Momentos-chave
- Smotrich: "2025 será o ano para a soberania da Judeia e da Samaria"
- Embaixador dos EUA em Israel defende que o Hamas tem sido "muito rígido" nas negociações
- Elon Musk conversou com Presidente de Israel sobre a libertação de reféns
- Blinken: "Israel tem de fazer mais para facilitar a distribuição de ajuda humanitária em Gaza"
- IDF confirmam morte de vários membros do Hamas, incluíndo um comandante
- Naim Qassem diz que Israel já violou o cessar-fogo mais de 60 vezes
- Israel apresentou nova proposta ao Hamas para troca de reféns
- Ministro de Israel garante que não recuou na decisão de acabar com detenção de colonos
- Israel rejeita relatório com acusações de genocídio em Gaza
- Diretor do hospital Nasser revela que ataque israelita matou 21 pessoas em "zona segura"
- Israel deteve 12 palestinianos na Cisjordânia
- Israel espera que Trump encorage emigração voluntária em Gaza
Histórico de atualizações
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Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, quinta-feira.
“Ataque anti-semita” na Austrália. Fogo posto em sinagoga construída por sobreviventes do Holocausto
Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!
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Smotrich: "2025 será o ano para a soberania da Judeia e da Samaria"
O ministro das Finanças de Israel expressou as suas esperanças de vir a garantir a “soberania da Judeia e da Samaria” em 2025, com o regresso de Donald Trump à Casa Branca.
Citado pelo jornal israelita Ynet, Bezalel Smotrich disse que, com a nova administração norte-americana, esperava “criar uma normalização total do regime israelita” na região da Cisjordânia e admite estar a “solidificar o processo administrativo e a colocar o plano em cima da mesa”.
“Esta é uma afirmação séria, já falei com o primeiro-ministro e estamos a levar isto muito, muito a sério”, admite Smotrich.
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Embaixador dos EUA em Israel defende que o Hamas tem sido "muito rígido" nas negociações
Jack Lew, o embaixador dos EUA em Israel, responsabiliza o Hamas pelo facto de não se ter conseguido chegar a um acordo para libertar os reféns em Gaza, referindo estarem a ser “muito rígidos” com os seus termos, mas também critica a abordagem israelita nas negociações.
Citado pelo jornal Haaretz em declarações ao o canal israelita Kan, Lew revela que o cessar-fogo com o Hezbollah levantou a “possibilidade de uma paz duradoura”. Apesar disso, garante que o acordo se está a manter e que era “crucial” que assim continue.
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Elon Musk conversou com Presidente de Israel sobre a libertação de reféns
O Presidente de Israel, Isaac Herzog, conversou com o magnata e futuro membro da administração de Donald Trump, Elon Musk, sobre a libertação dos reféns em Gaza.
Herzog justificou a discussão devido ao “impacto” que Musk terá na “administração futura do Presidente eleito” norte-americano. Segundo o jornal Haaretz, esta conversa aconteceu a pedido de algumas famílias dos reféns.
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EUA discordam com relatório da Amnistia Internacional
Os Estados Unidos da América rejeitam o relatório apresentado pela Amnistia Internacional, que classifica como “genocídio” a intervenção militar de Israel em Gaza.
“Discordamos com as conclusões do relatório. Já o dissemos previamente e continuamos a considerar infundadas as alegações de genocídio”, afirma o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel, citado pelo Times of Israel.
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Blinken: "Israel tem de fazer mais para facilitar a distribuição de ajuda humanitária em Gaza"
O chefe da diplomacia norte-americana, Antony Blinken, reiterou que “Israel tem de fazer mais para facilitar a distribuição de ajuda humanitária em Gaza”, durante um encontro com o seu homólogo israelita, Gideon Sa’ar.
Em Malta, os dois responsáveis pelas pastas dos Negócios Estrangeiros abordaram os passos a seguir para garantir a resolução do conflito em Gaza, e as medidas necessárias para assegurar a implementação integral do acordo de cessar-fogo com o Hezbollah.
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IDF confirmam morte de vários membros do Hamas, incluíndo um comandante
Num ataque noturno, as Forças de Defesa de Israel (IDF) avançam ter morto “uma série de terroristas” do Hamas numa zona humanitária na cidade de Khan Yunis, em Gaza.
Dentros dos vários membros mortos, as IDF confirmam Osama Enim como uma das vítimas mortais. Enim, um comandante da segurança interna do grupo palestiniano e “responsável por detetar ameaças contra o Hamas dentro do enclave”.
“Osama Enim foi uma figura central no sistema penal brutal do Hamas, no âmbito do qual foram efetuadas investigações violentas contra residentes de Gaza, violando gravemente os direitos humanos, reprimindo os opositores do Hamas e perseguindo os membros da comunidade LGBT em Gaza”, lê-se na mensagem das IDF na rede social X.
בין המחבלים שחוסלו היה אסאמה ע׳נים, בכיר בביטחון הפנים של ארגון הטרור חמאס, אשר היה מעורב בפעילות לדיכוי תושבי עזה ואחראי לגילוי איומים על חמאס מתוך הרצועה >>
— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) December 5, 2024
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Naim Qassem diz que Israel já violou o cessar-fogo mais de 60 vezes
Israel já violou o cessar-fogo mais de 60 vezes, de acordo com o líder do Hezbollah, em declarações citadas pela Al Jazeera.
