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  • Bom dia.

    Este liveblog vai ser arquivado, mas o Observador já abriu um novo para acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia ao longo desta terça-feira.

    Pode acompanhar aqui.

    Zelensky diz que embargo da UE ao ouro russo “não é suficiente” e que Moscovo deve pagar um preço muito mais alto pela guerra

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde e noite?

    O Conselho Europeu chegou hoje a um acordo para um novo pacote de 500 milhões de euros para ajuda militar à Ucrânia. O chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell, assumiu que os efeitos da guerra na Ucrânia são “um teste de resistência” para os países europeus, voltando a defender a política de sanções à Rússia.

    Nas últimas horas, a Ucrânia ameaçou romper as ligações diplomáticas com a Bielorrússia caso as suas forças cruzem a fronteira em apoio da invasão russa, garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano.

    • O Presidente ucraniano revelou que as forças armadas estão a infligir perdas significativas logísticas aos invasores, garantindo que a bandeira ucraniana vai estar em todas as cidades e vilas numa “questão de tempo”.
    • O governo alemão explicou que a substituição da turbina no gasoduto que transporta gás russo para a Europa estava apenas prevista para setembro e sublinhou que não deverá haver nenhum obstáculo técnico para a importação.
    • As Forças Armadas da Ucrânia ajudaram a retirar 943 civis de territórios ocupados de Kharkiv, incluindo 216 crianças.
    • A empresa russa Gazprom disse a alguns clientes europeus que não consegue garantir o fornecimento de gás devido a condições “extraordinárias”, invocando a medida de força maior.
    • A primeira-dama ucraniana, Olena Zelenska, chegou hoje a Washington, onde se encontrou com o secretário de Estado norte-americano. Na quarta-feira vai dirigir-se ao Congresso.
    • O canal de notícias russo Dozhd (TV Rain) começou a transmitir a partir do exterior, após ter sido bloqueado em março devido à cobertura sobre a invasão na Ucrânia.
    • Um gasoduto ficou danificado após um ataque das forças ucranianas na cidade de Kherson, perto da estação hidroelétrica de Kakhovka, zona atualmente sob controlo das forças russas.
    • As forças russas prosseguiram a tentativa de controlar o nó ferroviário de Siversk, decisivo para prosseguir o avanço na província de Donetsk, enquanto fortaleciam a presença nos territórios que controlam no leste e sul da Ucrânia.
    • O ministério dos Negócios Estrangeiros acusou a Rússia de tratar os prisioneiros de guerra de forma ilegal, afirmando que os detidos estão a ser usados por motivos políticos.

  • A bandeira ucraniana "vai estar em todas as nossas cidades", garante Zelensky

    O Presidente ucraniano revelou que as forças armadas estão a infligir perdas significativas logísticas aos invasores, tornando mais difícil aos militares russos manterem as suas posições no território ocupado. Para Zelensky as perspetivas são “óbvias”: a bandeira ucraniana vai estar em todas as cidades e vilas, é apenas uma “questão de tempo”.

    No discurso diário, Volodymyr Zelensky lembrou uma fotografia que esteve hoje a circular nas redes sociais, na qual é possível ver um jovem em frente ao teatro de Mariupol, destruído num ataque russo.

    O líder ucraniano agradeceu a bravura deste ato, destacando o jovem como um dos muitos ucranianos que não aceitam a ocupação russa sob nenhuma circunstância.

  • Governo alemão volta a rejeitar argumentos russos para corte no fornecimento de gás

    O governo alemão explicou esta segunda-feira que a substituição da turbina no gasoduto que transporta gás russo para a Europa estava apenas prevista para setembro e sublinhou que não deverá haver nenhum obstáculo técnico para a importação.

    A manutenção do gasoduto russo Nordstream em curso aumenta na Alemanha a preocupação de que o fornecimento não seja retomado na data prevista, 21 de julho, tornando mais provável a subida do alerta do plano de emergência.

    Ao mesmo tempo, o maior importador de gás russo da Alemanha divulgou que recebeu uma carta da Gazprom, da Rússia, alegando “força maior” como motivo para o ‘deficit’ passados e atuais nas entregas de gás, uma alegação que a empresa alemã rejeitou.

  • 943 civis retirados de Kharkiv, incluindo 216 crianças

    As Forças Armadas da Ucrânia ajudaram a retirar 943 civis de territórios ocupados de Kharkiv, incluindo 216 crianças, avança o Kyiv Independent.

    As autoridades e voluntários trabalharam juntas na retirada dos civis.

  • Ucrânia ameaça romper ligações diplomáticas com Bielorrússia caso o país decida invadir

    A Ucrânia vai romper as ligações diplomáticas com a Bielorrússia caso as suas forças cruzem a fronteira em apoio da invasão russa, garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, citado pela Euromaidan News.

    Dmytro Kuleba lembra que as relações diplomáticas com a Rússia cessaram com o início da guerra, a 24 de fevereiro, e diz que o mesmo vai acontecer se a Bielorrússia decidir invadir.

