Momentos-chave
- Cerca de 50 jornalistas aguardam por Ruben Amorim
- "Tem um caráter forte, é alguém que dá tudo de si aos jogadores"
- "Quando chegámos ao United, as condições não eram boas. Pararam no tempo"
- Quem é Omar Berrada, o "cérebro" que pensou em Amorim para o United
- Como foi a última vez que Amorim pisou Old Trafford
- "Para mim, o mais importante é a identidade"
- "Foi muito difícil deixar o Sporting", admite Ruben Amorim
- Como foi o primeiro treino de Ruben Amorim
Histórico de atualizações
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E por hoje é tudo deste liveblog! Voltamos este domingo para acompanhar o primeiro encontro de Ruben Amorim na Premier League, com uma deslocação do Manchester United a Ipswich. Entretanto, pode ir seguindo no Observador toda a cobertura dos primeiros dias do antigo técnico do Sporting em Inglaterra. Até lá, boa noite!
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João Pereira conseguiu maior goleada do Sporting esta temporada na estreia
Na estreia no comando técnico do Sporting, João Pereira conseguiu a maior goleada dos leões na presente temporada
🦁Sporting regista a maior vitória da temporada: V 6-0 Amarante.
🚨É a segunda vez que consegue marcar 6+ golos numa partida em 2024/25: Nacional [F, Liga] e Amarante [C, Taça] pic.twitter.com/XgVZXwC8gV
— Playmaker (@playmaker_PT) November 22, 2024
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Trincão e a teoria do lado a lado do lado certo (a crónica do Sporting-Amarante)
Com Marcus Edwards de início mas a jogar na esquerda, Trincão manteve posição natural e mostrou que é um dos jogadores nacionais em melhor momento numa estreia positiva de João Pereira na Taça (6-0).
Trincão e a teoria do lado a lado do lado certo (a crónica do Sporting-Amarante)
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"Sei que vocês não, mas eu acredito muito neles": a primeira conferência de Amorim para fora teve as mensagens fortes para dentro
Primeiro em inglês, depois em português, sempre de forma empática. Ruben Amorim teve a primeira conferência no Manchester United onde falou de quase tudo a defender todos – sobretudo os jogadores.
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O "hi, guys" que fez sorrir, o inglês que impressionou e as comparações com Mourinho: o que os ingleses acharam da conferência de Amorim
Jornalistas ingleses ficaram impressionados com “determinação de aço” do treinador português na primeira conferência e não estavam à espera de que falasse tão bem inglês. Mas lembram que “não é José”.
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Terminou a primeira conferência de imprensa de Ruben Amorim enquanto treinador do Manchester United. O técnico respondeu a várias perguntas em inglês e a algumas em português, com dezenas de jornalistas a ficarem sem possibilidade de questionar Amorim face à enorme afluência à conferência.
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“As pessoas têm muita esperança de que o clube volte ao lugar que merece e onde sempre esteve. A única maneira de sobreviver à expectativa é focar-me no trabalho e há muito para fazer. Sei que as expectativas altas são um problema. Sabemos que não vai ser fácil, vamos passar por momentos difíceis. Mas a única maneira de seguir em frente é focar-me nas coisas práticas”, explica o treinador.
Quanto ao objetivo para a próxima temporada, Ruben Amorim manteve a lógica que apresentava em Portugal e quer ir “jogo a jogo”. “O único objetivo é ganhar ao Ipswich”, garante.
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“O Mourinho é uma pessoa, eu sou outro treinador. Histórias completamente diferentes”, diz Ruben Amorim, na primeira pergunta em português. “Dois anos e meio é perfeito para mim”, acrescenta, quanto à duração do contrato.
Na pergunta seguinte, o treinador é convidado a apresentar-se — e a deixar uma mensagem a João Pereira, que se estreia pelo Sporting ainda hoje. “Desejo a melhor sorte ao João. Espero que ganhem todas as competições”, atira.
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Sobre o Manchester City, Ruben Amorim diz que o domínio do clube rival é “um problema para toda a gente” no Manchester United. “Não podemos focar-nos nos outros, temos de focar-nos em nós próprios”, disse.
