Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia!

    Este liveblog fica agora por aqui. Vamos continuar a acompanhar a guerra entre Israel e o Hamas num novo liveblog, através deste link.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Agência da ONU suspende operações em Rafah. Número de mortos em Gaza aproxima-se dos 36.500

  • Houthis reivindicam ataques a navios da marinha dos EUA

    Os Houthis afirmaram ter realizado seis ataques hoje, tendo como alvo um porta-aviões norte-americano, um contratorpedeiro e três navios no Mar Vermelho e no Oceano Índico, segundo o porta-voz militar do grupo, Yahya Saree, citado na Al Jazeera.

  • Chile junta-se a Africa do Sul no processo contra Israel apresentado no TJI

    O Presidente chileno, Gabriel Boric, anunciou que o Chile se vai juntar ao processo da África do Sul que acusa Israel de genocídio, apresentado no Tribunal Internacional da Justiça.

    “Tenho a obrigação de falar sobre a situação crítica em Gaza. Nunca deixaremos de nos sentir indignados com as ações indiscriminadas e desproporcionadas contra civis inocentes — especialmente mulheres e crianças palestinianos — levadas a cabo pelo exército israelita”, afirmou Gabriel Boric, citado na Al Jazeera.

    “Estes atos existem uma resposta firme e permanente da comunidade internacional. Para além da ajuda humanitária que prestámos à Palestina, chamando de novo o nosso embaixador em Israel para consultas e, juntamente com o México, apresentando uma queixa sobre a situação na Palestina ao Tribunal Penal Internacional, decidi que o Chile apoiará o caso apresentado pela África do Sul, no âmbito da Convenção da ONU sobre o Genocídio”.

  • OMS: "Quase não há serviços de saúde disponíveis em Rafah”

    A Organização Mundial da Saúde deu conta de que não há serviços de saúde a trabalhar em Rafah depois de o último hospital a funcionar, o Al-Helal Al-Emirati, ter ficado fora de serviço depois de ter sido evacuado na quarta-feira.

    “Quase não há serviços de saúde disponíveis na cidade de Rafah. Apenas um hospital de campanha continua a funcionar parcialmente, mas está atualmente inacessível devido às hostilidades nas imediações e só pode prestar serviços básicos aos doentes internados”, escreveu a OMS numa publicação no X.

    “Dois hospitais de campanha estão a funcionar na zona costeira de Rafah (Al-Mawasi), mas estão extremamente sobrecarregados, dada a escala das necessidades”, acrescentou.

    “Com a escalada das hostilidades devido à operação militar em curso, a falta de cuidados de saúde conduzirá a um aumento desnecessário de mortes e sofrimento”.

    A organização apelou ainda um cessar-fogo para restaurar os hospitais em Rafah.

  • Protestos contra governo de Netanyahu enchem as ruas de Telavive

    Milhares de israelitas voltaram a sair às ruas de Telavive em protesto contra Benjamin Netanyahu. Exigem que o governo chegue a um acordo com o Hamas que permita a libertação dos reféns israelitas detidos na Faixa de Gaza.

    Por entre a multidão surgiu um cartaz no qual os israelitas pediam que Joe Biden “salve” os reféns do primeiro-ministro israelita.

  • "Não permitiremos o fim da guerra sem a eliminação do Hamas", diz Ben-Gvir

    O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, garantiu que não vai aceitar o fim da guerra na Faixa de Gaza sem que o Hamas seja eliminado.

    “Concordar com tal acordo não é uma vitória absoluta — mas uma derrota absoluta. Não permitiremos o fim da guerra sem a eliminação completa do Hamas”, escreveu o ministro israelita no X.

    “Se o primeiro-ministro implementar o acordo promíscuo nas condições publicadas hoje, o que significa o fim da guerra e a renúncia do Hamas, vamos derrubar o Governo”.

  • Ministro das Finanças de Israel ameaça deixar governo se Netanyahu aceitar acordo sem Hamas ser destruído

    O ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, ameaçou sair do governo caso Benjamin Netanyahu aceite o acordo de cessar-fogo sem que o Hamas seja destruído e os reféns libertados, exigindo que o exercito israelita mantenha a ofensiva até que aconteça.

