Momentos-chave
- EUA pedem que cidadãos não viajem para o Líbano e evitem zona norte de Israel
- Líder supremo do Irão deu ordem para retaliação direta contra Israel após morte de líder do Hamas
- EUA dizem que "não há sinais de uma escalada iminente"
- Guterres alerta para "escalada perigosa" após ataques em Beirute e Teerão
- Netanyahu diz que Israel "não vai" ceder às vozes que pedem o fim da guerra
- Netanyahu: "Israel vai fazer com que todos os que estão contra nós paguem um preço elevado"
- Netanyahu fala ao país após reunião do gabinete de segurança
- Rússia convoca reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU relacionada com o assassinato de Haniyeh
- Corpo do comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, localizado em escombros no sul de Beirute
- "Transmitiu a realidade de Gaza ao mundo". Dois jornalistas da Aljazeera mortos num ataque israelita em Gaza
- Israel mantém o silêncio sobre morte de líder do Hamas
- Irão declara três dias de luto nacional por morte de Haniyeh
- Irão destaca responsabilidade dos EUA no assassinato de Ismail Haniyeh
- Protegido do fundador e diplomata pragmático. Quem era Ismail Haniyeh, o líder do Hamas que foi morto no Irão?
- Governo alemão adverte contra nova escalada de guerra no Médio Oriente: "Lógica de ataques de retaliação mútua é um erro"
- Ex-chefe de segurança da Autoridade Palestiniana condena assassínio "cobarde" de Haniyeh e apela ao "reforço da unidade nacional"
- Relatos não confirmados de forte explosão em Damasco, na Síria, região onde Irão tem presença forte
- Blinken: EUA “não tinham conhecimento nem estiveram envolvidos” no assassinato do líder do Hamas
- "Este inimigo [Israel] exige guerra e nós estamos prontos para ela", garante representante do Hezbollah
- Gallant: "Não queremos guerra, mas estamos a preparar-nos para todas as possibilidades"
- Blinken: “Nada coloca em causa a importância de se conseguir um cessar-fogo”
- Corpo de Haniyeh será transferido para o Qatar após funeral no Irão que decorre na quinta-feira
- Paquistão condena assassinato do líder político do Hamas e diz que "ato imprudente" pode levar a "escalada perigosa"
- Secretário-geral da Jihad Islâmica Palestiniana sobreviveu a ataque que matou Haniyeh. Estava num andar diferente e não era alvo
- Qatar questiona negociações entre Israel e o Hamas após morte de Haniyeh
- Erdogan condena o "pérfido assassinato" de Haniyeh e garante que a "barbárie sionista não alcançará os seus objetivos"
- Hezbollah lamenta morte de "um dos grandes líderes da resistência da nossa era"
- China condena assassinato de Haniyeh e diz-se "profundamente preocupada" com risco de maior instabilidade na região
- Netanyahu convoca reunião do gabinete de segurança
- Filho de líder do Hamas morto garante que resistência não vai terminar
- Hamas diz que morte de líder "não vai ficar impune" e Abbas condenou "ato cobarde e acontecimento perigoso"
- Nora de Ismail Haniyeh divulga vídeo de despedida ao "pai querido" e "líder da nação"
- Funeral de Ismail Haniyeh vai ter lugar em Doha, capital do Qatar, na próxima sexta-feira
- Em abril, Israel tinha matado três filhos e quatro netos do líder do Hamas
- Aiatola Khamenei promete "punição severa" contra Israel e diz que é "dever" do Irão "vingar" o sangue do líder do Hamas
- Presidente iraniano garante que Irão vai "defender a sua integridade territorial" e fazer "que ocupantes se arrependam do seu ato cobarde"
- Qatar diz que ataque contra líder do Hamas "mina as hipóteses de paz" na região
- Míssil usado para atacar líder do Hamas terá sido disparado a partir de fora do Irão
- Turquia condena ataque e diz que conflito pode escalar para uma "dimensão regional"
- Conselho Supremo de Segurança Nacional do Irão reunido de urgência após morte do líder do Hamas
- As últimas imagens públicas do líder do Hamas em Teerão
- Rússia: morte de líder do Hamas é "assassinato político inaceitável" que vai levar a "escalada de tensão"
- O que já se sabe sobre o ataque que matou o líder do Hamas?
