Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Procurador do TPI quer países a executar as “ordens judiciais”

    O procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, pediu hoje aos governos membros da instância internacional que executem as “ordens judiciais” que envolvem o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, por crimes contra a humanidade e crimes de guerra.

    Numa primeira reação à aprovação hoje conhecida dos mandados de detenção que solicitou a 20 de maio e que envolvem também Yoav Gallant, ex-ministro da Defesa israelita, e Mohammed Deif, chefe militar do Hamas, Khan encorajou “a colaboração com as partes não envolvidas para trabalhar no sentido da responsabilização e do respeito pelo direito internacional”.

    O procurador-geral advertiu que o direito humanitário internacional “deve ser respeitado em todas as circunstâncias”, argumentando ainda ter solicitado os mandados após uma “investigação independente e com base em provas objetivas e verificáveis, analisadas através de um processo forense”.

  • Bom dia. Terminamos aqui a cobertura do conflito no Médio Oriente. Pode acompanhar os últimos desenvolvimento desta sexta-feira neste liveblog que agora abrimos.

    Orbán vai convidar Netanyahu a ir à Hungria para desafiar decisão de mandado de detenção do TPI. Reino Unido e Alemanha vão respeitar “obrigações legais”

    Obrigada por estar connosco.

  • Borrell alerta para "situação apocalíptica" em Gaza

    O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, denunciou hoje a “situação apocalíptica” em que vivem os habitantes de Gaza, sem recursos para sobreviver devido às dificuldades impostas por Israel na entrada de ajuda humanitária.

    “Não resta nenhuma sociedade em Gaza, apenas pessoas a tentar sobreviver a mais um dia de bombas. É uma guerra contra as crianças, as principais vítimas são as crianças com menos de 9 anos. O mundo não podia permitir esta situação em nome da humanidade. Este massacre tem de acabar”, frisou Borrell, durante uma conferência de imprensa conjunta com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Jordânia, Ayman Safadi, em Amã.

    O diplomata espanhol alertou para as dificuldades na distribuição de ajuda na Faixa, onde vivem quase dois milhões de pessoas amontoadas entre os escombros no enclave, que tem sido incessantemente bombardeado pelo Exército israelita.

    “Agora, a emergência extrema é tenta ajudar as pessoas necessitadas em Gaza, onde a situação é apocalíptica. As pessoas foram reduzidas a comportar-se como animais. Foram obrigadas a comportar-se como animais, mas são seres humanos e não podemos desviar os olhos do que está a acontecer lá”, frisou.

  • Israel lança quatro ataques a sul de Beirute, Hezbollah responde com sete

    Israel lançou hoje quatro ataques na zona de Dahye, considerada um reduto do Hezbollah, nos subúrbios do sul de Beirute, com a milícia xiita a retaliar como sete ofensivas contra soldados israelitas em Khiam e arredores, junto à fronteira.

    Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel (IDF) indicaram que os ataques foram efetuados com caças, sob a direção da Divisão de Inteligência, “que completaram outra série de ataques contra alvos terroristas na zona de Dahye, em Beirute, incluindo um depósito de armas, um quartel-general e uma infraestrutura terrorista da organização terrorista Hezbollah”.

    Os bombardeamentos israelitas têm-se concentrado nesta zona da capital libanesa desde o início de outubro, quando as tropas iniciaram a invasão terrestre israelita no sul do país, mas desde a semana passada que o exército tem vindo a lançar várias vagas de ataques num único dia.

    Israel justifica os ataques a Beirute com o facto de as milícias libanesas terem instalado “as suas infraestruturas terroristas no coração da população civil”.

    “Este é mais um exemplo da utilização cínica de cidadãos libaneses como escudos humanos pela organização terrorista Hezbollah”, acrescentam.

  • "Ultrajantes": Biden critica mandados de captura do TPI

    O Presidente norte-americano criticou a decisão do Tribunal Penal Internacional de emitir mandados de captura contra o primeiro-ministro e o ex-ministro da Defesa israelitas, classificando-os como “ultrajantes”.

