Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a guerra na Ucrânia neste outro artigo em direto.

    Joe Biden: “Após aguentarem um sofrimento inimaginável e incerteza, os norte-americanos detidos na Rússia estão seguros”

    Obrigada por nos ler (e ouvir). Até já!

  • "Putin perdeu a cabeça": Zelensky descreve "situação difícil" na Ucrânia

    O Presidente ucraniano defendeu novamente que a sobrevivência da Ucrânia está fortemente condicionada pelo apoio internacional. “Não poder utilizar todas as nossas armas contra o inimigo é um grande desafio”, afirmou Zelensky numa entrevista aos media franceses publicada hoje. Para além desta impossibilidade, o líder ucraniano destacou ainda como obstáculos a falta de equipamento, que só chega para três das 14 brigadas do exército e o facto de os soldados russos não estarem dispostos a recuar, por medo de serem mortos. Zelensky diz que “Putin é indiferente [ao número de mortos]” e que “perdeu a cabeça”, ao enviar para a morte milhares de soldados todos os dias. Já os ucranianos dão valor à vida humana e não se dão ao luxo de exigir sacrifícios aos seus soldados, explica.

    Ainda assim, Zelensky insiste na mobilização de jovens ucranianos, dizendo que é um “dever”. “Estamos a viver um momento decisivo da nossa história. Não digo isto para os livros ou a memória, digo isto para que possamos sobreviver”, argumenta o Presidente.

    Para além da situação “muito difícil” na frente de batalha, Volodymyr Zelensky fala sobre a “questão muito, muito difícil” sobre chegar a um acordo, que considera que não deve ser uma decisão sua ou de Putin, mas do povo ucraniano da Crimeia e do Donbass.

    Respondendo a questões sobre outros assuntos, o chefe de Estado ucraniano diz que “estar nos Jogos Olímpicos em tempo de guerra já é uma vitória”, mas que não esteve em Paris, porque, para a Ucrânia, os Jogos “não são uma celebração”. Condenou ainda a participação de atletas russos e bielorrussos, mesmo que sob um estandarte olímpico neutro, que diz estar “manchado de sangue”. Sobre as eleições norte-americanas, repetiu que vai manter o diálogo com Trump e Harris, mas que nenhum deles é Joe Biden, de quem tem recebido muito apoio até aqui. À China, apelou “que façam mais do que simplesmente mediar” e que “forcem a Rússia a parar a guerra”, exercendo pressão tal como a UE está a fazer.

  • Depois de muitos atrasos, F-16 da NATO já estão na Ucrânia

    Os primeiros jatos F-16 prometidos pelos países da NATO à Ucrânia já estão no país, cumprindo o prazo definido para a entrega. O fim de julho tinha sido estabelecido como data limite, avançam fontes próximas do processo à Bloomberg. Estes aviões de combate são um dos equipamentos mais pedidos por Kiev aos aliados Ocidentais, mas esta primeira remessa é mais pequena do que o esperado.

    Apesar de os aviões já estarem em território ucraniano, não é claro se vão ser postos no ar imediatamente ou se os pilotos ucranianos ainda estão a ser treinados. Se este for o caso, os aviões ainda podem demorar mais algumas semanas antes de ficarem operacionais. A Bloomberg já tinha relatado problemas na entrega dos F-16, atrasados pelas barreiras linguísticas entre ucranianos e aliados. O Ministério da Defesa ucraniano ainda não comentou a informação.

  • Rússia inicia terceira fase de testes nucleares

    O Ministério da Defesa russo anunciou hoje que o exército começou a terceira fase de testes para a utilização de armas nucleares. “De acordo com a decisão do Presidente da Federação Russa, começou a terceira fase de exercícios não estratégicos das forças nucleares. Durante o exercício, serão resolvidas questões relativas à preparação das unidades das Forças Armadas para a utilização em combate de armas nucleares”, escreveu o Ministério no seu canal do Telegram.

