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  • "Sei que vocês não, mas eu acredito muito neles": a primeira conferência de Amorim para fora teve as mensagens fortes para dentro

    Primeiro em inglês, depois em português, sempre de forma empática. Ruben Amorim teve a primeira conferência no Manchester United onde falou de quase tudo a defender todos – sobretudo os jogadores.

    “Sei que vocês não, mas eu acredito muito neles”: a primeira conferência de Amorim para fora teve as mensagens fortes para dentro

  • O "hi, guys" que fez sorrir, o inglês que impressionou e as comparações com Mourinho: o que os ingleses acharam da conferência de Amorim

    Jornalistas ingleses ficaram impressionados com “determinação de aço” do treinador português na primeira conferência e não estavam à espera de que falasse tão bem inglês. Mas lembram que “não é José”.

    O “hi, guys” que fez sorrir, o inglês que impressionou e as comparações com Mourinho: o que os ingleses acharam da conferência de Amorim

  • Terminou a primeira conferência de imprensa de Ruben Amorim enquanto treinador do Manchester United. O técnico respondeu a várias perguntas em inglês e a algumas em português, com dezenas de jornalistas a ficarem sem possibilidade de questionar Amorim face à enorme afluência à conferência.

  • “As pessoas têm muita esperança de que o clube volte ao lugar que merece e onde sempre esteve. A única maneira de sobreviver à expectativa é focar-me no trabalho e há muito para fazer. Sei que as expectativas altas são um problema. Sabemos que não vai ser fácil, vamos passar por momentos difíceis. Mas a única maneira de seguir em frente é focar-me nas coisas práticas”, explica o treinador.

    Quanto ao objetivo para a próxima temporada, Ruben Amorim manteve a lógica que apresentava em Portugal e quer ir “jogo a jogo”. “O único objetivo é ganhar ao Ipswich”, garante.

  • “O Mourinho é uma pessoa, eu sou outro treinador. Histórias completamente diferentes”, diz Ruben Amorim, na primeira pergunta em português. “Dois anos e meio é perfeito para mim”, acrescenta, quanto à duração do contrato.

    Na pergunta seguinte, o treinador é convidado a apresentar-se — e a deixar uma mensagem a João Pereira, que se estreia pelo Sporting ainda hoje. “Desejo a melhor sorte ao João. Espero que ganhem todas as competições”, atira.

  • Sobre o Manchester City, Ruben Amorim diz que o domínio do clube rival é “um problema para toda a gente” no Manchester United. “Não podemos focar-nos nos outros, temos de focar-nos em nós próprios”, disse.

  • “Não sou aquele tipo de treinador que gosta de mostrar que é ele que manda. Vão perceber isso nos detalhes. Posso sorrir muito, mas quando há uma tarefa, serei uma pessoa diferente”, atira.

    Ruben Amorim revela que ainda não conheceu Alex Ferguson e sublinha que “é difícil copiar alguém”. “Eu tenho de ser eu. É um tempo diferente. Não posso ser quem Alex Ferguson foi. Mas posso ser exigente na mesma”, explica.

  • Ruben Amorim é agora questionado sobre a confiança dos jogadores, indicando que “é normal” que a equipa tenha ficado “desconfiada” da forma como jogava, já que não realizou um bom início da temporada.

    “Irei sempre colocar a equipa a jogar à minha maneira. Vou arriscar. E eles vão acreditar. Há uma maneira e vamos fazer assim. Vamos adaptar alguns jogadores, porque esta equipa foi construída para outro sistema. No domingo, se calhar vão olhar para o onze inicial e não vão ver muitas diferenças. Mas vão ver dentro de campo”, explicou o treinador português sobre o sistema tático.

  • “Acho que os jogadores estão abertos a coisas diferentes. São as únicas coisas que peço: muito trabalho e acreditar na ideia. E foi isso que senti”, atira. “Tenho dois anos e meio de contrato. Nesse período, vão poder dizer se sou o treinador certo para este processo. Se olharmos para os outros clubes que estão no topo da liga, eles fizeram este tipo de processo. E estão a ganhar, porque tiveram tempo”, sublinha.

