Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Biden pede desculpas a Zelensky por só agora estar a enviar pacote de 208 milhões de euros

    Joe Biden pediu desculpas pelas “semanas de incerteza” e confirmou um novo envio de 225 milhões de dólares (cerca de 208 milhões de euros) à Ucrânia para ajudar na reconstrução da rede elétrica. O chefe de Estado norte-americano confirmava assim hoje, em Paris, numa reunião com o homólogo ucraniano as notícias avançadas ontem deste novo pacote de ajuda.

    Os ucranianos “não se curvaram, não cederam de todo, continuam a lutar de uma forma que é simplesmente impressionante”, referiu o Presidente norte-americano, citado pela Reuters.

    “Os Estados Unidos estarão sempre convosco”, prometeu Biden a Zelensky.

    Ao pedir desculpas, Biden justificou o a demora no apoio financeiro com o facto de alguns “membros conservadores” do Congresso dos EUA estarem a impedi-lo.

  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, sexta-feira.

    Ao lado de Macron, Biden reafirma apoio a Kiev e diz que Putin “não vai parar na Ucrânia”

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Autoridades russas acusam Ucrânia de ataques que mataram 22 pessoas

    O governador russo na região ocupada de Kherson relatou hoje a morte de 22 pessoas em bombardeamentos ucranianos na região, através do seu canal no Telegram.

    “Este vil assassínio de civis revelou a vil essência fascista de Zelensky. Com os ataques terroristas na região de Kherson e em Lugansk, ofereceu uma prenda sangrenta aos seus pretensos patronos, que estão agora em França”, escreveu Vladimir Saldo.

    Ao ataque a uma loja, cheia de clientes seguiu-se um novo ataque, depois da equipas de socorro terem chegado ao local, que causou mais baixas, avança a Radio Free Europe.

    Este ataque em cadeia, chamado double tap, costuma ser utilizado por Moscovo, como forma de aumentar o número de baixas. Kiev ainda não reagiu às acusações.

  • Guterres não vai marcar presença na Cimeira da Paz para a Ucrânia

    O porta voz de António Guterres anunciou que o secretário-geral da ONU não vai estar presente na Cimeira da Paz – que se realiza na Suíça nos dias 15 e 16 de junho – avançou o The Kyiv Independent.

    Questionado sobre a presença de Guterres na conferência organizada pela Ucrânia, Stephane Dujarric respondeu que “a ONU estará representada ao nível adequado e que todas as partes que organizam a cimeira foram informadas”.

  • Zelensky elogia liderança francesa na Fórmula da Paz

    Depois do encontro com Zelensky, Macron anunciou hoje um fundo de apoio à Ucrânia no valor de 200 milhões. O presidente ucraniano destacou as conversas que tiveram sobre a Cimeira da Paz, a realizar na Suíça.

    “Agradeço ao Presidente Macron a sua presença na Cimeira e aprecio a liderança de França na aplicação dos pontos da Fórmula da Paz, incluindo o ponto relativo à radiação e à segurança nuclear“, escreveu Zelensky no X.

    Tal como Macron, frisou o apoio contínuo de França à Ucrânia, quer no plano financeiro e militar, como no plano diplomático e político: “Estou grato ao Presidente Macron por se esforçar sempre por encontrar a melhor solução para nos proteger a nós e a toda a Europa. Aprecio a coragem das suas decisões e a liderança da França.”

  • Macron apoia início de negociações de adesão de Kiev à UE até final do mês

    O Presidente francês, Emmanuel Macron, manifestou hoje, em conferência de imprensa em Paris com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, apoio ao “lançamento efetivo” até ao final do mês das negociações para a adesão da Ucrânia à União Europeia (UE).

    Emmanuel Macron prometeu, após um encontro com Zelensky que a França continuará a apoiar a Ucrânia em todos os fóruns, particularmente “a nível europeu, para tentar obter o lançamento efetivo das negociações de adesão até ao final do mês”.

  • "A legitimidade do Presidente Zelensky é reconhecida pelo povo da Ucrânia" e não por Putin

    Zelensky respondeu às acusações de Vladimir Putin de que não tem legitimidade enquanto presidente, uma vez que o seu mandato de cinco anos terminou em maio deste ano.

    “A legitimidade do Presidente Zelensky é reconhecida pelo povo da Ucrânia. O nosso povo é livre. A legitimidade de Putin é reconhecida apenas pelo camarada Putin”, afirmou Zelensky numa conferência de imprensa em Paris, citada pela Reuters.

    A lei marcial na Ucrânia, em vigor desde a invasão russa de fevereiro de 2022, impede a realização de eleições em tempo de guerra. Segundo sondagens divulgadas por Kiev, entre 70% e 80% dos ucranianos apoiam o adiamento das eleições.

  • 200 milhões para setores críticos da Ucrânia e Dia D como "bússola" da diplomacia

    Emmanuel Macron anunciou hoje o novo fundo de ajuda à Ucrânia, numa conferência de imprensa com Volodymyr Zelensky.

