Momentos-chave
- Alvo do ataque israelita a Damasco era responsável por armas do Hezbollah. Número de mortos sobe para nove
- Estados Unidos e países árabes negociam acordo de cessar-fogo, sem a participação de Israel
- 36 mortos e 150 feridos em ataques israelitas no Líbano em 24 horas
- Israel bombardeia novamente sul de Beirute, depois de avisos de evacuação
- Viagem de Gallant aos EUA adiada, depois de exigências de Netanyahu
- Contrariando Netanyahu, forças israelitas não confirmam morte de sucessores de Nasrallah
- EUA ainda não foram notificados dos detalhes sobre o eventual ataque que Israel prepara contra o Irão
- Netanyahu estará a impedir viagem do seu ministro da Defesa até Washington, enquanto não receber um telefonema de Joe Biden
- Irão estará a incentivar o Hezbollah a lutar por cessar-fogo
- Primeiro-ministro de Israel anuncia morte de sucessores de Nasrallah na liderança do Hezbollah
- Hezbollah apoia esforços para cessar-fogo no Líbano pela primeira vez
- Biden chamou Netanyahu de "mentiroso" após entrada do exército israelita em Rafah, revela novo livro
- Ministro da Defesa israelita diz que possível novo líder do Hezbollah pode ter sido "eliminado"
- Casa Branca estará a perder a confiança no governo israelita, avança Axios
- Forças israelitas dizem ter assumido controlo de complexo militar do Hezbollah no sul do Líbano
- Borrell diz que situação do Líbano está a "piorar de dia para dia"
- Líder interino do Hezbollah diz que capacidade militar do grupo permanece "sólida" após ataques israelitas
- Exército israelita diz ter matado três membros do Hamas que participaram no ataque de 7 de outubro
- Israel iniciou "operação localizada" no sudoeste do Líbano (pela primeira vez com uma brigada reservista)
- Irão avisa Israel: haverá retaliação se forem atacadas as infra-estruturas do país
- China vai enviar material médico para o Líbano
- IDF dizem ter matado comandante do Hezbollah com "papel crucial na troca de armas com o Irão"
Histórico de atualizações
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Este liveblog fica por aqui. Continue a acompanhar toda a atualidade sobre a guerra entre Israel e o Hamas neste novo liveblog que agora abrimos.
Existem “4, 5 ou 6” reféns luso-israelitas em Gaza, revela Paulo Rangel
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Alvo do ataque israelita a Damasco era responsável por armas do Hezbollah. Número de mortos sobe para nove
O alvo do ataque israelita desta tarde contra um prédio residencial em Damasco, na Síria, era um membro do Hezbollah, responsável por fazer passar armas ao grupo no Líbano, relataram dois oficiais israelitas ao New York Time. Apesar de os relatos iniciais apontarem que, entre as vítimas mortais, havia dois estrangeiros, ainda não foi confirmado que este alvo foi morto no ataque. A embaixada do Irão em Damasco já emitiu um comunicado, afirmando que nenhum dos mortos era um cidadão iraniano.
Contudo, dois oficiais dos serviços de informação iranianos confirmaram, sob anonimato, ao jornal norte-americano que várias habitações no bairro atacado, Mezzeh, pertencem à embaixada do Irão, sendo utilizadas para residências dos seus funcionários.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos atualizou ainda o número de vítimas mortais: nove pessoas foram mortas, entre as quais cinco civis, um deles uma criança, cita o The Guardian.
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Estados Unidos e países árabes negociam acordo de cessar-fogo, sem a participação de Israel
Os Estados Unidos, o Qatar e outros países árabes estão a desenhar um acordo de cessar-fogo no Médio Oriente que contemple todos os atores envolvidos: Israel, Irão, Hezbollah e Hamas. No entanto, ao contrário das outras negociações que foram feitas até aqui, Telavive não está envolvido neste diálogo relata o Channel 12.
