Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Marcelo Rebelo de Sousa tomou esta terça-feira posse como 21.º Presidente da República portuguesa. Afirmou que será o Presidente de todos os portugueses e de todos o que vivem em Portugal num tempo em que diz ser “sedutor dividir e catalogar”

    Este liveblog fica por aqui, obrigado por nos ter acompanhado ao longo de todo o dia.

  • Embaixador Pedro Catarino e conselheiro Ireneu Barreto nomeados para os Açores e a Madeira

    Marcelo Rebelo de Sousa nomeou também esta terça-feira o embaixador Pedro Catarino como Representante da República na Região Autónoma dos Açores e o conselheiro Ireneu Barreto como Representante da República na Região Autónoma da Madeira, segundo a nota da Presidência.

  • Marcelo nomeia vogais para Conselhos Superiores da Magistratura e dos Tribunais Administrativos

    O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, nomeou para vogais do Conselho Superior da Magistratura, o professor José Cardoso da Costa e a juíza conselheira Graça Amaral. Para vogais do Conselho Superior dos Tribunais Administrativos e Fiscais nomeou a professora Maria João Estorninho e o professor Rui Duarte Morais, lê-se na nota divulgada no site da Presidência.

  • Marcelo nomeia Lídia Jorge para Conselheira de Estado

    Marcelo Rebelo de Sousa nomeou esta terça-feira cinco Conselheiros de Estado, como deu conta numa nota publicada no site da Presidência. Entre os nomes, há uma novidade: a escritora Lídia Jorge. Com ela foram também nomeados (e reconduzidos): o advogado António Bernardo Lobo Xavier, o professor António Damásio, o advogado e comentador Luís Marques Mendes e Maria Leonor Beleza.

  • Na Câmara, na mesquita e no bairro, Marcelo foi ao Porto falar de esperança, mas não conseguiu manter a distância

    Depois de tomar posse em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa fez questão de terminar o dia no Porto, onde se reuniu com líderes religiosos e moradores de um bairro para falar de democracia e de esperança.

    Na Câmara, na mesquita e no bairro, Marcelo foi ao Porto falar de esperança, mas não conseguiu manter a distância

  • Marcelo no Bairro do Cerco: "Vamos ver se conseguimos melhorar para fazer um desconfinamento que seja definitivo"

    Num passeio pelo Bairro do Cerco, Porto, rodeado de jornalistas e de moradores, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa voltou a deixar mais uma mensagem de esperança. “Desejamos que este ano terrível, que ainda não acabou, seja ultrapassado e signifique para a juventude e para todos os portugueses mais esperança e mais futuro”, disse, considerando mesmo “um ano de pesadelo” este último que se vive.

    Falando nas consequências da pandemia, lembrou que “os mais penalizados foram os mortos”, mas houve mais penalizados, como muitos agentes económicos.

    O chefe de estado aproveitou ainda para lembrar que há países na Europa onde os números estão a piorar. “Vamos ver se conseguimos melhorar para fazer um desconfinamento que seja definitivo”, avisou.

    Marcelo termina aqui esta visita e vai regressar a Lisboa. “Ainda tenho que trabalhar hoje à noite”, avisa.

  • Marcelo Rebelo de Sousa vai agora para o bairro do Cerco

    Marcelo Rebelo de Sousa vai agora para o Bairro do Cerco, no Porto, onde também passou há cinco anos. Neste momento o bairro está em obras de recuperação. Marcelo deverá fazer um pequeno percurso a pé com o presidente da câmara, Rui Moreira.

  • "O Presidente da República é Presidente de todos o portugueses". Marcelo fala no Centro Cultural Islâmico do Porto

    O Presidente da República Marcelo está agora no Centro Cultural Islâmico do Porto. Volta a sublinhar que uma das linhas deste centro é a abertura a outras confissões religiosas. “É o diálogo, é a a compreensão, é a aceitação”, diz, assim como a colaboração com outras religiões em tarefas comuns, como as sociais.

    O Presidente da República reitera que é isso mesmo que está estabelecido na Constituição de um país democrático, “que traduz o sentido de ser ser português numa forma aberta, inclusiva, tolerante, sem barreiras”. Marcelo lembra como a comunidade muçulmana tem crescido nas últimas décadas e realça o apoio que este centro tem dado a quem chega ao Porto, especialmente neste período de pandemia.