- Líder da Autoridade Palestiniana lamenta assassinato de Ismail Haniyeh
- Hamas anuncia morte do líder em Teerão
Histórico de atualizações
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Bom dia. Terminamos aqui a cobertura ao minuto do conflito no Médio Oriente durante esta quarta-feira.
Seguimos a acompanhar todas as atualizações neste novo liveblog.
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EUA pedem que cidadãos não viajem para o Líbano e evitem zona norte de Israel
As autoridades norte-americanas aconselharam hoje os seus cidadãos a não viajar para o Líbano. Alertaram também os cidadãos a evitar as zonas norte de Israel, particularmente junto às fronteiras com o Líbano e a Síria, alertando para as tensões crescentes entre o Hezbollah e Israel, escreve o New York Times.
Perante a instabilidade na região algumas companhias áreas, como a United e Delta, anunciaram que estão a suspender os voos para Israel.
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Líder supremo do Irão deu ordem para retaliação direta contra Israel após morte de líder do Hamas
O aiatola Ali Khamenei, líder supremo do Irão, emitiu uma ordem para o Irão atingir Israel diretamente, avançou o jornal New York Times, citando três fontes iranianas, duas delas membros da Guarda Revolucionária do Irão. Trata-se de uma retaliação à morte do líder político do Hamas, um ato que o Irão e o grupo palestiniano atribuem a Israel.
As mesmas fontes disseram ao jornal norte-americano que o líder supremo do Irão transmitiu esta ordem durante uma reunião de emergência esta quarta-feira, pouco depois de ser anunciado que Ismail Haniyeh tinha morrido.
Em abril deste ano o Irão já tinha lançado uma vaga de mísseis e drones em resposta a um ataque atribuído a Israel que atingiu a embaixada iraniana na Síria e provocou a morte de vários comandantes. Na altura as autoridades israelitas disseram que a maior parte dos ataques foram intercetados juntamente com o apoio dos países aliados.
O Irão estará a considerar lançar novamente uma combinação de mísseis e drones. O objetivo será atingir alvos militares nas proximidades de Telavive e Haifa, indicaram as mesmas fontes, acrescentando que vão evitar atacar alvos civis.
Uma opção em consideração passa por um ataque coordenado do Irão e outras frentes onde possui forças aliadas, incluindo o Iémen, a Síria e o Iraque.
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EUA dizem que "não há sinais de uma escalada iminente"
O porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, John Kirby, disse que a administração de Joe Biden acredita que é “demasiado cedo” para ter noção do impacto que o assassinato do líder político do Hamas terá nas negociações para um cessar-fogo e libertação de reféns israelitas.
Em conferência de imprensa, John Kirby indicou que para já “não há sinais de uma escalada iminente”, acrescentando ainda assim que os EUA estão “obviamente preocupados”. O porta-voz disse também que Washington continua em contacto com o Egito e o Qatar.
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Guterres alerta para "escalada perigosa" após ataques em Beirute e Teerão
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas descreveu os ataques em Beirute e Teerão, que culminaram na morte do comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, e do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, como uma “escalada perigosa”.
“O secretário-geral acredita que o ataque que vimos em Beirute e Teerão representa uma escalada perigosa num momento em que todos os esforços deviam concentrar-se num cessar-fogo em Gaza”, indicou o seu porta-voz, Stephane Dujarric, num comunicado citado pela Al Jazeera.
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Netanyahu diz que Israel "não vai" ceder às vozes que pedem o fim da guerra
“Nos últimos meses não houve um único dia em que, a nível nacional e exterior ao nosso país: ‘põe fim à guerra porque esgotamos todo o que podíamos alcançar e não podemos vencer’”, disse ainda Benjamin Netanyahu. O primeiro-ministro acrescentou que não deu razão a essas vozes e não o vai fazer hoje.
