Histórico de atualizações
  • Fechamos aqui este liveblog com os acontecimentos no Médio Oriente.

    Pode continuar a acompanhar o tema no novo liveblog que agora abrimos. Obrigada por nos ter acompanhado. Continue connosco.

    Irão deixa aviso: se Israel atacar o Líbano “começará uma guerra destrutiva”

  • ONU alerta para a propagação da fome e doenças entre refugiados palestinianos

    Desde o alerta de ontem, para a evacuação de Gaza, já saíram da cidade milhares de pessoas, aponta o porta-voz da ONU. O avançar dos tanques israelitas forçou pelo menos 60 mil pessoas a abandonar a cidade de Gaza nas últimas 24 horas. Citado pela Al Jazeera, Stéphane Dujarric alerta que a maioria da população do enclave se encontra neste momento deslocada e que pelo menos 500.000 estão a “experienciar fome catastrófica”.

    O aumentar das temperaturas, que chegam aos 40ºC, e a acumulação de resíduos nos campos de refugiados, onde se encontram os milhares de refugiados, facilitam a propagação de doenças. A situação “extremamente grave” é “insuportável”, destaca uma porta-voz da UNWRA.

    Neste cenário, a ofensiva israelita continua. Esta tarde, pelo menos duas crianças foram mortas e outras cinco foram feridas por um ataque aéreo israelita em Maghazi, um campo também no centro da faixa de Gaza.

  • Os EUA já enviaram a Israel 14 mil bombas MK-84, das mais destrutivas no seu arsenal

    Desde outubro, os Estados Unidos já enviaram para Israel mais de 27 mil bombas. Os números nunca foram confirmados por nenhum dos dois exércitos, mas oficiais norte-americanos partilharam com a Reuters as listas atualizadas de carregamentos militares.

    Pelo menos 14 mil são bombas MK-84, um tipo de munição de mais de 900 quilos, altamente destrutivas. As MK-84 são bombas desenvolvidas durante a II Guerra Mundial e aperfeiçoadas durante a Guerra do Vietname e tem um raio de destruição de quase meio quilómetro. Contudo, mesmo quando utilizadas em conjunto com kits modernos de navegação, estas bombas são pouco precisas, pelo que a sua utilização em zonas populosas é particularmente avassaladora.

    As MK-84 fazem parte das munições que o executivo de Biden parou de enviar no início de maio, devido ao elevado número de baixas que estavam a causar em Gaza. Uma investigação do The New York Times do final do ano passado já mostrava que alguns dos ataques israelitas que mataram mais gente em Gaza foram levados a cabo com este tipo de bombas.

  • Espanha pede para intervir em processo internacional contra Israel

    O governo espanhol apresentou esta sexta-feira oficialmente “uma declaração de intervenção” no processo iniciado pela África do Sul no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) contra Israel por violação da Convenção sobre Genocídio durante as operações militares na Faixa de Gaza.

    Em comunicado, o TIJ, o mais alto tribunal da ONU, explicou que Espanha invocou o artigo 63.º do Estatuto do Tribunal para pedir a intervenção no caso iniciado pela África do Sul em 29 de dezembro sobre a violação da convenção.

    No seu pedido, a Espanha, que exerce o seu direito de intervenção como Estado signatário do tratado em causa e país afetado pela interpretação do mesmo pelo tribunal, alega que a convenção é “um instrumento crucial no direito internacional para a prevenção e sanção de genocídio“.

  • Cais norte-americano em Gaza vai ser retirado novamente e pode ser definitivo

    Os Estados Unidos vão retirar o cais temporário ao largo de Gaza pela terceira vez e ponderam não o voltar a instalar. Tal como das outras vezes, o cais tem de ser retirado devido ao mau tempo e à subida do nível do mar.

    Contudo, desta vez o exército pode não o voltar a colocar, uma vez que o espaço para armazenamento de bens está quase cheio. Oficiais norte-americanos disseram à AP que o cais só estaria completamente funcional se os mantimentos pudessem ser escoados.

