e explosivos iranianos no aeroporto de Beirute.

  • Número de mortes em Beirute aumenta. Novo balanço aponta para 18 vítimas

    O número de mortos na sequência dos ataques do exército de Israel em Beirute foi novamente atualizado. De acordo com a informação avançada pelo jornal The Guardian, há a registar 18 mortos.

    As forças israelitas têm atacado o Líbano e os últimos ataques provocaram ainda 92 feridos.

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  • Ataques israelitas em Beirute esta noite provocaram 11 mortes

    Já há balanço dos ataques feitos pelo exército israelita em Beirute durante a noite. De acordo com o ministério da Saúde do Líbano, citado pela Al Jazeera, morreram, pelo menos, 11 pessoas.

    Os últimos ataques israelitas em Beirute provocaram ainda 48 feridos.

  • "Todas as casas são bases terroristas", afirma Hagari em vídeo gravado no que diz ser uma casa no sul do Líbano

    O porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, publicou hoje um vídeo dirigido aos media internacionais, gravado no que diz ser “uma casa normal” no sul do Líbano, perto da fronteira com Israel. Enquanto circula pelas ruínas da habitação, Hagari mostra uma série de armas, que diz pertencerem ao Hezbollah, e argumenta que “todas as casas são bases terroristas”.

    Estamos a atacar todas as casas, a confiscar todo o equipamento e a destruir a capacidade do Hezbollah de concretizar os seus planos”, acrescenta o porta-voz em inglês.

  • Israel ataca novamente sul de Beirute

    A correspondente da BBC em Beirute relata que dois mísseis passaram sobre o centro da cidade e atingiram o sul da capital libanesa, descrevendo o ruído como “assustador”. Ao contrário do processo habitual, não foram emitidos alertas de evacuação oficiais pelas Forças de Defesa israelitas.

  • Israel diz a UNIFIL que mude posições no Líbano, força da ONU rejeita sugestão

    Na sequência dos ataques israelitas contra três posições da UNIFIL, a força de manutenção da paz das Nações Unidas no Líbano, que feriu dois soldados, Israel sugeriu que mudassem as suas posições no sul do país, onde foram atacados.

    “A nossa recomendação é que a UNIFIL se desloque cinco quilómetros para norte para evitar o perigo do intensificar dos combates e enquanto a situação junto à Linha Azul [fronteira entre Israel e o Líbano, estabelecida pela ONU em 2000] permanecer volátil como resultado da agressão do Hezbollah”, afirmou o embaixador israelita junto da ONU num comunicado citado pelo Haaretz.

    Perante esta sugestão, o porta-voz da UNIFIL, Andrea Tenenti, afirmou ao site de notícias Walla, que todos os países que contribuíram com soldados para esta força concordaram que não vão evacuar as posições atuais. “Os observadores da ONU permanecem em todas as posições. Apesar dos desafios, continuamos a monitorizar a situação o melhor que podemos, embora os bombardeamentos em curso limitem a nossa capacidade de monitorizar e prestar ajuda humanitária aos cidadãos libaneses”, notou Tenenti.

    Em declarações à Al Jazeera, o porta-voz acrescentou que “visar soldados da paz é uma violação do direito internacional humanitário”.

  • Forças israelitas dizem ter matado 12 membros do Hamas, incluindo participantes no ataque do 7 de outubro

    O exército israelita — as IDF — e os serviços de segurança — a Shin Bet — declararam ter “matado pelo menos 12 terroristas, alguns dos quais fizeram parte do ataque terrorista no 7 de outubro”, num comunicado conjunto publicado hoje. As forças israelitas dizem ter visado um complexo de comando e controlo numa infraestrutura médica em Jabalia, no norte da Faixa de Gaza. A maior parte dos mortos eram militantes do Hamas, mas havia também dois membros da Jihad Islâmica Palestiniana, relataram as IDF.

    Esta semana registou-se um aumento no número e violência dos ataques registados em Jabalia, incluindo fogo direto sobre dois hospitais, no seguimento de um alerta de evacuação emitido pelas IDF no domingo. Desde aí, foram mortas 125 pessoas nesta ofensiva, relatou o Ministério da Saúde de Gaza.

