Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Obrigada por nos ter acompanhado neste liveblog, que agora arquivamos. Vamos continuar a atualizar as notícias sobre o conflito no Médio Oriente nesta nova página.

    Países do G7 alertam para possibilidade de “conflito regional mais amplo” devido a “ações e contra-reações”

  • "O Conselho de Segurança da ONU está a perder legitimidade", acusa Josep Borrell

    “É aqui, em Nova Iorque, que toda a gente tem de pôr todas as suas capacidade em ação para parar esta guerra”, argumentou o alto-representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, sublinhando que “tudo começa com um cessar-fogo”.

    Ainda assim, reiterou que não se pode esperar por um cessar-fogo, exemplificando que o Conselho de Segurança da ONU já aprovou uma resolução para o cessar das hostilidade na Faixa de Gaza em 2006, “há quase 20 anos”. O facto de esta resolução nunca ter sido adotada mostra “a falta de legitimidade do Conselho de Segurança”, argumentou Borrell

    “O sistema multilateral está fraco, tem de ser a Assembleia Geral a tomar decisões, porque o Conselho de Segurança já não tem capacidade para o fazer“, concluiu, com um novo apelo à ação e à construção da solução de dois Estados ao longo desta semana.

  • "Estamos perto de uma guerra total": Borrell diz que ataques em Beirute quebram Convenções de Genebra

    À saída de uma reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia, em Nova Iorque, o alto-representante, Josep Borrell, expressou a sua preocupação com o escalar das hostilidades entre Israel e o Hezbollah. “Estamos perto de uma guerra total. O pior cenário possível está a materializar-se“, afirmou.

    Borrell condenou veementemente os ataques israelitas no Líbano, notando que são os civis que estão a “pagar o preço da guerra”. “500 mortos é um número que desafia qualquer preocupação com a vida de civis”, acusou, acrescentando que os ataques aos dispositivos de comunicação, que explodiram em hospitais ou centros comerciais, constituem uma violação das Convenções de Genebra e do direito humanitário internacional.

    Sobre Gaza, Borrell foi claro: “já não há palavras para descrever a situação em Gaza: a catástrofe continua“. O alto-representante argumentou que a situação em Gaza está a despoletar cenários de guerra noutros locais, como na Cisjordânia, que considerou que “não é falado o suficiente”.

  • Turquia e Egito pedem intervenção do Conselho de Segurança da ONU contra “perigosa escalada”

    Turquia e Egito apelaram hoje à intervenção do Conselho de Segurança das Nações Unidas para travar a “perigosa escalada”, enquanto o Iraque quer reunir os países árabes para debater os ataques de Israel ao Líbano.

    “O Egito exprime a sua solidariedade sincera com o Líbano e o seu povo irmão, transmite as suas sinceras condolências às famílias das vítimas e deseja uma rápida recuperação aos feridos, e reitera a sua total rejeição de qualquer violação da soberania do Líbano e do seu território”, afirmou em comunicado o Ministério dos Negócios Estrangeiros egípcio.

    “Os ataques de Israel no Líbano marcam uma nova fase na sua tentativa de levar o caos a toda a região”, declarou o Ministério dos Negócios Estrangeiros turco em comunicado.

    A diplomacia turca considerou “imperativo que todas as instituições responsáveis pela manutenção da paz e da segurança internacionais, nomeadamente o Conselho de Segurança das Nações Unidas, bem como a comunidade internacional, tomem sem demora as medidas necessárias”.

    “Os países que apoiam incondicionalmente Israel estão a ajudar [o primeiro-ministro israelita, Benjamin] Netanyahu a derramar sangue para servir os seus interesses políticos”, acrescentou o ministério turco.

  • Número de mortos volta a subir: 492 pessoas morreram em ataques israelitas no Líbano

    O Ministério da Saúde libanês atualizou novamente o número de vítimas em Beirute e no sul do país. Segundo os dados citados pela Al Jazeera, os ataques israelitas de hoje mataram 492 pessoas e feriram outras 1645.

  • Hezbollah diz que líder visado em ataques israelitas está vivo

    O Hezbollah publicou um comunicado, em que afirma que Ali Karaki, um dos líderes militares do grupo xiita libanês, sobreviveu ao ataque israelita de que era o alvo. “Relativamente às reivindicações do inimigo sionista que assassinou Ali Karaki, confirmamos que o líder está bem e de boa saúde e foi levado para um lugar seguro“, pode ler-se no comunicado, citado pela Al Jazeera.

  • Guterres preocupado com segurança no Líbano e em Israel pede fim do conflito

    O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, mostrou-se hoje preocupado com a segurança de civis no Líbano e em Israel e apelou ao fim do conflito.

