Histórico de atualizações
  • Este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com o Afeganistão ao longo desta quinta-feira, vai ser encerrado por aqui.

    Continue a seguir os últimos acontecimentos nesta nova ligação.

    Biden foi avisado pelo próprio Departamento de Estado sobre colapso rápido de Cabul

    Muito obrigado por nos acompanhar.

  • Cruz Vermelha avalia aumento da capacidade de acolhimento de refugiados do Afeganistão

    A Cruz Vermelha lançou apelo à rede de 140 delegações locais, sendo que o processo está na fase de recolha e organização de disponibilidades para reunir condições para a transferência de refugiados.

    Cruz Vermelha avalia aumento da capacidade de acolhimento de refugiados do Afeganistão

  • Erdogan adverte de que Turquia não será "armazém de refugiados da Europa"

    O Presidente turco afirmou que “a Turquia não tem a responsabilidade nem a obrigação de se tornar o armazém de migrantes e refugiados da Europa”, perante a possibilidade da chegada de afegãos.

    Erdogan adverte de que Turquia não será “armazém de refugiados da Europa”

  • Australianos recebidos com tiros e bombas de fumo no aeroporto de Cabul

    Um grupo de australianos que se preparava para apanhar um voo militar de evacuação teve de fugir do aeroporto em Cabul depois de os talibãs terem atirado bombas de fumo, disparado para o ar e atacado a população no local.

    O governo da Austrália, que tem dois aviões Boeing C-17 da Força Aérea no Médio Oriente, tinha a intenção de enviar um dos aparelhos para o Afeganistão de modo a recolher os cidadãos australianos. A população tentava reunir-se no aeroporto para apanhar o avião.

    Mas, à entrada do aeroporto, os australianos depararam-se com grupos de guardas talibãs que os terão recebido com agressividade. Os australianos ouvidos pela comunicação social dizem que os talibãs estão a tornar-se cada vez mais agressivos para controlar as massas. A maior parte não consegue sequer aceder ao aeroporto.

    Ainda assim, um voo partiu mesmo de Cabul esta quinta-feira e chegou durante a madrugada a Perth. Os 26 tripulantes que seguiam num C-130J Hercules terão agora de cumprir duas semanas de isolamento à conta das regras impostas pelo governo australiano para manter o controlo da epidemia de Covid-19 no país.

    Créditos: Australian Department of Defence

  • Canal público alemão denuncia morte de familiar de jornalista em Cabul

    O canal público de televisão alemão Deutsche Welle, denunciou hoje que os talibãs assassinaram no Afeganistão um familiar de um dos seus jornalistas e feriram outro gravemente. Sem divulgar mais detalhes sobre o jornalista em causa, o canal revelou que este vive e trabalha há muito tempo na Alemanha.

    O diretor do canal Deutsche Welle condenou a morte “incrivelmente trágica” do “parente próximo” de um dos seus editores e exigiu uma resposta do governo alemão.

    “Parece que os talibãs estão a realizar buscas organizadas por jornalistas em Cabul e nas regiões próximas. O tempo está a esgotar-se”, alertou Peter Limbourg, citado pela agência EFE.

    O governo alemão, tal como outros países ocidentais, tem executado desde domingo em Cabul operações de retirada de seus nacionais e colaboradores afegãos, após os talibãs terem conquistado a capital do país da Ásia Central. A Alemanha já retirou cerca de 900 pessoas, incluindo diplomatas, cidadãos alemães e colaboradores afegãos.

    A chanceler alemã referiu hoje que o seu governo está a trabalhar “com grande pressão” para retirar o maior número possível de pessoas do Afeganistão. “Espero que ainda possamos trazer muitas pessoas de volta para casa ou para um local seguro”, acrescentou Angela Merkel.

    O executivo liderado por Merkel tem sido criticado por ter agido lentamente na retirada de afegãos que trabalhavam com diplomatas e militares alemães e que têm sido impedidos de aceder ao aeroporto de Cabul.

    Berlim abriu entretanto os canais de comunicação com os talibãs de forma a garantir que os colaboradores afegãos cheguem ao aeroporto.

  • Afegãos fazem frente aos talibãs e erguem bandeira nacional em protestos

    Cidadãos aproveitaram celebrações da independência do Império Britânico e exibiram a bandeira nacional substituída pelo símbolo dos talibãs. Os confrontos resultaram na morte de manifestantes.

