Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Este liveblog fica por aqui e vamos continuar a acompanhar todas as notícias sobre o conflito em Gaza neste novo link. Fique connosco.

    Netanyahu diz que não haverá pausa a “qualquer custo” e traça “linhas vermelhas”

  • Míssil de cruzeiro dos houthis foi neutralizado pelos EUA, informa Centcom

    O Comando Central dos Estados Unidos (Centcom) usou a rede social X (antigo Twitter) para informar que conseguiu neutralizar um míssil de cruzeiro disparado pelos rebeldes houthis no Mar Vermelho. Não há registo de feridos ou danos, de acordo com o post.

  • Congressista dos EUA apela ao descongelamento de financiamento à UNRWA

    O congressista norte-americano Chuy García usou a sua conta no X (antigo Twitter) para apelar à administração de Joe Biden que descongele o financiamento da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA).

    “As alegações contra 12 funcionários da UNRWA são sérias e devem ser investigadas na totalidade”, escreveu García. “Mas 2 milhões de palestinianos não devem ser submetidos a mais sofrimento como consequência. Os EUA devem reverter a decisão de congelar o financiamento da UNRWA.”

    Também o senador Bernie Sanders deixou durante um dia um pedido com a mesma intenção no seu site oficial, como noticiado ao longo da noite neste mesmo liveblog.

  • Conselheiro de Netanyahu visita a Casa Branca amanhã para discutir acordo de libertação dos reféns

    O ministro dos Assuntos Estratégicos israelita, Ron Dermer, deverá encontrar-se amanhã com Jake Sullivan, conselheiro para a Segurança Nacional da Casa Branca, para discutir a guerra em Gaza e os esforços em curso para fechar um novo acordo de libertação dos reféns, segundo o The Times of Israel, que cita fontes informadas sobre o tema.

    A visita de Dermer — aliado próximo de Benjamin Netanyahu — à Casa Branca acontece enquanto os dois lados do conflito tentam chegar a um novo acordo para um cessar-fogo, com o apoio de vários mediadores internacionais.

  • Netanyahu lamenta morte de soldados norte-americanos

    O primeiro-ministro israelita expressou as suas condolências pela morte dos soldados norte-americanos que morreram este domingo na sequência de um ataque com um drone, conduzido por milícias apoiadas pelo Irão. De acordo com Benjamin Netanyahu, os soldados estavam a participar numa operação contra a jihad do Daesh.

    “Foi com tristeza que soube da morte dos três corajosos soldados norte-americanos da Georgia, EUA”, escreveu no X (antigo Twitter). “Enquanto Israel procura a vitória total contra o Hamas-ISIS, recordamos que enfrentamos um inimigo comum e que estamos a combater uma batalha comum, de civilização contra a barbárie.”

  • "Projeto Atlantis": vídeo mostra sistema das IDF para inundar túneis do Hamas

    Um jornalista israelita usou a rede social X (antigo Twitter) para mostrar os sistemas instalados pelas Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla inglesa) para inundar os túneis do Hamas, recorrendo a água do Mar Mediterrâneo. No post, refere-se à operação como projeto “Atlantis”.

    “É assim que se parece: o projeto ‘Atlantis’ para injetar água do mar nos túneis do Hamas em Gaza”, lê-se na descrição.

    Num post anterior neste mesmo liveblog, escrevemos sobre a informação fornecida hoje pelas Forças de Defesa de Israel, que anunciaram estar a instalar sistemas de bombeamento de água nos túneis do Hamas para dizimar o grupo terrorista.

  • Reino Unido prepara-se para enviar porta-aviões para o Mar Vermelho

    O Reino Unido prepara-se para enviar um porta-aviões para o Mar Vermelho, para fazer frente aos ataques dos rebeldes houthies, de acordo com James Heappey, ministro britânico das Forças Armadas, citado pelo The Telegraph.

    A decisão acontece depois de, esta terça-feira, Mohamed al-Atifi, comandante das forças dos houthis, ter dito que o grupo está preparado para um conflito a longo-prazo.

    O Reino Unido tem dois porta-aviões com capacidade para carregar caças F-35: o HMS Prince of Wales, que nunca foi enviado para combate, e o HMS Queen Elizabeth, que foi enviado para combate uma vez.

