Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

    Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o conflito no Médio Oriente ao longo do dia de ontem, quinta-feira. Pode continuar a acompanhar-nos nesta nova ligação.

    Forças israelitas saem de Jenin, na Cisjordânia, depois de dez dias de operações militares e “agressões”

  • "Tem de servir como sinal de alerta": familiares de refém morto pedem que vídeo gravado pelo Hamas seja partilhado

    Um vídeo gravado pelo Hamas e publicado hoje mostra Hersh Goldberg-Polin, o jovem norte-americano de 23 anos que foi morto na semana passada em Gaza, a apelar ao “Presidente Biden, Antony Blinken e aos seus compatriotas para fazerem tudo no seu poder para parar a guerra e o trazerem para casa”.

    No vídeo, o jovem diz ter sido abandonado por Israel e fala aos líderes norte-americanos para que exerçam pressão sobre Telavive para o salvar a ele e aos restantes reféns. O Hamas publica regularmente estes vídeos com reféns deixando acusações ao governo de Netanyahu, que não são divulgados por serem considerados como “guerra psicológica”.

    Contudo, a família de Goldberg-Polin publicou um comunicado em que pedem o contrário. “Isto tem de servir como sinal de alerta imediato para o mundo tomar ações hoje mesmo e garantir a libertação dos outros 101 reféns antes que seja tarde demais”, escreveram os seus pais.

  • Blinken considera que Israel e Arábia Saudita ainda podem estabelecer relações se houver um cessar-fogo

    O Secretário de Estado norte-americano defendeu hoje que as relações diplomáticas entre Israel e a Arábia Saudita podem ser normalizadas, desde que seja alcançado um acordo de cessar-fogo em Gaza. Apesar do pessimismo que os negociadores têm revelado sobre a possibilidade de um acordo, Antony Blinken mostrou-se positivo durante esta conferência de imprensa, citada pelo Haaretz.

    “Espero que nos próximos dias, vamos partilhar com Israel e o Qatar e o Egito vão partilhar com o Hamas os nossos pensamentos, nós os três, como resolver isto exatamente”, afirmou, acrescentando que 90% do acordo já está concluído e só faltam “detalhes” — como a questão do corredor de Filadélfia.

  • Israel mantém ofensiva na Cisjordânia e bombardeia “zonas humanitárias” em Gaza

    O Exército israelita manteve hoje pelo nono dia consecutivo uma incursão na Cisjordânia, que já fez pelo menos 36 mortos e deixou um rasto de destruição, enquanto na Faixa de Gaza bombardeou pontos da “zona humanitária”, provocando cinco mortes.

    Israel mantém os seus ataques aéreos, terrestres e marítimos na Faixa de Gaza, onde só nas últimas 24 horas pelo menos 17 palestinianos foram mortos e outros 50 ficaram feridos, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas.

  • Hamas e Israel endurecem posições, Estados Unidos pouco otimistas com a assinatura de um acordo

    A nova proposta de cessar-fogo em que os Estados Unidos estão a trabalhar, está muito longe de ser aceite, uma vez que tanto Telavive como o Hamas endureceram as suas posições e um compromisso é cada vez mais improvável, revelou hoje o Channel 12.

    Da parte do Hamas, o grupo exigiu que o número de prisioneiros palestinianos libertados por Israel fosse maior que os 150 acordados inicialmente. Israel, por sua vez, quer que o número de reféns libertados durante a primeira fase do cessar-fogo, de caráter humanitário, também aumente. O canal não revela, contudo, os novos números.

    O segundo ponto de contestação é o corredor de Filadélfia. Segundo as fontes do Channel 12, Washington terá cedido à pressão israelita e os mapas para a primeira fase do cessar-fogo mantém agora algumas tropas israelitas em pontos chave da Faixa de Gaza, incluindo esta fronteira sul. A saída das tropas está agora planeada apenas para a segunda fase, depois da libertação de todos os reféns — na primeira proposta, a saída das tropas de Gaza era um dos pontos centrais de um cessar-fogo.

