Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • A cobertura do Observador destas eleições legislativas em França fica por aqui. Obrigada por ter estado connosco!

  • O tempo das maiorias absolutas acabou. Agora, Macron precisa de negociar

    Chega assim ao fim a noite eleitoral francesa, em que a força política que apoia Emmanuel Macron fica aquém da maioria absoluta e terá agora de conseguir o apoio de outros partidos para governar. É improvável que consiga acordos com a NUPES e a União Nacional — que tiveram resultados históricos esta noite — e até os Republicanos estão divididos sobre um possível apoio aos macronistas.

    Adivinham-se, por isso, tempos complicados para o governo francês, com aliados do Presidente a falarem numa possível dissolução da Assembleia Nacional daqui a um ano.

    O tempo das maiorias absolutas acabou. Agora, Macron precisa de negociar

  • Edição especial do Café Europa. Como governar França depois das legislativas?

    Emmanuel Macron vence as eleições, mas perde a maioria de deputados na Assembleia Nacional. Emissão especial de análise às legislativas francesas

    Ouça aqui a edição especial do Café Europa sobre as legislativas francesas

    Como governar França depois das legislativas?

  • "É evidente que republicanos podem ajudar Macron". O comentário de Susana Peralta aos resultados eleitorais em França

    A economista considera que os republicanos são a solução para o presidente francês pôr em prática o seu programa. Ainda assim, Susana Peralta deixa claro “não era isso que estava no plano de Macron”.

    Ouça aqui o comentário de Susana Peralta.

    “É evidente que republicanos podem ajudar Macron”. O comentário de Susana Peralta aos resultados eleitorais em França

  • "Estes resultados eram expectáveis". A análise do politólogo José Filipe Pinto aos resultados das eleições francesas

    O politólogo considera previsível o desfecho da segunda volta das legislativas francesas. O especialista em movimentos populistas salienta que “os extremos não estão disponíveis para o compromisso”.

    Ouça aqui o comentário de José Filipe Pinto.

    “Estes resultados eram expectáveis”. A análise do politólogo José Filipe Pinto aos resultados das eleições francesas

  • Chega felicita partido de Le Pen por ser terceira força política

    O presidente do Chega, André Ventura, felicitou hoje os partidos de extrema-direita Vox, em Espanha, e União Nacional, em França, pelos resultados eleitorais que os converteram na “terceira força política” nos respetivos países.

    “Deixo aqui os parabéns, em nome do Chega, ao Vox e à Rassemblement National [RN], pelos resultados alcançados (…). Estamos a mudar a Europa. Somos todos, indiscutivelmente, a terceira força política nos nossos países”, escreveu André Ventura na rede social Twitter.

  • Projeção atualizada: Ensemble! com 234 deputados, 141 para a NUPES e resultado histórico de 90 lugares para a UN

    Às 21h50 (22h50 em França), há projeção atualizada da IPSOS. Neste momento, parece provável que estas legislativas terminem da seguinte forma:

    • Ensemble! — 234 deputados
    • NUPES — 141
    • União Nacional — 90
    • Republicanos — 75

  • Macron falha maioria. O debate dos eurodeputados portugueses sobre eleições francesas

    Paulo Rangel, Manuel Pizarro, Marisa Matias, Nuno Melo e Sandra Pereira analisam os resultados das legislativas francesas. O futuro do país e a relação com a União Europeia foram temas em destaque.

    Ouça aqui o debate entre os eurodeputados.

    Macron falha maioria. O debate dos eurodeputados portugueses às eleições francesas

  • Primeira-ministra francesa defende "maioria de ação" e pede a deputados que apoiem o Presidente

    O campo macronista reage agora aos resultados desta noite pela voz da primeira-ministra, Elisabeth Borne.

    “Esta noite, a situação é inédita. Nunca a Assembleia Nacional conheceu uma configuração como esta”, começa por dizer Borne, que classifica a situação atual como “um risco” para o país, tendo em conta “os desafios que enfrentamos, tanto no plano nacional como internacional”.

