Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia!

    Este liveblog fica agora por aqui. Vamos continuar a acompanhar os desenvolvimentos no conflito entre Israel e o Hamas num novo liveblog que pode ser consultado neste link.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Embaixador israelita acusa ONU de cumplicidade com Hamas em Gaza

  • Administração Biden não planeia "apressar" a votação da resolução da ONU que apela ao cessar-fogo

    Um alto funcionário dos EUA afirmou que a administração Biden não está a planear “apressar” a aprovação da resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas que apela a um cessar-fogo temporário em Gaza e adverte as forças israelitas contra a entrada em Rafah.

    “Não planeamos apressar a votação do nosso texto. Não acreditamos que uma votação apressada seja necessária ou construtiva e tencionamos dar tempo para as negociações”, afirmou, citado no Times of Israel.

  • Embaixador palestiniano na ONU pede que "as crianças sejam tratadas como crianças"

    O embaixador palestiniano nas Nações Unidas discursou hoje no Tribunal Internacional de Justiça onde apelou a uma “paz justa e duradoura” com Israel e pediu para que as “crianças palestinianas sejam tratadas como crianças”.

    “O Estado da Palestina apela a este tribunal para que guie a comunidade internacional na defesa do direito internacional, pondo fim à injustiça e alcançando uma paz justa e duradoura”, afirmou Riyad Mansour, continuando: “Que nos guie para um futuro em que as crianças palestinianas sejam tratadas como crianças e não como uma ameaça demográfica.”

    Acrescentou também que deseja um futuro no qual a “identidade do grupo a que pertencemos não diminua os direitos humanos a que todos temos direito”. “Um futuro em que nenhum palestiniano e nenhum israelita sejam mortos, um futuro em que dois Estados vivam lado a lado, em paz e segurança”, acrescentou, citado na Sky News.

    O Tribunal Internacional de Justiça deu início esta segunda-feira de manhã a uma semana de audiências para analisar a ocupação israelita de território palestinianos.

  • Arábia Saudita diz que um ataque a Rafah seria "completamente inaceitável"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita afirmou numa entrevista à France 24 que seria “completamente inaceitável” uma ofensiva israelita em Rafah e que o caminho para a estabilidade é a criação de um Estado palestiniano.

    “A perspetiva potencial de operações militares em Rafah, o último porto seguro no sul, e sem quaisquer mecanismos claros para proteger os civis; isto é completamente inaceitável”, disse o príncipe Faisal bin Farhan.

    “Quando falo com os nossos parceiros da comunidade internacional, todos concordam que o caminho para a estabilidade na nossa região, na Palestina, e para a segurança de Israel é a criação de um Estado Palestiniano”, acrescentou.

  • Entidade judaica argentina repudia comparação de Lula entre Gaza e o Holocausto

    A Delegação de Associações Judaicas Argentinas (DAIA) repudiou esta segunda-feira a comparação feita pelo Presidente brasileiro entre a ofensiva israelita em Gaza e o Holocausto, pela qual Lula da Silva foi declarado “persona non grata” em Israel.

    “A DAIA junta-se ao repúdio expresso pela Confederação Israelita do Brasil, CONIB, após as expressões do Presidente do Brasil, Luis Inácio Lula da Silva”, publicou a delegação, uma das mais relevantes no meio judaico na Argentina, no seu perfil na rede social X (ex-Twitter).

    A Argentina tem entre 300.000 e 400.000 judeus, o que faz dela a maior comunidade da América Latina e a quinta maior do mundo.

  • ONU em choque e preocupada com relatos de soldados israelitas que violam mulheres palestinianas

    O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) emitiu hoje uma declaração na qual se afirma em choque com os relatos recebidos sobre oficiais israelitas que violaram e agrediram sexualmente mulheres e jovens palestinianas detidas em Gaza, avança a Sky News.

    “Estamos chocados com as notícias de que mulheres e crianças palestinianas foram deliberadamente visadas e extrajudicialmente assassinadas em locais onde procuraram refúgio ou quando fugiam. Algumas delas estavam alegadamente a segurar pedaços de pano branco quando foram mortas pelo exército israelita ou por forças afiliadas”, afirmaram os peritos do ACNUDH.

    “Estamos particularmente preocupados com os relatos de que as mulheres e raparigas palestinianas detidas também foram sujeitas a múltiplas formas de agressão sexual, como serem despidas e revistadas por oficiais do exército israelita. Pelo menos duas mulheres palestinianas detidas foram alegadamente violadas, enquanto outras foram alegadamente ameaçadas de violação e violência sexual”, acrescentam.

    Na declaração, o ACNUDH mostrou-se também preocupado com a detenção arbitrária de centenas de mulheres e jovens palestinianas em Gaza e na Cisjordânia desde 7 de outubro. Entre elas estão defensoras dos direitos humanos, jornalistas e trabalhadoras humanitárias.

    “Em pelo menos uma ocasião, as mulheres palestinianas detidas em Gaza foram alegadamente mantidas numa jaula à chuva e ao frio, sem comida”, acrescentou a agência, alertando para os tratamentos desumanos a que terão sido sujeitas.

