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  • Este liveblog fica por aqui, mas pode acompanhar as últimas notícias da política nacional neste novo liveblog.

    Pedro Nuno Santos: “O país ferroviário está em obra por causa de um governo do PS e por causa de mim”

  • Açores. Ventura acusa PSD de se ter posto ao "colo do PS" a espera que "tenha aprendido a lição"

    “Se há pessoa que não se pode orgulhar da história é o PCP, com histórias que acabaram em mortes e roubos”, ataca André Ventura.

    Questionado sobre os Açores, o líder do Chega insiste na ideia de acordo de governo e diz esperar que o PSD “tenha aprendido a lição” porque se “pôs ao colo do PS” e “agora ou tem o Chega” a viabilizar ou não consegue formar governo.

  • Raimundo defende que imigrantes que chegam são como portugueses que saem do país "à procura de uma vida melhor"

    Paulo Raimundo diz que o verdadeiro problema é o da emigração, com os jovens que saem do país e saíram durante a troika. “Gente qualificada, que nos faz falta, empurrada à procura de uma vida melhor. É isso que se passa com os que vêm bater à nossa porta, à procura de uma vida melhor”.

  • Ventura reitera que é preciso "barreiras" na imigração e justifica que acontece nos países "mais desenvolvidos da Europa"

    O debate segue para a imigração, com Ventura a justificar que “os mais desenvolvidos países da Europa controlam a imigração”, sublinhando que “os partidos têm de dar respostas às preocupações das pessoas”.

    “Temos uma imigração sem controlo e regime de vistos da CPLP que até a UE veio criticar”, realça.

    Depois de ouvir indicadores sobre a imigração, o líder do Chega garante que as medidas “não têm nada contra imigrantes”, mas sublinha que se devem “pôr barreiras” porque “um dia não temos um país, temos uma bandalheira a céu aberto”.

  • Raimundo garante que Chega espalha "mentira" sobre PCP não pagar impostos e diz que pagou 490 mil euros em 2022

    Raimundo diz que é possível construir 50 mil novas casas públicas em quatro anos. “Qual é a contribuição da banca para todo este esforço necessário? Toda a gente apertada e qual é a contribuição da banca?”, atira. E diz que “ir onde está o problema” é olhar para os 12 mil milhões de euros de lucro da banca por dia e é preciso “atacar as comissões e taxas, esta é a grande questão”.

    Sobre a venda de uma sede do PCP em Aveiro, diz que não percebe a “relevância” da pergunta, que fez uma permuta do espaço e que não tinha capacidade para influenciar os promotores para que passasse a ser habitação pública. André Ventura diz que o PCP é o partido com mais património imobiliário e foi contra a proposta de taxar os partidos. “Os senhores beneficiam de negócios imobiliários”.

    Raimundo diz que Ventura põe os seus “agitadores” a “debitar uma mentira” diariamente: “O PCP não paga impostos”. E pergunta ao líder do Chega quando é que o partido pagou de impostos em 2022. “Diga, por favor”. “Não ando com um manual de contabilidade”, diz Ventura. O PCP pagou mais de 490 mil euros em impostos em 2022, responde Raimundo.

  • Ventura explica que se Estado ficar como fiador de jovens "não está a dar entrada", apenas uma garantia

    André Ventura, questionado sobre a medida de querer o Estado como fiador para os jovens, defende que os jovens até aos 100 mil euros devem ter isenção de IRS mas que “rendimento não é a única questão” porque “jovens não conseguem dar garantia”.

    “O Estado assume apenas uma questão de garante, não está a dar entrada e isso para os bancos seria suficiente”, explica.

  • Raimundo diz que "chantagem do PS deu jeito ao Chega" e não responde diretamente se quer sair da UE, mas rejeita "imposições" europeias

    Paulo Raimundo diz que não é “contra as empresas”, apesar do que Ventura querer fazer “parecer”. E Ventura atira que o PCP “parece democrático e não é”.