    “O secretário-geral expressa a sua grande preocupação com a segurança dos civis, tanto no sul do Líbano, como no norte de Israel, bem como pelos profissionais da ONU que estão nessas áreas”, afirmou o porta-voz de António Guterres, Stéphane Dujarric, que falava aos jornalistas em Nova Iorque.

    Guterres também tomou nota dos esforços do coordenador especial da ONU para o Líbano e da Força de Manutenção da Paz desta organização no Líbano para reduzir as tensões.

    De acordo com o seu porta-voz, o antigo governante português considera que não existe uma solução militar que garanta a segurança.

    Conforme apontou, a estabilidade da região e o bem-estar dos civis estão em jogo.

  • "Não podemos esperar por um cessar-fogo, temos de começar o processo político", defende Borrell

    Josep Borrell, o alto-representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, defendeu que mais do que ajuda humanitária ou um cessar-fogo, o fim do conflito em Gaza tem de passar pela decisão política de estabalecer o Estado da Palestina.

    Não podemos esperar por um cessar-fogo, porque não se sabe quando este vai acontecer, temos de começar o processo político. Temos de parar de falar no processo da paz e começar a falar do que realmente interessa: a implementação da solução de dois Estados, que significa a implementação do Estado da Palestina. Porque o outro Estado, o de Israel, esse já existe”, afirmou Borrell antes de entrar para uma reunião informal dos ministros dos Negócios Estrangeiros europeus, em Nova Iorque.

  • Médio Oriente: BE diz que Rangel “ficará na História como barqueiro das bombas do genocídio

    A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, criticou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros, defendendo que Paulo Rangel “ficará na História como o barqueiro das bombas do genocídio do povo palestiniano”.

    “Vários outros países estão a impedir o envio de armamento ou de material explosivo para Israel, infelizmente essa não é a posição do governo português e por isso mesmo Paulo Rangel ficará na História como o barqueiro das bombas do massacre e do genocídio do povo palestiniano”, acusou a dirigente bloquista.

    O BE quer impedir que Portugal “venha a ser condenado na Justiça internacional por cumplicidade com genocídio, por cumplicidade com a matança de civis, de milhares e milhares de crianças inocentes a que todos estamos a assistir em direto”.

    “Que ninguém diga que não saiba, que ninguém diga que não sabe o que se está a passar, que há uma bandeira portuguesa nas bombas que estão a matar crianças na Palestina e que essas bombas estão a ser permitidas pelo mesmo governo, o governo de Paulo Rangel permite a bandeira portuguesa neste navio”, alertou.

  • Médio Oriente: MNE pede que se evite viagens perante “situação extremamente grave”

    O ministro dos Negócios Estrangeiros reiterou hoje o apelo aos portugueses para que evitem viajar para países do Médio Oriente como Líbano, Israel e territórios palestinianos ocupados, perante a “situação extremamente grave” na região.

    “Eu penso que a escalada agora está num ponto ainda mais grave do que esteve há meses atrás e, portanto, é de reforçar o apelo a que os portugueses, seja em turismo, seja em negócios, a não ser em caso de estrita necessidade, não se desloquem a estas regiões, porque são regiões onde, obviamente, o risco de haver eventos muito graves é enorme”, declarou Paulo Rangel aos jornalistas, num hotel de Nova Iorque.

  • Exército israelita prepara "fase seguinte" no Líbano e define ataque como "operação ofensiva pró-ativa"

    O chefe do Estado-Maior das Forças de Defesa de Israel, o tenente-general Herzi Halevi, admite que o ataque desta segunda-feira no Líbano foi uma “operação ofensiva pró-ativa” e afirma que as forças armadas estão a desmantelar as capacidades do Hezbollah que foram desenvolvidas durante 20 anos. A informação consta no The Times of Israel.

    “As IDF lançaram esta manhã uma operação ofensiva pró-ativa. Estamos a visar as infra-estruturas militares que o Hezbollah construiu durante 20 anos. Isto é muito significativo. Estamos a atingir alvos e a preparar-nos para as fases seguintes”, afirmou em comunicado, acrescentando que “em breve” dará “mais pormenores”.

    Os ataques de Israel ao Líbano mataram hoje pelo menos 356 pessoas.

  • Número de mortos no Líbano sobe para 356

    O número de pessoas mortas nos ataques israelitas contra o Líbano subiu para 356, segundo o Ministério da Saúde libanês, reporta a Sky News.