    “A Bielorrússia é cúmplice neste crime de agressão, ninguém questiona isso”, afirmou.

  • Gazprom diz que não pode garantir fornecimento de gás e alega motivos de força maior

    A empresa russa Gazprom disse a alguns clientes europeus que não consegue garantir o fornecimento de gás devido a condições “extraordinárias”, segundo uma carta a que a Reuters teve acesso.

    A Gazprom invocou a medida de força maior, uma cláusula conhecida como “ato de Deus” que surge em contratos comerciais e é utilizada em circunstâncias extremas que isentam uma das partes das suas obrigações legais.

  • Primeira-dama ucraniana vai falar ao Congresso norte-americano

    Olena Zelenska, a primeira-dama ucraniana, vai dirigir-se ao Congresso norte-americano na quarta-feira, disse hoje o gabinete da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi.

    Segundo a CNN, Zelenska vai falar às 11h e todos os membros da câmara e do senado estão convidados.

    Segundo o Kyiv Independent, Zelenska chegou hoje a Washington e começou a sua visita com uma reunião com o secretário de Estado norte-americana, Anthony Blinken.

  • Canal independente Dozhd volta às transmissões depois de ter sido bloqueado na Rússia

    O canal de notícias russo Dozhd (TV Rain) começou hoje a transmitir a partir do exterior, após ter sido bloqueado em março devido à cobertura sobre a invasão na Ucrânia.

    Na última transmissão os funcionários da Dozhd abandonaram o estúdio em direto enquanto declaravam um “não à guerra”. Quase quatro meses depois a estação retoma a atividade através do canal do Youtube, com um programa apresentado pelo editor Tikhon Dzyadko.

    Segundo o The Guardian, o canal tem licença para transmitir na União Europeia e, à semelhança de outros meios de comunicação, decidiu estabelecer-se na Letónia, apesar de também ter estúdios em Amesterdão, Paris e Tbilisi.

  • UE “enfrenta teste de resistência” com efeitos da guerra

    O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, assumiu hoje que os efeitos da guerra na Ucrânia são “um teste de resistência” para os países europeus, voltando a defender a política de sanções à Rússia.

    “Este é um teste de resistência para nossas sociedades. Temos de aguentar. Não temos escolha”, disse o Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, após reunião do Conselho de Negócios Estrangeiros da UE em Bruxelas, em que foi reafirmado o apoio à Ucrânia contra a invasão russa, apesar de novas ameaças de Moscovo de corte de fornecimento de gás russo.

    Os líderes europeus estão preocupados com a possibilidade de um agravamento da hostilidade pública às sanções contra Moscovo, perante o aumento dos preços dos combustíveis, mas decidiram “por unanimidade” continuar a ajuda à Ucrânia.

  • Ataque das forças ucranianas atinge gasoduto em Kherson, diz administração militar

    Um gasoduto ficou danificado após um ataque das forças ucranianas na cidade de Kherson, perto da estação hidroelétrica de Kakhovka, zona atualmente sob controlo das forças russas.

    A informação foi divulgada pela agência russa TASS, que cita uma fonte da administração militar regional de Novaya Kakhovka, segundo a qual a estação continua operacional e os danos ao gasoduto ainda estão a ser avaliados.

    Um porta-voz da empresa ucraniana Naftogaz refere que não registo de que os ataques tenham cortado a circulação de gás para a Europa.

  • Rússia mantém pressão militar em zona estratégica de Donetsk e reforça a leste e sul

    As forças russas prosseguiram hoje a tentativa de controlar o nó ferroviário de Siversk, decisivo para prosseguir o avanço na província de Donetsk, enquanto fortaleciam a presença nos territórios que controlam no leste e sul da Ucrânia.

    “Siversk está totalmente sob o nosso controlo operativo. Combate-se na cidade e arredores”, declarou hoje o assessor do ministro da autoproclamada República Popular de Lugansk (LNR), Vitali Kiseliov, citado pela agência noticiosa russa Tass.

    Kiseliov tinha-se já referido previamente ao “controlo” das milícias russófonas sobre a estratégica cidade, mas reconheceu que a artilharia ucraniana continua a flagelar as tropas envolvidas no assalto a Siversk.

  • União Europeia chega a acordo para pacote de 500 milhões de euros em ajuda à Ucrânia

    O Conselho Europeu chegou a um acordo para um novo pacote de 500 milhões de euros para ajuda militar à Ucrânia, a partir do Fundo Europeu da Paz, avança Kyiv Independent.

    Através do Twitter, o Presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, saudou o acordo político para uma quinta parcela de ajuda à Ucrânia, adiantando que o novo pacote eleva para 2500 milhões o apoio da União Europeia desde o início da guerra, a 24 de fevereiro.

    Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia estiveram hoje reunidos para discutir as novas sanções a aplicar à Rússia.