“Se tivéssemos ouvido essas vozes não teríamos eliminado estes líderes do Hamas e os muitos terroristas, não teríamos destruído infraestruturas do Hamas (…) Não teríamos criado as condições que nos estão a aproximar de um resultado que nos vai permitir trazer de volta os nossos reféns e alcançar todos os nossos objetivos”, afirmou.
“Todos os objetivos que alcançámos só foram possíveis porque não desistimos, porque tomámos decisões corajosas apesar das muitas pressões, a nível nacional e exterior”, acrescentou. “Seremos vitoriosos”, garantiu no final do discurso.
Na sua intervenção Netanyahu não fez qualquer menção à morte do líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, morto no Irão num ataque que foi atribuído ao governo israelita.
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Netanyahu: "Israel vai fazer com que todos os que estão contra nós paguem um preço elevado"
O primeiro-ministro israelita está neste momento a discursar à nação. Numa declaração televisiva, Benjamin Netanyahu destacou o papel das Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) no ataque em Beirute que culminou na morte do comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr.
Netanyahu sublinhou que era “um dos terroristas mais procurados em todo o mundo”, por quem os EUA tinham recompensa de 5 milhões de dólares. “Esteve envolvido no assassinato de 241 soldados norte-americanos e 58 franceses em Beirute, em 1983, e era um fator chave na ligação do Irão e do Hezbollah”, afirmou.
Netanyahu reconheceu que estão pela frente dias “desafiantes” depois do ataque a Beirute e que é necessário que o país esteja preparado para qualquer cenário. “Nos primeiros dias da guerra disse que ia ser preciso muito tempo e que todos nós tenhamos paciência. Quero reiterá-lo esta noite”, afirmou. E acrescentou: “Israel vai fazer com que todos os que estão contra nós paguem um preço elevado.”
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Netanyahu fala ao país após reunião do gabinete de segurança
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu vai fazer um discurso à nação, à 20h10 de Telavive (18h10 em Portugal), anunciou o seu gabinete.
Segunda informa o Times of Israel, o seu discurso será proferido após uma reunião do gabinete de segurança.
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Rússia convoca reunião extraordinária do Conselho de Segurança da ONU relacionada com o assassinato de Haniyeh
Dmitry Polyansky, número dois da diplomacia russa na ONU, anunciou o agendamento de uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança das Nações Unidas relacionada com o assassinato em Teerão do líder do Hamas para esta quarta-feira.
“A pedido do Irão, apoiado pela China, Argélia e Rússia, a nossa Presidência agendou para 31 de julho, às 16 horas de Nova Iorque (23 horas de Moscovo), uma reunião extraordinária do Conselho de Segurança das Nações Unidas”, destaca no X.
Upon the request from Iran, supported by China, Algeria and Russia our Presidency in the UN Security Council scheduled an urgent meeting of the UNSC in connection with the assassination in Tehran of the head of HAMAS Political Bureau Ismail #Haniyeh at 4 pm EST today, July 31
— Dmitry Polyanskiy ???????? (@Dpol_un) July 31, 2024
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Corpo do comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, localizado em escombros no sul de Beirute
O corpo do comandante militar do Hezbollah, Fuad Shukr, foi encontrado esta quarta-feira em escombros nos subúrbios do sul de Beirute, capital do Líbano. A informação foi avançada pela Reuters, que cita duas fontes da segurança do país.
As forças armadas israelitas anunciaram ontem à noite que tinham morto Shukr, o comandante mais graduado do Hezbollah, que se acredita estar por detrás de um ataque no fim de semana que matou doze crianças e adolescentes nos Montes Golã.