    O presidente francês começou as declarações traçando comparações inevitáveis entre o passado – o Dia D – e o presente – a guerra na Ucrânia –, identificando o passado como a “bússola” que guia a Europa.

    Ainda sobre o passado, Macron relembrou o primeiro acordo que Paris assinou com Kiev, no dia 26 de fevereiro, e sublinhou o apoio concreto que já entregou à Ucrânia.

    Quanto ao novo acordo, trata-se de um fundo de 200 milhões de euros para empresas que desejem exportar e investir nos setores críticos da Ucrânia, como “transportes, saúde e energia”.

    “Contem com França para mobilizar o setor privado”, afirmou o presidente francês, que afirmou querer manter as empresas francesas como as maiores investidoras na economia ucraniana.

    Na área da diplomacia, Macron reafirmou o apoio à entrada da Ucrânia na NATO e classificou o encontro do G7 e a conferência na Suíça como “etapas importantes (…) para a contrução de uma paz justa e duradoura”.

  • A prioridade é o setor energético: Macron anuncia novo fundo de apoio à Ucrânia

    Em conferência de imprensa depois do encontro com Zelensky no Palácio do Eliseu, em Paris, Emmanuel Macron apresentou um fundo de 200 milhões de euros para reconstrução das infraestruturas ucranianas.

    O foco mais urgente é o setor energético, onde serão investidos 60 milhões de euros para requalificar a rede de energia ucraniana, que tem sido alvo de ataques russos. O fundo vai ser aplicado através de “projetos estruturantes a nível local”, afirmou o presidente francês.

  • Francês detido em Moscovo fica em prisão preventiva até 5 de agosto

    Detido sob alegações de “recolher informações de atividades militares” que “poderiam ser utilizadas contra a segurança do Estado”, francês fica na prisão até 5 de agosto. França fala em “provocações”.

    Francês detido em Moscovo fica em prisão preventiva até 5 de agosto

  • "Ucrânia é um mercado favorável a investimentos franceses", defende Zelensky

    De visita a Paris, Volodymyr Zelensky reuniu hoje com líderes de empresas francesas, de setores como a energia, as telecomunicações e a construção, que continuam a investir na Ucrânia.

    O presidente ucraniano recorreu ao X, para agradecer o seu apoio à economia ucraniana. “Estou grato às empresas francesas que não só continuam a operar na Ucrânia e a pagar impostos, como desenvolvem a sua atividade e fazem novos investimentos neste momento”, escreveu.

    Para Zelensky, o investimento francês é prova que “a economia ucraniana encontra formas de se desenvolver e crescer, adaptando-se às novas circunstâncias.”

  • Putin repete que "não há necessidade” de utilizar armas nucleares neste momento

    Vladimir Putin afirmou esta sexta-feira, no Fórum Económico Internacional de São Petersburgo, que não vê as condições para a utilização de armas nucleares tal como estão definidas na doutrina nuclear russa, Mesmo que não exclua uma alteração da doutrina.

    “Temos uma doutrina nuclear que afirma que a utilização de armas nucleares é possível em casos excecionais, quando a soberania e a integridade territorial do nosso país estão ameaçadas”, afirmou Putin, citado pela Sky News.

    “O mesmo se aplica aos ensaios nucleares. Realizaremos testes se for necessário, mas até agora não há essa necessidade”, acrescentou.

  • Países Baixos investem 400 milhões na produção de veículos militares para a Ucrânia

    Os Países Baixos vão investir 400 milhões de euros num fundo sueco para produzir veículos de combate para a Ucrânia, avança a imprensa holandesa esta sexta-feira.

    Segundo o De Telegraf, o anúncio faz parte de um plano de ação mais vasto destinado a aumentar a indústria de defesa do país.

    O relatório não especificou o tipo de veículo de combate de infantaria, mas a Ucrânia e a Suécia assinaram no ano passado um acordo para iniciar a produção conjunta do CV90, um dos melhores veículos militares do mercado.

  • Putin satisfeito com economia russa apesar das sanções pela invasão da Ucrânia

    O Presidente russo, Vladimir Putin, congratulou-se hoje com o crescimento da economia da Rússia, que disse ser a um ritmo superior à média mundial, apesar das sanções impostas ao país devido à guerra na Ucrânia.

    “No ano passado, o crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] da Rússia foi de 3,6% e no primeiro trimestre deste ano foi de 5,4%. Ou seja, o ritmo de crescimento ultrapassa a média mundial”, disse Putin no Fórum Económico de São Petersburgo.

    De acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o crescimento da economia mundial em 2023 foi de 3,1%, com a Rússia a registar 2,6%.

    Putin afirmou que, mesmo com as restrições impostas a Moscovo, o país continua a ser um ator importante no comércio mundial.

  • Biden recorda militares americanos do Dia D: "Alguém duvida que eles quereriam que nos levantássemos contra as agressões de Putin?"

    Depois de estar reunido com Volodomyr Zelensky, Joe Biden, presidente dos EUA, discursa em mais um evento de comemoração do Dia D, na Normandia, na zona. “Como é que estes americanos foram capazes de abdicar de tudo?”, questiona, dirigindo-se aos veteranos de guerra que desembarcaram em Pointe du Hoc, local histórico da costa francesa.