    Afegãos fazem frente aos talibãs e erguem bandeira nacional em protestos

  • Jornalista de TV afegã diz ter sido impedida de trabalhar por talibãs e pede ajuda num vídeo

    “Aqueles que me escutam, se o mundo me estiver a ouvir, por favor, ajudem-nos, porque as nossas vidas estão em perigo”, declarou Shabnam Dawran, envergando um véu e mostrando o seu cartão.

    Jornalista de TV afegã diz ter sido impedida de trabalhar por talibãs e pede ajuda num vídeo

  • Caças-bombardeiros dos EUA sobrevoam Cabul para garantir segurança no aeroporto

    Sobrevoaram Cabul caças-bombardeiros dos Estados Unidos. O porta-voz do Departamento de Defesa norte-americano referiu que os aviões voam a alta altitude e não representam uma demonstração de força.

    Caças-bombardeiros dos EUA sobrevoam Cabul para garantir segurança no aeroporto

  • Futebolista de 19 anos morreu após cair de avião para tentar escapar do Afeganistão

    Zaki Anwari, 19 anos, segurou-se ao trem de aterragem do avião que transportava 640 afegãos no interior. Era futebolista da seleção nacional do Afeganistão e pretendia fugir dos talibãs para os EUA.

    Futebolista de 19 anos morreu após cair de avião para tentar escapar do Afeganistão

  • Desrespeito pelos direitos das mulheres? Solução não é "intervenção militar", mas "pressão diplomática", afirma Biden

    Joe Biden voltou a insistir na ideia de que deixar o Afeganistão após 20 anos de presença militar é algo “correto”, apesar do que está a acontecer atualmente no aeroporto de Cabul, com milhares de afegãos a tentar escapar do novo governo talibã.

    Diante das críticas de abandono de mulheres e raparigas ao regime fundamentalista, Biden destacou que a ideia de que se pode “defender os direitos das mulheres no mundo com força militar não é racional”.

    “A maneira de lidar com isso não é com uma invasão militar. É por meio da pressão diplomática da comunidade internacional”, afirmou.

  • Biden não acredita em mudança e diz que talibãs estão a enfrentar "uma espécie de crise existencial"

    Joe Biden não acredita que os talibãs tenham mudado, mas salienta o facto de o grupo estar a enfrentar uma “espécie de crise existencial” em relação a querer reconhecimento como “governo legítimo” e integração na comunidade internacional.

    Numa entrevista ao programa “Good Morning America” do canal norte-americano ABC, Joe Biden refere que os talibãs continuam focados nas suas crenças, embora “também se preocupem se haverá comida para comer, rendimentos, forma de administrar a economia, e se conseguirão manter unida uma sociedade que dizem amar tanto”.

  • Talibãs perseguem e ameaçam de morte quem colabora com as Nações Unidas e a NATO

    Apesar de prometerem que iam “perdoar” todos os afegãos, os talibãs estão a perseguir, a “prender” ou “a ameaçar de morte” aqueles que trabalhem para as Organização das Nações Unidas (ONU) e para a Nato, denuncia um relatório da ONU a que a BBC teve acesso.

    O documento indica que as pessoas que trabalham para a polícia e nas forças armadas são aqueles que estão mais em risco. “Os talibãs têm elaborado um mapeamento dos invidíduos [mais importantes] antes de controlarem as maiores cidades”, lê-se ainda.

  • Talibãs assinalam derrota dos EUA no dia da independência do Afeganistão

    Os talibãs celebraram hoje o dia da independência do Afeganistão após o domínio britânico com uma declaração de vitória contra os Estados Unidos, que consideraram como “outro arrogante do poder no mundo”.

    “Felizmente, hoje estamos a celebrar o aniversário da independência da Grã-Bretanha. Ao mesmo tempo, como resultado da nossa resistência jihadista, forçámos outro arrogante do poder do mundo, os Estados Unidos, a falhar e a recuar do nosso território sagrado do Afeganistão”, disseram os talibãs, numa declaração citada pela agência Associated Press.

    O Dia da Independência do Afeganistão comemora o tratado de 19 de agosto de 1919, que pôs fim ao domínio britânico na nação da Ásia Central.