Este acordo já tinha sido avançado por meios locais, mas oficiais israelitas confirmaram que foram informados que as negociações estavam a decorrer. “Estamos num ponto forte, um cessar-fogo será nos nossos termos”, insistiu um destes oficiais, ouvido pelo canal israelita. Os pedidos do Hamas, por outro lado, terão sido desvalorizados, depois de Sinwar ter falado com os mediadores qatari, um contacto raro da parte do líder do Hamas: o Qatar terá dito a Sinwar que a prioridade máxima para este acordo é a libertação dos reféns israelitas em Gaza.
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36 mortos e 150 feridos em ataques israelitas no Líbano em 24 horas
O Ministério da Saúde libanês atualizou o número de mortos por ataques israelitas: nas últimas 24 horas, 36 pessoas foram mortas e 150 ficaram feridas. Ao todo, desde outubro de 2023, quando Israel desencadeou a ofensiva em Gaza, depois do 7 de outubro, 2119 libaneses foram mortos. A maioria destas pessoas foi morta nas últimas duas semanas, acrescenta o Ministério, citado pelo The Guardian.
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Forças israelitas abrem fogo sobre hospital no norte da Faixa de Gaza
Horas depois de terem emitido um aviso de evacuação para o Hospital Kamal Adwan, no norte da Faixa de Gaza, as IDF estão a disparar sobre o gabinete de administração da instituição, relata a direção do hospital, citada pela Al Jazeera.
O Ministério da Saúde acrescenta que o hospital está a ficar sem combustível e deverá ficar impedido de operar nas próximas horas.
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Israel bombardeia novamente sul de Beirute, depois de avisos de evacuação
As Forças de Defesa israelitas estão novamente a atacar Dahiyeh, o subúrbio no sul de Beirute que funciona como bastião do Hezbollah e que tem sido o alvo mais frequente dos ataques aéreos israelitas nas últimas duas semanas, relatam os media libaneses.
Thick clouds of smoke rise from Beirut’s southern suburbs after the Israeli airstrike a few min ago pic.twitter.com/rntvuCslPg
— Nafiseh Kohnavard (@nafisehkBBC) October 8, 2024
Os primeiros ataques seguiram-se a um aviso de evacuação por parte do porta voz árabe das IDF, Avichay Adraee.
#عاجل ‼️ انذار عاجل إلى سكان الضاحية الجنوبية في حارة حريك وحدث بيروت وتحديدًا في المباني المحددة في الخرائط وتلك المجاورة لها:
????أنتم متواجدون بالقرب من منشآت ومصالح تابعة لحزب الله وسيعمل ضدها جيش الدفاع على مدى الزمني القريب
????من أجل سلامتكم وسلامة أبناء عائلتكم عليكم اخلاء… pic.twitter.com/W00ws3Q8bh— افيخاي ادرعي (@AvichayAdraee) October 8, 2024
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Número de mortes em ataque a Damasco sobe para sete
O ataque israelita contra um prédio residencial na Síria matou sete pessoas, entre as quais mulheres e crianças, informou o ministério da Defesa sírio, citado pelo The Guardian. Até agora, há registo de onze feridos, mas estes números ainda podem subir, pois estão em curso as operações de resgate, acrescenta o ministério.
Vários carros ficaram destruídos e tiveram de ser utilizadas múltiplas escavadoras para limpar os destroços e procurar sobreviventes, descreve um repórter da Associated Press no local.
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Viagem de Gallant aos EUA adiada, depois de exigências de Netanyahu
A viagem que o ministro da Defesa israelita, Yoav Gallant, ia realizar durante o dia de amanhã aos Estados Unidos foi adiada, relatam múltiplos jornais israelitas, sem avançar uma nova data para a deslocação. Um porta-voz do Departamento da Defesa norte-americano confirmou que foram informados pelo Ministério israelita que a viagem foi adiada, nota o Times of Israel.
Gallant ia a Washington a convite do seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin. Contudo, Gallant estaria a enfrentar uma série de exigências por parte do chefe do governo, Benjamin Netanyahu, que não queria que esta reunião se realizasse antes de uma decisão oficial do seu Conselho de Segurança e de uma chamada telefónica com Joe Biden.
