Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • "Estamos a defender os interesses do Estado português e não os da ANA", diz Pinto Luz

    Miguel Pinto Luz assume que “a decisão que o Governo toma é opção de uma aeroporto que não vai onerar o Estado”. Compete à concessionária desenvolvê-lo, diz.

    A ANA não fez parte do processo de decisão, agora é que começará a ser negociado. “Estamos a defender os interesses do Estado português e não os da ANA”.

    Pinto Luz acredita que haverá mais receitas para a ANA no novo aeroporto. E com isso vai ser possível “verter” para a construção. “O nosso interesse é só um”. “Não vou iniciar um processo negocial com a ANA antecipando que não vou chegar a acordo”.

    “Repensámos toda a dinâmica e colocámos a terceira travessia, com uma dinâmica diferente da do passado”, mas mesmo assim foi uma decisão “muito célere”.

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    Manifesto dos 50 pela Justiça confirmou preocupações de Marcelo com necessidade de reforma

  • Tânger Correia: "É preciso fechar fronteiras externas, é preciso controlar a imigração"

    Na reta final da entrevista à CNN Portugal, o candidato do Chega às europeias, António Tânger Correia, falou sobre a “migração descontrolada”, cujo “resultado está à vista” em casos como os que têm surgido nos noticiários nos últimos dias.

    “É preciso fechar fronteiras externas, é preciso controlar a imigração”, destacou Tânger Correia. “É preciso que as pessoas que vem para Portugal tenham garantidas condições de trabalho e vida digna. Que não vivam como animais, que não são.”

    Questionado ainda sobre a possibilidade de o Chega apoiar António Costa para presidente do Conselho Europeu, Tânger Correia assumiu que a posição do partido não é favorável, mas que tem estima pessoal por Costa e prefere saber quem são todos os candidatos.

  • Tânger Correia diz que, se AD perder eleições, "muito dificilmente" o Governo pode continuar em funções

    O candidato do Chega às europeias considera que “muito dificilmente” o Governo poderá continuar em funções caso perca as eleições de 9 de junho, mas garante que o partido de Ventura não fará nada para “deitar o Governo abaixo”.

    “Antecipo que vamos portar-nos bem, em termos de resultados”, disse Tânger Correia em entrevista à CNN Portugal. “O nosso presidente diz que quer ganhar as eleições.”

    Tânger Correia mencionou também a existência de uma sondagem que dava ao Chega um empate técnico com o PS e a AD, mas não deu detalhes sobre esse estudo.

    Contudo, considerou que será difícil para o executivo de Montenegro manter-se em funções caso não ganhe as europeias. Seria, nas palavras de Tânger Correia, “um governo minoritário com uma derrota numas eleições, com as dificuldades que tem”.

    Tânger Correia disse também que “existe um bloco central” entre AD e PS (que, acrescenta, o anúncio do aeroporto hoje só veio confirmar) e que não sabe se o PS vai querer “aguentar ou não” o Governo.

    Ainda assim, o Chega não pretende fazer cair Montenegro. “Não faremos nada objetivamente para deitar o governo abaixo”, sustentou.

    Sobre os anúncios desta terça-feira — novo aeroporto em Alcochete, nova ponte sobre o rio Tejo em Lisboa e ligação ferroviária de alta velocidade para Espanha —, Tânger Correia disse que “parece a Alice no País das Maravilhas” e pergunta “de onde vem o dinheiro”.

  • Mais 10 anos e mais de 10 mil milhões. O aeroporto Luís de Camões, o TGV para Madrid e a nova ponte em 9 respostas

    Não há calendário nem valor de investimento fechado, mas novas obras anunciadas pelo Governo têm em 2034 uma data de referência. Nove respostas sobre aeroporto, TGV e terceira travessia do Tejo.

    Mais 10 anos e mais de 10 mil milhões. O aeroporto Luís de Camões, o TGV para Madrid e a nova ponte em 9 respostas

  • Tânger Correia defende reativação da indústria de defesa portuguesa e não descarta envio de tropas para a Ucrânia

    António Tânger Correia, na entrevista à CNN Portugal, é também chamado a pronunciar-se sobre a situação de defesa da União Europeia.

    O candidato do Chega considera que Portugal deve “reativar” a sua indústria de defesa, para reforçar os seus meios militares, num regime que pode inclusivamente recorrer a parcerias público-privadas.