    As Nações Unidas, responsáveis pela maior parte da ajuda humanitária no enclave, deixaram de utilizar o cais como ponto de entrada no dia 9 de junho. Isto porque as forças israelitas terão utilizado o local onde está ancorado o cais para a missão de resgate de quatro reféns, ofensiva que matou mais de 270 palestinianos. A utilização do equipamento para lançar uma ofensiva militar fez a ONU questionar a neutralidade do território e a segurança dos seus trabalhadores humanitários no local.

  • Mais de 625.000 crianças de Gaza há mais de 8 meses sem escola

    Mais de 625.000 crianças da Faixa de Gaza estão privadas do direito à educação há mais de oito meses, devido à guerra israelita contra o movimento islamita palestiniano Hamas naquele território, que prossegue, indicou hoje a ONU.

    “As atividades lúdicas e didáticas proporcionadas pelas equipas da UNRWA (Agência da ONU para os Refugiados da Palestina) são essenciais para preparar as crianças para o regresso à escola e restaurar o seu direito à educação”, sublinhou a agência na sua conta da rede social X (antigo Twitter).

    O Ministério da Educação palestiniano de Gaza, onde o Hamas está desde 2007 no poder, viu-se forçado a suspender o ano letivo a 06 de novembro do ano passado, por causa da intensidade dos bombardeamentos israelitas, e alertou para o facto de mais de 6.400 alunos e mais de 100 professores terem sido mortos desde o início da invasão israelita, a 7 de outubro.

  • Israel não está "à procura de guerra, mas está pronta para uma", diz Gallant

    “As nossas alternativas são significativas e estamos prontos para cada uma. Preparamos a defesa e o ataque e isto pode acontecer tudo muito rápido”, declarou Yoav Gallant, durante um encontro com as tropas das IDF colocadas na fronteira com o Líbano.

    Apesar de reconhecer que Israel está pronta para uma invasão a norte e uma potencial guerra com o Hezbollah, o ministro da Defesa israelita diz que também estão a trabalhar numa alternativa política, que “é sempre melhor”. Para Gallant, cabe ao grupo libanês escolher a paz.

    “É muito mais díficil para o Hezbollah e o Líbano, é fácil falar de uma localização escondida e fazer todo o tipo de declarações. Afinal, há mais de 450 terroristas mortos”, criticou o ministro, em declarações citadas pelo Haaretz.

  • Já morreram pelo menos mais 11 pessoas em Rafah

    As forças israelitas continuam a avançar no terreno na Faixa de Gaza, em concreto nas áreas do norte e do sul, avança a agência Reuters.

    Só no sul, mais concretamente na cidade de Rafah, os tanques israelitas já mataram pelo menos mais 11 pessoas, refere a mesma agência.

  • Dezenas de organizações pedem ao Governo reconhecimento do Estado da Palestina

    Representantes de dezenas de organizações e associações entregaram esta sexta-feira ao Governo uma Carta Aberta ao primeiro-ministro que pede o reconhecimento do Estado da Palestina por Portugal, aprovada em maio passado.

    Na ausência do chefe do Governo, uma delegação de três pessoas que incluía a ex-eurodeputada comunista Ilda Figueiredo, do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), Carlos Almeida, pelo Movimento Pelos Direitos do Povo Palestino e Pela Paz no Médio Oriente (MPPM), e Dinis Lourenço em nome da CGTP, foi recebida em São Bento por Jorge Monteiro, assessor diplomático do primeiro-ministro, a quem entregaram a Carta Aberta.

    A Carta é subscrita por 79 organizações e associações a sociedade portuguesa, defendendo a urgência, a necessidade e a justiça do reconhecimento do Estado da Palestina por Portugal”, indicou à Lusa Carlos Almeida, da associação MPPM, e na sequência da “troca de impressões” que mantiveram com o assessor diplomático.

  • UE sanciona 6 pessoas e 3 empresas por financiarem o Hamas

    A União Europeia vai aplicar sanções a seis pessoas e três empresas por financiarem os movimentos palestinianos Hamas e Jihad Islâmica, lê-se num comunicado do Conselho da União Europeia.