    Face a esta realidade, oficiais norte-americanos e israelitas revelaram-se “pouco otimistas” que seja possível um compromisso entre as duas posições tão díspares.

  • Jenin novamente sem eletricidade, campo de refugiados continua cercado

    A cidade palestiniana de Jenin, na Cisjordânia, está novamente sem eletricidade, devido à incursão das IDF no território, que dura há mais de uma semana, relata a Al Jazeera. Segundo relatos dos media locais, os veículos do exército israelita destruíram ruas inteiras, incluindo as linhas de eletricidade, resultando num novo apagão. No campo de refugiados de Jenin, onde vivem milhares de famílias continua imposto um recolher obrigatório que, na prática, funciona como um cerco ao campo.

  • Hamas quer EUA a pressionarem Israel a tréguas que envolvam reféns

    O negociador-chefe do Hamas, Khalil al-Haya, instou hoje os Estados Unidos a pressionarem Israel para que haja um acordo de tréguas na Faixa de Gaza que inclua a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinianos.

    “Se a administração norte-americana e o seu Presidente [Joe] Biden querem realmente alcançar um cessar-fogo e concluir um acordo de troca de prisioneiros, devem abandonar a sua parcialidade cega em relação à ocupação sionista e exercer uma verdadeira pressão sobre [Benjamin] Netanyahu e o seu governo”, afirmou Al-Haya, elemento do gabinete político dos islamitas palestinianos do Hamas, baseado no Qatar, citado num comunicado de imprensa.

  • No quinto dia consecutivo de manifestações, dezenas de caixões passam nas ruas de Telavive

    Os israelitas continuam a manifestar-se diariamente contra o governo de Netanyahu, acusando-o de deixar morrer todos os reféns. Carregando caixões que representam os reféns que já morreram em Gaza, centenas de pessoas protestam hoje em Telavive, pelo quinto dia consecutivo.

    “Se Netanyahu continuar como planeado, mais reféns serão mortos”, disse o primo de um refém morto em Gaza. “Recuso-me a aceitar mais amigos em caixões. Eles estão vivos agora e têm de regressar vivos”, acrescentou o irmão de um outro refém, que também foi morto, ao Haaretz.

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  • "Não há dúvida que o maior obstáculo a um acordo é o Hamas", afirma John Kirby

    O porta-voz do conselho de Segurança Nacional norte-americano, John Kirby, responsabilizou hoje o Hamas pelo facto de ainda não ter sido assinado um acordo de cessar-fogo. “O maior obstáculo a um acordo é o Hamas, não há dúvida nenhuma sobre isso”, afirmou, acrescentando que “se houver compromisso e liderança, ainda podemos ter este acordo“.

    As declarações surgem dias depois de Joe Biden ter acusado Netanyahu de não fazer o suficiente para salvar os reféns, uma das críticas mais inequívocas da Casa Branca à liderança israelita. Na conferência de imprensa, Kirby confirmou ainda que há negociações informais a decorrer, com mediação norte-americana.

    “Não estamos demasiado otimistas. Mas preferíamos morrer a tentar, do que não tentar de todo. Não estamos a tapar os olhos. Temos sido pragmáticos”, afirmou, citado pelo Haaretz.

  • Chefe do exército egípicio visita fronteira com Gaza

    O Comandante Ahmed Fathy Khalifa, responsável pelas forças armadas egípcias, visitou hoje a fronteira do país com Gaza, segundo relataram os media do Egito. A visita surge dias depois da conferência de imprensa em que Netanyahu insistiu em manter tropas israelitas no corredor de Filadélfia, que se localiza nesta fronteira, uma medida com a qual os mediadores egípcios já disseram não concordar. Khalifa visitou o território para analisar a “situação securitária”, disse o seu porta-voz aos media.

