Histórico de atualizações
  • Bom dia. Fica por aqui este liveblog dedicado à guerra na Ucrânia.

    Pode acompanhar os novos desenvolvimentos do conflito neste novo liveblog.

    Ucrânia: EUA consideram que substituição de Shoigu demonstra “desespero” de Putin

  • Putin propõe substituição do ministro da Defesa

    Vladimir Putin propôs a substituição do ministro da Defesa Sergei Shoigu. De acordo com a agência Reuters, a proposta foi feita ao parlamento russo e foi avançado o nome de Andrei Belousov, ex-vice-primeiro-ministro, para substituto.

    Citado pelo The Moscow Times, porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse aos jornalistas que o “Ministério da Defesa deve estar absolutamente aberto à inovação, à introdução de novas ideias e a criar condições para a competitividade económica — foi por isso que o Presidente escolheu Andrei Removich Belousov”.

    Sergei Shoigu está no Ministério da Defesa desde 2012 e é conhecido por ser um aliado de Putin. Segundo a Reuters, o ainda ministro deverá seguir para o Conselho de Segurança da Rússia, onde ocupará o cargo de secretário.

    Na mesma reunião, Putin terá assegurado que Sergei Lavrov se mantém no cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros.

  • Morreu o embaixador da Rússia em Moçambique. Tinha 68 anos, circunstâncias não são conhecidas e Rússia proibiu autópsia

    Alexander Surikov, embaixador da Rússia em Moçambique desde 2017, morreu ontem, na sua residência oficial. Segundo o jornal O País, o embaixador tinha 68 anos e as circunstâncias da morte ainda não foram reveladas.

    A polícia recebeu o alerta às 23h deste sábado, mas nessa altura o corpo estava já na morgue do Hospital Central de Maputo. De acordo com uma nota emitida pelas autoridades, o consulado da Rússia deu ordens para que não fosse feito qualquer exame ao corpo, “muito menos autópsia”.

  • Zelensky relata combates "intensos" em Kharkiv. Algumas localidades passaram a "zona de guerra"

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse que prosseguem combates “intensos” na região de Kharkiv, num dia em que a Rússia disse ter tomado mais quatro aldeias. “Algumas localidades passaram de uma zona cinzenta a zona de guerra. Os invasores estão a tentar estabelecer posições nelas ou usá-las para fazer avanços”, afirmou no habitual discurso diário, divulgado nas redes sociais.

    Segundo o chefe de Estado ucraniano, a situação é “extremamente difícil” na cidade de Vovchansk. “Está sob constante fogo russo e os nossos militares estão a realizar contra-ataques, a ajudar os residentes locais”, indicou.

    Zelensky acrescentou que os combates são igualmente intensos na região de Donetsk, particularmente na direção de Pokrovsk. O líder ucraniano apontou que o objetivo russo em atacar Kharkiv é precisamente tentar dividir e espalhar as forças de Kiev. “Os nossos guerreiros estão a fazer todos os possíveis, e frequentemente os impossíveis, para deter os ataques russos e responder aos invasores”, garantiu.

    O Presidente ucraniano acrescentou ainda que estão a trabalhar com os parceiros para garantir que os militares no terreno têm o armamento necessário para se defender.

  • Forças russas atacaram 27 localidades de Kharkiv, diz governador ucraniano. Há três mortos

    O governador Oleh Syniehubov disse que as tropas russas atacaram 27 localidades na região de Kharkiv nas últimas 24 horas. Há registo de três mortos e dois feridos, revelou numa publicação na rede social Telegram.

    Este domingo, a Rússia reivindicou a tomada de mais quatro aldeias de Kharkiv. Mais de quatro mil pessoas foram retiradas das zonas fronteiriças da região com o intensificar dos combates.

  • Ucrânia diz que estava a par de planos russos para avançar em Kharkiv e avisa: rendam-se

    O porta-voz dos serviços de informações ucranianos, pertencente ao Ministério de Defesa, garantiu hoje que a Ucrânia estava ciente dos planos russos para lançar uma ofensiva na região de Kharkiv.

    “Podemos dizer que as operações inimigas estavam em linha com a linha temporal de que tínhamos conhecimento e que foi transmitida pelos serviços de informação às autoridades competentes”, afirmou Andrii Yusov em declarações à imprensa nacional.

    Yusov disse ainda, citada pelo jornal Ukrainska Pravada, que as forças russas estão a sofrer baixas substanciais nessa frente e aconselhou os soldados russos a renderem-se. Segundo o porta-voz ucraniano, os militares russos mobilizados para Kharkiv “provêm dos distritos militares de Moscovo e de S. Petersburgo”.

  • Paulo Rangel falou com o seu homólogo ucraniano para reiterar "apoio incondicional de Portugal à Ucrânia"

    Paulo Rangel, ministro dos Negócios Estrangeiros, falou hoje de manhã com o seu homólogo ucraniano. De acordo com a informação publicada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, Rangel “reiterou o apoio incondicional de Portugal à Ucrânia, em todas as suas dimensões, com particular enfoque no processo de adesão à UE“.

    “O povo ucraniano pode sempre contar com Portugal”, lê-se na nota publicada.

  • David Cameron diz que momento na Ucrânia é "extremamente perigoso"

    David Cameron, chefe da diplomacia britânica, classifica a situação na Ucrânia como um momento “extremamente perigoso”.

    “Só reforça que esta é uma invasão injustificada e ilegal por Putin a um estado independente e soberano”, declarou à Sky News. Por isso realça a importância das ajudas britânicas à Ucrânia.