  • Trânsito intenso no sul do Líbano com pessoas a tentar fugir dos ataques israelitas no sul do país

    Os ataques aéreos no sul do Líbano parecem ter provocado um êxodo naquela região. Imagens mostram o trânsito intenso com pessoas a tentar fugir para o norte do país devido à intensificação dos ataques aéreos israelitas.

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    Anadolu/ Getty Images

  • Imagens aéreas dos ataques israelitas no Líbano

    Imagens áreas dos ataques israelitas à cidade libanesa de Baalbeck, esta segunda-feira. Os ataques mataram 274 pessoas, incluindo 21 crianças, no sul do Líbano.

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    AFP via Getty Images

  • Exército israelita diz ter atingido 800 alvos do Hezbollah no Líbano

    O Exército israelita afirmou hoje que os seus ataques aéreos atingiram cerca de 800 alvos do grupo xiita Hezbollah no Líbano, os mais fortes desde o início dos confrontos transfronteiriços, em outubro passado.

    Desde a manhã de hoje, o Exército realizou “ataques aéreos preventivos e em grande escala contra alvos terroristas do Hezbollah no Líbano”, afirmaram as forças de Telavive em comunicado, acrescentando que atingiram “cerca de 800 alvos terroristas” no sul do Líbano e na região de Bekaa, dentro do território libanês.

    A agência nacional de informação libanesa confirmou ataques da aviação israelita na planície de Bekaa, depois de ter bombardeado intensamente o sul do país.

    “Os ataques inimigos visaram os cumes da cordilheira Anti-Líbano”, que tem vista para Bekaa e várias aldeias desta região, onde o Hezbollah está fortemente estabelecido, referiu a agência libanesa.

    Os ataques israelitas de hoje fizeram mais de 270 mortos, incluindo 21 crianças, segundo o último balanço das autoridades libanesas.

  • Joe Biden está reunido com Presidente dos Emirados Árabes Unidos

    O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, está reunido com o Presidente dos Emirados Árabes Unidos, o xeque Mohamed bin Zayed Al Nahyan, na Casa Branca, em Washington, onde vão discutir a atual situação no Líbano, reporta o The Guardian.

  • No meio dos ataques israelitas no Líbano, Netanyahu diz à população libanesa: "Saiam do caminho"

    Benjamin Netanyahu partilhou uma mensagem “para o povo do Líbano” no meio dos ataques aéreos que Israel continua fazer no país. Num vídeo partilhado na rede social X o primeiro-ministro israelita afirma: “A guerra de Israel não é convosco, é com o Hezbollah”.

    Netanyahu avisa à população libanesa para levar “a sério” os avisos de evacuação do exército. “Não deixem que o Hezbollah ponha o Líbano em perigo”, diz. “Por favor, saiam do caminho do perigo agora”.

    O ministro afirma ainda que, uma vez terminada a operação de Israel, os libaneses podem “regressar em segurança” às suas casas.

    De acordo com o Ministério da Saúde libanês, os ataques israelitas de hoje já mataram mais de 270 pessoas.

  • Os EUA estão a enviar mais tropas para o Médio Oriente

    Os Estados Unidos vão enviar mais tropas para o Médio Oriente, informou o Pentágono na segunda-feira, reporta a Associated Press, sem adiantar números ou mais detalhes. Os Estados Unidos têm atualmente cerca de 40 mil soldados na região.

  • Dados da NASA reflectem a intensidade dos ataques israelitas no Líbano

    Os ataques israelitas no sul do Líbano refletem-se nos dados do Sistema de Gestão de Recursos de Informação sobre Incêndios (FIRMS) da NASA, reporta a Sky News. As imagens revelam um grande aumento das anomalias térmicas no sul do Líbano nas últimas 24 horas.

    O sistema, utilizado principalmente para detetar incêndios, baseia-se em dados de satélite para mapear a localização dos focos de incêndio. Nem sempre os ataques aéreos são registados no sistema, mas os que provocam incêndios de grandes dimensões e de longa duração podem sê-lo, explica a Sky News.

    Hoje, depois de Israel ter lançado ataques em todo o país, foram registadas muitas anomalias térmicas espalhadas por grande parte do sul do país, como se verifica ao comparar as imagens da NASA desta segunda-feira com com as de domingo.

  • Exército israelita “visa líder sénior do Hezbollah” em ataque a Beirute

    O ataque israelita esta segunda-feira nos subúrbios do sul da capital do Líbano, Beirute, teve como alvo o líder do Hezbollah Ali Karaki, confirmou à Reuters uma fonte de segurança libanesa. A informação consta no Times of Israel.

    A localização de Karaki não é conhecida, diz a mesma fonte.

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