Histórico de atualizações
  • Foals, Tame Impala e Radiohead, foram as principais atrações deste segundo dia da 10ª edição do NOS Alive, mas houve muito mais.

    Amanhã, último dia, os cabeça de cartaz são os canadianos Arcade Fire. O palco principal fecha com os franceses M83, mas no palco Heineken o final de noite vai ser um luxo: Four Tet, Grimes e Ratatat. Cá estaremos.

    Obrigado por ter estado connosco. Até amanhã.

  • Por 130 minutos perdemos-nos ali, com Radiohead

    Tal como Fernando Santos, que prometeu que só regressava a Portugal no dia 11 de julho, Thom Yorke também cumpriu a promessa que fez naquele mesmo palco, há quatro anos: que os Radiohead desta vez não demorariam 10 anos a regressar.

    “Burn The Witch” abriu 130 minutos de um concerto memorável para quem conhece bem a discografia da banda, e mostrou que as novas canções são para ouvir, mesmo sem a orquestra de cordas que ouvimos no álbum. Não faz mal. Temos sempre um solo de Jonny Greenwood para compensar.

    Apesar de o som não ter estado 100% límpido e de em algumas músicas a voz de Thom Yorke não se ter ouvido na perfeição, ao todo foram tocadas 24 malhas para diferentes gostos — da eletrónica de “Lotus Flower” à intimidade de “Exit Music (for a film)”, aos clássicos como “Paranoid Android” e “Lucky”, de Ok Computer.

    No segundo encore, o improvável aconteceu: ouviu-se “Creep”, canção obliterada dos concertos da banda inglesa durante vários anos e que regressou nesta digressão, ainda que não em todos os concertos. E se antes era seguro alertar os festivaleiros de ocasião de que não valia a pena aguentarem de pé em frente ao palco à espera do hit que nunca chegaria, esse tempo acabou. A facada final nos nossos corações fragilizados foi dada com “Karma Police”.

    E é isto que nos acontece quando nos metemos com uma banda do melhor que anda por aí: for a minute there (ou, no caso, 130 minutos), I lost myself…

  • Já acabou!

  • Ai está: “Creep”, do álbum Pablo Honey (1993).

    :)

  • zzzzzzzz

  • Não é preciso acelerar muito para ser bom.

  • Há muitos fãs a fazer este pedido. Será que vão ter essa sorte?:)

    https://twitter.com/rodrigoj_1893/status/751550458863427585

  • É difícil furar a multidão e, talvez por isso, muitos tenham preferido ficar junto ao stand da Heineken na conversa.

  • Nem tudo são rosas. Eis algumas reações negativas, no Twitter, ao espetáculo dos Radiohead (a decorrer):

    https://twitter.com/RayEarls/status/751546325477490688

    https://twitter.com/gressouche/status/751540248585310208

  • Corações ao alto, Father John Misty esteve em palco

    Nos últimos tempos, Josh Tillman afirmou-se como uma das grandes revelações da música alternativa. E hoje percebeu-se bem porquê.

    Sob o nome de Father John Misty, o seu mais recente projeto, Tillman deu aquele que será, sem dúvida, um dos concertos do dia. O músico subiu ao Palco Heineken entre gritos e histerismos, enquanto os Tame Impala tocavam do outro lado. Ajoelhou-se enquanto cantou “When You’re Smiling and Astride Me”, atirou a guitarra ao ar em “Nothing Good Ever Happens At The Goddamn Thirsty Crow” e caminhou de um lado para o outro, esbracejando.

    Percorrendo o palco ao som do piano, emocionou o público com “Bored in the USA”. Apesar da prestação vocal para lá de incrível, foi o jogo de ancas que convenceu o público feminino. Sinal disso, foi o soutien que, já perto do fim, voou da plateia. A fechar, houve “I Love You, Honeybear” e muitos beijinhos para o público. Os presentes não o queriam deixar ir, mas Josh Tillman teve de ir embora.

  • HMB felizes com a sua prestação no NOS Alive

    Héber Marques e Fred Martinho do grupo HMB contaram ao Observador da “visita supresa” da fadista Carminho que subiu com eles ao palco.

    E aplaudiram a presença da música portuguesa no festival:

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  • Carlão, sem papas na língua

    Longe vão os tempos dos Da Weasel, o miúdo Pacman já passou os “Quarenta” e continua irrequieto. “Estou bué nervoso”, disse várias vezes. Mas não se notou, ele é um “animal de palco”. Falou muito, naquele português com as letras todas, sem poupar nos palavrões. Esteve ali como se fosse numa conversa de amigos.

    Foi o que se passou no Palco Heineken neste final de tarde, que trouxe Carlão de volta a um grande palco para apresentar também o novo EP Na Batalha. Convidou Moullinex para tocar baixo no tema que compôs (momento inédito, foi a primeira vez que pisaram juntos um palco) e depois, já perto do final, “um grande amigo”: Sam The Kid — momento 5-30 in da house.

    Carlão foi um artista sem travões. Fez questão de dedicar o tema “Colarinho Branco” a “um verdadeiro bandido: Durão Barroso, a caminho da Goldman Sachs.” Passou os quarenta mas continua em forma.

  • "Está a ser extraordinário", diz Vasco Palmeirim

    O animador da Rádio Comercial, Vasco Palmeirim, contou ao Observador como está a ser a experiência no NOS Alive:

    [jwplatform KmJkCgTa]

  • Raquel Rocha, de 25 anos, estava a trabalhar quando a encontrámos perto do Palco Heineken por volta das 19h00. Simpática, não se importou de posar para a lente do nosso fotógrafo. E fê-lo tal qual uma modelo profissional.

    nos alive 2016, dia 02, 2016, festival, life style, street style,

    ICHAEL M. MATIAS / OBSERVADOR

  • Sexy, hum?!

  • Com uma exceção, todos os palcos se vão silenciar daqui a instantes para o espetáculo mais aguardado da noite (e do festival). As 55 mil pessoas vão poder dedicar-se aos Radiohead (22h45), mas no Raw Coreto vai estar DJ A Boy Named Sue.

  • Um psicotrópico chamado Tame Impala

    O resumo da Sara Otto Coelho:

    Ver Tame Impala está a tornar-se uma tradição de verão. Das boas. Desde que se estrearam por cá, em 2011, no palco secundário do Super Bock Super Rock, já cá tocaram cinco vezes. Saberão eles dar um mau concerto? Até agora parece que não.

    Naquele que terá sido o mais electrónico de todos, com ênfase em Currents (2015) e com canções mais antigas, como “Why wont you make up your mind” a ganharem apontamentos electrónicos, o concerto fez a transição perfeita do anoitecer.

    O público pareceu atingido por alguma poção invisível e várias raparigas começaram a tirar a t-shirt para a câmara, qual Woodstock da Linha. “Estou a ver o que vocês estão a fazer, Lisboa. A tirar a roupa. Podem fazê-lo à vontade”, disse Kevin Parker, antes de se atirar a “Apocalypse Dreams”. Só tiveram uma hora. Estivessem eles em palco mais duas ou três e ninguém arredaria pé.

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