  • Netanyahu diz que "acordo de cessar-fogo não está próximo"

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse esta quinta-feira que um “acordo de cessar-fogo não está próximo“.

    A declaração foi feita por Netanyahu numa entrevista à televisão norte-americana Fox News onde o primeiro-ministro israelita garantiu não estar preocupado com a sua carreira política mas sim com “o futuro do país”.

    “Infelizmente, não está na calha qualquer acordo”, diz Netanyahu, culpando o que considera ser a intransigência do Hamas. “Eu tenho linhas vermelhas… que foram definidas antes deste último massacre. E, agora, estão num vermelho ainda mais carregado”, atirou Netanyahu.

    epa11476607 Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu speaks during a press conference amid the ongoing conflict in Gaza between Israel and Hamas, in Tel Aviv, Israel, 13 July 2024.  EPA/NIR ELIAS / POOL

  • Jovem era conhecido das autoridades por difundir propaganda do Estado Islâmico

    Mais detalhes sobre o incidente em Munique esta manhã: as fontes citadas pela Der Spiegel indicam que o jovem, descrito como fiel à fé islâmica, era conhecido das autoridades e vivia em Salzburgo.

    No ano passado, terá sido investigado por difundir propaganda do Estado Islâmico mas o caso acabou por ser arquivado.

    Foi revelada uma nova filmagem, feita antes de o atirador ser detetado pela polícia, que mostra o jovem armado com uma espingarda antiga (com uma baioneta na extremidade) e a disparar uma vez, ao longe, numa direção incerta.

    O jovem, vestido com calças vermelhas e camisola castanha, surge nas imagens a tentar usar a baioneta, sem sucesso, para partir uma janela e entrar num edifício.

  • Atirador de Munique foi identificado como austríaco de 18 anos

    O atirador de Munique foi identificado como um austríaco de 18 anos (nascido em 2006) que “possivelmente” planeou fazer um ataque terrorista naquela zona da cidade onde estão as duas estruturas: consulado geral de Israel e o arquivo histórico Nazi.

    Segundo a informação prestada pelo ministro da Administração Interna do estado da Bavaria, Joachim Herrmann, as autoridades estão convencidas de que o ataque poderá ter sido planeado para atacar o consulado-geral de Israel que, àquela hora, estava fechado.

    Continua a não haver registo de qualquer ferido provocado por este incidente.

  • ONU denuncia impedimentos à cobertura jornalística em Gaza e apela à mudança de regras por parte de Israel

    A agência da ONU para os refugiados palestinianos, UNRWA, apela a que Israel permita a entrada de jornalistas internacionais na Faixa de Gaza, notando que “é uma norma para os jornalistas internacionais cobrirem conflitos e guerras”.

    Phillipe Lazzarini, chefe da UNRWA, denuncia que Israel está a barrar, já há 11 meses, toda a imprensa internacional de aceder ao território palestiniano sob ataque israelita permanente.

  • Kremlin vai fazer "tudo o que for possível" para resolver conflito no Médio Oriente

    Putin enfatizou que Moscovo irá fazer “tudo o que for possível” para resolver a crise no Médio Oriente.

    O Presidente adianta, citado pela RIA/Novosti, que os Estados Unidos não são um país neutro nas discussões de paz, e que esse é um fator que está a dificultar as negociações atuais

  • Polícia confirma que suspeito abriu fogo e houve troca de tiros. Situação, agora, é "estática"

    A polícia de Munique confirmou, citada pelo Süddeutsche Zeitung, que o suspeito, efetivamente, abriu fogo usando a arma que transportava consigo – e, depois, houve uma troca de tiros com a polícia que acabou com o homem a ser abatido.

    O esclarecimento surge depois de ter havido relatos que não confirmavam que o homem tinha mesmo disparado a arma – aliás, não se confirmava totalmente, até, que ele estaria mesmo armado. A informação mais recente confirma, porém, que o homem tinha um arma e chegou a dispará-la contra a polícia.