    Lamentando o desinvestimento da UE em defesa e a excessiva dependência em relação aos Estados Unidos, Tânger Correia diz não acreditar “que a capacidade de defesa europeia seja, neste momento, eficaz”.

    A propósito da guerra na Ucrânia, Tânger Correia não descarta, por princípio, o envio de tropas ocidentais, incluindo portuguesas, para Kiev, mas questiona-se: “Quem vamos mandar?”

    O candidato do Chega salienta mesmo que Portugal já enviou uma companhia para a Roménia, para apoio de retaguarda, e que Portugal pode vir a enviar tropas para a Ucrânia, a título individual ou inseridas na NATO — sem que isso implique necessariamente retaliações de Moscovo contra Portugal.

  • Medina. "Perfeitamente normal" pedir dinheiro a empresas públicas para pôr a dívida abaixo de 100%

    Medina assume que dívida abaixo de 100% foi “objetivo político” mas recusa ter “pressionado” gestores das empresas públicas. Faz críticas impiedosas à UTAO e até assume divergência com Pedro Nuno.

    Medina. “Perfeitamente normal” pedir dinheiro a empresas públicas para pôr a dívida abaixo de 100%

  • Tânger Correia defende negociação da solução de dois estados em Israel e Palestina

    O candidato do Chega às europeias foi também questionado sobre os atuais desenvolvimentos do conflito no Médio Oriente e garantiu que, embora esteja do lado dos israelitas, considera ser impossível dizer neste momento de que lado está a razão.

    “É muito difícil quando o discurso de ódio toma conta das pessoas e dos campos de batalha”, sustentou. Ainda assim, defende que “a razão assiste muito mais aos israelitas do que aos militantes do Hamas”.

    Para Tânger Correia, é necessário acabar com o conflito de forma imediata e, depois, “negociar a solução de dois estados”.

    O candidato alerta, contudo, para as dificuldades que podem surgir de seguida, lembrando que “os palestinianos não estão unidos entre si” e que há perguntas por responder, como qual o papel que será dado à Fatah.

  • Aeroporto. Sócrates aponta que Governo fez em 30 dias o que o anterior não fez em oito anos

    O antigo primeiro-ministro José Sócrates afirmou hoje que o atual Governo PSD/CDS-PP fez em 30 dias o que o anterior não fez em oito anos ao retomar a decisão de construir o novo aeroporto em Alcochete.

    “O Governo fez em 30 dias o que o anterior governo não foi capaz de fazer em oito anos – regressar às decisões do Governo Sócrates. A todas elas: ao aeroporto em Alcochete, à nova travessia do Tejo e a o TGV Lisboa-Madrid”, escreveu o antigo primeiro-ministro (2005/2011) numa nota enviada à agência Lusa.

    José Sócrates considerou depois “muito divertido assistir ao pulo acrobático dos partidos da direita”, numa alusão ao PSD e CDS-PP.

  • António Costa elogia “maturidade democrática” do Governo

    O antigo primeiro-ministro António Costa saudou hoje a “maturidade democrática” do Governo liderado por Luís Montenegro, que aprovou a construção do novo aeroporto em Alcochete, seguindo a recomendação da Comissão Técnica Independente (CTI).

    “Felicito a Professora Rosário Partidário e todos os membros da Comissão Técnica Independente e saúdo a maturidade democrática do Governo e do PS a honrarem o compromisso assumido”, pode ler-se numa publicação na rede social X.

  • Tânger Correia não descarta consequências judiciais para quem o acusou de antissemitismo, como Sebastião Bugalho

    António Tânger Correia é também questionado sobre as declarações que fez, numa entrevista ao Observador, sobre a eventualidade de os judeus terem sido avisados do ataque às Torres Gémeas em 11 de setembro de 2001.

    “Não disse que foram”, responde António Tânger Correia, insistindo na formulação “podem ter sido”.

    Assinalando que sempre teve relações próximas com Israel e os seus líderes, o dirigente do Chega recorda que era “muito amigo de Shimon Peres” e que ajudou Israel em vários momentos da história.

    Tânger Correia lamenta que o seu livro esteja a ser lido fora do contexto: “De 250 páginas, as pessoas maldosamente vão buscar duas linhas.”

    Mas o candidato do Chega garante que as acusações de antissemitismo de que foi alvo não vão ficar sem consequências. Questionado sobre o teor dessas consequências e sobre se o alvo será Sebastião Bugalho, o candidato da AD que o acusou de antissemitismo, Tânger Correia rejeitou, para já, dar detalhes.