    “Deixem-me ser claro mais uma vez: independentemente do que o TPI possa insinuar, não existe qualquer equivalência — nenhuma — entre Israel e o Hamas. Estaremos sempre ao lado de Israel contra as ameaças à sua segurança”, disse Joe Biden citado no Times of Israel.

  • Pessoal médico ferido em ataque israelita a hospital no norte de Gaza

    As forças israelitas lançaram um ataque contra Kamal Adwan, o único hospital em serviço a norte de Gaza, deixando vários membros do pessoal médico ferido, avançou a Al Jazeera.

  • Ataque israelita faz sete mortos no Líbano

    Pelo menos sete pessoas morreram e 24 ficaram feridas num ataque israelita a Nabatieh, no Líbano, avançou a Al Jazeera.

  • Palestina congratula decisão do TPI

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros congratulou a decisão do TPI de emitir mandados de captura contra os oficiais israelitas seis meses depois de o procurador-geral os ter solicitado.

    “Afirmou que a decisão do TPI restabelece a esperança e a confiança não só no direito internacional e nas instituições das Nações Unidas, mas também na importância da justiça, da responsabilização e do julgamento dos criminosos de guerra, em especial numa altura em que o povo palestiniano continua a ser alvo de genocídio”, avançou em comunicado, citado na Al Jazeera.

    Apelou também aos Estados membros do TPI e da ONU para que suspendam as comunicações e as reuniões com Benjamin Netanyahu e Yoav Gallant.

  • Procurador-geral de Israel diz que decisão do TPI não tem fundamento

    O gabinete do procurador-geral de Israel classificou a decisão do TPI de emitir mandados de captura contra Netanyahu e Gallant como “infundada, infeliz e fundamentalmente errada do ponto de vista jurídico”.

    Citado na Haaretz, afirma ainda que o TPI “pecou contra o papel histórico que deveria desempenhar” e “carece de qualquer autoridade na matéria”.

    “Israel é um país democrático, que se encontra no meio de uma guerra que lhe foi importa”, afirmou, acrescentando que o país está “empenhado nos princípios do Estado de direito e dispõe de mecanismos independentes, imparciais e profissionais, militares e civis, para analisar alegações de violações do direito internacional, tanto em relação a questões políticas como em relação a casos individuais. Israel está a ponderar as suas próximas medidas legais”.

  • A cada semana morrem três crianças na Cisjordânia

    Em média, a cada semana os ataques israelitas na Cisjordânia matam três crianças, avançou o escritório da ONU para os Assuntos Humanitários, acrescentando que este número representa um aumento de quatro vezes em comparação com os primeiros nove meses de 2023, durante os quais foram mortas 40 crianças.

    “Mais de 60% destas mortes aconteceram em Jenin, Tulkarem, Tubas e Nablus, áreas que testemunharam intensas operações israelitas ao longo do último ano.”

    “Entre elas, 35 crianças foram mortas em ataques aéreos, durante os quais as forças israelitas utilizaram táticas letais de guerra, o que suscita sérias preocupações quanto ao uso excessivo da força. Além disso, 1.132 crianças foram feridas, sendo que quase metade (48%) sofreram ferimentos causados por munições reais”, acrescentam.

  • EUA não vão obedecer a mandado de captura contra Netanyahu

    Em conferência de imprensa, a porta-voz da Casa Branca confirmou que os Estados Unidos da América não iriam executar as ordens do Tribunal Penal Internacional e deter Benjamin Netanyahu e Yoav Gallant em solo norte-americano.

    Karine Jean-Pierre, citada pelo The Times of Israel, diz que o processo do TPI é “defeituoso” e que o procurador-geral “não conseguiu dar a Israel uma oportunidade significativa de se envolver de forma construtiva e de considerar adequadamente os seus processos internos”.

    A porta-voz adianta que a credibilidade de Karim Khan deve ser questionada, assim como a investigação que levou à concretização deste mandado.