    A mesma fonte acrescenta, também, que a situação no local, agora, é “estática” e o perigo terá sido neutralizado.

  • Suspeito baleado pela polícia morreu, confirma ministro alemão

    O suspeito baleado pela polícia nesta manhã em Munique morreu, confirma uma ministra alemã citada pela Reuters, depois de a polícia ter confirmado apenas, oficialmente, que o homem tinha ficado ferido.

    A informação, citada pela agência noticiosa, cita a ministra da Administração Interna Nancy Faeser. A responsável confirmou o “incidente grave” que ocorreu em Munique e garantiu que está a ser dada toda a prioridade à proteção das instituições israelitas no país.

  • Aparente ataque surge no (54º) aniversário dos ataques palestinianos durante os Jogos Olímpicos de Munique

    Foi há precisamente 54 anos que oito homens vestidos de fato de treino saltaram a vedação da Aldeia Olímpica de Munique, enquanto decorriam os Jogos de 1972 naquela cidade. Nas mochilas, levavam metralhadoras Kalashnikov e granadas.

    Os homens faziam parte do chamado “Setembro Negro” – um grupo ligado à Organização para a Libertação da Palestina. Nos planos estaria raptar os atletas israelitas, tomando-os como reféns para, depois, exigir a libertação de 236 prisioneiros palestinianos: 234 que estavam em Israel e, também, dois líderes do grupo Baader-Meinhof da Alemanha Ocidental.

    A missão não correu como planeado e acabou por terminar com a morte de cinco dos sequestradores e de 11 membros da equipa olímpica de Israel. Morreu, ainda, um polícia de Munique.

  • Polícia confirma que homem suspeito foi alvejado mas diz que ficou ferido

    A polícia de Munique confirma que o homem suspeito, que estaria armado, foi alvejado pelas autoridades mas, em contraste com os relatos de que o homem tinha sido “neutralizado”, apenas se confirma que o suspeito ficou ferido. Não há registo, para já, de vítimas.

    Está montada uma mega-operação policial nesta cidade, que fica no sul da Alemanha, e a zona central da cidade – entre a rua Brienner e a Karolinenplatz – está vedada. Este edifício, que hoje conserva documentação relacionada com o período Nazi, servia de quartel-general do partido de Hitler naquela cidade.

    A imprensa alemã diz que o suspeito se aproximou deste Centro de Documentação Nazi com uma arma ao ombro. Terá apontado a arma aos guardas que estão em permanência no edifício, embora a polícia ainda não tenha confirmado oficialmente que fez mesmo disparos.

  • Homem terá disparado arma de fogo perto de consulado israelita em Munique, no aniversário do ataque nos Jogos Olímpicos de 1972

    Um homem terá disparado vários tiros perto do consulado israelita em Munique e de um centro de documentação Nazi, segundo a imprensa alemã. Ainda não há muita informação oficial sobre este possível ataque, que acontece no aniversário dos ataques terroristas nos Jogos Olímpicos de Munique (1972), que mataram 12 atletas israelitas.

    O homem terá sido “neutralizado” pela polícia e nas redes sociais estão a ser colocados vídeos que mostram disparos que terão sido feitos pela polícia. Segundo o Süddeutsche Zeitung, o homem disparou pelo menos dois tiros – uma informação ainda não confirmada oficialmente.

    Oficialmente, a polícia de Munique confirmou apenas que houve disparos contra uma “pessoa suspeita” e que essa pessoa foi atingida no tiroteio. Sem dar mais detalhes, a polícia afirma que que não há evidências de mais suspeitos ligados ao incidente.

    O incidente ocorreu na zona de Karolinenplatz, perto do centro de Munique. A polícia diz ter reforçado a presença na cidade, a terceira maior da Alemanha, mesmo não tendo indicação de que poderiam ocorrer incidentes.

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel disse que o consulado em Munique estava fechado quando ocorreu o tiroteio e que nenhum funcionário do consulado foi afetado pelo incidente.

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