Entrada atualizada às 20h15 com a confirmação do Departamento da Defesa
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Israel emite aviso de evacuação para hospital em Gaza. Direção hospitalar fala em "ameaças"
A direção do Hospital Kamal Adwan, no norte da Faixa de Gaza, declarou que receberam um aviso de evacuação das tropas israelitas: os funcionários têm 24 horas para retirar todos os pacientes das premissas do hospital. Contudo, as IDF impediram a saída de bebés prematuros da unidade hospitalar e detiveram um paramédico no processo, acrescenta o hospital, citado pela Al Jazeera.
“Os militares contactaram-me diretamente com uma ameaça direta, dizendo que até amanhã todo o hospital tem de ser evacuado e todos os pacientes e funcionários têm de sair, caso contrário estaremos a pôr-nos em perigo. Esta é uma ameaça explícita”, considerou o diretor Hossam Abu Safia, classificando os avisos israelitas como um “plano para deslocar o nosso povo, através da destruição do sistema de saúde em todos os seus setores”. Ainda assim, o médico garante que vão continuar a prestar cuidados médicos à região, que notou ser uma das mais densamente povoadas do enclave, “independentemente do custo”.
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Contrariando Netanyahu, forças israelitas não confirmam morte de sucessores de Nasrallah
O porta-voz das Forças de Defesa Israel, Daniel Hagari, garantiu que o exército ainda está a avaliar as consequências do ataque contra Beirute na madrugada de sexta-feira, cujo alvo era o possível sucessor de Nasrallah, Hashem Safieddine, e que não há confirmações sobre a sua morte.
“Atingimos a sede dos serviços de informação do Hezbollah em Beirute. Esta é a sede do chefe da divisão de informação, Abu Abdullah Mortada. Sabemos que Hashem Safieddine estava aí com ele. Os resultados do ataque ainda estão a ser avaliados, o Hezbollah está a tentar esconder os detalhes. Quando soubermos, vamos atualizar o público“, afirmou Hagari, depois de ter sido questionado sobre o tema numa conferência de imprensa, citada pelo Times of Israel.
As declarações de Hagari surgem horas depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter feito uma declaração em vídeo e contrariam-nas diretamente, uma vez que o chefe do Governo afirmou que o ataque tinha matado os sucessores de Nasrallah.
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"Não é surpreendente" que Hezbollah apoie cessar-fogo agora, diz Pentágono
O porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller, reagiu esta tarde às declarações do líder interino do Hezbollah, em que este apoiou pela primeira vez a proposta para um cessar-fogo no Líbano.
“Onde estiveram durante o último ano? Durante um ano, o mundo tem apelado ao Hezbollah que pare os ataques na fronteira com Israel e durante o ano o Hezbollah disse que não o faria enquanto não houvesse um cessar-fogo em Gaza. Agora que o Hezbollah está em desvantagem e a ser atacado, subitamente estão a mudar de tom. Não é surpreendente.”, considerou Miller, em declarações citadas pelo Haaretz.
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Quatro mortos em ataque israelita em Damasco, na Síria
Os media estatais sírios estão a relatar um ataque aéreo israelita contra um prédio residencial em Mezzah, um subúrbio no oeste da capital, Damasco, que matou quatro pessoas. Segundo informações do Observatório Sírio para os Direitos Humanos, o edifício estaria ligado ao Hezbollah e à Guarda Revolucionária Iraniana, cita a televisão Al Hadath, acrescentando que entre as vítimas mortais, estavam dois cidadãos estrangeiros.
A agência estatal SANA, citada pela Reuters, adianta que vários civis foram feridos neste ataque, partilhando ainda imagens do ataque. Antes, as forças sírias já tinham relatado que tinham desviado “alvos hostis” nas proximidades de Damasco.
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EUA ainda não foram notificados dos detalhes sobre o eventual ataque que Israel prepara contra o Irão
Os Estados Unidos da América (EUA) ainda não foram notificados dos detalhes sobre a retaliação que Israel está a preparar contra o Irão, em resposta aos pelos ataques da semana passada contra território israelita. A notícia está a ser avançada pela NBC News.
