Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • A cobertura dos acontecimentos desta segunda-feira na Ucrânia fica por aqui.

    Para acompanhar os desenvolvimentos de terça-feira, consulte o nosso novo liveblog.

    Seis mortos em ataques da Rússia à Ucrânia durante a noite

  • Kiev emite novo alerta de ataque aéreo

    A Administração Militar Regional de Kiev emitiu esta noite um novo alerta de ataque aéreo. Num comunicado no Telegram, a autoridade relatou que tinham sido detetados drones e ativadas as defesas anti-aéreas.

    Pedem ainda às pessoas que permaneçam nos abrigos até os alertas terminarem e que não filmem as defesas anti-aérea em ação.

  • Número de mortos em ataque russo sobe para sete

    As autoridades ucranianas atualizaram o número de vítimas do ataque desta manhã contra 15 regiões. Segundo os novos números, sete pessoas morreram e 47 ficaram feridas, incluindo quatro crianças.

    Segundo a Sky News, os ataques mortais tiveram lugar em Zaporíjia, Dnipropetrovsk, Kharkiv, Zhytomyr e Volyn.

  • NATO condena entrada de drone russo em território polaco

    A NATO criticou hoje os ataques “irresponsáveis” da Rússia contra a Ucrânia, que incluíram uma passagem por espaço aéreo Aliado na Polónia. “Desde a invasão russa em larga escala da Ucrânia em 2022, fragmentos de drones e mísseis russos foram encontrados em território aliado em diversas ocasiões”, declarou um porta-voz da NATO.

    “Ainda que não tenhamos informações que apontem para um ataque intencional da Rússia contra aliados, estes atos são irresponsáveis e potencialmente perigosos“, acrescentou Farah Dakhlallah, citado pela Sky News.

  • Questionado pela Reuters, Kremlin insiste que só atinge alvos militares

    Dmitry Peskov confirmou hoje que tinha visto as notícias sobre a morte de Ryan Evans, funcionário da Reuters, mas negou que Moscovo ataque civis. “Os ataques são levados a cabo contra infraestruturas militares ou contra alvos questionados contra infraestruturas militares de uma forma ou de outra”.

    Perante a insistência de Peskov, a Reuters questionou se Evans era considerado um alvo militar, ao que o porta-voz do Kremlin não respondeu. Este funcionário era um antigo militar, que trabalhava como conselheiro de segurança para a equipa de jornalistas da Reuters no local, garantindo a sua segurança em cenários de guerra.

  • Ataque russo expõe necessidade de armas de longo alcance na Ucrânia, defende Zelensky

    O Presidente ucraniano afirmou hoje novamente que está à espera que os aliados de Kiev tomem decisões sobre a entrega de armas de longo alcance. Segundo Volodymyr Zelensky, “esta é a melhor tática de contra-terrorismo, uma a que todos os parceiros têm direito e definitivamente utilizam para se protegerem a si mesmos”. O ataque em massa contra 15 regiões ucranianas, expôs ainda mais esta necessidade, argumentou o líder ucraniano na sua comunicação diária.

    Para além da questão da defesa anti-aérea, Zelensky anunciou que as posições ucranianas em Donetsk tinham sido fortificadas, para combater os avanços russos que se têm feito sentir com mais intensidade nesta frente. O relatório de hoje do Comandante das Forças Armadas incluiu ainda uma atualização sobre a ofensiva em Kursk. Segundo Oleksandr Syrskyi, a Ucrânia tem controlo de mais territórios russos, fez mais prisioneiros e está a preparar os F-16 que recebeu este verão para entrar em combate nesta frente.

    Sobre os estragos nas instalações de energia, Volodymyr Zelensky garantiu que “vão continuar a trabalhar de forma permanente” na recuperação dos danos e na proteção contra ataques futuros. O Presidente ucraniano destacou ainda o seu encontro com as autoridades e agências anti-corrupção, para a apresentação de um plano legal que faça a frente “aos problemas na fronteira”.

  • Zelensky quer desenvolver plano legal anti-corrupção

    O Presidente ucraniano reuniu-se hoje com representantes das autoridades e de agências anti-corrupção, com um objetivo de desenvolver um plano concreto para essas áreas, uma vez que “são precisas ações”, como afirma Zelensky.