    “Alguém duvida que eles quereriam que nos levantássemos contra as agressões de Putin, aqui, na Europa, atualmente. Estes combatentes deram a sua vida em batalha. Alguém poderia imaginar que a América se afastasse agora?”, questiona.

    E acrescenta: “Quando os combatentes escalaram esta falésia eles não sabiam que estavam a mudar o mundo, mas fizeram-no.”

    “Há muito que digo que a história mostra que os americanos comuns podem fazer as coisas mais extraordinárias quando desafiados. E não há melhor exemplo disso em todo o mundo do que aqui mesmo em Pointe du Hoc”, afiram o líder norte-americano.

  • "Se a luta é inevitável, dê o primeiro murro". Fórum Económico de São Petesburgo vende t-shirts com frase de Putin

    A cadeia televisiva britânica Sky News está presente no Fórum Económico Internacional (que decorre em São Petesburgo) e revela que estão a ser vendidas t-shirts com uma frase de Putin, alegadamente proferida em 2015, um ano depois da invasão da Crimeia.

    Se a luta é inevitável, dê o primeiro murro“, disse o Presidente russo, explicando, na altura, que foi algo que aprendeu quando era pequeno nas ruas de Leninegrado — agora São Petesburgo.

  • Comissão Europeia concorda com quadros de negociação para entrada de Ucrânia e Moldova

    A Comissão Europeia concordou hoje com a adoção dos quadros de negociação com a Ucrânia e a Moldova para a adesão à União Europeia, cabendo aos Estados-membros convocar a Conferência Intergovernamental (GIG), disse hoje uma porta-voz do executivo comunitário.

    Para a Comissão Europeia, tanto Kiev como Chisinau adotaram já as reformas prioritárias fixadas, tendo transmitido hoje aos embaixadores dos 27 países da União Europeia (UE) a sua avaliação positiva.

    De acordo com a avaliação do executivo comunitário, a Ucrânia avançou na luta contra a corrupção, na regulação da atividade dos grupos de lóbi e oligarcas e permitiu uma lei sobre minorias.

  • Primeiro-ministro ucraniano diz que Comissão Europeia apoia o início das negociações de adesão

    O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal, anunciou o apoio da Comissão Europeia ao início das negociações de adesão da Ucrânia à União Europeia.

    “Estamos gratos pela avaliação positiva dos nossos progressos em matéria de integração europeia”, afirmou o político no seu Telegram.

    “Esperamos agora que os nossos parceiros europeus dêem o próximo passo — iniciar as negociações de adesão à UE ainda este mês“, acrescentou.

    Para se iniciar o processo de adesão à UE, todos os Estados membros devem ser unânimes em concordar que a Ucrânia cumpre as condições necessárias. Contudo, é previsível uma posição negativa da Hungria, recorda o The Kyiv Independent.

    O governo de Budapeste tem repetidamente acusado a lei ucraniana de discriminar uma minoria ética húngara no sudoeste da Ucrânia. Kiev nega as acusações e afirma já ter alterado as suas leis de minorias conforme as sugestões da UE.

  • Nenhum país da NATO está sob ameaça militar imediata da Rússia

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou hoje que não existe qualquer ameaça militar imediata da Rússia a países da organização, depois de Moscovo ter acusado os aliados ocidentais de procurarem uma escalada na Ucrânia.

    “Desde que não deixemos espaço para mal-entendidos ou erros de avaliação em Moscovo ou noutras capitais de países que nos possam atacar, não existe qualquer ameaça militar contra os países da NATO”, disse Stoltenberg em Estocolmo.

    O chefe da NATO falava sobre a possibilidade de Moscovo testar o compromisso dos países da aliança de defender um deles em caso de ataque, durante uma conferência de imprensa com o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson.

    “Não vemos qualquer ameaça militar imediata contra qualquer país da NATO. Por conseguinte, não acreditamos que o nosso artigo 5.º seja posto à prova”, insistiu o chefe da Organização do Tratado do Atlântico Norte.

    No artigo em causa, “as Partes concordam em que um ataque armado contra uma ou várias delas na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque a todas”, segundo os termos do Tratado do Atlântico Norte.

  • Zelensky agradece o apoio da França após reunião no Parlamento

    O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, agradeceu no seu Telegram, o apoio oferecido pela França à causa ucraniana.

    “Estou grato pelo apoio dado à Ucrânia pelo Parlamento francês e por toda a França”, referiu o chefe de Estado.

    Na publicação, Zelensky sublinhou a importância da iniciativa francesa de propor novas sanções contra a Rússia, com o objetivo de combater “combater a desinformação” e a “desestabilização da Europa”.

    O Presidente ucraniano reuniu-se hoje com o Presidente da Assembleia Nacional da França, Richard Ferrand, e o outros líderes parlamentares para discutir, entre outros assuntos, a integração da Ucrânia na União Europeia.

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