Os Estados Unidos vieram publicamente admitir que apoiariam uma retaliação israelita ao Irão. E, no domingo, o secretário de Defsa, Lloyd Austin, falou ao telefone com o seu homólogo israelita, Yoav Gallant. Contudo, na conversa, não ficou definido como seria o ataque.
Neste momento, os dirigentes norte-americanos não acreditam que Israel tenha tomado uma decisão final, mas está a finalizá-la.
Porém, existe uma preocupação para os norte-americanos: que Israel ataque no momento em que o ministro da Defesa esteja nos Estados Unidos, numa viagem que começará amanhã, ainda que Benjamin Netanyahu esteja a dificultar o processo.
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Netanyahu estará a impedir viagem do seu ministro da Defesa até Washington, enquanto não receber um telefonema de Joe Biden
A discórdia do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, e os seus aliados continua a crescer. Entre estes incluem-se o seu ministro da Defesa, Yoav Gallant — cuja demissão já terá estado em cima da mesa — e o Presidente norte-americano, Joe Biden. Agora, Netanyahu terá impedido Gallant de viajar para os Estados Unidos, onde este se ia reunir com oficiais de defesa norte-americanos amanhã. Primeiro, o primeiro-ministro quer falar ao telefone com Biden, avança o Channel 12 israelita.
O chefe de Estado norte-americano já afirmou mais que uma vez que planeia falar com o chefe do governo israelita antes de Telavive responder aos ataques iranianos da semana passada, mas este telefonema ainda não aconteceu. Fontes do executivo israelita relatam que Gallant iria reunir-se com o seu homólogo norte-americano, Lloyd Austin, para debater os detalhes do apoio norte-americano à resposta israelita a Teerão. Contudo, uma vez que a decisão ainda não foi oficializada pelo Conselho de Segurança israelita, Netanyahu não terá aprovado a viagem e a reunião de Gallant, que se deveria realizar amanhã em Washington, a convite de Austin.
Benny Gantz, o antecessor de Gallant na pasta da Defesa, deixou críticas a Netanyahu. Gantz demitiu-se do governo por divergências acerca da ofensiva em Gaza. “Cancelar a visita do ministro da Defesa aos EUA afeta a segurança nacional numa altura crucial, por considerações pessoais e políticas”, escreveu no X.
ביטול טיסתו של שר הביטחון לארה״ב – פגיעה בביטחון המדינה בעת קריטית לביטחוננו, משיקולים אישיים ופוליטיים.
ראש ממשלה שביטחון ישראל בראש מעייניו היה שולח את שר הביטחון, מתאם איתו את המסרים, ומעמיד לרשותו את מטוס ״כנף ציון״ כדי שיהיה בזמינות מלאה וישוב במהרה ארצה.— בני גנץ – Benny Gantz (@gantzbe) October 8, 2024
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"Nenhum lugar é seguro em Gaza", alerta Guterres
António Guterres afirma que “o pesadelo em Gaza está agora a entrar num segundo ano atroz e abominável”, alertando que “ninguém está seguro” e “nenhum lugar é seguro” nessa região.
“O direito internacional é inequívoco: os civis em todo o lado devem ser respeitados e protegidos — e as suas necessidades essenciais devem ser satisfeitas, nomeadamente através da assistência humanitária”, diz o secretário-geral da ONU.
Nas declarações, que são divulgadas pelo The Guardian, António Guterres adianta que escreveu ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, para alertar que seria uma “catástrofe” promulgar um projeto de lei que tem como objetivo impedir que a agência da ONU para refugiados palestinianos (UNRWA) trabalhe em território ocupado.
“Tal medida sufocaria os esforços para aliviar o sofrimento humano e as tensões em Gaza e, de facto, em todo o território palestiniano ocupado. Seria uma catástrofe naquele que já é um desastre absoluto”, defendeu Guterres.
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Irão estará a incentivar o Hezbollah a lutar por cessar-fogo
O Irão estará a incentivar o Hezbollah a lutar por um cessar-fogo para “reduzir as perdas”, avançaram fontes libanesas ao canal 12 israelita.
Terá sido o ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Araghchi, a sugerir ao Hezbollah e ao primeiro-ministro libanês, Najib Azmi Mikati, que analisassem a possibilidade de parar os combates com Israel.
