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  • Bom dia,

    Muito obrigado por nos ter acompanhado. Pode seguir todas as novidades relativas à guerra na Ucrânia neste link.

    Zelensky: Rússia agiu de forma “cínica” para tentar enganar agência nuclear das Nações Unidas

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a noite?

    Uma equipa da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) esteve pela primeira vez no complexo de Zaporíjia. A visita contou com a participação do diretor-geral da organização, Rafael Grossi, que disse, nas últimas horas, que a “integridade física da central foi violada várias vezes”, algo que “não pode continuar a acontecer”.

    Em resposta à visita, o Presidente da Ucrânia reforçou a importância de uma desmilitarização no território da central, criticando a falta de resposta “apropriada” da agência nuclear da Nações Unidas quanto a essa situação.

    • A Alemanha deverá ultrapassar o inverno sem uma crise, mesmo que o fluxo de gás russo seja interrompido, disse hoje o chanceler alemão, Scholz. Em declarações aos jornalistas, explicou que o país pode recorrer a outros meios, aproveitando as reservas de gás e receber mais fornecimento da Noruega ou dos Países Baixos.

    • O Conselho de Segurança da ONU terá em setembro uma reunião ministerial sobre a guerra na Ucrânia durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas, sendo esperada a presença dos ministros ucraniano e russo e do secretário-geral, António Guterres.

    • Um navio com cereais ucranianos, que partiu do país ao abrigo do acordo de exportação mediado pelas Nações Unidas e pela Turquia, encalhou no estreito de Bósforo, avança a Sky News.

    • As forças ucranianas dizem que em Donetsk não há praticamente progressos, apesar dos esforços do exército russo para conquistar novos território, e controlam ainda mais de um terço da região.

    • A Finlândia reduziu o número de vistos para cidadãos russos para um décimo do valor habitual. A partir de 1 de setembro, só vai permitir que os russos peçam vistos de turismo uma vez por semana e apenas a partir de quatro cidades russas: Moscovo, São Petersburgo, Murmansk e Petrozavodsk, perto da fronteira finlandesa.

    • O Governo russo ameaçou cortar o fornecimento de petróleo aos países que decidirem limitar o preço daquele combustível. “Se estabelecerem restrições aos preços, simplesmente não forneceremos petróleo e derivados a empresas ou países que impõem restrições”, disse o vice-primeiro-ministro russo.

    • Quatro milhões de crianças regressaram às salas de aulas na Ucrânia, um regresso testemunhado pela UNICEF que lembrou as milhares de escolas destruídas no país e a sensação de insegurança que impera devido ao conflito em curso.

    • O Presidente da França disse que vai continuar o diálogo com a Rússia sobre a guerra. Segundo a Sky News, Emmanuel Macron insiste que falar com Moscovo é imperativo para evitar uma escalada do conflito e ajudar a determinar os termos para uma paz negociada. “A França vai continuar a falar com a Rússia. Quem é que quer a Turquia seja o único poder no mundo que continua a contactar com a Rússia?”, questionou.

  • Zelensky: Rússia agiu de forma "cínica" para tentar enganar agência nuclear da ONU

    No dia em que uma equipa de especialistas da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) chegou à central nuclear de Zaporíjia, o Presidente da Ucrânia acusou a Rússia de tentar transformar a visita às instalações numa “visita infrutífera”.

    No discurso diário, Volodymyr Zelensky afirmou que a Ucrânia tem evidências claras de que a Rússia agiu de forma “cínica” para tentar enganar a AIEA. Adianta que as forças russas intimidaram os residentes de Enerhodar, cidade próxima do complexo, forçando-os a mentir à equipa da agência.

    “É bom que os representantes da AIEA tenham a oportunidade de tirar conclusões objetivas sobre os riscos que surgiram na central de Zaporíjia pela primeira vez na história”, sublinhou, acrescentando que os riscos surgiram precisamente devido aos ocupantes.