    Os ataques dos houthis, que, desde novembro, lançaram dezenas de mísseis e drones contra embarcações comerciais, estão a causar atrasos no comércio mundial, forçando navios petroleiros e porta-contentores a reajustar as suas rotas, contornando África, de forma a evitarem o perigoso estreito Bab al-Mandab, ponto de entrada para o Mar Vermelho perto do Iémen.

    O envio de um porta-aviões britânico vem responder à necessidade de o USS Eisenhower, embarcação de guerra dos EUA, ter de regressar em breve ao seu país de origem. “O Eisenhower não pode ficar ali para sempre,e há uma intenção de mantermos a presença de um porta-aviões na região, onde podemos continuar a cooperar com os americanos para providenciarmos essa capacidade”, disse Heappey à revista The House, citada pelo mesmo jornal.

  • Mais de 50% dos edifícios em Gaza foram danificados ou destruídos

    Dados recolhidos através de satélites e analisados pela BBC mostram que pelo menos metade dos edifícios em Gaza foram danificados ou destruídos desde o início do conflito entre Israel e o Hamas, revelando estas imagens “a verdadeira extensão da destruição”.

    A análise sugere que 144 mil a 175 mil edifícios na Faixa de Gaza foram danaficados ou destruídos“, lê-se no artigo publicado hoje pelo jornal britânico. “Isso representa entre 50% e 61% dos edifícios de Gaza.”

    As imagens, que podem ser vistas na publicação, mostram também a destruição em zonas agrícolas e tendas amontoadas na fronteira com o Egipto.

    Corey Scher, investigador da Universidade da Cidade de Nova Iorque, afirma nunca ter visto “tantos danos a aparecerem tão rapidamente.” E escreve: “Trabalhámos na Ucrânia, analisámos Aleppo e outras cidades, mas a extensão e o ritmo dos danos são excecionais.”

  • Apoio a Netanyahu volta a descer. Popularidade do líder da oposição ultrapassa largamente a do PM israelita

    A popularidade de Benjamin Netanyahu está a registar uma tendência decrescente. De acordo com uma sondagem levada a cabo pelo canal televisivo israelita Channel 12, citada pelo The Times of Israel, se se realizassem hoje novas eleições, o partido Azul-Branco, liderado por Benny Gantz, conseguiria 37 lugares no parlamento, seguindo-se o Likud, o partido do atual primeiro-ministro, com 18 lugares.

    Quando os dois principais líderes políticos são postos lado a lado, 41% mostrou preferência por Gantz, enquanto 23% prefere Netanyahu. No início do mês, uma sondagem conduzida pelo mesmo canal fixava os resultados em 42% contra 29%, respetivamente, mostrando uma descida acentuada na popularidade do atual primeiro-ministro.

  • Israel acusa UNRWA de deixar o movimento islamita Hamas “usar a sua infraestrutura”

    O Governo israelita acusou hoje a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA) de estar “fundamentalmente comprometida”, nomeadamente ao permitir que o movimento islamita Hamas “use as suas infraestruturas” para as suas atividades militares e “esconder terroristas”.

    A agência da ONU, cujos funcionários Israel acusa de terem participado no ataque de 07 de outubro, também “contratou massivamente terroristas” entre os seus 13 mil funcionários em Gaza e “contou com o Hamas para a distribuição de ajuda”, afirmou num vídeo o porta-voz do Governo, Eylon Levy.

    Segundo acusou, “cerca de 10%” dos funcionários são membros do Hamas e da ‘Jihad’ Islâmica, o outro grande movimento islâmico em Gaza, e “cerca de 50% são parentes de primeiro grau destes membros”.

    O porta-voz não forneceu provas para apoiar estas alegações, que a agência France-Presse não conseguiu verificar.

    A UNRWA, essencial para milhões de palestinianos desde a sua criação em 1949, “não é neutra”, disse Eylon Levy.

    A agência, cujos funcionários em Gaza são maioritariamente palestinianos, está em crise desde as acusações feitas por Israel, pouco depois de uma decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ).

    No seguimento de uma queixa apresentada pela África do Sul junto do TIJ pelo crime de genocídio do povo palestiniano na Faixa de Gaza, a mais alta instância judicial das Nações Unidas pediu na sexta-feira a Israel que evite possíveis atos de “genocídio” e que “tome medidas imediatas” para permitir a prestação de “ajuda humanitária urgentemente necessária aos palestinianos” na Faixa de Gaza.

    A UNRWA indicou que suspendeu a maioria dos seus 12 membros implicados com base em informações fornecidas por Israel e abriu uma investigação.