    Perante o cenário de não existência de uma maioria absoluta, a primeira-ministra escolhida por Macron defende que deve ser construída “uma maioria de ação”, pedindo para isso o apoio dos vários grupos parlamentares. “Não há alternativas à união, para garantir a estabilidade e conduzir as reformas necessárias”, afirma, acrescentando que “as sensibilidades múltiplas” devem ser colocadas “ao serviço do país”.

    “Amanhã, vamos acelerar a nossa ação ao serviço de todos os franceses”, assegurou Elisabeth Borne, enumerando as áreas defendidas pelo projeto do En Marche!: valorização do poder de compra, defesa da segurança nacional, pleno emprego, transição ecológica.

    “Com o Presidente da República, haverá diálogo e serão ouvidos os franceses de todo o país”, garantiu ainda a primeira-ministra.

  • Ministro da Europa e dos Negócios Estrangeiros reeleito deputado por apenas 658 votos

    Foi por uma unha negra. O ministro da Europa e dos Negócios Estrangeiros, Clément Beaune, conseguiu ser reeleito deputado no sétimo círculo eleitoral de Paris.

    A diferença foi mínima. O ministro obteve 50,73% dos votos e conseguiu bater a adversária, Caroline Mercary (da NUPES), por apenas 658 votos.

  • Equipa de Macron fala em resultado "dececionante"

    Fontes próximas da equipa do Presidente Emmanuel Macron descreveram à BFMTV os resultados destas eleições como “dececionantes”. Contudo, lembram que “não põem em causa o resultado das eleições presidenciais, nem o facto de que a [nossa] maioria continua à frente”.

    Ainda não houve nenhuma reação oficial do Ensemble! a estes resultados.

  • "Não vamos ter primeiro-ministro em França na terça-feira". A reação da deputada Nathalie de Oliveira às primeiras projeções

    Nathalie de Oliveira, deputada eleita pelo circulo da Europa alerta para a hipótese de Macron procurar deputados na “direita radical”. A socialista considera que este será um “resultado histórico”.

    Ouça aqui a reação da deputada do PS eleita pelo círculo da Europa.

    “Não vamos ter primeiro-ministro em França na terça-feira”. A reação da deputada Nathalie de Oliveira às primeiras projeções

  • Líder comunista reeleito deputado

    O secretário-geral do Partido Comunista Francês, Fabien Roussel, foi reeleito deputado no 20.º círculo eleitoral do Norte.

    O líder comunista obteve 54,5% dos votos contra 45,5% do candidato da União Nacional, Guillaume Florquin.

  • Líder parlamentar do En Marche! falha reeleição

    Christophe Castaner, o atual líder parlamentar do En Marche!, foi derrotado num dos círculos de Alpes-de-haute-Provence, ao reunir apenas 48,5% dos votos, contra os 51,49% de Léo Walter, da NUPES.

    É mais uma derrota de peso para as forças do macronismo. Castaner é ex-ministro do Interior e um aliado próximo de Emmanuel Macron.

  • Republicanos rejeitam coligação com Macron, mas prometem "oposição construtiva"

    Christian Jacob, presidente dos Republicanos — uma força de centro-direita que deverá conseguir 76 deputados —, saudou o “muito bom resultado” que obteve nestas eleições, que foram “contra as projeções” das útimas semanas.

    Sobre a possibilidade de um acordo governamental, Christian Jacob foi claro: “Fomos oposição, somos oposição e continuaremos oposição”. O líder partidário acusou Emmanuel Macron de “cinismo”, além de o Presidente francês ter “instrumentalizado os extremos”.

    No entanto, Christian Jacob prometeu uma “oposição construtiva”, não detalhando naquilo em que se constituirá.