  • Ucrânia denuncia tratamento ilegal de prisioneiros de guerra e exige cumprimento da Convenção de Genebra

    O ministério dos Negócios Estrangeiros acusou a Rússia de tratar os prisioneiros de guerra de forma ilegal, afirmando que os detidos estão a ser usados por motivos políticos.

    Através de um comunicado, o ministério exige à Rússia que respeite a lei internacional humanitária, em particular a convenção de Genebra quanto ao tratamento de prisioneiros de guerra.

    No documento, refere-se ainda que todos os cidadãos estrangeiros que estão a lutar na Ucrânia foram voluntariamente aceites para serviço militar, pelo que, caso sejam capturados, a lei internacional também se aplica.

    As forças russas já capturaram vários combatentes estrangeiros na Ucrânia, que têm acusado de ser mercenários.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã e início da tarde?

    A Turquia voltou a ameaçar congelar a adesão da Finlândia e Suécia à NATO se os dois países não cumprirem com as promessas que fizeram no memorando de entendimento sobre o combate ao terrorismo. O presidente turco, Tayyip Erdogan acusou a Suécia de “não mostrar uma boa imagem”.

    • Portugal atribuiu até hoje mais de 47.000 proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia, 28% das quais concedidas a menores, anunciou o SEF.
    • A Força Aérea ucraniana acusou a Rússia de ter disparado 3 mil mísseis desde o começo da invasão, a 24 de fevereiro.
    • Os presidentes russo e turco vão encontrar-se na terça-feira para discutir a questão da exportação de cereais de origem ucraniana.
    • As sanções que têm vindo a ser impostas à Rússia são “um grande desafio”, admitiu o Presidente russo, no entanto garante que as restrições não vão fazer com que o país entre num “estado de desordem”.
    • Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, lembra que o preço que os ucranianos estão a pagar com a guerra é medido em vidas perdidas, afirmando que é preciso “parar de reclamar e intensificar e fornecer apoio”.
    • Depois de afastar o chefe do Serviço de Segurança e a procuradora-geral, Zelesnky nomeou como substitutos temporários Maliuk Vasyl e Oleksii Symonenko, respetivamente.
    • Os bombardeamentos russos continuam a leste da Ucrânia. Na cidade de Torestk, que pertence à região de Donetsk, um ataque provocou a morte de seis pessoas.

  • Turquia ameaça congelar adesão da Finlândia e Suécia se memorando não for cumprido

    A Turquia vai congelar a adesão da Finlândia e Suécia à NATO se os dois países não cumprirem as promessas que fizeram no memorando de entendimento sobre o combate ao terrorismo, afirmou hoje o Presidente turco.

    Segundo o The Guardian, Tayyip Erdogan acusou a Suécia de “não mostrar uma boa imagem”.

    A Turquia mostrou resistência às negociações para a entrada das duas nações nórdicas na aliança militar, mas levantou o seu veto após a assinatura de um memorando de entendimento. O documento define o fim do embargo à venda de armas entre a Suécia, Finlândia e Turquia e que os países nórdicos deixarão de apoiar PKK, grupo considerado “terrorista” por Ancara.

  • Portugal atribuiu mais de 47 mil proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra

    Portugal atribuiu até hoje mais de 47.000 proteções temporárias a pessoas que fugiram da guerra na Ucrânia, 28% das quais concedidas a menores, anunciou o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).

    Segundo a última atualização feita pelo SEF, foram concedidas 47.535 proteções temporárias a cidadãos ucranianos e a estrangeiros que residiam naquele país, 28.877 foram atribuídas a mulheres e 18.658 a homens.

    Os municípios com o maior número de proteções temporárias concedidas continuam a ser Lisboa (9.941), Cascais (2.856), Porto (2.194), Sintra (1.627) e Albufeira (1.222).

  • Ucrânia acusa Rússia de disparar 3 mil mísseis desde o início da guerra

    A Rússia disparou 3 mil mísseis desde o começo da invasão, a 24 de fevereiro, disse hoje a Força Aérea ucraniana. Segundo as autoridades, as forças russas estão a recorrer com mais frequência a armas da era soviética.

    “Cada vez mais o inimigo está a usar antigos mísseis soviéticos, como X-59, X-22, X-31 e outros, contra as posições do exército ucraniano e alvos civis”, refere a Força Aérea, citada pela CNN.

  • Putin e Erdogan vão reunir-se para discutir exportação de cereais ucranianos

    Os presidentes russo e turco vão discutir a questão da exportação de cereais de origem ucraniana. Putin e Erdogan encontram-se esta terça-feira, avançou o jornal The Guardian.

  • Vídeo. Como agir perante um ataque nuclear. Os conselhos das autoridades de Nova Iorque

    As dicas das autoridades nova-iorquinas surgem após a Rússia ameaçar múltiplas vezes destruir o Ocidente. “É melhor prevenir do que remediar”, afirma Eric Adams, presidente da Câmara de Nova Iorque.

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