Um tweet mostra as semelhanças entre o logótipo escolhido por Maria de Belém e pela sua equipa de comunicação com as campanhas norte-americanas, nomeadamente Barack Obama e Donald Trump.

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— Alda M. Telles (@AldaTelles) October 13, 2015

A esta sessão de lançamento assistiram dezenas de deputados socialistas (das antigas e da nova legislatura). Marcaram presença Eurico Brilhante Dias, Miguel Laranjeiro, Carlos Zorrinho, Rui Paulo Figueiredo, ou seja, uma grande fatia de deputados ligados a António José Seguro.

Maria de Belém já terminou de falar e cumprimenta agora toda a gente que veio assistir ao evento. A socialista já está a recolher assinaturas.

A apoiar Maria de Belém Roseira, estiveram no CCB também os socialistas Vitalino Canas, Marcos Perestrelo e Fernando Serrasqueiro bem como Nuno Severiano Teixeira, o general Garcia Leandro ou o padre Vítor Melicias.

Manuel Alegre declara, no fim do discurso, que Maria de Belém Roseira será “o melhor Presidente para Portugal” e “com certeza vai ser uma grande surpresa”.

Maria de Belém diz que uma Presidente tem de ter “valores humanistas”, “uma visão equilibrada dos seus deveres”, que saiba ser “moderado” e ter “maturidade democrática”, com “autoridade desinteressada”. “Os cidadãos esperam maturidade e visão políticas e não um programa político”, disse a socialista. Maria de Belém citou ainda o Papa Francisco, afirmando que “o sistema económico dominante” descentrou a atenção da pessoa e sublinhou que é “tempo de de inverter a inversão de valores”.

Maria de Belém disse que manterá “total independência” dos agentes políticos e que a principal missão do Presidente é “cumprir e fazer cumprir a Constituição”. “O mandato do Presidente da República é a Constituição”, afirmou a candidata, acrescentando que o seu juramento, caso chegue a Belém, não será vazio já que é “uma pessoa de honra”. “Foi uma decisão profundamente amadurecida e assumida com autonomia. Esta autonomia é o teste essencial para a isenção de uma candidatura presidencial”, disse a antiga presidente do PS.

Há quase tanta gente na segunda sala do CCB como na sala onde decorre o discurso. Vários notáveis do PS como José Magalhães ou José Junqueiro, ouvem Maria de Belém com atenção.

No centro da sua ação política, Maria de Belém coloca “as pessoas sempre as pessoas” e a “dedicação à respublica”. “O meu compromisso é o de realizar uma presidência das pessoas”, afirmou. Maria de Belém disse que a sua decisão é “amadurecida” e afirma que olha para o país e vê como as pessoas estão descrentes devido ao “avanço impiedoso” das desigualdades em Portugal. “Vejo como a pobreza alastrou, como os direitos humanos, sociais e culturais foram reduzidos e como as camadas mais jovens são obrigadas a emigrar. Vejo no meio de momentos triste, famílias que são exemplos de dignidade e cuja vida inspira em nós o sentido de esperança”, afirmou.

Maria de Belém lembra que nasceu no Porto, estudou em Coimbra e que trabalha em Lisboa. É auditora de Defesa Nacional e tem trabalho na área das misericórdias. “Não nasci ontem para a política”, disse. “Olho para o meu país e vejo que uma parte da população está descrente com o avolumar das desigualdades”.

Maria de Belém disse que se candidata por um “imperativo patriótico” porque acredita no país. “Candidato-me porque portugal precisa de um Presidente independente e que saiba dar voz às pessoas mais frágeis da sociedade”, afirmou a socialista. “Numa república democrática não há coroação nem nomeação para a presidência”, considerou Maria de Belém.

Boa tarde. Estamos a acompanhar em direto a apresentação da candidatura presidencial de Maria de Belém Roseira.