    Os Estados Unidos da América não são signatários do Estatuto de Roma, ou seja, não obedecem às ordens avançadas pelo Tribunal Penal Internacional, não tendo qualquer obrigação jurídica para respeitar estes mandados de captura.

  • Ataque israelita faz dois mortos em Gaza

    Duas pessoas morreram e várias ficaram feridas num ataque israelita a uma casa no sul da cidade de Gaza, avançou a Al Jazeera.

  • IDF interceptaram míssil balístico lançado do Iémen

    As Forças de Defesa de Israel afirmam ter intercetado um míssil balístico lançado desde o Iémen, avançou o Times of Israel. O míssil foi abatido fora das fronteiras de Israel.

  • Mais de 70 pessoas mortas em Gaza nas últimas 24 horas

    Nas últimas 24 horas, 71 pessoas morreram e 176 ficaram feridas na Faixa de Gaza, avançou o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas, citado na Haaretz.

  • Embaixadores israelitas "atuam globalmente" contra os países a favor dos mandados do TPI

    O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita afirmou que instruiu os embaixadores israelitas a “agirem globalmente contra os países” que apoiem a “decisão escandalosa” do TPI ao emitir mandados de captura contra Benjamin Netanyahu e Yoav Gallant.

    “Muitas vozes significativas estão agora a ser ouvidas no mundo contra a injustiça cometida contra Israel”, escreveu Gideon Sa’ar numa publicação no X, acrescentando que “isto faz parte da campanha de Israel pelo seu direito de se defender a si mesmo e aos seus cidadãos.”

  • Itália vai deter Netanyahu caso visite o país

    O ministro da Defesa italiano garantiu que, no caso de Benjamin Netanyahu visitar o país, as autoridades italianas vão deter o primeiro-ministro israelita, avançou a Haaretz.

  • Pelo menos 47 mortos em ataques israelitas contra o Líbano esta quinta-feira

    Pelo menos 47 pessoas morreram e 22 ficaram feridas nos ataques israelitas lançados hoje contra a região de Baalbek, no Líbano, avançou o governador numa publicação no X.

  • Milei diz que decisão do TPI "ignora" o direito de Israel se defender

    O Presidente argentino, Javier Milei, afirmou que a Argentina recusou a decisão do TPI, considerando que “ignora” o direito de Israel se auto defender dos “constantes ataques” do Hamas e do Hezbollah.

    “Israel enfrenta uma agressão brutal, a tomada desumana de reféns e o lançamento indiscriminado de ataques contra a sua população. Criminalizar a legítima defesa de uma nação, omitindo estas atrocidades, é um ato que distorce o espírito da justiça internacional”, escreveu numa publicação no X.

    “A Argentina é solidária com Israel, reafirma o seu direito de proteger o seu povo e exige a libertação imediata de todos os reféns.”

  • Netanyahu rejeita mandado do TPI e fala em “ações absurdas e falsas”

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, afirmou esta quinta-feira rejeitar com “repugnância as ações absurdas e falsas” depois de o Tribunal Penal Internacional (TPI) ter emitido contra si um mandado de captura por crimes contra a humanidade e crimes de guerra.

    Citado numa declaração divulgada pelo seu gabinete, o líder do executivo israelita classificou a decisão da instância internacional como “antissemita”, sustentando que “não há nada mais justo do que a guerra que Israel trava em Gaza”.

  • Canadá vai respeitar todas as decisões de tribunais internacionais

    O primeiro-ministro Justin Trudeau afirmou que o Canadá vai respeitar todas as decisões tomadas por tribunais internacionais quando questionado sobre os mandados de captura emitidos pelo TPI.

    “É muito importante que todos respeitemos a lei internacional”, disse numa conferência de imprensa, citado na Al Jazeera. “Defendemos o direito internacional e cumpriremos todos os regulamentos e decisões dos tribunais internacionais”, acrescentou.

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