    O líder do PCP justifica que há custos de produção que as empresas podem cortar, se se fixarem preços de eletricidade ou gás, para poderem gastar mais em salários. “Tabelar preços?”, pergunta Ventura. “E então?”, atira Raimundo.

    Ventura volta a perguntar como é que Raimundo quer “sair da UE e aumentar salários”. E o comunista diz que Ventura “não perdoa” o papel que o PCP teve parar “correr com” o Governo de direita em 2015 e “recuperar o que tinha sido roubado e ir mais longe ainda, nos passes, creches, manuais gratuitos”.

    “Também sei o jeito que lhe deu a chantagem do PS para termos tido eleições antecipadas em 2022”. “É o povo que me dá esse valor”, atira Ventura. E volta a questionar Raimundo sobre se quer sair da UE, NATO e moeda única.

    Raimundo diz que Ventura tem de ler “melhor” o programa do PCP e pergunta ao líder do Chega se está de acordo com a Política Agrícola Comum. “Pode-se ser contra a PAC e não sair da UE”, diz Ventura. Raimundo argumenta que o país não deve estar pressionado pelas imposições da UE, sem responder diretamente se quer sair do euro. “Está entalado, sabe que a economia ia entrar em ruína”. “O senhor é um mestre em criar um cenário de tempestade. Tempestade é consigo”, remata o comunista.

  • Ventura diz que PCP amparou "golpes" ao "irmão problemático" e lembra que viabilizou orçamentos do PS

    André Ventura explica que há “cinco modelos de financiamento” para o programa do Chega: corrupção, economia paralela, taxa sobre lucros da banca e petrolíferas e índices de desperdício.

    “Comportam-se como o irmão problemático, no fim do dia amparam-lhe os golpes”, acusa Ventura, apontando que os comunistas aprovaram orçamentos socialistas e que, por isso, têm culpa pelo estado do país.

    E explica que o Chega, tal como está no programa, pretende que “as empresas tenham um fundo de apoio para pagar salário mínimo”.

  • Raimundo diz que Chega está "obcecado" por dar a mão ao PSD. Ventura atira: "Vocês mataram pessoas no PREC"

    O líder do PCP diz que se pode propor tudo, mas “há uma história”. E acusa Ventura de ter estado, durante a troika e o corte das pensões e salários, a “aplaudir” aquelas opções no PSD. Ventura responde que não era deputado nem governante.

    “Pode-se prometer tudo agora, mas o objetivo central é voltar a esse período de 2011. Por isso é que o Chega está tão obcecado em dar a mão ao PSD para voltar àquele projeto”, atira.

    Raimundo calcula que 1600 milhões de euros pagam o seu aumento de pensões, que se retira de benefícios fiscais. Ventura diz que o PCP(“vocês”) “matou pessoas” no PREC e Raimundo pede-lhe que tenha “tento nas afirmações que está a fazer”. “Isso é uma ameaça? Pensava que esses tempos tinham passado”, responde Ventura.

  • Ventura acusa Raimundo de dizer que "vai aumentar 50% dos salários sem dizer como"

    O debate segue agora para as pensões mínimas, com Ventura a dizer que se estima que a proposta custa de 7 a 9 mil milhões de euros e que significa 7% do PIB. O líder do Chega reconhece que a medida é “custosa”, mas que deve ser um “desígnio nacional”.

    “PCP diz que vai aumentar 50% dos salários sem dizer como”, realça, dizendo que a proposta do Chega é faseada e deve ser atingida em seis anos.

  • PCP tem "orgulho" em não aprovar propostas do Chega, Ventura diz que comunistas "inventam" argumentos sobre corrupção

    Paulo Raimundo diz que o PCP não acompanha nenhuma medida do Chega e que se “orgulha” disso, uma “medalha” por uma razão: “Não vamos contribuir para alimentar a demagogia, as propostas são umas de manhã, outras à tarde, outras à noite”.

    Depois diz que o problema não está apenas nas empresas privadas no que toca à corrupção. Argumenta com o caso da privatização da ANA. Ventura pergunta-lhe acha que só há corrupção nas privatizações, e Raimundo diz que a “experiência adquirida” mostra que este é o foco principal do problema.