  • Inverno na Alemanha deverá passar sem crise, diz Scholz

    A Alemanha deverá ultrapassar o inverno sem uma crise, mesmo que o fluxo de gás russo seja interrompido, disse hoje o chanceler alemão, Scholz. Em declarações aos jornalistas, explicou que o país pode recorrer a outros meios, aproveitando as reservas de gás e receber mais fornecimento da Noruega ou dos Países Baixos.

    “Mesmo que seja apertado, provavelmente passaremos pelo inverno sem crise”, afirmou, citado pela Sky News. Adiantou que o governo alemão tomou precauções e encheu as instalações de armazenamento de gás e construiu terminais de gás natural líquido.

  • Conselho de Segurança terá reunião ministerial sobre Ucrânia durante Assembleia-Geral da ONU

    O Conselho de Segurança da ONU terá em setembro uma reunião ministerial sobre a guerra na Ucrânia durante a Assembleia-Geral das Nações Unidas, sendo esperada a presença dos ministros ucraniano e russo e do secretário-geral, António Guterres.

    O embaixador Nicolas de Rivière, representante permanente da França junto às Nações Unidas e presidente do Conselho de Segurança durante o mês de setembro, informou hoje à imprensa o programa de trabalho que delineou para a sua presidência, tendo agendado uma reunião de nível Ministerial sobre a guerra da Rússia na Ucrânia para o próximo dia 22, quando líderes de Governo de todo mundo estarão reunidos em Nova Iorque – cidade sede da ONU – para participar na Assembleia-Geral da organização.

  • Navio ucraniano fica encalhado em Istambul

    Um navio com cereais ucranianos, que partiu do país ao abrigo do acordo de exportação mediado pelas Nações Unidas e pela Turquia, encalhou no estreito de Bósforo, avança a Sky News.

    O gabinete turco da administração regional de Istambul refere que o Lady Zehma, de 173 metros, teve uma falha no leme. Não há registo de feridos e o navio foi ancorado com segurança. A guarda costeira foi entretanto mobilizada para prestar apoio.

    O navio foi autorizado a partir do porto ucraniano de Chornomorsk no início desta semana. Tinha como destino a cidade de Ravenna, em Itália, transportando a bordo três mil toneladas de milho.

  • Ucrânia diz que situação em Donetsk está inalterada

    As forças ucranianas dizem que em Donetsk não há praticamente progressos, apesar dos esforços do exército russo para conquistar novos território, e controlam ainda mais de um terço da região.

    O Estado-Maior do Exército ucraniano divulgou esta quinta-feira que os russos fizeram tentativas de ataque em direção às cidades de Sloviansk, Bakhmut e Avdiivka. No entanto, refere que não tiveram sucesso e foram obrigados a retirar-se.

    Adianta, segundo a CNN, que os militares russos dispararam sobre 15 localidades na região, principalmente ao longo das fronteiras das regiões de Mykolaiv e Kherson, que são uma linha da frente ativa há mais de dois meses.

  • "Integridade física da central" de Zaporijia ocupada "foi violada"

    A “integridade física da central” nuclear ucraniana de Zaporijia, ocupada pelas tropas russas, “foi violada”, declarou, hoje, o diretor da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, depois de uma missão inspecionar as instalações.

    “A integridade física da central foi violada várias vezes”, declarou Grossi à imprensa ao regressar ao território controlado por Kiev com uma parte da missão da AIEA.

    “Não temos elementos para fazer uma avaliação, [mas] é uma coisa que não pode continuar a acontecer”, acrescentou.

    Vários membros da missão vão lá ficar até “domingo ou segunda-feira” para estudar profundamente o estado da central, a maior da Europa e cujas instalações foram bombardeadas diversas vezes, fazendo temer uma catástrofe nuclear, precisou Grossi.

    “Vamos ter aqui muito trabalho para analisar determinados aspetos técnicos”, observou.

    A AIEA tenciona também “manter uma presença permanente” na central além dessa data, sublinhou o responsável, sem fornecer mais pormenores.