    O objetivo principal deste plano, explica o chefe de Estado, é “investigar casos criminais contra aqueles que justificam a agressão russa e contribuem para esta guerra contra a Ucrânia“. O plano passa ainda por “combater as passagens ilegais nas fronteiras”, escreveu Zelensky numa publicação no X.

  • Analistas identificam movimentos de tropas russas para Kursk

    O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW), sediado em Washington D.C., relatou que o exército russo está a deslocar tropas das frentes de batalha de baixa prioridade para Kursk, onde a Ucrânia continua a reivindicar avanços. O ISW identificou movimentos nas regiões de Kharkiv, Chasiv Yar e do oeste de Zaporíjia, três frentes de batalha que já foram palco de combates acessos no passado.

    Contudo, a frente mais ativa neste momento é a de Donetsk, no leste do país, onde as forças russa avançam em direção a Pokrovsk e Toretsk. O ISW nota que “os comandos russos resistem às pressões para redistribuir tropas dos seus esforços de ofensivas de alta prioridade” e que “provavelmente vão continuar a retirar forças de operações de baixa prioridades noutros pontos para defender a região de Kursk”.

  • Comandante da Força Aérea detalha números do "maior ataque em massa russo"

    Mykola Oleschuk publicou os números do ataque em massa que Moscovo lançou contra a Ucrânia hoje. Foram utilizados 127 mísseis e 109 drones, num total de 236 equipamentos, segundo uma mensagem no Telegram do Comandante da Força Aérea ucraniana.

    Oleschuk detalha ainda os modelos e os pontos de lançamento de todos estes equipamentos, entre os quais se destacam os 109 drones, que confirma tratarem-se de Shahed-131/136, um modelo de fabrico iraniano, que foram disparados a partir da Crimeira. Segundo os números apresentados, a defesa anti-aérea ucraniana destruiu 201 destes equipamentos, 102 mísseis e 99 drones.

  • Reuters confirma morte de funcionário desaparecido depois de ataque russo

    A Reuters relatou hoje a morte de Ryan Evans, um funcionário que fazia parte da equipa da agência a cobrir a guerra na Ucrânia. Depois do bombardeamento de ontem de um hotel em Kramatorsk, Evans tinha sido dado como desaparecido. Os dois jornalistas que ficaram feridos no ataque russo ainda estão hospitalizados, um deles em estado grave.

  • ONU pede proteção para civis ucranianos após vaga de bombardeamentos russos

    O coordenador do Escritório de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU na Ucrânia apelou hoje para a proteção dos civis, após uma das maiores vagas de bombardeamentos russos.

    “Tal como milhões de pessoas na Ucrânia, passei horas num abrigo esta manhã devido à contínua onda de ataques à Ucrânia por parte das Forças Armadas Russas”, descreveu Matthias Schmale numa declaração hoje divulgada, lamentando a existência de civis mortos e feridos, além de danos em infraestruturas.

    O responsável da agência das Nações Unidas criticou os raides aéreos russos, ao considerar que “é inaceitável que, em vez de seguirem com as suas vidas, os cidadãos deste país tenham de procurar segurança nas estações de metro e outros abrigos”.

    Mesmo na guerra, sublinhou, “existem regras” e o direito internacional humanitário “deve ser respeitado e os civis devem ser protegidos”.

  • "Negociações com a Ucrânia perderam a relevância", declara Peskov

    O porta-voz do Kremlin recusou hoje a possibilidade de um cessar-fogo com a Ucrânia, negando que esteja em curso qualquer diálogo entre as duas partes. Segundo Dmitry Peskov, uma possível trégua deixou de ser possível devido à operação militar ucraniana em Kursk, que dura há 20 dias.

    “O tópico das negociações perderam muita relevância neste momento. Há muitos relatos que vários contactos nos media e nenhum deles é verdade”, declarou Peskov, questionado sobre o assunto pela agência RIA Novosti.