Segundo Naim Qassem, este acordo que está em vigor há pouco mais de uma semana “não é nada de novo”, simplesmente reforça a implementação da Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que prevê a desmilitarização do Hezbollah e a mobilização dos seus membros para norte do rio Litani, a cerca de 30km da fronteira com Israel.
Num balanço geral do estado das operações atuais, Qassem acredita que o grupo xiita já passou os seus “dias mais perigosos”, mencionando a morte dos seus antecessores e os 64 dias de “sacrifícios, mártires e deslocação”. O secretário-geral do conjunto libanês afirma que mais de um milhão de pessoas tiveram de abandonar as suas casas, criando uma “crise sem precedentes.
Adicionalmente, Naim Qassem considera que “venceram” o conflito porque “Israel não concretizou os seus objetivos”: acabar com a “resistência” do Hezbollah. No entanto, explica que “vão avaliar as crises e a guerra que enfrentaram, e aprender com as lições para melhorar em todos os parâmetros”.
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Israel apresentou nova proposta ao Hamas para troca de reféns
Israel terá apresentado uma nova proposta ao Hamas com o objetivo de libertar alguns dos agora 100 reféns ainda em Gaza e começar um cessar-fogo no enclave, avançou a Axios esta manhã.
Apesar de o documento não ser significativamente diferente ao que apresentaram em agosto — que o Hamas recusou —, Telavive acredita que a morte do líder Yahya Sinwar em outubro e o aumento da pressão vinda da futura administração de Donald Trump, poderão ser suficientes para implementar os termos solicitados.
Adicionalmente, os oficiais israelitas citados pela Axios adiantam que as forças do Hamas se têm revelado mais “flexíveis” para se aproximar aos pedidos de Israel e começar a adotar “um acordo parcial”.
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Ministro de Israel garante que não recuou na decisão de acabar com detenção de colonos
O ministro israelita da Defesa garante que não recuou na decisão de pôr fim à detenção administrativa de colonos na Cisjordânia, frisando que os relatos recentes de que tinha voltado atrás são falsos.
“A política em relação à detenção administrativa está em vigor e totalmente implementada”, escreveu Katz na rede social X.
Em novembro, Israel Katz, afirmou numa declaração que “numa realidade em que os colonatos judaicos na Judeia e Samaria [o nome bíblico da Cisjordânia utilizado pelas autoridades israelitas] estão sujeitos a graves ameaças terroristas palestinianas e sanções internacionais injustificadas, não é apropriado que o Estado de Israel adote medidas tão duras contra os colonos”.
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Israel rejeita relatório com acusações de genocídio em Gaza
O Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita rejeitou hoje o relatório da organização de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional que acusa Israel de “cometer genocídio” contra os palestinianos na Faixa de Gaza.
“A deplorável e fanática organização Amnistia Internacional produziu mais uma vez um relatório fabricado que é totalmente falso e baseado em mentiras”, disse um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita em comunicado.
Na nota, o Ministério contradiz o relatório.
“[O] massacre genocida de 07 de outubro de 2023 foi levado a cabo pela organização terrorista Hamas contra cidadãos israelitas.
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Diretor do hospital Nasser revela que ataque israelita matou 21 pessoas em "zona segura"
Atif Al-Hout, diretor do hospital Nasser, em Gaza, revela que foram mortas 21 pessoas na “zona segura” de al-Mawasi.
De acordo com a Al Jazeera, em causa está um ataque israelita a um campo na área de al-Mawasi, nas proximidades de Khan Younis, que está situado numa “zona segura”. Além dos mortos, foram confirmados 28 feridos.
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Israel deteve 12 palestinianos na Cisjordânia
As forças israelitas detiveram 12 palestinianos em Hebron, na Cisjordânia. De acordo com agência de notícias Wafa, as detenções ocorreram no centro histórico da cidade, mas também em zonas próximas como Beit Ummar e as-Samu.
Entre os detidos, segundo os meios locais, estão um pai e um filho de 16 anos.
O balanço da Al Jazeera dá conta de que desde o ataque a 7 de outubro já foram detidas mais de 11.900 pessoas.
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Israel espera que Trump encorage emigração voluntária em Gaza
Itamar Ben Gvir, ministro israelita da Segurança Nacional, num podcast do jornal Maariv citado pelo The Times of Israel, mostrou ter esperanças que Donald Trump contribua para grandes feitos na Faixa de Gaza quando tomar posse como Presidente dos EUA.
O objetivo, explicou, é apresentar a Trump um “programa para incentivar a emigração” dos habitantes de Gaza, num plano com objetivos duplo: a saída de palestinianos e a capacidade de estabelecer de israelitas na zona.
O ministro está crente de que Trump se pode juntar a esse “esforço” naquilo que considera ser uma escolha “moral” e “lógica”. “Também será bom para os moradores de Gaza que emigrem, voluntariamente, claro”, aponta.
Já há cerca de uma semana, o ministro das Finanças de Israel, tinha sugerido que se dê início a uma estratégia de encorajamento de “emigração voluntária”.
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Bom dia.
Neste liveblog vamos continuar a acompanhar a atualidade noticiosa do conflito no Médio Oriente. Recorde aqui o que se passou esta quarta-feira.
EUA acusam Hamas de impedir troca de reféns e querer “alargar a guerra”