    Ventura diz que se baseia em coisas que “leu” e que não se importa de viabilizar propostas do Chega porque não decide com base em “cálculos”. Insiste também com base num estudo que aponta corrupção na administração local, acusando Raimundo de “cegueira ideológica”.

    Raimundo volta a defender que o problema está no “processo” que leva às privatizações. “Está a inventar”, atira Ventura.

  • Ventura: "Principal prioridade é conseguir reduzir de 10 a 15% ao ano o valor que estamos a perder para a corrupção"

    É a vez de André Ventura, que começa por dizer que “aparentemente PCP defende saída da União Europeia e do euro”, o que, diz, “muda completamente” o cenário por se estar a “falar de um país diferente”.

    E prossegue para o tema em debate. “A corrupção está instalada em Portugal dos mais baixos aos mais altos, seja em empresas públicas ou privadas”, afirma, frisando que “discorda” da ideia do PCP de que a corrupção vem do setor privado.

    O líder do Chega recorda que o “PCP não acompanhou” as medidas que o partido que lidera apresentou. E estabelece que “dissuasão”, com aumento de pensas, “prevenção” e “confisco dos bens” são os objetivos apontados por Ventura para combater a corrupção.

    “A nossa principal prioridade é conseguir reduzir de 10 a 15% ao ano o valor que estamos a perder para a corrupção”, diz, justificando que é assim que o Chega vai usar esse dinheiro para as medidas do Chega.

  • Paulo Raimundo: "Não acompanhamos nenhuma iniciativa do Chega"

    Paulo Raimundo começa agora a falar no debate com André Ventura.

    O líder do PCP diz que a única forma de atacar o centro da corrupção é lutar contra as privatizações e a “subjugação” do poder político ao económico, contornando assim a pergunta sobre se votaria ao lado do Chega sobre criminalizar o enriquecimento ilícito. Sobre o problema das privatizações, o Chega não fala, ataca. “Não acompanhamos nenhuma iniciativa do Chega no Parlamento”, remata.

  • Arranca agora o debate entre André Ventura, presidente do Chega, e Paulo Raimundo, secretário-geral do PCP, na CNN. Acompanhe aqui.

  • "Se a AD ganhar, nenhuma das medidas do Livre será realidade", avisa Pedro Nuno

    Agora uma pergunta sobre o voto útil e se ele não pode faezr desaparecer um parceiro importante para o PS, o Livre. Pedro Nuno Santos volta à dramatização: “É importante que tenhamos consciência que as medidas boas do Livre só puderam ser implementadas porque o PS tinha vencido as eleições”.

    “Tenho muito respeito pelo Rui Tavares mas não tenhamos dúvidas sobre o que está em causa: não estamos em 2022 nem em 2015 estas são umas eleições mais disputadas e sá há uma forma de implementar estas medidas que é o PS a derrotar à AD”.

    Rui Tavares interrompe para dizer que ouviu isso “há dois anos e estamos onde estamos”. Pedro Nuno mantém: “Se a AD ganhar, nenhuma das medidas do Livre será realidade”. Rui Tavares diz que “não funcionou” e Pedro Nuno insiste que funcionou” e que as medidas de que o porta-voz do Livre falou mostram isso mesmo.

    O debate termina com esta picardia final.

  • Apelo do PS ao voto útil põe em risco o Livre? "Era o que faltava", responde Rui Tavares.

    Questionado sobre se o apelo do PS põe em risco a sobrevivência do Livre no Parlamento, Rui Tavares é claro: “Era o que faltava”. E recorda as medidas que conseguiu aprovar, como o subsídio de desemprego para as vítimas de violência doméstica que outros partidos “ridicularizavam”.

    Garante que “o que é útil é para as pessoas e não para os partidos”.

    Já sobre a semana de quatro dias, que tem mencionado em todos os debates, garante que é uma medida que “significa diminuição das crises de ansiedade e de noites mal dormidas e mais equilibrio com a vida familiar e pessoal o que significa menos pressão sobre o SNS”.