  • Kremlin afirma que ataque desta manhã destruiu todos os alvos definidos

    Na sequência do ataque russo em massa contra 15 regiões ucranianas, o Ministério da Defesa russo publicou um comunicado, reafirmando que se tratavam apenas de alvos militares.

    “As Forças Armadas russas efetuou um ataque em massa com armas de precisão de longo alcance e veículos aéreos não tripulados, por ar e mar, contra infraestruturas críticas de energia do setor militar-industrial ucraniano. Todos os alvos definidos foram destruídos“, pode ler-se no comunicado, citado pela agência TASS. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acrescentou que as Forças Armadas russas não atacam edifícios residenciais ou infraestruturas sociais, insistindo nas declarações que Moscovo não ataca alvos civis, algo contrariado por Kiev.

  • Putin ordena financiamento da defesa territorial de regiões fronteiriças

    O Presidente russo, Vladimir Putin, ordenou hoje ao Governo federal e às autoridades das regiões fronteiriças de Belgorod, Briansk e Kursk que garantam o financiamento das unidades de defesa territorial e apresentem um relatório até meados de setembro.

    “Ao Governo da Federação Russa, juntamente com os órgãos do poder executivo das regiões de Belgorod, Briansk e Kursk: [devemos] garantir o financiamento do orçamento federal das unidades de defesa territorial” destas regiões, indicou o chefe de Estado num decreto publicado pelo Kremlin.

    De acordo com o documento, o montante do financiamento será estabelecido “em função do número de membros destas unidades” e inclui o pagamento de salários em função dos cargos que desempenham.

  • Diretor-geral da Agência Internacional da Energia Atómica visita central nuclear de Kursk "devido à gravidade da situação"

    O diretor-geral da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, vai visitar pessoalmente a central nuclear de Kursk, na Rússia, para avaliar a situação daquelas instalações, situadas na zona do território russo que tem estado sob ataque e ocupação ucraniana nas últimas semanas.

    “Devido à gravidade da situação, vou liderar pessoalmente a missão da AIEA à central nuclear de Kursk na Federação Russa”, diz Grossi num comunicado. “A segurança de todas as centrais nucleares diz respeito de forma central e fundamental à AIEA.”

    “Desde os novos desenvolvimentos e o aumento dos níveis de atividade militar nas proximidades da central, tenho acompanhado de forma próxima os desenvolvimentos no terreno, especialmente no que diz respeito à central”, diz ainda Grossi, que apela ao cumprimento das normas que garantam a segurança das centrais nucleares durante os conflitos.

    Recentemente, Moscovo já tinha avisado que um ataque ucraniano na zona de Kursk poderia causar um “desastre em grande escala na Europa”.

  • Drone terá entrado no espaço aéreo polaco durante ataque russo à Ucrânia

    Um objeto que as autoridades polacas acreditam tratar-se de um drone entrou esta segunda-feira no espaço aéreo da Polónia durante o ataque russo contra a Ucrânia.

    A imprensa polaca cita um porta-voz do comando operacional das forças armadas, que confirmou que um “objeto” entrou no espaço aéreo polaco, tendo sido detetado por radar. A trajetória do objeto foi controlada pelas forças polacas, que estavam a postos para o abater.

    Tudo indica que terá sido um drone.

    Esta segunda-feira, a Rússia atacou a Ucrânia com mais de uma centena de drones shahed — iranianos — e mais de uma centena de mísseis.

  • Cinco mortos e 30 feridos em resultado do ataque russo em larga escala à Ucrânia

    O ataque maciço lançado pela Rússia com mísseis e drones matou pelo menos cinco pessoas e atingiu mais uma vez as infra-estruturas energéticas do país.

    Oleksandr Khorunzhy, porta-voz do Serviço Nacional de Emergência, citado pelo The Kyiv Independent, declarou em televisão nacional que se registaram pelo menos cinco pessoas e 30 feridos. As sirenes dos ataques aéreos soaram em todo o país pouco antes das 6 horas da manhã e, ao meio-dia, continuava a ser dado o alerta na capital.