    Os seis visados — que não poderão viajar para a UE — são: Jamil Yusuf Ahmad Aliyan, Ahmed Sharif Abdallah Odeh, Zuheir Shamlakh, Ismail Barhoum, Ali Morshed Shirazi e Maher Rebhi Obeid.

    Quanto às empresas, os alvos da UE serão: Zawaya Group for Development and Investment Co Ltd.; Larrycom for Investment Ltd.; e Al Zawaya Group for Development and Investment Sociedad limitada.

    Estas empresas são associadas ao “portefólio de investimento do Hamas, e têm servido como empresas de fachada para facilitar os fluxos financeiros do Hamas“, lê-se no comunicado.

    Todos os sancionados terão os seus bens congelados, detalha o Conselho da União Europeia.

  • Judeus ultra-ortodoxos bloqueiam auto-estrada em protesto contra alterações ao serviço militar obrigatório

    Durante duas horas centenas de judeus ultra-ortodoxos bloquearam a principal autoestrada no centro de Israel, esta quinta-feira. Protestavam contra uma decisão do supremo tribunal que obriga os homens jovens religiosos a alistarem-se no serviço militar, segundo a Associated Press.

  • Direita chumba resolução para impedir uso de portos nacionais para transportar armas israelitas

    O parlamento chumbou hoje um projeto de resolução do Livre que recomendava ao Governo que impedisse o uso de portos portugueses por navios que transportem armas para Israel com votos contra do PSD, CDS, IL e Chega.

    A recomendação do Livre contou apenas com os votos favoráveis das bancadas do BE, PCP, Livre, da deputada única do PAN e do deputado socialista Paulo Pisco, sendo que a bancada do PS se absteve.

    O Livre propunha ao Governo que implementasse uma política de “interdição do atracamento de navios que transportem armas para Israel em todos os portos nacionais” através de um “mecanismo rigoroso de monitorização e verificação” que garantissem que os portos portugueses não serviriam de ponto de passagem ou abastecimento.

  • ONU: "O calor e a falta de água potável estão a acelerar a propagação de doenças" em Gaza

    Na Faixa de Gaza, o lixo que se acumula, o calor e a falta de água estão a acelerar a propagação de doenças, alerta a agência das Nações Unidas para os refugiados (UNRWA) numa publicação na rede social X.

    “O diretor de planeamento Sam Rose diz à AP que o lixo e os esgotos continuam a acumular-se na Faixa de Gaza. O calor e a falta de água potável estão a acelerar a propagação de doenças.”

    “O mau cheiro em Gaza é suficiente para te pôr […] imediatamente nauseado”, pode ainda ler-se na publicação.

  • Exército israelita confirma operação no bairro de Shujayea, em Gaza

    O exército israelita confirmou que está a levar a cabo uma operação no bairro de Shujayea, em Gaza, depois de os serviços secretos terem assinalado a presença de “terroristas infraestruturas terroristas”, noticia a Aljazeera.

    Foram recuperados sete corpos desde esta manhã, desde os bombardeamentos israelitas, segundo o mesmo meio. O correspondente relata que dois palestinianos morreram e outros cinco ficaram feridos num ataque israelita a palestinianos perto de um mercado.

  • Discussão no gabinete de segurança entre ministro israelita e líder das IDF: "Estava a dormir a 6 de outubro"

    O Haaretz relata uma discussão que terá ocorrido no gabinete de segurança, esta quinta-feira, entre o ministro das Finanças israelita, Bezalel Smotrich, e o líder das forças de defesa de Israel (IDF), Herzl Halevi.

    Smotrich terá atirado a Halevi: “Não quer que eu diga quem é que estava a dormir a 6 de outubro“. E acrescentou: “Estou empenhado na segurança de Israel da mesma forma que vocês”. Halevi terá pedido a Smotrich que se retratasse.