    Os Estados Unidos da América suspenderam imediatamente o seu financiamento à UNRWA, seguidos por vários países, incluindo Alemanha, Austrália, Itália, Finlândia e Reino Unido.

  • Multidão com fome tira comida destinada ao hospital de Nasser, diz OMS

    Um atraso no checkpoint quando, hoje, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tentou fazer chegar um carregamento de apoio humanitário ao hospital de Nasser, em Gaza, levou a que a multidão esfomeada levasse a comida que se destinava aos pacientes. “Isto sublinha o desespero absoluto das pessoas em Gaza, que vivem em condições infernais, incluindo fome severa”, escreve na rede social X (antigo Twitter) Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor da OMS.

    Ontem, cercada pelas operações militares nas proximidades do mesmo hospital, a OMS conseguiu fazer chegar um carregamento para entregar medicamentos essenciais para cerca de mil pacientes, não conseguindo entregar a comida que planeava levar devido a “atrasos”.

    “Atrasos como este aumentam os riscos de saúde de pacientes vulneráveis e prejudicam os profissionais de saúde”, lê-se.

    O líder da OMS explica que o hospital de Nasser está a cuidar atualmente de 400 pacientes, tendo sido, em tempos, o mais importante hospital de Gaza. “Numa semana, Nasser passou de parcialmente a minimamente funcional, refletindo o desmantelamento injustificado e contínuo do sistema de saúde.”

    De acordo com Ghebreyesus, a infraestrutura tem falta de profissionais de saúde, voluntários, medicamentos, oxigénio, comida, combustíveis e saneamento. “O estado de espírito do staff declinou significativamente devido a estas circunstâncias severas.”

    Hoje, devido a atrasos nas proximidades do checkpoint, a multidão levou a comida que estava a ser entregue, e mais uma vez não chegou a Nasser. Isto sublinha o desespero absoluto das pessoas em Gaza, que vivem em condições infernais, incluindo fome severa. Continuamos a aguardar permissão para entregar combustíveis n hospital.

  • Brigadas do Hezbollah do Iraque anunciam suspensão de ataques contra EUA

    As Brigadas do Hezbollah, um influente grupo armado pró-Irão no Iraque, anunciaram hoje a suspensão das suas operações militares contra as tropas norte-americanas, após Washington ter prometido retaliar o ataque de drones na Jordânia que matou três militares.

    “Anunciamos a suspensão das nossas operações militares e de segurança contra as forças de ocupação, a fim de evitar qualquer constrangimento ao governo iraquiano”, anunciou este movimento no seu site.

    O Departamento de Defesa norte-americano (Pentágono) apontou para a potencial responsabilidade das Brigadas do Hezbollah pelo ataque mortal de domingo a uma base logística norte-americana perto da fronteira com o Iraque e a Síria, que matou três soldados norte-americanos e fez cerca de 40 feridos.

  • Crescente Vermelho relata morte de 16 palestinianos em Deir al Balah

    O Crescente Vermelho Palestiniano (PRCS) recorreu ao X (antigo Twitter) para dizer que transportou os corpos de 16 pessoas que foram recuperados dos destroços de uma casa residencial atingida por Israel em Deir al Balah.

  • Estados Unidos dizem que Israel tem legitimidade de "levar terroristas à justiça"

    O Departamento de Estado dos Estados Unidos da América pronunciou-se esta terça-feira sobre o ataque de Israel a um hospital em Jenin, onde foram mortos três combatentes palestinianos.

    Matthew Miller, porta-voz do Departamento de Estado, afirmou que o seu país não pode apresentar uma avaliação do ataque, mas referiu que os EUA querem que os hospitais sejam protegidos, embora considere que Israel tem o direito de “levar os terroristas à justiça”, cita a Al Jazeera.

  • 38% dos israelitas apoiam a reinstalação de colonatos em Gaza

    Um inquérito conduzido pelo canal de televisão israelita Channel 12 concluiu que 38% dos inquiridos apoiam a reinstalação de colonatos na Faixa de Gaza, depois de membros do Likud, o partido de Benjamin Netanyahu, e outros ministros de extrema-direita, participarem numa conferência no passado domingo onde defenderam o regresso dos mesmos. À mesma questão, 51% responderam não ser a favor.

    Metade dos israelitas opõe-se ao acordo para a libertação dos reféns se o mesmo tiver como termos a entrega de 35 reféns, 45 dias de cessar-fogo e a libertação de milhares de criminosos palestinianos da prisão. 35% apoiam esse acordo, enquanto os restantes inquiridos responderam não saber.