  • Países do Golfo procuram neutralidade: fecham espaço aéreo a Israel e pressionam EUA para impedir ataques a instalações petrolíferas

    Arábia Saudita, Qatar e Emirados Árabes Unidos estão a liderar os restantes países do Golfo numa campanha de pressão aos Estados Unidos, para que impeçam Israel de atacar instalações petrolíferas iranianas. Os Estados do Golfo — que compõem a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) — temem que os países alinhados com o Irão respondam a um ataque de Israel, visando as suas próprias instalações petrolíferas, relataram três fontes destes governos à Reuters. Em Washington, uma fonte confirmou que os oficiais norte-americanos foram contactados por estes países, que expressaram as suas preocupações acerca da resposta israelita.

    Neste sentido, os três Estados, de maioria árabe, proibiram ainda que Israel utilize os seus espaços aéreos para um ataque contra o Irão. Teerão já tinha avisado que, caso uma permissão destes Estados a Telavive, seria interpretado como uma declaração de guerra. De forma inversa, o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano realizou esta semana uma viagem pelo Golfo de forma a reunir apoios contra Israel.

    Em cima da mesa não estão apenas perigos políticos ou de escalada da guerra, mas também económicos. A OPEP alerta que um ataque contra instalações petrolíferas ia pôr em causa o abastecimento global de combustível, causando um aumento exponencial dos preços.

  • Segunda ronda de vacinação contra a poliomielite em Gaza começa para a semana

    A diretora executiva da UNICEF, Catherine Russell, anunciou hoje que a segunda ronda de vacinação contra a poliomielite em Gaza começa na próxima segunda-feira, dia 14, e irá abranger 590 mil crianças até aos 10 anos. Para além da vacinação, as equipas da UNICEF vão administrar suplementos de vitamina A, numa tentativa de fortalecer o sistema imunitário das crianças que estão a viver em condições sanitárias “gravíssimas”.

    “Pausas humanitárias restringidas a áreas já foram acordadas. É essencial que estas pausas sejam respeitadas por todas as partes. Sem elas, é impossível vacinar as crianças”, alertou Russell, citada pelo The Guardian, acrescentando que “o sucesso da primeira ronda mostra que quando os acordos são respeitados, podemos fazer o nosso trabalho”.

  • Hamas reivindica emboscada contra forças de Israel em Gaza

    O braço armado do grupo islamita palestiniano Hamas, as brigadas Ezzedin al-Qassam, anunciaram hoje ter conseguido uma “grande emboscada” contra tanques e tropas do Exército israelita no leste da cidade de Jabalia, em Gaza.

    Reivindicaram ter atingido com explosivos um comboio composto por doze veículos e um camião das forças israelitas, segundo informações recolhidas pelo jornal palestiniano Filastin, associado ao Hamas.

    “Depois, os nossos combatentes avançaram em direção à zona da emboscada e mataram os restantes soldados com armas ligeiras”, disse a milícia, confirmando que vários soldados que tentavam fugir também foram atacados.

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano condenou os “crimes contínuos” perpetrados por Israel, que acusa de realizar uma “limpeza étnica” no enclave palestiniano.

    A diplomacia palestiniana acusou Israel de atacar civis com “ações deliberadas que visam a deslocação em massa, a punição coletiva e o cerco de toda uma população no norte de Gaza”, no texto de uma mensagem na rede social X.

  • Ex-primeiro-ministro israelita Ehud Olmert apela ao fim de diplomacia hipócrita europeia

    O ex-primeiro-ministro de Israel Ehud Olmert pediu hoje à União Europeia (UE) para abandonar a diplomacia tradicional, amável e hipócrita em relação ao Médio Oriente por ser urgente parar a guerra na região.

    “Temos de começar a fazer alguma coisa extraordinária e não continuar a atuar da forma diplomática tradicional, educada, comedida, simpática, gentil. Deixemos de ser cavalheiros, isto é uma guerra, temos de a parar e de fazer a paz”, disse Ehud Olmert, em Madrid, onde participou numa conferência do Real Instituto Elcano ao lado do antigo ministro dos Negócios Estrangeiros da Autoridade Palestiniana Nasser al Kidwa.

    Ehud Olmert e Nasser al Kidwa têm um plano de paz conjunto para o Médio Oriente e ambos defendem que a única solução para a região e para alcançar a paz a longo prazo é a concretização dos dois Estados (Palestina e Israel).

    “Somos dois tipos duros. O novo objetivo é servir os nossos dois povos. Não temos de gostar uns dos outros, mas temos de aprender a coexistir. Os nos aniquilamos ou coexistimos”, disse Nasser al Kidwa.