De acordo com as fontes, a sugestão terá sido feita há uns dias, mais especificamente durante a visita de Abbas Araghchi a Beirute.
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Primeiro-ministro de Israel anuncia morte de sucessores de Nasrallah na liderança do Hezbollah
“Eliminámos o sucessor de Hassan Nasrallah e ainda o sucessor do seu sucessor”: foi assim que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou a morte de quem substituiria Hassan Nasrallah à frente do grupo xiita libanês Hezbollah.
Num vídeo destinado à população libanesa, Benjamin Netanyahu indicou que Israel vai fazer “de tudo” para que os seus habitantes regressem ao norte do país. “Diminuímos as capacidades do Hezbollah. Eliminámos vários terroristas. Hoje o Hezbollah está mais fraco.”
Prime Minister Netanyahu delivers an open and direct message to the people of Lebanon.
Among others, he says, 'We eliminated Nasrallah's successor and the successor of Nasrallah's successor. pic.twitter.com/3DEbSe5kq5
— AP (@AP_from_NY) October 8, 2024
Benjamin Netanyahu apelou ainda aos libaneses para escolherem o “caminho da paz e da prosperidade”, pedindo à população do país para que não apoie o Hezbollah.
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Hezbollah apoia esforços para cessar-fogo no Líbano pela primeira vez
O Hezbollah mostrou pela primeira vez apoiar os esforços do presidente do parlamento libanês, Nabih Berri, para alcançar um cessar-fogo.
“Apoiamos os esforços políticos liderados por Berri para alcançar um cessar-fogo. Quando o cessar-fogo estiver firmemente estabelecido e a diplomacia o conseguir alcançar, todos os outros pormenores serão discutidos e as decisões serão tomadas”, disse Naim Qassem, líder interino do Hezbollah, que é citado pela CNN.
Desta forma, Qassem salientou que só depois de um cessar-fogo é que serão discutidos todos os pormenores sobre o futuro do país. “Antes de um cessar-fogo não haverá espaço para discussão. Se o inimigo continuar a guerra, nós continuaremos”, afirmou.
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Registados mais de mil ataques a serviços de saúde em território palestiniano desde o início da guerra, avança OMS
Cerca de 1.140 ataques, 516 em Gaza e 624 na Cisjordânia ocupada, a serviços de saúde foram registados em território palestiniano ocupado desde outubro do ano passado
Os números foram avançados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que, segundo a Al Jazeera, afirmou que “os ataques aos cuidados de saúde impedem que as pessoas tenham acesso aos serviços de saúde quando mais precisam”. “A saúde deve ser sempre protegida”, alertou a OMS.
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Biden chamou Netanyahu de "mentiroso" após entrada do exército israelita em Rafah, revela novo livro
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chamou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, de “mentiroso” após o exército de Israel ter entrado em Rafah. A revelação é feita no novo livro, intitulado War, do jornalista norte-americano Bob Woodward.
A relação entre Biden e Netanyahu terá começado a ficar mais tensa na primavera deste ano. Em abril, o líder norte-americano perguntou ao primeiro-ministro israelita qual era a sua “estratégia” para o conflito com o Hamas. “Temos que entrar em Rafah” foi a resposta. “Bibi, não tens estratégia”, repostou Biden.
A frustração de Joe Biden com Netanyahu continuou a aumentar à medida que a tensão continuou a escalar no Médio Oriente. Em privado, após a entrada de Israel em Rafah, o líder norte-americano chegou mesmo a chamar o governante israelita de “mentiroso” e de “filho da mãe”.
Meses depois, em julho e após um ataque israelita ter matado um comandante do Hezbollah e três civis em Beirute, Biden gritou com Netanyahu: “Bibi, mas que raio?”, questionou. “Vimos uma oportunidade e aproveitámo-la […] Quando mais duro for o ataque, mais bem-sucedida será a negociação”, justificou o primeiro-ministro israelita.
War só ficará disponível, nos EUA, a 15 de outubro, mas alguns trechos começaram já a ser divulgados pela CNN.