    O ministro da Defesa, Yoav Gallant, terá por sua vez pedido a Benjamin Netanyahu que não permitisse que “os ministros do gabinete ataquem regularmente as IDF e o Shin Bet [o serviço de segurança interna de Israel]”.

    “Isto é uma coisa séria que nunca aconteceu antes e que coloca em risco Israel na guerra”, terá dito Gallant.

  • Supremo israelita dá um mês ao Estado para explicar porque não abriu inquérito às falhas do 7 de outubro

    O Supremo Tribunal de Justiça de Israel deu um mês ao Estado israelita, até 28 de julho, para explicar por que razão ainda não formou uma comissão de inquérito às falhas que permitiram o ataque de 7 de outubro, segundo o The Times of Israel.

    O pedido tinha sido apresentado a 16 de junho pela organização Movimento por um Governo de Qualidade (“Movement for Quality Government“), uma organização israelita sem fins lucrativos.

    O governo de Israel tem atirado para o pós-guerra em Gaza uma investigação às falhas que levaram ao ataque do Hamas a 7 de outubro.

  • Israel pede aos EUA mais rapidez no fornecimento de munições

    Israel pediu aos Estados Unidos que acelerassem o fornecimento de munições ao país, que está em guerra com o grupo extremista palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, anunciou hoje o exército israelita.

    O pedido foi feito pelo vice-chefe do Estado-Maior israelita, general Amir Baram, que se deslocou esta semana a Washington para reuniões no Pentágono, a sede da defesa norte-americana.

    Baram discutiu com altos responsáveis norte-americanos “a forma de acelerar o ritmo de fornecimento das munições necessárias”, disse o exército israelita num comunicado citado pela agência espanhola EFE.

    O exército israelita limitou-se a acrescentar que as duas partes chegaram a acordo sobre “mecanismos conjuntos de aceleração e de controlo”.

  • Estados Unidos convidam ministro dos negócios Estrangeiros israelita para cimeira da NATO em julho

    Israel Katz, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, foi convidado para participar na cimeira da NATO agendada para o próximo dia 9 de julho. O convite foi confirmado por um porta-voz de Katz e feito por Antony Blinken, secretário de estado norte-americano, segundo o Times of Israel.

    A Aljazeera dá conta de que os Estados Unidos terão convidado também ministros dos Negócios Estrangeiros de mais de 30 países, como por exemplo o Japão, Austrália e Coreia do Sul. Assim como os representantes de vários países árabes também terão sido convidados, entre eles o Egipto, Jordânia, Qatar, Tunísia, Emirados Árabes Unidos e Bahrain.

    “O secretário-geral Stoltenberg convidou chefes de estado e governo de todos os 32 aliados, mais os líderes dos nossos parceiros do Indo-Pacífico”, escreve a Aljazeera, com informação do Financial Times.

    O encontro do próximo mês vai assinalar os 75 anos da Organização do Tratado do Atlântico Norte e Biden será um dos participantes.

  • 21 crianças com cancro foram retiradas de Gaza para tratamento

    A Organização Mundial de Saúde dá conta de 21 crianças doentes terem sido retiradas de Gaza esta quinta-feira, mas haverá ainda 10 mil pessoas a precisar de cuidados semelhantes, escreveu o líder da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, na rede social X. Será a primeira retirada de pessoas desde o fecho da passagem de Rafah no passado mês de maio.

    As crianças retiradas são doentes de cancro, segundo acrescenta a Aljazeera e esta movimentação foi possível graças a uma coordenação da OMS com três organizações de solidariedade norte-americanas.

    O chefe da OMS apela à “retirada médica facilitada por todas as vias possíveis, inlcuindo Rafah e Karem Shalom para o Egipto a Cisjordânia, Jerusalém de Leste e destes locais para outros países quando necessário”.

  • Israel diz ter atacado alvos do Hezbollah durante a noite

    As Forças de Defesa israelitas (IDF na sigla em inglês) afirmam ter atacado infraestrutura do Hezbollah durante a noite. Os caças do exército israelita tinham vários alvos do grupo terrorista no sul do Líbano, segundo relata o Haaretz.

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