Histórico de atualizações
  • Moscovo destina montante recorde para defesa em 2025

    Moscovo pretende destinar quase um terço (32,5%) dos seus gastos com a defesa no próximo ano, o que representa um aumento recorde acima dos 28,3% anunciados este ano, enquanto a guerra com a Ucrânia continua.

    A estimativa de orçamento do governo russo divulgado esta segunda-feira prevê um gasto de cerca de 13,5 biliões de rublos (129,8 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual) na defesa nacional, mais de 28,6 mil milhões de euros do que no ano anterior.

  • Zelensky: temos de fazer "tudo o que puder ser feito neste outono"

    No habitual discurso do fim do dia, Volodymyr Zelensky disse que a situação na linha da frente “é muito difícil”.

    E salientou que “o mais importante é pressionar a Rússia utilizando todos os meios e instrumentos disponíveis para alcançar o nosso objetivo de uma paz verdadeira e justa”.

    “Tudo o que puder ser feito neste outono, tudo o que pudermos alcançar, temos de o fazer. Esperamos também medidas concretas dos nossos aliados para reforçar a nossa estratégia. Isto aplica-se a todos eles”, alertou o líder ucraniano.

    E explicou que o “Plano da Vitória” será implementado através da união entre o poder das armas e o poder da diplomacia, que “são mais eficazes quando trabalham em conjunto”.

  • Prioridade da Rússia é expandir o comércio e a cooperação económica com o Irão, diz primeiro-ministro russo em Teerão

    De visita a Teerão, o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishutin, reuniu-se com o vice-Presidente do Irão, Mohammad Reza Aref, onde destacou que aprofundar a cooperação entre os dois países é uma das prioridades de Moscovo. “Saudamos a decisão firme do Irão de fortalecer a parceria estratégica com a Rússia e apoiar totalmente esta abordagem”, afirmou Mishutin, citado pela agência TASS.

    Dentro da cooperação, o primeiro-ministro russo destacou a expansão do comércio e a diversificação das trocas bilaterais, assim como investimentos em diferentes campos, como a energia ou os transportes. Mishustin afirmou ainda que Moscovo quer apostar na cooperação humanitária, através da língua e do turismo. Apesar das várias áreas destacadas, o primeiro-ministro russo não mencionou acordos militares ou de defesa entre Moscovo e Teerão.

  • Em Budapeste, Sybiha elogia "dinâmicas positivas" e apela à cooperação entre Kiev e Budapeste

    O Ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, já se reuniu com o seu homólogo húngaro, Péter Szijjártó, onde marcaram presença na inauguração da primeira escola bilingue de húngaro e ucraniano em Budapeste, relata o European Pravda.

    O tratamento das minorias húngaras na Ucrânia tem sido um dos pontos de crítica de Budapeste a Kiev, mas Sybiha classificou a sua visita como positiva e afirmou que há disponibilidade de ambas as partes para colaborar. “O Ministro [húngaro] e eu notámos dinâmicas positivas para resolver esta questão e concordámos em continuar a cooperar para alcançar acordos em todos os assuntos sensíveis”, afirmou o ministro ucraniano no fim da visita.

    Numa publicação no X, Sybiha acrescentou que também esteve em cima da mesa a Fórmula da Paz e “discussões detalhadas sobre a agenda bilateral e internacional”, tal como foi anunciado. “Estamos comprometidos a desenvolver relações pragmáticas e previsíveis de bons vizinhos”, escreveu.

  • Lituânia pede ao TPI mandado de captura contra Presidente bielorrusso, Lukashenko

    A Lituânia solicitou esta segunda-feira ao Tribunal Penal Internacional (TPI), em Haia, que investigue alegados crimes contra a humanidade cometidos pelo regime do Presidente bielorrusso, Aleksander Lukashenko, e que emita mandados de prisão contra os responsáveis.

    Embora a Bielorrússia não reconheça a jurisdição do TPI, o Ministério da Justiça lituano argumentou que a expulsão ou deportação de opositores políticos da Bielorrússia para a Lituânia equivale à prática de um crime em território lituano e, assim, poderá ser investigado pelo procurador do TPI.

    A ministra da Justiça lituana, Ewelina Dobrowolska, revelou que o objetivo do pedido é a emissão de mandados de captura internacionais contra Lukashenko e outros membros do seu governo e forças de segurança.

    “A Lituânia foi o primeiro país a recorrer ao TPI relativamente à situação na Ucrânia e acabou por ser emitido um mandado de captura contra [Vladimir] Putin (Presidente russo). Agora, estamos a pedir ao TPI que investigue a situação na Bielorrússia e esperamos que seja emitido um mandado de captura para Lukashenko”, acrescentou a responsável, citada em comunicado.