  • Duarte Pacheco em Kiev disponibiliza União Interparlamentar para plataforma de diálogo

    O presidente da União Interparlamentar, Duarte Pacheco, visitou hoje Kiev e disponibilizou a organização para ser uma plataforma para o diálogo entre as autoridades da Rússia e da Ucrânia, reiterando a condenação pela invasão russa.

    Em declarações à agência Lusa, o deputado do PSD, que lidera a organização que reúne os parlamentos de 178 países, explicou que esta visita resultou de um convite que aceitou do presidente do parlamento da Ucrânia.

    “Não podia deixar de o fazer para mostrar solidariedade ao povo ucraniano, ao parlamento da Ucrânia e para, como presidente da União Interparlamentar, reiterar a condenação da agressão e simultaneamente disponibilizando a União Interparlamentar como uma plataforma para o diálogo entre as autoridades dos dois países”, referiu, considerando que “essa é a única via para resolver este conflito”.

  • Finlândia avança com cortes a turistas russos

    A Finlândia reduziu o número de vistos para cidadãos russos para um décimo do valor habitual. O corte surge numa altura em que os chefes de diplomacia da União Europeia (UE) alcançaram um acordo político com vista ao fim do acordo de facilitação de vistos com a Rússia.

    A partir de 1 de setembro, a Finlândia só vai permitir que os russos peçam vistos de turismo uma vez por semana e apenas a partir de quatro cidades russas: Moscovo, São Petersburgo, Murmansk e Petrozavodsk, perto da fronteira finlandesa.

    No entanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros finlandês já avançou que está a ser explorada a possibilidade de ajudar ativistas russos de defesa dos direitos humanos, membros da sociedade civil e jornalistas críticos do Kremlin, com a criação de um visto humanitário.

  • Rússia ameaça cortar fornecimento de petróleo a países que limitem preços

    O Governo russo ameaçou hoje cortar o fornecimento de petróleo aos países que decidirem limitar o preço daquele combustível.

    “Se estabelecerem restrições aos preços, simplesmente não forneceremos petróleo e derivados a empresas ou países que impõem restrições”, disse o vice-primeiro-ministro russo, Alexander Novak.

    Novak considera que a “interferência” nos mecanismos de mercado da indústria petrolífera só a desestabiliza.

  • Milhares de escolas destruídas na Ucrânia e insegurança marcam início do ano escolar, diz UNICEF

    Quatro milhões de crianças regressaram hoje às salas de aulas na Ucrânia, um regresso testemunhado pela UNICEF que lembrou as milhares de escolas destruídas no país e a sensação de insegurança que impera devido ao conflito em curso.

    A concluir uma visita de três dias por todo o país, a diretora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Catherine Russell, acompanhou no terreno o início do novo ano letivo na Ucrânia e encontrou-se com alunos, pais e professores.

    “As crianças estão a regressar às escolas – muitas das quais foram danificadas durante a guerra – com histórias de destruição, sem saber se os seus professores e amigos estarão lá para as receber. Muitos pais hesitam em mandar os filhos para a escola, sem saber se estarão em segurança”, prosseguiu.

  • Macron quer continuar diálogo com a Rússia

    O Presidente da França, Emmanuel Macron, disse que vai continuar o diálogo com a Rússia sobre a guerra. Segundo a Sky News, Macron insiste que falar com Moscovo é imperativo para evitar uma escalada do conflito e ajudar a determinar os termos para uma paz negociada.

    “A França vai continuar a falar com a Rússia. Quem é que quer a Turquia seja o único poder no mundo que continua a contactar com a Rússia?”, questionou.

    O líder francês disse ainda que o país vai continuar a apoiar Kiev a longo prazo, economicamente, militarmente e com ajuda humanitária. Alertou que um dos grandes desafios será garantir a união ao nível europeu, afirmando que criar divisões é um dos objetivos da guerra russa.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a manhã e início da tarde?