  • Nova projeção: Macron com 230 deputados, Mélenchon consegue 149 e União Nacional 85

    Uma projeção atualizada do instituto IPSOS mostra a seguinte distribuição de resultados

    • Ensemble! — 230 deputados
    • NUPES — 149
    • União Nacional — 85
    • Republicanos (e outros partidos de direita) — 76
    • Independentes de Esquerda — 21
    • Outros — 12
    • Independentes centristas — 4

  • Ministra da Transição Ecológica perde lugar de deputada para candidato da NUPES

    A ministra da Transição Ecológica e da Coesão Territorial, Amélie de Montchalin, perdeu o lugar de deputada. A candidata da coligação de Emmanuel Macron obteve 47% dos votos contra o candidato da NUPES, o socialista Jérôme Guedj, que reuniu 53% dos votos.

  • Republicanos propõem "pacto governamental" com coligação de Macron para "lutar contra extremos"

    Jean-François Copé, prefeito de Meaux e membro dos Republicanos, propõe um “pacto governamental” entre a coligação liderada pelo partido de Macron e o seu partido.

    Na sua conta pessoal do Twitter, Jean-François Copé disse que esse pacto governamental é “vital” para lutar “contra os extremos”: “Quer a extrema-esquerda, quer a extrema-direita são perigos absolutos para França”.

    Cabe assim à “direita republicana” salvar o país, após um “desastre eleitoral” para o Presidente Emmanuel Macron, realçou.

  • Ministro da Economia defende "compromisso" entre deputados da oposição para apoiarem En Marche

    O ministro da Economia e apoiante de Emmanuel Macron, Bruno Le Maire, recusou escolher parceiros de coligação preferenciais para que o Ensemble! possa formar uma maioria, colocando antes o ónus nos deputados de outros partidos.Embora reconhecendo que esta é “uma situação inédita”, Le Maire sublinhou que o próximo governo tem de ser liderado pelo En Marche!: “Há um grupo maioritário, o grupo que apoia o Presidente da República”.

    Mas num cenário sem maioria absoluta, como garantir a governação? Le Maire sugere aos deputados da oposição que apoiem o partido “de forma responsável”.

    “Deve haver um compromisso entre todos os que partilhem os valores fundamentais do grupo da maioria presidencial”, diz, em declarações à France 2, enumerando esses objetivos principais como “acelerar a construção europeia, valorizar o trabalho, acelerar o combate às alterações climáticas”.

  • Mélenchon salienta "derrota total" de Macron: "É o fracasso moral de quem deu lições a todos"

    O líder do França Insubmissa e principal rosto da coligação de esquerda NUPES, Jean-Luc Melénchon, realçou a “derrota total” do Presidente francês, Emmanuel Macron, uma “situação inédita”. “Não houve nenhuma maioria”, apontou, acrescentando que este resultado é um “fracasso moral” de quem “deu lições a todos”.

    No seu discurso após serem conhecidos os primeiros resultados das eleições, Jean-Luc Melénchon indicou que foi alcançado o objetivo político a que a coligação se tinha proposto — retirar a maioria a Macron — e lamentou também a taxa de abstenção elevada, que ficou na ordem dos 54%. “A França expressou-se, mas de forma insuficiente. A abstenção ainda é muito alta.”

    O líder da coligação de esquerda vincou que o resultado final, em termos percentuais, ainda não é conhecido, mas “amanhã” os eleitores podem acordar com a informação de que a NUPES é o bloco político mais votado.

    “Estou a mudar a minha posição de combate”, anunciou Jean-Luc Mélenchon que não se candidatou ao cargo de deputado, garantindo, no entanto, que “permanecerá até ao seu último suspiro” junto da NUPES.

    Deixem-me dizer. Tudo é possível. É um grande tempo na História, em que a rebelião e a revolução está a chegar”, vaticinou, elencando alguns desafios que França terá de enfrentar num futuro, tais como a crise climática ou a financeira. “Não desisteremos das pessoas”, prometeu.

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