Atualizações em direto
  • Chefe da diplomacia da UE apela em Beirute para cessar-fogo

    O chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, apelou hoje em Beirute para um “cessar-fogo imediato” entre Israel e o Hezbollah no Líbano.

    “Só vemos uma via possível: um cessar-fogo imediato e a aplicação integral da Resolução 1701 do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, disse Borrell, que visita hoje a capital libanesa.

    O Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança referia-se à resolução que pôs fim à anterior guerra entre Israel e o movimento libanês em 2006.

    Borrell falou aos jornalistas no final de uma reunião com o presidente do Parlamento libanês, Nabih Berri, segundo a agência francesa AFP.

    O também vice-presidente da Comissão Europeia disse que o Líbano está “à beira do colapso” e apelou à pressão sobre Israel e a milícia xiita libanesa Hezbollah para que aceitem a última proposta de cessar-fogo dos Estados Unidos.

    “Estamos a aguardar uma resposta concreta e definitiva do Governo israelita. Esperamos que isso seja possível com a participação dos Estados Unidos e da França”, afirmou, citado pela agência espanhola Europa Press.

    O Governo libanês informou hoje Washington que aceitava a última proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo

    Borrell pediu aos deputados libaneses que assumissem “a sua responsabilidade política” e elegesse um presidente para pôr fim ao vazio de poder no Líbano.

    Destacou igualmente o papel da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), recordando os quatro “capacetes azuis” feridos há alguns dias.

    Borrell fez os apelos enquanto o Hezbollah anunciava hoje novos ataques contra Israel e o exército do Líbano dava conta de um ataque israelita que matou um soldado e feriu 18.

  • Hezbollah lança ataque contra várias cidades no centro e norte de Israel. Cerca de 150 rockets disparados a partir do Líbano

    O grupo libanês Hezbollah está a lançar este domingo um ataque em grande escala contra as regiões norte e centro de Israel, tendo já disparado cerca de 150 rockets a partir do Líbano contra diferentes povoações israelitas.

    Na imprensa israelita há relatos de vários ataques com rockets e drones no território de Israel, incluindo contra a base naval de Ashdod e as cidades de Telavive, Haifa, Nahariya, Rinatya, Kfar Blum e Petah Tikva.

    Em vários dos locais atingidos pelos ataques com rockets registaram-se danos materiais significativos e vários feridos — mas não há registos de vítimas mortais. Pelo menos uma mulher de 70 anos e um homem de 23 ficaram feridos em Petah Tikva, enquanto em Haifa há registo de ferimentos em dois homens na casa dos 50 anos. Em Kfar Blum, um homem de cerca de 60 anos terá ficado gravemente ferido.

    Na cidade de Rinatya, por exemplo, há imagens a ser divulgadas pela comunicação social israelita que dão conta de fortes danos materias.

  • Pelo menos 11 pessoas morreram em ataques israelitas contra Gaza

    Pelo menos 11 pessoas morreram, incluindo quatro crianças, nos ataques israelitas realizados contra Gaza entre a noite de sábado e hoje, declarou a Defesa Civil do enclave palestiniano.

    Hoje, a Defesa Civil anunciou a morte de 11 palestinianos, “incluindo crianças”, em dois ataques aéreos contra campos de refugiados, em Al-Bureij e Al-Maghazi, no centro da Faixa de Gaza, e disparos de artilharia em Beit Lahia.

    Testemunhas relataram ainda à agência de notícias AFP um intenso fogo de artilharia na zona de Al-Mawasi (sul).

    De acordo com a agência de notícias EFE, quatro crianças morreram nestes ataques israelitas.

    Hossam Abou Safiyeh, diretor do hospital Kamel Adwan, no norte da Faixa Safiyeh de Gaza, ficou gravemente ferido durante a noite de sábado para hoje, após um ataque com ‘drones’ ao centro hospitalar.

    Safiyeh foi ferido nas costas e na coxa por fragmentos de metal após o ataque ao complexo hospitalar, disse à AFP o porta-voz da Defesa Civil de Gaza, Mahmmud Bassal, sublinhando que o médico agora encontra-se “estável”.