    O 190.º dia de guerra na Ucrânia ficou marcado pela chegada de uma equipa de especialistas da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) à central nuclear de Zaporíjia.

    O diretor-geral da AIEA, que entretanto já deixou as instalações, disse que conseguiu ver os “aspetos chave” que precisava de ver e que, em algumas horas, foi possível recolher “muita informação”.

    A Energoatom, empresa ucraniana de energia, adianta que apenas cinco representantes permanecem no complexo e que a missão deve durar até 3 de setembro.

    • Um porta-voz do Ministério da Defesa da Finlândia revelou que vão enviar à Ucrânia um pacote de 8,3 milhões de euros em ajuda militar. Até agora o país já entregou 92,3 milhões de euros.

    • O Kremlin descreveu como “absurda” a decisão da União Europeia de suspender o acordo de facilitação de vistos com a Rússia, decidida como uma sanção pela ofensiva militar russa na Ucrânia.

    • As tropas russas foram acusadas de bombardear a rota pré-acordada percorrida pelos inspetores da AIEA, a caminho da central nuclear de Zaporíjia. Foi desligado um dos reatores do complexo após vários bombardeamentos nos arredores, enquanto a Rússia, que controla a instalação, diz que a situação está “controlada”.

    • O ministro da Energia da Ucrânia diz que o país não consegue garantir a segurança da equipa da AIEA na visita à central nuclear de Zaporíjia, admitindo que a situação à volta das instalações continua uma “confusão”. Já o ministro dos Negócios Estrangeiros russo diz que a Rússia está a fazer “tudo” para garantir a segurança da missão, desejando que a equipa de peritos da AIEA “leve a cabo todos os seus planos”.

    • Governo espanhol reduz IVA do gás de 21% para 5%. Descida significativa pretende aliviar faturas das famílias até ao final do ano, mas poderá ser prolongada. Ideia é promover “justiça fiscal” em relação às consequências da “guerra de Putin”.
    • Ravil Maganov, presidente do conselho de administração e vice-presidente da Lukoil, segunda maior petrolífera russa, morreu depois de cair da janela de um hospital em Moscovo, avançou fonte da família à Reuters. A Lukoil foi uma das poucas empresas russas a publicamente criticar a invasão da Ucrânia.

    • A Coreia do Norte poderá enviar trabalhadores para as zonas ocupadas pela Rússia na Ucrânia, avançou a AP. O embaixador da Coreia do Norte em Moscovo, que se reuniu recentemente com dois representantes das zonas separatistas do Donbass, mostrou otimismo em relação à cooperação “no campo da migração laboral” entre os dois países.

    • Moscovo está a transferir à força civis ucranianos, incluindo os que fogem do conflito, para a Rússia ou áreas ocupadas pelos russos na Ucrânia, ações que constituem “crimes de guerra”, refere um relatório divulgado hoje pela Human Rights Watch.

    • Pelo menos 205 edifícios religiosos foram destruídos ou parcialmente danificados desde que a Rússia invadiu este país, a 24 de fevereiro, avança o Kyiv Independent.

  • Putin diz que guerra visa acabar com “enclave antirrusso” criado por Kiev

    O Presidente russo, Vladimir Putin, afirmou hoje que a campanha militar que Moscovo desencadeou na Ucrânia visa acabar com um “enclave antirrusso” que o país vizinho está a criar e que ameaça a Rússia.

    “No território da atual Ucrânia começaram a criar um enclave antirrusso que ameaça o nosso país”, disse o chefe do Kremlin numa reunião com estudantes em Kaliningrado, um enclave na costa do mar Báltico, situado entre a Lituânia e a Polónia, que pertence à Rússia apesar de não compartilhar fronteira terrestre.

    É por isso, que “os nossos soldados lutam lá, muitos morrem, defendem os habitantes de Donbass e da própria Rússia, e isso merece, sem dúvida, o apoio de toda a sociedade”, declarou Putin por ocasião do início das aulas, transmitidas em direto pela televisão estatal russa.