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"Transmitiu a realidade de Gaza ao mundo". Dois jornalistas da Aljazeera mortos num ataque israelita em Gaza
Dois jornalistas da Aljazeera foram mortos num ataque israelita em Gaza. O jornalista árabe da Al Jazeera Ismail al-Ghoul e o seu operador de câmara Rami al-Rifee foram mortos num ataque na Faixa de Gaza, avança o próprio canal.
O editor executivo da Aljazeera, Mohamed Moawad, fez uma publicação no X em memória de Ismail al-Ghoul. “Ismail era conhecido pelo seu profissionalismo e dedicação, chamando a atenção do mundo para o sofrimento e as atrocidades cometidas em Gaza, especialmente no Hospital Al-Shifa e nos bairros do norte. Sem Ismail, o mundo não teria visto as imagens devastadoras destes massacres”, escreveu Moawad.
It is with a heavy heart that we mourn the loss of our colleague journalist, Ismail Al-Ghoul, who was killed in an Israeli airstrike while courageously covering the events in northern Gaza. Ismail was renowned for his professionalism and dedication, bringing the world’s attention… pic.twitter.com/g9YInFpuz8
— Mohamed Moawad (@moawady) July 31, 2024
“Ismail era um jornalista determinado que se recusou a sucumbir à fome, à doença e à perda do seu irmão. Cobriu incansavelmente os acontecimentos e transmitiu a realidade de Gaza ao mundo através da Al Jazeera”, acrescentou.
De acordo com os número oficiais morreram, desde 7 de outubro, 165 jornalistas palestinianos em reportagem.
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Israel mantém o silêncio sobre morte de líder do Hamas
Israel mantém o silêncio sobre a morte do líder político do Hamas no Irão, num ataque que foi atribuído ao governo israelita.
“Não comentamos este incidente em particular”, disse esta quarta-feira o porta-voz do governo israelita, David Mencer, numa conferência de imprensa.
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Irão declara três dias de luto nacional por morte de Haniyeh
O Irão declarou esta quarta-feira três dias de luto nacional devido à morte do líder político do Hamas, de acordo com um comunicado do governo.
“A República Islâmica do Irão anunciou três dias de luto na sequência do martírio de Ismail Haniyeh”, diz o comunicado.
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Irão destaca responsabilidade dos EUA no assassinato de Ismail Haniyeh
O Irão responsabiliza parcialmente os EUA pelo assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerão, devido ao seu apoio a Israel, destaca a Aljazeera.
O líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, já tinha prometido um “castigo severo” a Israel como retaliação pelo assassinato. Disse que é dever do Irão vingar o assassinato de Haniyeh, que se encontrava na capital iraniana para a tomada de posse do novo Presidente Masoud Pezeshkian.
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Protegido do fundador e diplomata pragmático. Quem era Ismail Haniyeh, o líder do Hamas que foi morto no Irão?
Ismail Haniyeh, líder político do Hamas, era visto como figura moderada do movimento. Nascido num campo de refugiados, morreu esta quarta-feira em Teerão, num ataque atribuído a Israel.
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Governo alemão adverte contra nova escalada de guerra no Médio Oriente: "Lógica de ataques de retaliação mútua é um erro"
“Apelamos a todos os intervenientes para que exerçam a máxima contenção. A lógica de ataques de retaliação mútua é um erro”, afirmou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Alemanha aos jornalistas em Berlim, esta quarta-feira.
O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, citado pela Aljazeera pediu a todos que mantenham a cabeça fria e façam tudo o possível para amenizar a situação. “Também a hipótese de um acordo de reféns e de um cessar-fogo em Gaza não deve ser desperdiçada agora”, disse.
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Ex-chefe de segurança da Autoridade Palestiniana condena assassínio "cobarde" de Haniyeh e apela ao "reforço da unidade nacional"
Mohammad Dahlan, ex-chefe de segurança da Autoridade Palestiniana em Gaza, que pertencia à Fatah, condena o assassínio “cobarde” do chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, qualificando-o de “grande líder nacional”, e culpa os EUA por permitirem que Israel continue a sua guerra contra o Hamas.