    “Falei agora com o primeiro-ministro e deixei-lhe claro que não farei parte de um governo que concorde com o esquema proposto e termine a guerra sem destruir o Hamas e libertar todos os reféns”, escreveu no X.

  • Um morto e um ferido em ataque israelita a campo de refugiados na Cisjordânia

    Um jovem palestiniano foi morto e outro ficou ferido na sequência de um ataque israelita ao campo de refugiados Aqbat Jabr, na Cisjordânia.

    Segundo a Al Jazeera, as forças israelitas invadiram o campo e abriram fogo contra o jovem, que acabou por morrer.

  • Qatar, Egipto e EUA apelam a Israel e Hamas para que adotem acordo de cessar-fogo de Biden

    Um comunicado divulgado em nome do Qatar, do Egipto e dos EUA apela a Israel e ao Hamas para que adotem o acordo de cessar-fogo e de libertação de reféns apresentado ontem por Joe Biden.

    “O Qatar, os Estados Unidos e o Egipto apelam conjuntamente ao Hamas e a Israel para que finalizem o acordo que incorpora os princípios delineados pelo Presidente Biden em 31 de maio de 2024”, lê-se na declaração, citada pelo Times of Israel. “Esses princípios reuniram as demandas de todas as partes num acordo que atende a vários interesses e trará alívio imediato para o povo sofrido de Gaza, bem como para os reféns e as suas famílias.”

    “Este acordo oferece um roteiro para um cessar-fogo permanente e o fim da crise”, acrescenta o comunicado.

  • Netanyahu aceitou convite e vai discursar para o Congresso dos EUA

    O primeiro-ministro israelita aceitou o convite dos EUA para discursar para o Congresso norte-americano.

    “Sinto-me comovido pelo privilégio de representar Israel perante ambas as câmaras do Congresso, e de apresentar, aos representantes do povo norte-americano e do mundo inteiro, a verdade sobre a nossa guerra justa contra aqueles que procuram a nossa destruição”, afirmou , Benjamin Netanyahu em comunicado, citado no Times of Israel.

    Netanyahu será o primeiro líder de um país estrangeiro a dirigir-se pela quarta vez a uma sessão conjunta do Congresso dos EUA.

  • Primeiro-ministro do Qatar espera um resultado positivo da proposta de Biden

    O primeiro-ministro do Qatar, Sheikh Mohammed bin Abdulrahman Al Thani, disse ao Secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que espera que todas as partes respondam positivamente à proposta de cessar-fogo de Joe Biden, avançou o Times of Israel.

    Os princípios da proposta de cessar-fogo “incluem a retirada das forças israelitas de todas as zonas povoadas de Gaza, a libertação dos reféns, incluindo mulheres, idosos e feridos, em troca da libertação de centenas de prisioneiros palestinianos e da entrada de ajuda na faixa”, acrescentou Al Thani.

  • Benny Gantz apela a reunião do Gabinete de Guerra após proposta de cessar-fogo de Biden

    Na sequência da proposta de cessar-fogo apresentada ontem por Joe Biden, Benny Gantz apelou a que o Gabinete de Guerra se reúna o mais rapidamente possível.

    “Os EUA provaram ao longo do tempo, de forma consistente, exatamente como têm feito desde o início da guerra sob a liderança do Presidente Biden, o seu empenho na segurança de Israel e nos esforços para o regresso dos reféns. Estamos profundamente gratos ao Presidente e a todos os nossos amigos americanos pelo seu apoio”, declarou Gantz, citado pelo Times of Israel.

    “O Estado de Israel está unido no desejo de devolver os reféns, é uma obrigação moral superior que não diminui o nosso compromisso de alcançar os objetivos da guerra com base nos seis princípios que delineei no meu discurso”, continuou.