    Ehud Olmert desafiou os 27 ministros dos Negócios Estrangeiros (MNE) da UE a quebrarem “o protocolo da hipocrisia e da amabilidade diplomática”, fazendo uma reunião em Bruxelas em que ele próprio e Nasser al Kidwa apresentariam a sua proposta para o Médio Oriente e à qual a Europa no seu conjunto manifestaria apoio.

  • Inquérito da ONU conclui que Israel cometeu crimes de guerra e contra a humanidade em Gaza ao atacar sistema de saúde

    Um inquérito conduzido pelas Nações Unidas acusa Israel de ter cometido crimes de guerra e crimes contra a humanidade por levar a cabo uma política sistemática de destruição de o sistema de prestação de cuidados de saúde na Faixa de Gaza.

    De acordo com a agência Reuters, as acusações constam de um inquérito levado a cabo pela ONU e liderado pela antiga alta-comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay.

    O documento final será apresentado à Assembleia Geral da ONU no dia 30 de outubro. Esta quinta-feira, porém, foi divulgada uma declaração da relatora com as principais conclusões do relatório, que acusa Israel de “ataques implacáveis ​​e deliberados a pessoal e instalações médicas”.

    “As crianças, em particular, suportaram o fardo destes ataques, sofrendo tanto direta como indiretamente com o colapso do sistema de saúde”, disse ainda Navi Pillay.

    O inquérito reúne várias provas de que Israel torturou e matou profissionais de saúde, atacou veículos médicos, impediu doentes de acederem a cuidados médicos fora da Faixa de Gaza e matou socorristas e médicos que se encontravam a tentar salvar vidas.

    O inquérito foi realizado por uma comissão instruída no sentido de recolher provas e testemunhos de crimes de guerra cometidos no âmbito do conflito israelo-palestiniano.

  • Conselho de segurança de Israel reúne-se hoje com retaliação contra Irão na agenda

    O conselho de segurança de Israel vai reunir-se esta tarde, noticia o The Times of Israel, acrescentando que na agenda desta reunião estarão os planos de Israel para retaliar contra o Irão pelos ataques com mísseis da semana passada.

  • Dois feridos no ataque israelita "deliberado" contra forças de manutenção da paz da ONU

    Dois soldados da UNIFIL, a força das Nações Unidas para ações de manutenção da paz no Líbano, ficaram feridos nos ataques israelitas a três localizações no sul do Líbano, relatou uma fonte da UNIFIL à Al Jazeera. As duas pessoas foram feridas pelo bombardeamento de uma torre de vigia da sede da força, em Naqoura, acrescentou a mesma fonte.

    Momentos depois, a UNIFIL confirmou os dois feridos, acrescentando que as forças israelitas “atingiram a entrada de um abrigo onde os soldados da paz se estavam a resguardar e danificaram veículos e sistemas de comunicações”, num ataque que classificou como “deliberado“.

  • Israel diz que Hamas usava escola como centro operacional

    Israel procurou justificar o ataque contra uma escola em Deir el-Balah, no centro da Faixa de Gaza, afirmando que o Hamas tinha convertido a escola num centro operacional para o grupo extremista.

    “Antes do ataque, foram tomadas várias medidas para mitigar o risco de atingir civis, incluindo o uso de munições de precisão, vigilância aérea e informações adicionais”, dizem as forças israelitas citadas pela Al Jazeera.

    Contudo, uma grande parte das vítimas são crianças. Além disso, jornalistas da Al Jazeera no local afirmam que não houve qualquer aviso prévio antes do ataque.

  • Militares israelitas abrem fogo sobre força de manutenção da paz da ONU no Líbano

    Militares israelitas abriram esta quinta-feira fogo contra militares da força da manutenção de paz da ONU no Líbano, noticia a Reuters, citando fonte das Nações Unidas.

    A notícia da Reuters não dá, para já, detalhes sobre o tipo de ataque concreto.

    Sabe-se, no entanto, que foram atacadas três posições atualmente mantidas pela UNIFIL, a força da ONU responsável pela manutenção da paz no sul do Líbano.

    A Al Jazeera recorda que Israel já tinha pedido à ONU que libertasse as bases militares junto à fronteira entre Israel e Líbano, que desde o final da guerra em 2006 é uma zona desmilitarizada mantida pela ONU.

    Esta semana, os Estados Unidos já tinham avisado que as tropas das Nações Unidas não deviam ser colocadas em risco pelas ações do exército israelita.

    Nos últimos dias, tem crescido a tensão entre Israel e a ONU. O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, foi inclusivamente considerado persona non grata e impedido de entrar em Israel.

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