    A primeira fase destes exercícios foi levada a cabo em maio e a segunda em junho, altura em que a Bielorússia se juntou aos treinos. A utilização de armas nucleares tem sido confirmada como possibilidade por Vladimir Putin desde o início da ofensiva na Ucrânia. O Kremlin tem criticado a postura do Ocidente, de apoio à Rússia, dizendo que estão “a brincar com o fogo”.

  • Putin mais do que duplica bónus aos soldados na guerra contra a Ucrânia

    Os recrutas que se alistarem a partir de 1 de agosto para lutar na guerra contra a Ucrânia não vão receber o bónus de inscrição de 2.100 euros entregue desde 2022, mas sim 4.300 euros.

    O decreto presidencial que mais do que duplica o valor (de 195 000 rublos para 400.000) foi hoje publicado no site do governo.

  • Opositor do Kremlin retirado da prisão na Sibéria. Ativistas esperam sinal de troca de prisioneiros

    Vladimir Kara-Murza, um dos opositores políticos de Putin, foi retirado da prisão de alta segurança na Sibéria, onde se encontrava preso por espionagem, e transferido para uma outra prisão. Os serviços prisionais russos, que avançaram esta informação à agência Reuters hoje, não especificaram, contudo, para onde será transferido.

    Vários dissidentes e opositores políticos de Moscovo, detidos em prisões russas, têm desaparecido nos últimos dias, relata a agência noticiosa. Os ativistas de direitos humanos interpretam estas movimentações de prisioneiros, como um sinal de que uma troca de prisioneiros entre a Rússia e o Ocidente pode estar iminente. Estas indicações já tinham surgido o mês passado relativamente à libertação do jornalista norte-americano Evan Gershkovich, em troca do russo Vadim Krasikov, que se encontra a cumprir uma pena de prisão perpétua na Alemanha por homicídio.

  • Zelensky pede "decisões corajosas a parceiros" depois de ataque russo em larga escala esta noite

    O Presidente ucraniano começa por dar as boas notícias: 89 drones tipo “Shahed” (de fabrico iraniano) foram destruídos no ataque russo em larga escala desta noite.

    Uma vitória que serve para Zelensky garantir nas suas redes sociais como o X que “os ucranianos podem proteger totalmente os seus céus quando têm armas suficientes”. E, para logo de seguida, na mesma mensagem onde publica algumas imagens, lançar uma vez mais um apelo aos aliados:

    “É necessário o mesmo nível de defesa contra os mísseis russos e os aviões de combate do ocupante. E isso pode ser conseguido. Precisamos de decisões suficientemente corajosas dos nossos parceiros — sistemas de defesa aérea suficientes, alcance suficiente. E os ucranianos farão tudo de forma correta e precisa”.

  • Ucrânia diz que atingiu armazém de armas na região russa de Kursk

    Kiev diz que atingiu esta noite um armazém de armas e equipamento militar na região ocidental russa de Kursk, que faz fronteira com a Ucrânia.
    O exército ucraniano afirma no Telegram, numa mensagem em que publica uma foto de um incêndio, que a Rússia tentou defender o ataque, acionando as suas defesas aéreas mas que foram visíveis explosões nos locais visados.

  • Kiev sofre o maior ataque russo deste ano numa ofensiva russa em larga escala à Ucrânia

    O ataque de drones durou mais de sete horas e a administração militar de Kiev descreve-o como o mais extenso à capital este ano e um dos mais significativos desde que a guerra começou.

    Até ao momento não há registo de vítimas ou danos, garante o chefe da administração militar de Kiev no Telegram. Segundo Serhii Popko, a defesa aérea destruiu cerca de 40 drones, vindos de várias direções em sucessivas ondas, desde a madrugada até esta manhã.

    Não foi só Kiev que esteve debaixo de fogo. Forças Armadas da Ucrânia referem que várias regiões foram atacadas com drones e mísseis durante a noite, numa ofensiva russa em larga escala.

  • Bom dia, vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.

    Ucrânia atinge bombardeiro russo a 1.800 km da fronteira

    Obrigada por nos acompanhar, até já!

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