Através do X, apelou ao “reforço da unidade nacional para fazer face aos planos de liquidação da causa palestiniana e de imposição de novas realidades no terreno”. “Apelamos a todos para que assumam as suas responsabilidades e trabalhem diligentemente para pôr termo aos crimes da ocupação na Faixa de Gaza”, acrescentou.
ننعى لشعبنا الفلسـطـيني القائد الوطنـي الكبير إسـماعيـل هنـ.ـيـة رئيس المكتب السياسي لحـ.ـركـ.ـة حمـ.ـاس، وندين عملية الاغتيـ.ـال الجبـ.ـانة التي لم تكن لتحدث، لولا الضوء الأخضر الأمريكـي للاحتـ.ـلال بمواصلة جرائـ.ـمه وحـ.ـرب الإبـ.ـادة ضد أبناء شعـ.ـبنا الفلسطيـ.ـني وقادتـه.
وفي…— Mohammad Dahlan محمد دحلان (@mohammad_dahlan) July 31, 2024
Dahlan, um nativo da Faixa de Gaza que foi expulso pelo Hamas após o sangrento golpe de 2007, é considerado uma figura unificadora na política palestiniana e é visto como um possível líder na Faixa de Gaza no pós guerra.
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Relatos não confirmados de forte explosão em Damasco, na Síria, região onde Irão tem presença forte
Segundo relatos não confirmados ocorreu uma explosão no subúrbio de Sayyidah Zaynab, em Damasco, na Síria, avança o Times of Israel.
A região conta com uma forte presença do Irão e dos seus representantes. As autoridades sírias não comentaram de imediato os relatos.
Imagens que circulam na rede social X mostram uma nuvem de fumo a sair da zona onde a explosão foi ouvida.
????????????⚡???????? ❗: #BREAKING#Syria: Israeli air strike in Sayyidah Zaynab area of Damascus, causing casualties, likely among Iranian-backed Hezbollah members. pic.twitter.com/l6C89uuZ3n
— OSINT Expert (@OsintExperts) July 31, 2024
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Blinken: EUA “não tinham conhecimento nem estiveram envolvidos” no assassinato do líder do Hamas
O Secretário de Estado Antony Blinken afirmou esta quarta-feira que os EUA “não tinham conhecimento nem estiveram envolvidos” no assassinato do líder do Hamas, Ismail Haniyeh.
Numa entrevista à CNA Singapura, citada pela CNN, Blinken reiterou o seu compromisso com o cessar-fogo em Gaza e disse que não iria especular sobre o impacto do assassinato de Haniyeh, comentários que fez pela primeira vez no início do dia numa conferência de imprensa em Singapura, onde se encontra em visita oficial.
“Nada retira a importância de, como disse há pouco, chegar ao cessar-fogo, que é manifestamente do interesse dos reféns e trazê-los para casa, é manifestamente do interesse dos palestinianos que estão a sofrer terrivelmente todos os dias”, disse.
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"Este inimigo [Israel] exige guerra e nós estamos prontos para ela", garante representante do Hezbollah
A partir do local onde Haniyeh morreu, o deputado do Hezbollah, Ali Ammar, condenou o ataque a Dahiyeh, bem como o assassinato de Haniyeh em Teerão. “Este inimigo [Israel] exige guerra e nós estamos prontos para ela, se Deus quiser, estamos prontos para ela”, disse Ammar, citado pela Reuters.
O governo libanês reuniu-se de emergência na manhã de quarta-feira para discutir o ataque a Beirute e emitiu uma declaração lida aos jornalistas pelo Ministro da Informação Ziad Makary.
Makary condenou o ataque e disse que a retaliação do Hezbollah estava prevista, mas que o governo estava preocupado com o facto de a situação poder “entrar numa espiral”. “O Líbano não quer a guerra”, disse, acrescentando que o governo iria empenhar-se em esforços diplomáticos para acalmar as tensões.