    Para o futuro, o Presidente pede um diálogo intergeracional, lembra todos os que, no início desta comunidade, chegaram de Moçambique e da Guiné Bissau, assim como os seus descendentes, e todos os outros que foram chegando. “O Presidente da República é Presidente de todos o portugueses”, explicando que todos os portugueses são todos os nacionais, mas é também Presidente de todos os que vivem em Portugal”, mesmo que de outras nacionalidades, lembra.

  • Marcelo recusa falar sobre Cavaco. "Fundamental" é o que os portugueses vão agora enfrentar, diz

    Marcelo é agora confrontado pelos jornalistas à saída da cerimónia pelos jornalistas, mas as perguntas são sobre as suas palavras na cerimónia da tomada de posse, em que apelou a uma “estabilidade sem pântano”.

    Marcelo aproveita a cerimónia inter-religiosa de onde acaba de sair para lembrar que esta ocorreu no Porto, como há cinco anos, mostrando que Portugal não é apenas Lisboa. “É uma cerimónia de liberdade, de liberdade religiosa com representantes de 17 confissões religiosas, das mais representativas e Portugal”, lembrou, para depois sublinhar que “estamos a construir e reconstruir uma sociedade livre, plural, diversa, democrática”. Isto numa altura em que se combate uma pandemia em democracia, quando há países que o fazem numa ditadura.

    A certa altura perguntam-lhe o que tem a dizer sobre o facto de Cavaco Silva ter abandonado a cerimónia da sua tomada de posse antes dos cumprimentos. Marcelo faz uma hesitação e responde depois: “não vai pedir que me ocupe senão daquilo que é fundamental”, respondeu, elencando que entre o fundamental estão agora os desafios que os portugueses enfrentam nos próximos meses.

    O gabinete de Cavaco Silva já justificou entretanto porque o ex-Presidente da República saiu mais cedo da cerimónia.

    Cavaco Silva não cumprimentou Marcelo porque “teve de regressar a casa”

  • Marcelo pede respeito pela liberdade de aceitar o que é diferente, numa altura em que "é sedutor dividir e catalogar"

    Marcelo Rebelo de Sousa já está a falar no Porto dirigindo-se a todos os representantes de “muitas das principais confissões existentes na sociedade portuguesa” neste “encontro ecuménico”, que é na verdade um encontro inter-religioso. O Presidente da República pede respeito pela escolha de cada um. “Uns e outros, querendo-se e não querendo-se, tenham presente o significado da Constituição a República Portuguesa: respeitem a liberdade alheia, não a queiram limitar, não a queiram condicionar”. Marcelo agradece às confissões religiosas presentes e a todos as outras a educação, a saúde, a solidariedade social e a resistência às crises, como a deste ano no combate à crise pandémica. E apela à liberdade e à aceitação daquilo que é diferente “num tempo em que é tão sedutor dividir e catalogar”, assim como “encontrar bodes expiatórios” e “acusar sem fundamento”.

  • Rui Moreira orgulhoso por ter cerimónia ecuménica no Porto

    “O facto de aqui se realizar esta cerimónia ecuménica enche-me de orgulho porque o Porto é uma cidade de tolerância”, enfatizou Rui Moreira no seu discurso, acrescentando que tudo fará para “convergir as verdadeiras políticas de interesse nacional como a redução da pobreza e da desigualdade”.

    O autarca do Porto recordou na sua intervenção que Portugal “está neste momento numa posição frágil e necessita de políticas fortes que lhe tragam crescimento, que lhe tragam esperança”. “Hoje é um bom dia para se retomar essa esperança”, sublinhou Moreira, evocando a poetisa Sophia de Mello Breyner, presente no discurso inicial de Marcelo, no Parlamento, mas também José Tolentino Mendonça.

  • Presidente, reunido com Rui Moreira na Câmara, estará presente em cerimónia ecuménica

    Marcelo Rebelo de Sousa está neste momento em reunião com o presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira.

    O Observador sabe que a seguir ao encontro entre o Presidente da República e o autarca haverá uma cerimónia ecuménica, onde estarão presentes representantes de várias confissões religiosas.

