Atualizações em direto
  • Presidente da República apoia posição de sete países europeus

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apoia a posição do Governo de Portugal e de outros seis países europeus que exigem transparência dos resultados das eleições na Venezuela, anunciou a Presidência.

    O Presidente da República apoia a posição dos Governos “exigindo a divulgação de todas as atas eleitorais, para assegurar a transparência do resultado das eleições e o respeito pelos direitos de todos os venezuelanos, bem como assegurar a Democracia e as Liberdades”.

    A informação foi divulgada na página oficial da Presidência da República, no dia em que também foi conhecida uma declaração conjunta de sete países europeus na qual estes apelam às autoridades venezuelanas para que divulguem rapidamente todas as atas da votação de domingo, para garantir “a total transparência e integridade do processo eleitoral”.

  • Líderes europeus pedem às autoridades da Venezuela para divulgarem atas eleitorais

    Vários líderes europeus, entre os quais o primeiro-ministro português, chanceler alemão e o Presidente francês, mostram “preocupação” com a situação na Venezuela e pedem às autoridades de Caracas para divulgaram as atas eleitorais do último domingo.

    Expressamos a nossa grande preocupação com a situação na Venezuela após as eleições presidenciais do último domingo”, começam por referir os sete líderes europeus, num comunicado conjunto divulgado este sábado.

    “Apelamos às autoridades venezuelanas para que divulguem prontamente todas as folhas de contagem para garantir a total transparência e integridade do processo eleitoral”, pedem os responsáveis europeus. “A oposição indica que recolheu e publicou mais de 80% das folhas de contagem que foram produzidas em cada mesa de votação. Esta verificação é essencial para reconhecer a vontade do povo venezuelano”, sublinham.

    A declaração é assinada pelo primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro; pelo chanceler alemão, Olaf Scholz; pelo Presidente de França, Emmanuel Macron; pelo Presidente do governo de Espanha, Pedro Sánchez; pelo primeiro-ministro dos Países Baixos, Dick Schoof; a primeira-ministra italiana, Georgia Meloni e o primeiro-ministro da Polónia, Donald Tusk.

    Os líderes europeus pedem respeito pelos direitos do povo venezuelano e condenam as prisões ou ameaças do regime. “Continuaremos com os parceiros a acompanhar de perto a situação e a apoiar o apelo por democracia e paz do povo venezuelano”, garantem.

  • Apoiantes de Maduro saem às ruas em várias cidades da Venezuela

    Ao mesmo tempo que a oposição reúne milhares de pessoas nas ruas de Caracas, os apoiantes de Nicólas Maduro saem às ruas em várias cidades venezuelanas, noticia o jornal El Universal.

    Os manifestantes celebram o que designam como “a vitória da paz” nas eleições presidenciais de domingo. Tanto a Comissão Nacional Eleitoral da Venezuela como o Supremo Tribunal do país já certificaram a vitória de Maduro, mas os resultados do escrutínio são contestados pela oposição — que alega ter vencido as eleições.

    Há manifestações em San Fernando de Apure, 400 quilómetros a sul de Caracas, no estado de Sucre, em La Guaira (a norte de Caracas) e na própria capital.

  • "Agora vem uma nova etapa. A transição já começou", diz Corina Machado perante multidão em Caracas

    A líder da oposição na Venezuela está a discursar perante milhares de pessoas em Caracas. Marina Corina Machado volta a reclamar vitória nas eleições do último domingo e garante que a Venezuela vai entrar numa “nova etapa”.

    “Seis dias depois, eles não entregaram uma única ata. Não há manobra jurídica que possa encobrir a verdade”, disse Corina Machado, citada pelo El País, criticando o que diz ser a violência usada como arma pelo atual Presidente do país, Nicólas Maduro.

    “Nós não promovemos a violência. Sair para protestar cívica e pacificamente não é violência. Não vamos renunciar ao nosso direito ao protesto cívico. Não cairemos em provocações“, garantiu, referindo que agora se segue “uma nova etapa”.

    “Agora vem uma fase que viveremos dia após dia, mas nunca fomos tão fortes como hoje. Nunca o regime foi tão fraco (…) Estamos a viver as horas mais importantes”, sublinhou Corina Machado.

    A líder da oposição diz que o dia das eleições presidenciais marca o momento a partir do qual “se iniciou a transição para a democracia na Venezuela”.