    O ministro sem pasta do Gabinete de Guerra israelita afirmou ainda que Israel está “empenhado em continuar a avançar com um acordo para o regresso dos reféns, tal como formulado pela equipa de negociação e aprovado por unanimidade pelo Gabinete de Guerra, como parte do esforço mais amplo para alcançar todos os objetivos da guerra”.

  • Israel invadiu 32% da Faixa de Gaza, revela investigação

    Uma investigação da Al Jazeera revelou que as tropas israelitas já ocuparam cerca de 32% da áera da Faixa de Gaza, “demolindo sistematicamente bairros”.

    “Não há lugar seguro em Gaza” e uma vida humana digna é “quase impossível”, afirmou Martin Griffiths, o secretário-geral adjunto da ONU para os Assuntos Humanitários

    “Mesmo que as pessoas pudessem regressar a casa, muitas já não têm casa para onde ir”.

  • ONU incapaz de alimentar a maioria dos civis em Rafah

    O diretor do Programa Alimentar Mundial da ONU afirmou que é incapaz de alimentar a maioria dos civis em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, citou a Sky News.

    Atualmente, apenas 27 mil pessoas em Rafah estão a ser ajudadas pelo programa da ONU, enquanto cerca de um milhão de palestinianos vivem na área.

    “Os sons, os cheiros, o dia a dia é horrível e apocalíptico”, disse Matthew Hollingworth.

    “As pessoas dormem com os sons dos bombardeamentos, dormem com os sons dos drones, dormem com os sons da guerra, como agora os tanques que entram em partes do centro de Rafah, que fica a poucos quilómetros de distância. E acordam com os mesmos sons”, acrescentou.

  • Deflagram incêndios no norte de Israel na sequência de rockets disparados do Libano

    Perto do meio dia deflagraram incêndios em várias localizações no norte de Israel, na sequência de rockets disparados do Líbano, segundo noticia o Haaretz com informação do serviço de fogo e resgate do distrito do norte.

    Os incêndios estão a ser combatidos de forma intermitente por causa do risco de novos disparos.

    Grande parte dos esforços de combate aos incêndios estão concentrados na zona da Ponte de Ramim, onde haverá riscos do fogo propagar em várias direções e pôr comunidades e fábricas em risco, segundo relata o jornal.

  • "Esta pode ser a última oportunidade para salvar vidas". Famílias dos reféns apoiam acordo de cessar-fogo

    As famílias dos reféns israelitas ainda detidos pelo Hamas pedem a todas as partes envolvidas que aceitem a proposta de cessar-fogo apresentada por Joe Biden para um cessar-fogo em Gaza.

    “Esta pode ser a última oportunidade para salvar vidas”, disse Gili Roman, à Associated Press. É irmão de uma refém do Hamas já libertada e cunhado de outra refém ainda detida. “Não há outro caminho em direção a uma situação melhor para todos”, acrescentou o familiar. “A nossa liderança não nos deve desapontar. Mas, sobretudo, todos os olhares devem estar no Hamas.”

    O plano do Presidente norte-americano prevê a libertação de dos cerca de 100 reféns ainda cativos do grupo terrorista e também dos 30 corpos dos que já morreram.

    Outra familiar de reféns acusa governo israelita de atrasar um acordo. “Sabemos que o governo de Israel fez muito para atrasar um acordo e isso custou a vida de muitas pessoas que sobreviveram em cativeiro durante semanas e meses”, disse Sharone Lifschitz que viu a mãe ser libertada, mas ainda tem o pai preso.

  • Líder da oposição israelita apoia trégua se radicais deixarem o Governo

    O líder da oposição israelita, Yair Lapid, pediu hoje ao primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que concretize a nova proposta de trégua com o grupo palestiniano Hamas e expressou o seu apoio caso os radicais de direita abandonem o executivo.

    “O Governo de Israel não pode ignorar o significativo discurso que Joe Biden fez ontem [sexta-feira]. Há um acordo sobre a mesa e deve ser fechado”, disse Lapid na sua conta na rede social X, em reação ao anúncio pelo Presidente norte-americano de um novo plano em três fases, por proposta israelita, para uma trégua na Faixa de Gaza e libertação dos reféns em posse do Hamas.