    “Recordamos ao governo de Israel a sua obrigação de defender o direito à vida, à segurança, à saúde e à dignidade das mulheres e raparigas palestinianas e de garantir que ninguém é sujeito a violência, tortura, maus tratos ou tratamentos degradantes, incluindo a violência sexual”, acrescentam.

  • Netanyahu vai apresentar legislação para rejeitar pedidos de criação de um Estado palestiniano

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que vai apresentar ao Knesset (parlamento israelita) uma legislação para rejeitar “os esforços internacionais para nos impor um Estado palestiniano”, no meio dos crescentes apelos a uma solução de dois Estados.

    Segundo a Al Jazeera, Netanyahu afirmou ainda que Israel vai manter o “controlo total da segurança” da Cisjordânia e de Gaza depois da guerra.

    “Durante cinco meses, estivemos a levar a cabo uma campanha política sem precedentes”, afirmou, acrescentando: “Esta campanha permitiu aos nossos combatentes a liberdade de ação para atingir todos os objetivos da guerra”.

    A iniciativa surge depois de o governo de Netanyahu ter aprovado ontem uma resolução que rejeita o reconhecimento internacional unilateral de um Estado palestiniano.

  • Um em cada seis bebés sofre de subnutrição grave no norte de Gaza

    “Gaza”, realizado pela Global Nutrition Cluster e divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), indica que, à medida que o conflito em curso na Faixa de Gaza entra na sua 20.ª semana, os alimentos e a água potável tornaram-se incrivelmente escassos e as doenças abundantes, comprometendo a nutrição e a imunidade de mulheres e crianças e resultando num aumento da desnutrição aguda.

    O relatório concluiu que a situação é particularmente extrema no norte do enclave, que está praticamente sem ajuda há semanas.

    Os exames nutricionais realizados em abrigos e centros de saúde no norte revelaram que 15,6% — ou uma em cada seis crianças com menos de 2 anos — sofrem de subnutrição aguda. Destes, quase 3% sofrem de emaciação grave, a forma de desnutrição que causa maior risco de vida e que coloca as crianças pequenas em maior risco de complicações médicas e morte, a menos que recebam tratamento urgente.

  • Navio atingido por drone no Mar Vermelho

    A agência de Operações de Comércio Marítimo do Reino Unido (UKMTO), ligada à Marinha britânica, avançou que um navio sofreu “danos superficiais” depois de ter sido atingido por um drone no Mar Vermelho.

    O incidente ocorreu a 60 milhas náuticas a norte do país de Djibouti, na África Oriental, acrescentou a UKMTO.

    “A tripulação está em segurança e o navio segue para o próximo porto de escala”, avançou, citada na Sky News.

  • Telavive desdramatiza retirada de embaixador brasileiro e insiste que Lula peça desculpa

    Israel afirmou que não recuará após declarar o Presidente brasileiro, Lula da Silva, ‘persona non grata’ por equiparar a ofensiva em Gaza ao Holocausto, após o Brasil ter chamado o embaixador em Telavive para consultas.

    “Não nos deixaremos intimidar até que o Presidente brasileiro [Lula da Silva] peça desculpa e retire o seu incitamento antissemita contra o povo judeu e contra Israel”, declarou o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, na conta pessoal X (ex-Twitter).

    Até lá, acrescentou, o Presidente brasileiro “será uma personalidade indesejada no Estado de Israel”.

  • Crescente Vermelho alerta para escassez de água em hospital em Khan Younis

    O Crescente Vermelho palestiniano denunciou que o Hospital PRCS Al-Amal apenas tem água potável suficiente para três dias. Em causa está um ataque israelita à estação de dessalinização de água daquele hospital, que deixou o sistema desativado.

  • 14 feridos em ataques israelitas no sul do Líbano

    A Agência Nacional de Notícias do Líbano avançou que 14 pessoas ficaram feridas na sequência dos ataques aéreos israelitas que, segundo as IDF, atingiram um depósito de armas perto da cidade de Sidon, no sul do Líbano.

    Segundo o Times of Israel os ataques visaram um armazém onde eram fabricados pneus e geradores de eletricidade, e as imediações de uma fábrica, deixando “14 feridos, a maioria dos quais trabalhadores sírios e palestinianos”.

    Duas equipas de emergência terão ficado feridas enquanto apagavam o incêndio no armazém.

  • Governador diz que ataques israelitas a colonos em Nablus aumentaram mais de 200%

    Ghassan Daghlas, governador de Nablus, afirmou esta segunda-feira que, desde 7 de outubro, os ataques israelitas a colonos aumentaram 208% naquela região.

    “Os ataques intensificaram-se especialmente depois de mais colonos terem sido feito reféns pelo governo israelita, os postos de controlo militares terem sido fechados e barreiras terem sido impostas, apertando o cerco à província de Nablus”, disse o governador à Al Jazeera.