  • Ameaças nucleares de Putin não devem impedir apoio da NATO à Ucrânia

    Segundo o Secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, os membros da aliança não se devem deixar intimidar pela “retórica imprudente” de Vladimir Putin sobre armas nucleares, e que devem continuar a apoiar a Ucrânia.

    A reação surge após as declarações do Presidente da Rússia, em que afirma a possibilidade de utilizar armas nucleares em caso de envolvimento de alguma força da NATO. Em entrevista à Reuters, Stoltenberg revelou não ter ficado intimidado com as declarações do chefe de Estado russo, acrescentando que estas afirmações de Putin “cabem no padrão de retórica imprudente russa”.

    “Sempre que aumentamos o nosso apoio com um novo tipo de armamento, os russos tentaram impedir-nos”, referiu o líder da aliança, reforçando que estas ameaças têm caído em saco roto. “Não tiveram qualquer sucesso e este exemplo não deve alterar o apoio à Ucrânia”.

    Sobre uma possível utilização ucraniana de mísseis de longo alcance, Stoltenberg diz que não há nenhuma “bala de prata” que fosse alterar o curso da guerra. No entanto, “não existem opções sem risco”, acrescenta.

    “Acho que não vamos conseguir mudar a mentalidade de Putin sobre a Ucrânia, mas acho que conseguimos demonstrar que o custo de guerra é tão elevado, que a sua melhor opção é sentar-se e aceitar a Ucrânia enquanto uma nação soberana independente”.

  • Putin assina decreto para recrutar 133 mil pessoas para serviço militar

    Vladimir Putin assinou um decreto para poder convocar 133 mil recrutas para serviço militar na campanha de outono, segundo um comunicado emitido pelo governo, citado pela agência estatal russa TASS.

    Este decreto incide sobre os cidadãos russos entre os 18 e 30 anos, que não estão na reserva, estando sujeitos a recruta para o exército entre outubro e dezembro deste ano. Ordena, também, a dispensa de militares que tenham cumprido o período militar obrigatório estabelecido.

  • Três mortos e 45 feridos em ataques noturnos na Ucrânia

    Três pessoas morreram e outras 45 ficaram feridas na sequência de vários ataques em solo ucraniano durante o último dia, noticia o Kyiv Independent.

    Na região de Donetsk, três pessoas ficaram feridas em Lysivka e Shevchenko, resultantes da ofensiva russa no território. Vadym Filashkin, o governador, confirmou ainda a morte de duas pessoas.

    Em Kherson, morreu uma pessoa e 12 ficaram feridas devido aos ataques em 17 aldeamentos na região.

    Um ataque aéreo na cidade de Zaporíjia provocou 16 feridos, de acordo com o governador da região, Ivan Fedorov.

    Com drones FPV e uma bomba aérea telecomandada, as forças russas deixaram, pelo menos, dez feridos na região de Sumy, segundo autoridades locais.

  • Americano confessa lutar ao serviço da Ucrânia em troca de dinheiro

    Stephen James Hubbard, cidadão norte-americano de 72 anos, confessou, num tribunal em Moscovo, ter recebido dinheiro para lutar pela Ucrânia, de acordo com a RIA/Novosti.

    A agência estatal russa citou o procurador, afirmando que Hubbard terá assinado um contrato com a unidade de defesa territorial ucraniana na cidade de Izyum em fevereiro de 2022. “Sim, confirmo a acusação”, disse o norte-americano, que terá recebido mil dólares (cerca de 900 euros) por mês, juntamente com formação militar, armas e munições.

    Hubbard estava a viver na Ucrânia desde 2014, segundo relatos da sua irmã à Reuters, e foi detido em abril de 2022. Caso seja considerado culpado, poderá enfrentar uma pena entre sete a 15 anos de prisão na Rússia.

  • Morreram 1.895 soldados ucranianos nas últimas 24h

    O mais recente balanço do Ministério da Defesa da Rússia dá conta de que morreram 1.895 militares ucranianos em ataques russos nas últimas 24h.

    No mesmo ponto da situação, as autoridades russas anunciaram a ocupação de mais uma cidade, Nelepovka, na região de Donetsk.

    Como tem sido hábito, o governo russo não divulga dados sobre as suas perdas nestas operações.

  • MNE da Ucrânia reune-se com o seu homólogo húngaro

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Andrii Sybiha, chegou a Budapeste esta manhã, com o objetivo de se reunir com o seu homólogo húngaro, Peter Szijjarto.