    Na mesma mensagem, o líder da oposição e antigo primeiro-ministro garante a Netanyahu que o seu partido, Yesh Atid, dará o seu apoio se os dois principais elementos do setor ultranacionalista do Governo, o ministro da Segurança, Itamar Ben-Gvir, e o ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, renunciarem.

    “Lembro ao primeiro-ministro que encontrará em nós uma rede de segurança se isso acontecer”, acrescentou Lapid.

  • Reino Unido apoia proposta para trégua na Faixa de Gaza

    O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, expressou hoje apoio à proposta em três fases para uma trégua na Faixa de Gaza, que prevê igualmente a libertação dos reféns em posse do grupo palestiniano Hamas.

    o primeiro-ministro britânico pediu hoje ao Hamas que “aproveite esta oportunidade” para alcançar a paz na Faixa de Gaza.

    Em declarações à imprensa no nordeste de Inglaterra, Sunak disse que o plano é uma “notícia muito bem-vinda” e espera que o Hamas “aproveite esta oportunidade para concluir o acordo que está sobre a mesa, que garantirá que os reféns possam ser libertados e regressar às suas famílias”, além de prever o aumento da ajuda humanitária no enclave palestiniano.

    A pausa nos combates deverá transformar-se numa “paz sustentável e duradoura, que é o que todos queremos ver”, acrescentou o chefe do Governo conservador, que continua a campanha para as eleições gerais britânicas de 4 de julho.

    Anteriormente, o chefe da diplomacia britânica, David Cameron, também apelou ao Hamas para “aproveitar o momento” e aceitar a proposta de acordo.

  • Macron apoia proposta de cessar-fogo norte-americana par Gaza com publicações em quatro línguas

    O Presidente francês recorreu à rede social X para manifestar o seu apoio à proposta de cessar-fogo anunciada por Joe Biden. Macron fê-lo em quatro línguas, com publicações em francês, inglês, árabe e hebreu.

    “Nós apoiamos a proposta norte-americana para uma paz duradoura. Tal como nós estamos a trabalhar com os nosso parceiros na região para paz e segurança para todos.”

    Emmanuel Macron escreve ainda que “a guerra em Gaza tem de acabar” e salientou “a libertação de reféns, um cessar-fogo permanente para trabalhar em direção à paz e ao progresso na solução de dois estados”.

  • Ataques israelitas prosseguem em Rafah apesar de plano de trégua

    Intensos ataques aéreos e fogo de artilharia atingiram hoje a cidade de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, um dia depois da divulgação de um roteiro israelita para um cessar-fogo com o Hamas.

    O exército israelita, cujos tanques entraram no centro de Rafah nos últimos dias, prosseguiu hoje a ofensiva na cidade fronteiriça com o Egito, lançada em 7 de maio para destruir os últimos batalhões do Hamas.

    Em 24 horas, a guerra fez pelo menos 95 mortos em todo o território, segundo o Ministério da Saúde do governo de Gaza liderado pelo Hamas, que elevou o total de vítimas mortais para 36.379 pessoas.

    Em Rafah, as operações estão particularmente concentradas na parte ocidental da cidade, no bairro de Tal al-Sultan, onde os residentes relataram bombardeamentos, fogo de tanques e movimentos de veículos militares, segundo a agência francesa AFP.

    “Durante toda a noite e pela manhã, os bombardeamentos aéreos e de artilharia não pararam um momento nos setores ocidentais de Rafah, impedindo qualquer movimento de civis”, disse um residente que pediu para não ser identificado.

    Acrescentou que os francoatiradores israelitas se tinham posicionado “em edifícios com vista para todo o bairro de Tal al-Sultan, tornando a situação muito perigosa”.

    Testemunhas também relataram intenso fogo de artilharia no leste e no centro de Rafah. No centro da Faixa de Gaza, o campo palestiniano de Nuseirat foi atingido por ataques aéreos. No norte, os tiros de artilharia atingiram o bairro de Zeytun na cidade de Gaza, segundo a AFP.

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