    Depois de terem imposto um regime extremista no Afeganistão entre 1996 e 2001, os talibãs conquistaram novamente o poder no domingo, depondo o Governo do Presidente, Ashraf Ghani, eleito em 2014.

  • Portugal recebe refugiados afegãos ainda este mês, diz ministro da Defesa

    Os primeiros refugiados afegãos chegam a Portugal ainda em agosto, avançou esta manhã o ministro da Defesa.

    A prioridade retirar o mais rápido possível os estrangeiros que queiram sair e os colaboradores afegãos que trabalharam para organizações internacionais, explicou Gomes Cravinho aos jornalistas.

    “Aquilo que importa nestes próximos dias, temos que tratar do imediato e o imediato é retirar do Afeganistão todos os estrangeiros que lá estão e que querem sair, todos os afegãos que trabalharam ao longo dos anos com as forças estrangeiras, com as nossas forças por exemplo, com as forças da NATO com a delegação da UE, com a representação das Nações Unidas e portanto são bastantes milhares de afegãos e o fundamental nestes próximos dias é assegurar que possam sair, junto com as suas famílias, em segurança”, apontou.

    Ministro da Defesa fala em “trabalho intenso” do Governo para receber civisn afegãos

  • Rússia garante que "talibãs não controlam todo o território do Afeganistão"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergey Lavrov, disse hoje que se está a formar uma resistência armada aos talibãs no norte do Afeganistão, em Panjshir Valley, liderado pelo vice-presidente Amrullah Saled.

    “Os talibãs não controlam todo o território do Afeganistão”, garantiu Sergey Lavrov numa entrevista que o Al Jazeera dá conta.

  • Quem vai ser o Presidente, com que legitimidade e em que regime? O que ainda não se sabe sobre o Afeganistão dos talibãs

    Os talibãs capturaram o Afeganistão em menos de dois meses, mas ainda não explicaram como o vão governar. O que se segue agora? Quem irá liderar o país? E podemos acreditar nas suas promessas?

    Quem vai ser o Presidente, com que legitimidade e em que regime? O que ainda não se sabe sobre o Afeganistão dos talibãs

  • Afeganistão. Thomas Barfield: "Joe Biden criou um problema onde ele não existia"

    Thomas Barfield, antropólogo que conhece a sociedade afegã como poucos ocidentais, diz que os EUA acumularam erro atrás de erro e alerta para o “perigo real” que se pode voltar a gerar no Afeganistão.

    Afeganistão. Thomas Barfield: “Joe Biden criou um problema onde ele não existia”

  • Pelo menos duas pessoas morreram e oito ficaram feridas após disparos dos talibãs em desfile que celebrava dia da independência

    Pelo menos duas pessoas morreram e oito pessoas ficaram feridas após os talibãs terem disparado contra um grupo de pessoas que celebrava o dia da independência num desfile, avança a Al Jazeera que cita uma testemunha no local.

    A violência escalou em Asadabad quando um homem esfaqueou um soldado dos talibãs.

    Noutras partes do Afeganistão, também está a haver manifestações.

  • Talibãs declaram Emirado Islâmico do Afeganistão. Símbolo da bandeira afegã também muda

    Os talibãs declararam hoje o “Emirado Islâmico do Afeganistão”, substituindo o nome do país no 102º aniversário da independência do domínio britânico. O movimento islâmico também divulgou a alteração do símbolo da bandeira e do brasão de armas.

    As novidades foram dadas através da conta do Twitter do porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid. No tweet também é possível notar o novo símbolo que vai passar a figurar na bandeira do Emirado Islâmico do Afeganistão.

    O nome Emirado Islâmico do Afeganistão já tinha sido usado entre 1996 e 2001 pelos talibãs.

  • Mulheres afegãs atiram bebés para militares estrangeiros para os salvar

    Mulheres afegãs atiraram bebés acima de arame farpado perto do hotel Baron para que militares estrangeiros os consigam salvar, informa o The Independent.

    “As mães estavam desesperadas, elas estavam a ser espancadas pelos talibãs”, recorda um oficial militar, acrescentando que “atiraram bebés” para que consigam sair do Afeganistão. Nas redes sociais, há vídeos que mostram as crianças a ser atiradas.

    “Alguns bebés caíram no arame farpado. Foi horrível. Ao final da noite não havia um homem que não estivesse a chorar”, lembra o mesmo militar ao jornal britânico.

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