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“Não sou aquele tipo de treinador que gosta de mostrar que é ele que manda. Vão perceber isso nos detalhes. Posso sorrir muito, mas quando há uma tarefa, serei uma pessoa diferente”, atira.
Ruben Amorim revela que ainda não conheceu Alex Ferguson e sublinha que “é difícil copiar alguém”. “Eu tenho de ser eu. É um tempo diferente. Não posso ser quem Alex Ferguson foi. Mas posso ser exigente na mesma”, explica.
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Ruben Amorim é agora questionado sobre a confiança dos jogadores, indicando que “é normal” que a equipa tenha ficado “desconfiada” da forma como jogava, já que não realizou um bom início da temporada.
“Irei sempre colocar a equipa a jogar à minha maneira. Vou arriscar. E eles vão acreditar. Há uma maneira e vamos fazer assim. Vamos adaptar alguns jogadores, porque esta equipa foi construída para outro sistema. No domingo, se calhar vão olhar para o onze inicial e não vão ver muitas diferenças. Mas vão ver dentro de campo”, explicou o treinador português sobre o sistema tático.
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“Acho que os jogadores estão abertos a coisas diferentes. São as únicas coisas que peço: muito trabalho e acreditar na ideia. E foi isso que senti”, atira. “Tenho dois anos e meio de contrato. Nesse período, vão poder dizer se sou o treinador certo para este processo. Se olharmos para os outros clubes que estão no topo da liga, eles fizeram este tipo de processo. E estão a ganhar, porque tiveram tempo”, sublinha.
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“Passaram por aqui vários tipos de treinadores, como os que ganharam tudo, como Van Gaal e Mourinho, os que conheciam o clube por dentro, como Solskjaer, um dos melhores fora das ligas top 5, o Ten Hag. O clube tem de melhorar e eu tenho de ter tempo, qualquer treinador tem de ter tempo. E temos de ganhar jogos. Vou fazer as coisas à minha maneira”, diz Ruben Amorim, que volta a sublinhar que este não é “um trabalho impossível”.
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“Temos de melhorar o processo de recrutamento”, explica o treinador. “Os dados, o perfil dos jogadores. Claro que a última palavra é minha, não só porque tenho esse direito, mas também porque é a minha responsabilidade. Tenho de entender a liga, isso também é importante. E depois, aí, podemos falar em comprar e vender jogadores”, acrescenta, quando questionado sobre o mercado de transferências.
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Ruben Amorim revela que recebeu uma mensagem de José Mourinho e confirma que o treinador português teve uma enorme influência na sua carreira, mas também na de todos os técnicos nacionais.
“Mostrou-nos que podemos ser os melhores do mundo. Mas eu não sou o Mourinho, sou uma pessoa diferente. É tudo muito diferente, ele era campeão europeu, eu não sou campeão europeu. Mas acho que sou a pessoa certa para este momento, sou um tipo novo, compreendo os jogadores”, indica.
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“Este ainda é o maior clube em Inglaterra. E queremos ganhar”, diz Ruben Amorim, que vinca que é preciso melhorar o aspeto físico da equipa. “Perdemos a bola muitas vezes e temos de ficar com a bola, temos de melhorar na transição defensiva e temos de ser muito bons nos detalhes. Às vezes achamos que temos de melhorar as coisas grandes, mas temos de melhorar as pequenas coisas”, explica.
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“Acredito em mim. E também acredito no clube. E também acredito nos jogadores, verdadeiramente. Sei que vocês não acreditam muito nestes jogadores, mas eu acredito. Vocês acreditam que não é possível, eu acho que é possível”, acrescenta.
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“É maior. Há muitos departamentos. É muito maior do que o Sporting e o Sporting já é um clube grande. É um clube global, há muito mais para fazer do que apenas treinar a equipa”, começa por dizer o agora treinador do Manchester United quando questionado sobre a dimensão daquilo que encontrou.
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Ruben Amorim acabou de entrar na sala de imprensa. Vai começar a conferência de imprensa.
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Cerca de 50 jornalistas aguardam por Ruben Amorim
O Observador já está dentro do Jimmy Murphy Centre, em Carrington, onde Ruben Amorim vai dar a primeira conferência de imprensa enquanto treinador do Manchester United. Estão cerca de 50 jornalistas na sala.