    “Não queria nesta altura do campeonato, a 15 dias das eleições, entrar por aí”, disse. “A seguir às eleições, com certeza.”

    Questionado sobre se se referia a eventuais processos judiciais, respondeu que, “eventualmente, os advogados é que vão saber se sim ou não”, mas classificou as declarações de Bugalho como um “ataque soez e baixo”.

    Tânger Correia insistiu que não fez as declarações que lhe atribuem e sublinha que quando os EUA avisaram que poderia haver um ataque terrorista em Moscovo “ninguém se levantou”. O candidato do Chega voltou novamente a dizer que não é político, mas diplomata, e que estes contactos fazem parte da diplomacia.

  • Cabeça-de-lista do Chega garante que não defende a Rússia. "Chamar-me putinista é grave"

    O cabeça-de-lista do Chega às eleições europeias, António Tânger Correia, está a dar uma entrevista à CNN Portugal, que começa por centrar-se no tema da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

    Questionado sobre um texto pró-Rússia que partilhou nas redes sociais no início da guerra, Tânger Correia garante que não é putinista e queixa-se de um “aproveitamento” feito de textos que partilhou no Facebook, mas que não eram da sua autoria.

    Os textos foram partilhados numa altura em que “havia muita informação e contra-informação”, disse Tânger Correia.

    “Não tem qualquer sentido dizer que sou a favor de Putin ou da Rússia”, acrescentou, lembrando que o Chega foi o primeiro partido a “apoiar incondicionalmente a Ucrânia” e que ele próprio, com André Ventura, planeia uma futura deslocação à Ucrânia para demonstrar esse apoio.

    Sobre o texto que partilhou, Tânger Correia lembra que, “na altura, não era claro que tivessem sido tomadas todas as precauções” para evitar a guerra. “Ainda hoje não se percebe bem aquele precipitar dos acontecimentos.”

    “Nunca fui a favor da Rússia”, defendeu. “Considero que a Rússia, já nessa altura, estava numa perigosa deriva totalitária”, acrescentou, dizendo que entre o totalitarismo e a liberdade está do lado da liberdade.

    Tânger Correia acrescenta também que não considera que o regime de Kiev é nazi, mas sustenta que havia “algumas forças neonazis” na Ucrânia, que Zelensky afastou.

    “Chamar-me putinista é grave, é chato”, disse, assumindo que a sua perceção do conflito na altura em que partilhou aqueles textos não era a que tem hoje. Admite que as acusações de que é alvo sejam parte da política, como as acusações de antissemitismo.

    Essas, diz Tânger Correia, são mais graves e terão “consequências”.

  • Câmara de Santarém diz que Alcochete é a opção “mais cara e demorada” para o país

    O presidente da Câmara de Santarém, Ricardo Gonçalves, considerou hoje que a decisão de construir o novo aeroporto da região de Lisboa no Campo de Tiro de Alcochete representa a solução “mais cara e demorada”, sendo necessários 10 a 12 anos.

    “Saúdo o Governo pela decisão, mas fizemos aquilo que é normal em Portugal: escolhemos sempre o mais caro e o mais demorado”, disse Ricardo Gonçalves, em declarações à Lusa.

    O primeiro-ministro, Luís Montenegro, anunciou hoje que o Governo aprovou a construção do novo aeroporto da região de Lisboa em Alcochete, seguindo a recomendação da Comissão Técnica Independente (CTI).

  • João Galamba elogia escolha de "Alcochete como única solução viável de longo prazo"

    O ex-ministro das Infraestruturas João Galamba elogiou esta terça-feira a decisão do Governo de escolher Alcochete como a localização do novo aeroporto de Lisboa.

    Num conjunto de mensagens publicadas no Twitter, Galamba assinalou como positivas as decisões de “assumir Alcochete como única solução viável de longo prazo”, de “reafirmar obras já anunciadas para otimizar o aeroporto Humberto Delgado” e de “confirmar a terceira travessia do Tejo, prevista no Plano Ferroviário Nacional”.

    “Muito bem”, considerou Galamba, que também apontou como “boa a decisão de não se fazer Portela+Montijo+Alcochete”.

    “Montijo sempre foi inviável, seja como solução transitória, seja como solução permanente, na lógica Portela+1. Isto implica prioridade à otimização da Portela. Não será fácil do ponto de vista ambiental. Mas é necessário”, afirmou Galamba.