  • Papa reitera apelo para troca de todos os prisioneiros entre Rússia e Ucrânia

    O Papa Francisco defendeu hoje de novo “uma troca geral de todos os prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia” e garantiu a disponibilidade do Vaticano para apoiar qualquer esforço para a libertação.

    “Queridos irmãos e irmãs, ao celebrarmos a Ascensão do Senhor que nos liberta, renovo o meu apelo para uma troca geral de todos os prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia”, disse o Papa perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, no final da oração dominical Regina Coeli, que substitui o Angelus no período pascal.

    Francisco assegurou “a disponibilidade da Santa Sé para favorecer qualquer esforço nesse sentido, especialmente para os gravemente feridos e doentes”, acrescentou, citado pela agência EFE.

    “Continuemos a rezar pela paz, seja na Ucrânia, na Palestina, em Israel, em Myanmar [antiga Birmânia], rezemos pela paz”, concluiu.

    O Papa já tinha apelado, em 31 de março, Domingo de Páscoa, para “uma troca geral de todos os prisioneiros entre a Rússia e a Ucrânia”.

  • Ucrânia assume situação difícil e desafiante

    O chefe militar ucraniano assumiu, numa mensagem no Telegram, que a situação na linha da frente é desafiante.

    Oleksandr Syrskyi declarou, ainda assim, que as forças ucranianas estão a tentar fazer tudo para conter os avanços russos.

    “Unidades das forças armadas estão a enfrentar batalhas intensas e tentativas dos invasores russos de quebras as linhas defensivas”, declarou.

    “A situação é difícil, mas as forças armadas da Ucrânia estão a fazer tudo o que podem para travar as investidas e defender as linhas e as posições ucranianas”.

  • Rússia reivindica a tomada de mais quatro aldeias na região de Kharkiv

    O ministro da Defesa russo reivindica a tomada de mais quatro aldeias na região de Kharkiv, o que, a juntarem-se às cinco divulgadas sábado, elevam o número de alegadas conquistas russas este fim de semana a nove.

    Hatyshche, Krasne, Morokhovets e Oliinykove serão as aldeias tomadas este domingo.

    Kiev não comentou ainda sobre estes reivindicados avanços russos.

  • O número de vítimas mortais com o colapso do edifício aumenta para sete pessoas, de acordo com informações no Telegram, citadas pela Sky News.

  • Edifício habitacional em Belgorod colapsou

    Um edifício habitacional colapsou em Bolgorod, fazendo pelo menos três mortes, avançou a imprensa russa, citada pela Sky News. Há outras notícias que dão conta de mais de 20 feridos.

    O governador local russo atribui o colapso a massivos ataques ucranianos, o que não foi ainda confirmado de forma independente e não foi ainda comentado pelo lado ucraniano.

  • Gazprom com piores prejuízos em 25 anos condiciona a sua capacidade de investimento

    A Gazprom está debilitada na sua capacidade de investimento, consideram os serviços de defesa britânicos. Isto depois da empresa russa ter registado o maior prejuízo em 25 anos.

    A Gazprom anunciou, no início de maio, que tinha tido, em 2023, perdas de 629 mil milhões de rublos (cerca de 7 mil milhões de euros).

    De acordo com o comentário da Defesa britânica, a Gazprom não conseguiu compensar a perda de negócio na Europa com mercados alternativos. E as limitações de exportações, os impostos elevados e a falta de alternativas conduziram à situação financeira da operadora pública russa de gás natural. Em 2023, a Gazprom contribuiu em cerca de 28 mil milhões de euros para o orçamento russo, ou 9% das receitas públicas.

    E o Governo russo, segundo esse mesmo memorando, planeia aumentar os impostos sobre a Gazprom em 2024, o que deverá ter contribuído para a decisão da empresa de cortar o investimento este ano em 15%.

  • Mais de 4.000 pessoas retiradas de zonas fronteiriças da região de Kharkiv

    Mais de 4.000 pessoas foram retiradas das zonas fronteiriças da região de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, na sequência de uma ofensiva transfronteiriça russa surpresa que começou na sexta-feira, anunciou hoje o governador local.

    “Um total de 4.073 pessoas foram evacuadas”, escreveu o governador Oleg Synegubov nas redes sociais, um dia depois de as forças russas terem reivindicado a responsabilidade pela captura de cinco aldeias na região.

    Oleg Synegubov disse que um homem de 63 anos foi morto por tiros de artilharia na aldeia de Glyboke e que um homem de 38 anos foi ferido em Vovchansk, uma cidade fronteiriça que tinha uma população de cerca de 3.000 habitantes antes da atual ofensiva.

    Na sexta-feira, a Ucrânia afirmou que a Rússia tinha lançado um ataque na região de Kharkiv, fazendo pequenos avanços numa zona fronteiriça da qual tinha sido afastada há quase dois anos.

    O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou, num discurso proferido no sábado à noite, que as tropas ucranianas tinham levado a cabo contra-ataques em aldeias fronteiriças na região de Kharkiv.

    “Interromper os planos ofensivos russos é agora a nossa tarefa número um”, assegurou Zelensky.

    Há semanas que as autoridades de Kiev têm vindo a alertar para a possibilidade de Moscovo tentar atacar as regiões fronteiriças do nordeste, ganhando vantagem numa altura em que a Ucrânia enfrenta atrasos na ajuda ocidental e falta de soldados.

  • Bom dia.

    Abrimos aqui o liveblog para acompanhar os acontecimentos na guerra da Ucrânia.

    Veja o que aconteceu no sábado no liveblog que agora fechamos.

    Rússia diz ter tomado cinco aldeias na região de Kharkiv e uma em Donetsk

    Obrigada por estar connosco.

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