    O hospital Kamel Adwan é um dos últimos que ainda funciona parcialmente no território palestiniano, que enfrenta uma grave crise humanitária.

    As equipas deste hospital reportaram várias greves no estabelecimento nos últimos dias, com a Organização Mundial de Saúde (OMS) a dizer-se “profundamente preocupada” com a situação de 80 doentes, incluindo oito em cuidados intensivos, e funcionários.

    Os hospitais da Faixa de Gaza foram atingidos várias vezes desde o início da guerra entre Israel e o Hamas, desencadeada pelo ataque sem precedentes do grupo islamista palestiniano a Israel, em 7 de outubro de 2023.

    O exército israelita afirma que o Hamas utiliza estes edifícios como bases, escondendo as suas atividades entre os civis, algo que o Hamas e o pessoal médico negam.

  • Irão vai realizar conversações sobre energia nuclear esta semana, alerta Japão

    Esta sexta-feira o Irão deverá levar a cabo conversações sobre energia nuclear com três potências europeias em Genebra, avança o Japão citado pela agência Reuters.

    Até ao momento são desconhecidas quais as potenciais que irão estar frente a frente com o Irão. O encontro acontecerá poucos dias depois de o organismo de vigilância atómica da ONU ter aprovado uma resolução contra o Teerão, proposta pela Grã-Bretanha, França, Alemanha e Estados Unidos.

  • Um morto em tiroteio perto da embaixada de Israel na Jordânia

    Um suspeito foi morto e três polícias ficaram feridos num tiroteio ocorrido esta manhã perto da embaixada de Israel em Amã, capital da Jordânia, num incidente que as autoridades informaram estar controlado.

    A Direção de Segurança Pública da Jordânia disse que um homem conseguiu abrir fogo sobre uma das patrulhas policiais que percorrem a zona de Rabieh, na capital, perto da representação diplomática israelita, onde três agentes fardados ficaram feridos.

    Posteriormente, outros polícias conseguiram chegar ao local onde foi localizado e morto o atirador que tentou fugir, acrescentou a mesma fonte.

    Os agentes feridos foram levados para o hospital, de acordo com as autoridades, o estado de saúde dos três é moderado.

    Meios de comunicação como a agência de notícias jordana Petra e a televisão saudita Al-Arabiya avançaram que as forças de segurança criaram “um forte cordão de segurança em torno da embaixada de Israel” após o ataque.

    A imprensa acrescentou que as autoridades bloquearam os acessos rodoviários que conduzem ao edifício diplomático e pediram aos residentes da área que permanecessem dentro de casa e evitassem comprometer a zona do alegado crime.

    A embaixada israelita, situada no bairro de Rabieh, no noroeste da capital jordana, tem sido alvo de protestos regulares ao longo dos últimos anos.

  • Rabino israelita encontrado morto nos Emirados Árabes: "Ato terrorista hediondo", diz Netanyahu

    Ontem foi dado como desaparecido o rabino Zvi Kogan, com nacionalidade dupla (israelita e moldava). Tratava-se de um emissário do movimento judaico Chabad.

    A última vez que tinha sido visto foi nos Emirados Árabes Unidos, sendo que este domingo foi anunciado que o rabino tinha sido encontrado morto nesse mesmo país do Médio Oriente, avança a Al Jazeera.

    O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, diz tratar-se de um “ato terrorista antissemita hediondo”. E o próprio governante garantiu: “O Estado de Israel utilizará todos os meios à sua disposição para levar a tribunal os criminosos responsáveis pela sua morte.”

    Israel já desaconselhou as viagens aos Emirados Árabes Unidos na sequência da morte do rabino Zvi Kogan.

  • Bom dia. Retomamos aqui a cobertura do conflito no Médio Oriente.

    Pode retomar os acontecimentos do passado sábado no liveblog que agora iniciamos.

    Obrigada por estar connosco.

    Hamas anuncia morte de refém em Gaza, Israel não confirma nem desmente. Ataque em Beirute faz 30 mortos

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