    Por outro lado, 72% responderam que Israel deveria impedir a entrada de ajuda humanitária em Gaza até todos os reféns serem libertados (21% não concordam).

  • Acordo entre Israel e o Hamas pode chegar no início da próxima semana, dizem fontes egípcias

    Um novo acordo entre Israel e o Hamas para a libertação dos reféns poderá chegar no início da próxima semana, de acordo com relatos de fontes egípcias ao jornal qatari Al-Araby Al-Jadeed, citado pelo Haaretz. As mesmas fontes terão indicado que as conversações entre oficiais egípcios e a liderança do Hamas ao longo dos últimos dias têm estado a correr bem, incluindo uma reunião dos serviços secretos egípcios com oficiais sénior do grupo terrorista, que teve ontem lugar em Cairo.

    O acordo estará dependente de detalhes no âmbito de cada uma das suas fases, de acordo com as fontes, que indicaram que o Hamas insiste em não libertar os soldados antes da última fase e que tem como contingência a retirada das forças israelitas na Faixa de Gaza, além do início das negociações para um cessar-fogo permanente.

  • Bernie Sanders pede a Biden que volte atrás na retirada de fundos à UNRWA

    O senador norte-americano Bernie Sanders publicou hoje um comunicado no seu site onde pede à administração de Joe Biden que reponha o envio de fundos humanitários à Agência das Nações Unidas para os Refugiados em Gaza (UNRWA), depois de, na semana passada, os EUA terem posto um travão no envio de apoio monetário.

    Mais de 26 mil palestinianos foram mortos nesta guerra, 70% dos quais eram mulheres e crianças. Hoje, centenas de milhares de crianças enfrentam fome e doenças. Obviamente, não é aceitável que qualquer um dos 13 mil funcionários da UNRWA em Gaza se envolva com o Hamas, e as alegações contra as 12 pessoas acusadas devem ser investigadas. No entanto, não podemos permitir que milhões de pessoas sofram por causa das ações de 12 pessoas. Os EUA e outros países devem retomar as doações para evitar uma catástrofe humanitária.

  • Conselho de Segurança da ONU preocupado com condições "lúgubres" em Gaza

    O Conselho de Segurança da ONU expressou hoje preocupação com as condições “lúgubres” que se vivem em Gaza. Em comunicado, o orgão denunciou a “situação humanitária em deterioração rápida” e apelou a ambos os lados do conflito que colaborem com Sigrid Kaag, coordenadora da resposta humanitária e reconstrução de Gaza, apontada pelas Nações Unidas.

    O pedido chega depois de Kaag ter estado, pela primeira vez desde que tomou posse, há cerca de um mês, reunida à porta fechada com os 15 membros do Conselho de Segurança.

    A coordenadora disse hoje que a Agência das Nações Unidas para os Refugiados em Gaza (UNRWA) se mantém indispensável. “Não há forma de qualquer organização poder substituir a capacidade tremenda, o tecido da UNRWA — a sua capacidade e o seu conhecimento da população de Gaza”, disse Kaag, citada pela Al Jazeera.

    Vários países decidiram retirar apoio à organização humanitária, depois de Israel alegar que 12 dos seus funcionários participaram no ataque de 7 de outubro.

  • Conselheiro da Casa Branca discutiu libertação dos reféns com PM do Qatar

    Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, este reunido com o primeiro-ministro do Qatar, Abdulrahman al-Thani, para discutir os esforços de um possível novo acordo entre Israel e o Hamas para a libertação dos reféns, de acordo com o porta-voz do gabinete de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, durante um briefing a bordo do Air Force One.

  • Suécia põe travão em fundos humanitários para a UNRWA

    A Agência Sueca de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional anunciou hoje que o país deixará de enviar fundos para a Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinianos (UNRWA). A decisão segue-se à de vários outros países que, na última semana, decidiram retirar o apoio à organização humanitária, incluindo a Alemanha, Suíça, Itália, Canadá, Finlândia, Austrália, Reino Unido, Países Baixos, EUA, França, Áustria e Japão.

    Johan Forssell, ministro dos Negócios Estrangeiros sueco, disse que o dinheiro passará a ser enviado para outras organizações humanitárias em Gaza e no Líbano, de acordo com a Al Jazeera.

1 de 3