  • Zelensky diz que este foi "um dos maiores ataques" russos. "Putin só pode agir dentro dos limites que o mundo determine"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, classificou o ataque russo desta segunda-feira contra vários pontos do território ucraniano como “um dos maiores ataques” já lançados pela Rússia, envolvendo mais de uma centena de drones e mais de uma centena de mísseis.

    Numa mensagem em vídeo em que dá conta dos “esforços em curso para eliminar as consequências do ataque russo”, Zelensky deixa apelos aos parceiros ocidentais e garante que “Putin só pode agir dentro dos limites que o mundo determine”.

    “A fraqueza e as respostas inadequadas alimentam o terror. Cada líder, cada um dos nossos parceiros, sabe quais são as ações decisivas requeridas para acabar esta guerra com justiça”, diz Zelensky. “A Ucrânia não pode estar constrangida nas suas capacidades de longo alcance quando os terroristas não têm nenhuma limitação dessas.”

    “Os nossos defensores não podem estar restringidos nas suas armas quando a Rússia mobiliza o seu arsenal inteiro, incluindo os shahed e mísseis balísticos da Coreia do Norte”, continua Zelensky. “EUA, Reino Unido, França e os nossos outros parceiros têm o poder de nos ajudar a parar este terror. O momento para a ação decisiva é agora.”

    Zelensky acusa ainda a Rússia de levar a cabo um ataque “insidioso, visando infraestruturas civis críticas”.

    “O setor da energia sofreu danos significativos, mas em todas as áreas afetadas pelas quebras de energia já estão em curso trabalhos de restauro”, disse Zelensky, pedindo aos parceiros ocidentais que cumpram os compromissos.

  • Governo ucraniano acusa Rússia de "guerra cobarde contra civis" e pede mais apoio aos parceiros ocidentais

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, pediu esta segunda-feira aos parceiros ocidentais que ajudem a Ucrânia no combate contra a Rússia, nomeadamente reconhecendo a legitimidade de a Ucrânia atacar alvos militares em território russo e permitindo o uso dos seus sistemas de defesa anti-aérea para abater mísseis e drones nas proximidades do espaço aéreo russo.

    Através de uma mensagem publicada no Twitter em que se pronunciou sobre os ataques desta manhã lançados pela Rússia contra 15 regiões do território ucraniano, Dmytro Kuleba acusou a Rússia de provocar mortes e ferimentos em civis, lançando uma “guerra cobarde contra civis, o que constitui crimes de guerra”.

    “Os ataques russos não têm justificação”, escreveu Kuleba. “Têm de ser fortemente condenados e respondidos com ações tangíveis pela comunidade internacional.”

    “Há duas decisões específicas que os nossos parceiros podem tomar para nos ajudar a pôr um fim ao terror russo mais cedo”, destacou o ministro, sublinhando a necessidade de reconhecer os “ataques de longo alcance contra todos os alvos militares legítimos no território russo” e de “concordar em usar as capacidades de defesa aérea dos parceiros para abater mísseis e drones perto do espaço aéreo deles”.

    Kuleba defende ainda que nenhuma destas ações representa uma escalada da tensão, mas o seu contrário: “Vão dissuadir a Rússia, ajudar a reduzir o terror e o número dos ataques russos, bem como as baixas resultantes. Ajam agora, não mais tarde. Ajudem-nos a salvar vidas.”

  • Ataques russos com impacto em 15 regiões ucranianas. Partes do país sem eletricidade, Kiev diz que "setor da energia está sob ataque"

    Os ataques russos desta segunda-feira impactaram “15 regiões” da Ucrânia, diz o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, em declarações citadas pelo The Guardian.

    Os ataques lançados pela Rússia com drones e mísseis provocaram feridos e mortos, além de terem danificado as infraestruturas de energia elétrica.

    Para gerir as faltas de eletricidade, a companhia elétrica ucraniana, Ukrenergo, está a levar a cabo cortes controlados de energia.

    Por seu turno, o ministro da Energia, German Galushchenko, acusou a Rússia de querer “causar o terror com mísseis contra a totalidade da Ucrânia”.

    “O setor da energia está sob ataque. O inimigo não desiste dos seus planos para deixar os ucranianos sem eletricidade”, disse Galushchenko.

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