    Aponta ainda como investiria de forma diferenciada do PS no SNS. “O SNS já paga demasiado aos privados, é preciso aproveitar o dinheiro do PRR para novas valências do SNS, como a saúde dentária e mental”, assegura.

  • "O projeto da direita fragiliza o SNS", acusa Pedro Nuno Santos

    Agora o líder do PS é questionado sobre a Saúde e que cooperação pretende com os privados. Aproveita para dizer que “há uma direita que não acredita no SNS e querem desviar recursos para o privado”, dramatiza novamente”.

    “Há uma reorganização em curso, uma aposta nos cuidados de saúde primários, mais autonomia para os hospitais fazerem melhor o seu trabalho”, enumera o socialista a favor das medidas dos governos socialistas. Quanto ao que o público não conseguir fazer, repete que não tem “nenhum dogma em relação aos privados”. “Eu cá não quero um país com um SNS fragilizado e o projeto da direita fragiliza-o”, afirma.

    É novamente questionado sobre a complementaridade dos privados que defende.”Ela já existe”, responde sem aprofundar mais o tema. “É muito frustrante dizer que o SNS colapsou quando ele hoje faz mais cirurgias do que em 2015, faz mais consultas, atende mais urgências. O que acontece é que temos uma sociedader a envelhecer e isso traz pressão sobre o SNS”, argumenta.

  • Rui Tavares discorda de PNS. "Só há uma maneira de as ideias do Livre se concretizarem, se o partido for reforçado"

    Rui Tavares responde ao líder do PS, que entende que numa maioria socialista é possível “aproveitar” as ideias do Livre, e diz que a única maneira delas se concretizarem, é “o partido ser reforçado e que haja uma maioria de esquerda”.

    Sobre Saúde, Rui Tavares entende que é necessário “preservar o SNS” e recusa “apostas e fezadas num sistema que pode ser mais caro como acontece como o alemão”.

    O porta-voz do Livre diz que, neste momento, “há concorrência desleal”. “O privado sabe tudo sobre o SNS e o SNS não sabe nada sobre os privados e não sabe”, acrescenta.

  • "O risco da AD ganhar é real", assume Pedro Nuno para dramatizar o voto no PS em vez do voto no Livre

    Questionado sobre o aproveitamento dos alunos e dos resultados do PISA, Pedro Nuno Santos diz que o resultado e”está na média da OCDE”. “Não podemos estar sistematicamente a fazer de conta que tudo correu mal em Portugal”, atira.

    “Temos de começar a olhar para Portugal, para os professores e alunos com orgulho e não estar sistematicamente a desvalorizarmo-nos e a pôr em causa o desenvolvimento nos últimos 50 anos”, afirmou.

    Depois consegue falar no passe ferroviário nacional, para dizer que “é um bom exemplo da boa relação” entre PS e Livre: “A agenda do Livre é compatível com a nossa mas só pode ser executada com o PS a ganhar as eleições. Mesmo com a maioria, conseguimos aproveitar as boas ideias de Rui Tavares. Mas não estamos no mesmo ponto de 2022, nem em 2015, onde se perspetivava uma maioria de esquerda. O risco da AD ganhar é real e só há uma maneira de muitas das ideias do Livre serem implementadas que é a vitória do PS”, argumenta.

  • Porta-voz do Livre diz que escola pública tem que oferecer serviços melhores "que qualquer escola privada"

    Rui Tavares defende que “tem que haver uma negociação para a reposição do tempo de serviços dos professores”, que tem de ser feita no espaço de dois anos.

    “O que temos de pôr em cima da mesa para os professores é que a escola pública ofereça serviços melhor que qualquer escola privada”.

    “Temos de garantir a harmonia social e laboral. Não podemos ficar para trás na UE”, defende.

    Rui Tavares propõe que sejam os professores a propor o seu tipo de escola especializada. “Porque é que não há uma António Arroio da ciência?”, questiona

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