    “Mais importante do que assumir obras que já tinham sido assumidas anteriormente é a opção clara de aumentar o número de movimentos no Aeroporto Humberto Delgado. Não vai ser fácil, porque terá oposição frontal de ambientalistas e de parte dos lisboetas”, reconheceu Galamba.

    “Mas é essencial e incontornável fazê-lo”, terminou.

    João Galamba, que tinha sido secretário de Estado da Energia desde 2018, assumiu entre janeiro e novembro de 2023 o cargo de ministro das Infraestruturas. Demitiu-se em novembro de 2023 na sequência da Operação Influencer, que levou à queda do Governo.

  • Pinto Luz remete para mais tarde decisão sobre privatização da TAP

    Miguel Pinto Luz remete para mais tarde o tema sobre a TAP. “A seu tempo falaremos desse tema”, disse em entrevista à SIC Notícias, não falando sobre o processo de privatização da TAP.

  • Plataforma Aeroporto BA6 – Montijo Não! diz que escolha de Alcochete só peca por tardia

    A Plataforma Cívica Aeroporto BA6 – Montijo Não! considerou hoje que a construção da nova infraestrutura aeroportuária no Campo de Tiro de Alcochete é uma “decisão acertada” do Governo e que “só peca por tardia”.

    “É uma decisão acertada, que só peca por tardia. Esperamos que o início da construção do aeroporto se concretize o mais rápido possível, no menor prazo possível”, disse à agência Lusa o porta-voz da plataforma, José Encarnação.

    A plataforma foi sempre contra a opção de construção do aeroporto na Base Aérea do Montijo, alegando que representaria graves prejuízos para a segurança, a saúde e o bem-estar das populações, bem como graves atentados ao meio ambiente.

  • Concessão da terceira travessia na Lusoponte? Está em aberto

    Espanha tem dois troços em funcionamento. Último troço deverá terminar em 2034. E Portugal diz que está alinhado com homólogo espanhol.

    “O primeiro troço em 2025 não é eixo Lisboa-Porto é entre Évora-Caia”. O que fica a faltar é a terceira travessia e a ligação Barreiro-Évora. Terceira travessia poderá custar 2,5 mil milhões de euros, mas será estudado o valor, em modelo de gestão-concessão. A Lusoponte termina concessão em 2030. E Pinto Luz diz que está já a pensar nesse final. Ficou em aberto como será feita a concessão e a relação da terceira travessia com a atual concessionária. A IP com IMT apresentarão “prós e contras”.

    O segundo troço será em PPP e que “acreditamos que é possível equilibrar”.

  • Turismo do Centro diz que opção Santarém seria mais adequada para coesão territorial

    O Turismo do Centro saudou hoje que “finalmente” exista uma solução para o novo aeroporto da região de Lisboa, no Campo de Tiro de Alcochete, mas salientou que a opção Santarém seria mais adequada para “a coesão territorial”.

    “Um aeroporto que, além de Lisboa, servisse os interesses do resto do país, como era a opção Santarém, teria sido mais adequado para a coesão territorial”, refere o Turismo do Centro de Portugal em comunicado.

  • "ANA não tinha informação antes da decisão"

    A ANA “não tinha informação sobre a decisão”, garante Pinto Luz.

    “Transmitir à ANA resultado antes objetivamente que não”, mas conversou sobre as obras da Portela.

    Reafirma que o compromisso é não haver dinheiro público, já que receitas, passageiros, receitas não aviação, cluster dos combustíveis, do treino de aviação conseguirão gerar fundos que podem ser suficientes para pagar infraestruturas. “Podemos colocar dentro da concessão”.

    “Temos de garantir que estudos preliminares se concretizam no objetivo de que não queremos aportar fundos do orçamento”.

  • Miguel Pinto Luz assume que maior preocupação é impacte ambiental e medidas de mitigação

    Miguel Pinto Luz diz que ainda vai tentar que a capacidade do aeroporto atual de Lisboa aumente.

    Sobre os terrenos, em entrevista à SIC Notícias, “é nossa intenção em conjunto com a câmara e várias entidades que possam ter interesses” garantir o desenvolvimento urbano. “É algo posterior e não quero antecipar” o que vai acontecer nos terrenos.

    “Não estou preocupado com as negociações com o alinhamento com a ANA. Como político estou preocupado com a avaliação de impacte ambiental e ver as medidas mitigadoras”. Uma declaração de impacte demora 12 meses. Mas antes tem de ser notificada a concessionária para desenvolver os estudos.

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