    Nesta reunião serão abordados temas como a adesão ucraniana à NATO e a “Fórmula de Paz” de Zelensky, enquanto “forma justa de terminar a agressão da Rússia”, refere o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia no Telegram.

    A Hungria tem sido vocal relativamente à sua oposição à entrada da Ucrânia na aliança e na União Europeia, mantendo relações próximas com a Rússia ao longo do conflito. O chefe da diplomacia húngara, durante a semana passada, admitiu considerar as sanções impostas pela UE à Rússia, “um fracasso total”.

  • Plano de vitória de Zelensky vai ser divulgado, mas alguns detalhes vão ser omitidos

    O plano de vitória de Volodymyr Zelensky vai ser divulgado, mas alguns detalhes vão manter-se confidenciais, afirma o chefe do Gabinete Presidencial da Ucrânia, Andriy Yermak, citado pelo Kyiv Independent.

    De acordo com Yermak, o plano será apresentado aos ucranianos, omitindo alguns detalhes “sensíveis” de modo a evitar que a Rússia tenha conhecimento de todos os pontos. “Tudo o que se torna público é ouvido não só no nosso país, mas também pelo inimigo”, refere.

    Yermak acrescenta, no Telegram, que a comitiva ucraniana regressou ao país com “a sensação de que o apoio dos aliados à Ucrânia está num nível muito elevado”.

  • Primeiro-ministro da Rússia vai reunir-se com Presidente do Irão

    O primeiro-ministro da Rússia, Mikhail Mishustin, vai se dirigir hoje até ao Irão, para se encontrar com o Presidente e com o seu vice, segundo um comunicado oficial citado pela Agência Lusa.

    Neste encontro, Mishustin e Pzeshkian vão discutir “todo o espetro de cooperação russo-iraniana”, tanto em termos “económicos, culturais e humanitários”. Um desses focos de cooperação é a indústria nuclear, onde Moscovo e Teerão têm colaborado na construção de centrais no Irão.

  • Rússia aperta o cerco a Pokrovsk e está a oito quilómetros da estratégica cidade do Donbass

    As forças russas estão cada vez mais próximas da cidade de Pokrovsk — um dos últimos bastiões da Ucrânia na região de Donetsk e uma cidade considerada estratégica na defesa dos territórios ainda sob controlo ucraniano no Donbass.

    Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra, nos últimos dois dias, os militares russos ganharam terreno a sudeste de Pokrovsk, e estão já a apenas oito quilómetros daquela cidade, que, antes da guerra, tinha cerca de 60 mil habitantes.

    As forças russas avançaram a oeste da vila de Novohrodivka e estão agora a escassos quilómetros da periferia de Pokrovsk.

  • Putin diz que a "verdade está do lado" da Rússia e que todos os objetivos na Ucrânia serão atingidos

    O presidente russo, Vladimir Putin, disse que, num mensagem em vídeo, que a Rússia tem “a verdade” do seu lado e que todos os objetivos que o país delineou para a guerra na Ucrânia serão atingidos.

    “A verdade está do nosso lado! Todos os objetivos vão ser alcançados”, garantiu o chefe de estado russo, citado pela TASS, numa mensagem em vídeo gravada a propósito do Dia da Reunificação das regiões ucranianas que a Rússia declarou como parte integrantes do seu território (Donestsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson).

  • Kiev atacada por vagas de drones durante madrugada

    A capital ucraniana foi atacada nas últimas horas por vagas de drones.

    As sirenes começaram a tocar perto das 1h (hora local, menos duas horas em Lisboa), tendo o autarca de Kiev, Vitalii Klitschko, pedido à população para que não saísse dos abrigos. Segundo a Reuters e o The Kyiv Independent ouviram-se explosões em vários pontos da capital.

    Entretanto, as autoridades fizeram saber que, até ao momento, não há registo de vítimas.

    No Telegram, Serhii Popko, chefe da Administração Militar da Cidade de Kiev, explicou que “todos os drones russos que ameaçaram Kiev foram neutralizados pelas forças e meios de defesa aérea”.

    No total, segundo as autoridades ucranianas, a Rússia lançou 73 drones do tipo Shahed em direção a vários pontos do território ucraniano esta madrugada, sendo que 67 acabaram intercetados.

  • Bom dia!

    Vamos acompanhar neste liveblog as principais notícias sobre o que se passa na guerra da Ucrânia, após uma madrugada de ataques de drones a Kiev.

    Aqui pode recuperar tudo o que se passou este domingo.

    Rússia diz ter identificado e destruído mais de 100 drones ucranianos

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