  • OMS quer "evacuação médica adequada" no hospital Nasser, em Gaza

    O representante da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a Cisjordânia e Gaza afirmou esta segunda-feira que o hospital Nasser “não está a funcionar” e existem “pacientes a precisarem de ser transferidos”.

    Citado pela Al Jazeera, Rik Peeperkorn disse que a equipa da OMS foi autorizada a levar “muito poucos” suprimentos médicos, alimentos e água para o hospital.

    “O hospital está bastante danificado… a degradação dos serviços de saúde tem de parar. Vários países da região e até da Europa contactaram e estão dispostos a aceitar pacientes. Estimamos que pelo menos 8.000 pacientes precisam de ser encaminhados para fora de Gaza”, completou.

  • EUA propõem resolução do Conselho de Segurança da ONU que apela ao cessar-fogo temporário em Gaza

    Os EUA propuseram um projeto ae resolução ao Conselho ae Segurança aa ONU que sublinharia o “apoio ao organismo a um cessar-fogo temporário em Gaza assim que possível”.

    O texto ao qual a Sky News teve acesso também “aetermina que, nas atuais circunstâncias, uma granae ofensiva terrestre em Rafah resultaria em mais aanos aos civis e na sua aeslocação, incluinao potencialmente para os países vizinhos”.

    Tal ação “teria sérias implicações para a paz e a segurança regionais e, por isso, sublinha que, nas atuais circunstâncias, uma ofensiva terrestre ae tal envergaaura não aeve prosseguir”.

    Não ficou claro se o projeto ae resolução será colocaao em votação.

  • Israel deve pôr fim à "ocupação perpétua" dos territórios palestinianos, diz Amnistia Internacional

    A Aministia Internacional defendeu que Israel tem de pôr fim à ocupação dos territórios palestinianos, considerando que aquela se tem caracterizado por “violações generalizadas e sistemáticas dos direitos humanos”.

    “A ocupação também permitiu e consolidou o sistema de apartheid imposto por Israel a todos os palestinianos”, afirmou Agnes Callamard, chefe da Amnistia Internacional.

    “Ao longo dos anos, a ocupação militar de Israel evoluiu para uma ocupação perpétua em flagrante violação do direito internacional”, acrescentou.

  • Houthis definem EUA e Reino Unido como "Estados hostis"

    O chefe do conselho governamental dos rebeldes houthis do Iémen, Mahdi al Mashat, emitiu um decreto qualificando os EUA e o Reino Unido como “Estados hostis”, segundo a agência de notícias Saba, próxima dos xiitas.

    A decisão surge dois dias depois da entrada em vigor da designação de “terrorista” sobre o grupo xiita, que tinha sido anunciada há um mês por Washington.

    Al Mashat, líder do Conselho Político Supremo, emitiu um ‘Decreto Presidencial’ “classificando os Estados Unidos da América e o Reino Unido como dois Estados hostis à República do Iémen”, escreveu a Saba. O decreto estipula que “os EUA e o Reino Unido são classificados no primeiro nível” de Estados, entidades e indivíduos considerados hostis pelo Iémen, no âmbito da lei aprovada na semana passada pelo parlamento controlado pelos houthis.

  • Porta-voz dos Houthis diz que a posição "do Iémen não vai mudar nem ceder"

    O porta-voz dos houthis do Iémen afirmou numa publicação no X que os EUA e o Reino Unido têm de perceber que a posição “do Iémen não vai mudar nem ceder” e que está a ficar “mais firme”.

    Mohammed Abdulsalam escreveu também que os ataques em curso contra o Iémen mostram “a extensão da insistência do Reino Unido e dos EUA em proteger Israel e dar-lhe mais tempo para a sua agressão brutal contra a Faixa de Gaza pelo quinto mês consecutivo”.

    “Os americanos e os britânicos têm de perceber que a posição do Iémen não vai mudar nem ceder. Pelo contrário, o Iémen está a tornar-se mais firme e a aderir à sua posição. Está a intensificar as suas operações contra os navios israelitas ou os que se dirigem aos portos da Palestina ocupada até que a agressão cesse e o cerco à Faixa de Gaza seja levantado”, acrescentou.

  • Houthis reivindicam ataque a dois navios dos EUA

    Os houthis do Iémen afirmam ter atacado dois navios americanos, o Sea Champion e Navis Fortuna, no Golfo de Aden com “mísseis navais apropriados”.

    De acordo com a Al Jazeera, afirmaram que os ataques foram em apoio aos palestinianos e em resposta à “agressão americano-britânica” contra o Iémen.

  • UE apela a pausa humanitária imediata em Gaza

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, disse hoje que 26 dos 27 países da União Europeia apelam “a uma pausa humanitária imediata que conduza a um cessar-fogo sustentável” em Gaza.

    Segundo o Times of Israel, Borrell não revelou qual foi o país que não seguiu a mesma linha dos restantes, mas que a Hungria já tinha bloqueado uma posição comum há uns dias.

    Os 16 concordam em “exigir uma pausa humanitária imediata que conduza a um cessar-fogo sustentável, à libertação incondicional dos reféns e à prestação de assistência humanitária”, acrescentou.

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