  • Maria Corina Machado discursa em Caracas: "Não temos medo"

    Maria Corina Machado chegou a Caracas para participar nas manifestações. Em cima de um camião foi recebida por milhares de manifestantes.

    “A violência não vai derrubar a verdade”, declarou, apelando à não violência, mas declarando: “Não temos medo”, relatam os jornais internacionais. “Eles são capazes de tudo, mas não podem contra a nossa organização.”

    Há vários vídeos na rede X a mostrar a sua participação. Um desses vídeos foi partilhado por Elon Musk.

  • AP analisou boletins de voto e concluiu que González ganhou

    24 mil imagens de folhas eleitorais foram analisadas pela AP para concluir que Edmundo González teve mais votos do que o reconhecimento oficialmente.

    As 24 mil imagens analisadas representam 79% dos resultados, ou um total de 10,26 milhões de votos.

    E calculou que González teve quase meio milhão de votos a mais do que o Governo diz que Maduro obteve. Segundo a AP, González teve 6,89 milhões de votos e Maduro 3,13 milhões. A Comissão de eleições contabilizou em 6,4 milhões os votos de Maduro e em 5,3 milhões para González.

    A comissão de eleições não chegou a apresentar os boletins de voto que detalham os resultados.

  • Apoiantes de Corina Machado começam a reunir-se em Caracas

    A líder da oposição, María Corina Machado, lançou o apelo a todo o país e os venezuelanos responderam. Na praça Alfredo Sadel, nas Mercedes, zona leste de Caracas, começam a surgir os primeiros manifestantes para protestar contra a alegada vitória eleitoral de Nicolás Maduro.

    Na rede social X começaram a surgir alguns vídeos partilhados por organizações como a Provea, uma organização não-governamental.

    Na sexta-feira à noite o Presidente reeleito anunciou ter ordenado um cerco de proteção da cidade de Caracas. “Ordenei que fosse protegida a cidade de Caracas, dei ordens precisas para que os Serviços de Inteligência e as forças de segurança protejam a região de Caracas”, disse.

  • Alguns dos diplomatas expulsos pelo Governo Maduro já aterraram em Buenos Aires

    Alguns dos cinco diplomatas que abandonaram a Embaixada da Argentina após serem expulsos pelo Governo venezuelano já aterraram no Aeroporto Internacional Ministro Pistarini, em Buenos Aires.

    A delegação chegou ao destino de madrugada, pelas 3h20, após uma viagem que incluiu escala em Portugal e Espanha.

  • Vitória da oposição reconhecida por 7 países do continente americano

    Já são sete os países do continente americano que reconhecem a vitória da oposição nas eleições presidenciais venezuelanas, sintetiza o jornal El Mundo.

    São eles: Estados Unidos da América, Peru, Equador, Costa Rica, Argentina, Uruguai e Panamá.

    Estes países têm defendido que há indícios de fraude eleitoral uma vez que as atas que dão a vitória a Maduro não foram divulgadas.

  • Nicolás Maduro ordenou "proteção da cidade de Caracas" contra os protestos da oposição

    “Ordenei que fosse protegida a cidade de Caracas, dei ordens precisas para que os Serviços de Inteligência e as forças de segurança protejam a região de Caracas”, anunciou Nicolás Maduro sexta-feira à noite, segundo o jornal El Mundo.

    A decisão do Presidente reeleito foi anunciada na véspera da realização de vários protestos por todo o país, incentivados pela líder da oposição, María Corina Machado.

    A oposição apelido este sábado como o dia “Ganhou a Venezuela”, em honra da alegada vitória eleitoral (que o Conselho Nacional Eleitoral não reconheceu). Corina Machado convocou protestos por todo o país: “Amanhã [hoje], em família, com a tua bandeira ao lado, de forma pacífica e com entusiasmo, encontramo-nos por toda a Venezuela.”

  • Bom dia!

    Retomamos aqui a cobertura da situação política na Venezuela após Nicolás Maduro ser reconhecido como vencedor das eleições presidenciais, garantindo, assim, a sua reeleição.

    Pode recordar os acontecimentos da passada sexta-feira neste liveblog que agora encerramos.

    Obrigada por estar connosco.

    “Provas incontestáveis”. EUA reconhecem oficialmente vitória de Edmundo González e apelam a transição pacífica do poder

1 de 1