  • “Passaram por aqui vários tipos de treinadores, como os que ganharam tudo, como Van Gaal e Mourinho, os que conheciam o clube por dentro, como Solskjaer, um dos melhores fora das ligas top 5, o Ten Hag. O clube tem de melhorar e eu tenho de ter tempo, qualquer treinador tem de ter tempo. E temos de ganhar jogos. Vou fazer as coisas à minha maneira”, diz Ruben Amorim, que volta a sublinhar que este não é “um trabalho impossível”.

  • “Temos de melhorar o processo de recrutamento”, explica o treinador. “Os dados, o perfil dos jogadores. Claro que a última palavra é minha, não só porque tenho esse direito, mas também porque é a minha responsabilidade. Tenho de entender a liga, isso também é importante. E depois, aí, podemos falar em comprar e vender jogadores”, acrescenta, quando questionado sobre o mercado de transferências.

  • Ruben Amorim revela que recebeu uma mensagem de José Mourinho e confirma que o treinador português teve uma enorme influência na sua carreira, mas também na de todos os técnicos nacionais.

    “Mostrou-nos que podemos ser os melhores do mundo. Mas eu não sou o Mourinho, sou uma pessoa diferente. É tudo muito diferente, ele era campeão europeu, eu não sou campeão europeu. Mas acho que sou a pessoa certa para este momento, sou um tipo novo, compreendo os jogadores”, indica.

  • “Este ainda é o maior clube em Inglaterra. E queremos ganhar”, diz Ruben Amorim, que vinca que é preciso melhorar o aspeto físico da equipa. “Perdemos a bola muitas vezes e temos de ficar com a bola, temos de melhorar na transição defensiva e temos de ser muito bons nos detalhes. Às vezes achamos que temos de melhorar as coisas grandes, mas temos de melhorar as pequenas coisas”, explica.

  • “Acredito em mim. E também acredito no clube. E também acredito nos jogadores, verdadeiramente. Sei que vocês não acreditam muito nestes jogadores, mas eu acredito. Vocês acreditam que não é possível, eu acho que é possível”, acrescenta.

  • “É maior. Há muitos departamentos. É muito maior do que o Sporting e o Sporting já é um clube grande. É um clube global, há muito mais para fazer do que apenas treinar a equipa”, começa por dizer o agora treinador do Manchester United quando questionado sobre a dimensão daquilo que encontrou.

  • Ruben Amorim acabou de entrar na sala de imprensa. Vai começar a conferência de imprensa.

  • Cerca de 50 jornalistas aguardam por Ruben Amorim

    O Observador já está dentro do Jimmy Murphy Centre, em Carrington, onde Ruben Amorim vai dar a primeira conferência de imprensa enquanto treinador do Manchester United. Estão cerca de 50 jornalistas na sala.

  • "Ruben vai precisar de 18 meses para implementar o seu estilo de jogo na equipa"

    Rene Meulensteen, ex-adjunto de Alex Ferguson no Manchester United, falou de Ruben Amorim ao Tribal Football. “Ele tem carisma, tem perspicácia tática e fez o que estava certo ao dizer que quer criar uma identidade forte no Manchester United. Tenha ou não sucesso a longo prazo, o que sei é que vai precisar de 18 meses para implementar o seu estilo de jogo na equipa. Ele sabe que é tudo uma questão desempenho e resultados, sejas um treinador jovem ou experiente”, destacou o antigo técnico.

    “A primeira tarefa será definir o seu novo sistema, de modo a que todos conheçam os seus papeis individuais e responsabilidades. Mas isso não vai acontecer do dia para a noite. Tem de trabalhar no campo, com apoio de imagens, mas ele não teve muito tempo com os jogadores depois da pausa para as seleções. Vai ser interessante verificar com que sistema vai defrontar o Ipswich, se avança logo para o que quer ou se facilita a vida dos jogadores”, acrescentou

  • Olhos postos na primeira conferência de Ruben Amorim

    Olhos postos na primeira conferência de Ruben Amorim, que irá decorrer ao início da tarde em Carrington

  • As imagens conhecidas de Amorim nos treinos no United

    As imagens partilhadas pelo Manchester United dos primeiros treinos de Ruben Amorim em Carrington

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