  • Diretor-geral da AIEA deixou a central de Zaporíjia. Cinco especialistas continuam nas instalações

    Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA), também já saiu da central nuclear de Zaporíjia, onde uma equipa de especialistas esteve a fazer uma avaliação. A Energoatom, empresa ucraniana de energia, revelou que a maior parte dos membros do grupo saíram das instalações com Grossi.

    No complexo permanecem cinco representantes da AIEA, que estão a descarregar o equipamento que foi trazido e vão continuar a trabalhar nas instalações, adiantou a empresa no Telegram.

    Segundo a Energoatom, é esperado que a missão à central nuclear, a maior da Europa, dure até 3 de setembro.

  • Finlândia anuncia pacote militar de 8,3 milhões de euros à Ucrânia

    Um porta-voz do Ministério da Defesa da Finlândia revelou que vão enviar à Ucrânia um pacote de 8,3 milhões de euros em ajuda militar.

    Até agora a Finlândia já entregou à Ucrânia 92,3 milhões de euros. “A luta defensiva da Ucrânia continua, a necessidade de ajuda continua elevada”, afirmou o ministro da Defesa finlandês, citado pela Reuters.

  • Kremlin diz que é "absurda" decisão da UE sobre vistos para russos

    O Kremlin descreveu como “absurda” a decisão da União Europeia de suspender o acordo de facilitação de vistos com a Rússia, decidida como uma sanção pela ofensiva militar russa na Ucrânia.

    “Esta é uma decisão ridícula de uma série de disparates”, disse o porta-voz presidencial russo, Dmitry Peskov, na sua conferência de imprensa diária.

    “Isto é mau para os russos, porque os vistos serão provavelmente mais longos e mais difíceis de obter”, admitiu, mas a medida também tornará as coisas “mais complexas” para os europeus. No entanto, não mencionou quaisquer medidas concretas de retaliação por parte do Kremlin, que já antes avisou que o fará.

  • Especialistas da AIEA recolheram "muita" informação na central de Zaporíjia. Objetivo é estabelecer presença contínua

    O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) disse que conseguiu ver os “aspetos chave” que precisava de ver durante a visita à central nuclear de Zaporíjia. Segundo Rafael Grossi, foi possível, em algumas horas, recolher “muita informação”.

    “Vemos o trabalho dedicado dos funcionários e dos gestores. Apesar das circunstâncias muito difíceis, cumprem o seu trabalho profissionalmente. Vamos continuar a nossa análise”, afirmou Grossi, citado pela agência russa Ria Novosti.

    Acrescentou que os membros da equipa da AIEA estão a planear encontrar-se com os residentes de Energodar, uma cidade perto da central.

    Num vídeo partilhado entretanto no Twitter, Rafael Grossi diz ainda que a AIEA não vai a lado nenhum e que “há muito mais para fazer”, acrescentando que vão manter uma “presença contínua” nas instalações.

    Atualizado às 18h11 com vídeo

  • Ucrânia não pode garantir segurança da missão da AIEA à central nuclear de Zaporíjia

    As forças ucranianas não conseguem garantir a segurança da equipa da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) na visita à central nuclear de Zaporíjia, disse o ministro da Energia do país.

    “A Ucrânia cumpriu todas as obrigações internacionais e ofereceu todas as possibilidades para esta missão vir”, afirmou Herman Halushchenko, citado pela CNN.

    O ministro admitiu que a situação à volta das instalações continua uma “confusão”. Ao diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, disse que a segurança é da “própria responsabilidade” da equipa. Revela que Grossi pareceu “confiante” ao assumir esse risco.

    As declarações foram feitas em Novooleksandrivka, na região de Zaporíjia, ao acompanhar a delegação da AIEA até lá, antes de entrarem em território ocupado pelas forças russas.

    A central nuclear ucraniana de Zaporíjia desligou esta quinta-feira um dos seus reatores após vários bombardeamentos nos arredores, enquanto a Rússia, que controla a instalação, diz que a situação está “controlada”.

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