    A lista de participantes conta com o Bispo de Setúbal e com representantes da Igreja Lusitana Católica Evangélica, da Aliança Evangélica Portuguesa, dos Adventistas do Sétimo Dia, da Comunidade Hindu, da Comunidade Muçulmana Shia Ismaili, do Centro Cultural Islâmico do Porto, da Comunidade Israelita, da Comissão da Liberdade Religiosa, da Igreja Jesus Cristo dos Santos e Últimos Dias, da União Budista, da Associação Internacional Buddhas Light e da Comunidade Bahai.

  • Marcelo recebido por populares em protesto na Câmara Municipal do Porto

    O Presidente da República chegou à sede da autarquia do Porto, onde foi recebido por uma dezena de populares. Um deles trazia consigo uma mensagem de descontentamento e mostrou-a a Marcelo.

    Sr. Presidente diz que é o Presidente de todos os Portugueses, o sr. Presidente eu digo-lhe que é o Presidente de todos os corruptos”, está inscrito no papel.

  • Situação da Groundforce é "penosa e complicada"

    À chegada ao Porto, Marcelo deparou-se com os protestos dos trabalhadores da Groundforce e dedicou-lhes uma palavra.

    Para o chefe de Estado, “há um lado humano e social e há um lado económico” nesta questão.

    A situação é penosa e complicada”, dizia o Presidente aos trabalhadores, “porque tudo o que for uma paragem da vossa atividade bloqueia o que é fundamental para a entrada e saída no nosso país por via aérea, ou seja tem uma consequência muito pesada na economia portuguesa”.

    Marcelo Rebelo de Sousa prosseguiu referindo que “há uma intenção de encontrar para esta nova situação muito recente uma resposta” e que “se está a trabalhar no sentido dessa resposta” que “demora tempo”. Sobre a conclusão do processo, o Presidente refere que “quanto mais depressa melhor”.

  • Presidente deixa Belém e segue para o Porto

    Marcelo Rebelo de Sousa está agora a sair do Palácio de Belém e segue para o Porto. O Presidente esteve uns minutos no interior do edifício, a banda entrou pela rampa a tocar, seguida do carro presidencial. O chefe de Estado deixa agora a capital e segue para a Invicta, onde vai encontrar-se com Rui Moreira.

  • Presidente da República recebe insígnias da Banda das Três Ordens

    Já dentro do Palácio de Belém, Marcelo Rebelo da República recebeu, das mãos do secretário-geral das Ordens Honoríficas Portuguesas, as insígnias da Banda das Três Ordens.

    Foi uma cerimónia muito breve na Sala das Bicas e sem direito a declarações.

  • Presidente sobe a rampa do Palácio de Belém

    Depois de tomar posse na Assembleia da República e de fazer uma passagem pelos Jerónimos, o Presidente da República chega ao Palácio de Belém para cumprir um segundo mandato presidencial.

  • Marcelo já chegou ao Palácio de Belém. Ouve-se o hino nacional

    Marcelo Rebelo de Sousa já está no Palácio de Belém, depois de um trajecto entre o Mosteiro dos Jerónimos e a casa oficial do Presidente da República. Marcelo ficou a uns metros da entrada principal e percorre alguns metros a pé para se dirigir à rampa de acesso ao Palácio. Ouve-se o hino nacional.

  • IL considera discurso de Marcelo "correto", mas não acredita que seja mais exigente neste mandato

    Ainda no Parlamento, João Cotrim de Figueiredo, da IL, classifica o discurso como “ecumémico” – tem “tudo para todos” e é “correto do ponto de vista dos princípios – mas acredita que haverá uma “distância entre o que diz e o que é feito”. “O que poderá levar um português comum a acreditar que um segundo mandato será mais exigente?”.

    Quanto ao discurso de Ferro Rodrigues, Cotrim diz-se “revoltado” e frisa que não foi com a primeira posse de Marcelo nem com a posse do primeiro Governo de António Costa que passou a sentir “orgulho em ser português”.

  • Marcelo a caminho de Belém

    Marcelo Rebelo de Sousa deixa o Mosteiro dos Jerónimos e segue para o Palácio de Belém, de carro, e acompanhado por uma enorme cavalariça, uma escolta de honra motorizada pela Unidade de Segurança e Honras de Estado da GNR.

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