Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Arquivamos agora este liveblog, mas vamos continuar a concentrar as principais notícias sobre a guerra na Ucrânia neste novo link:

    “O que ouvimos que já não tínhamos ouvido antes?”, questiona Zelensky sobre o “barulho” dos referendos

  • Ponto de situação. O que se passou durante a noite?

    Depois da descoberta de um cemitério com mais de 400 túmulos na cidade de Izium, o Presidente da Ucrânia disse que há provas claras de tortura e abusos infligidos pelas forças russas. “O mundo deve reagir a tudo isto. A Rússia repetiu em Izium o que fez em Bucha”, afirmou no discurso habitual.

    • O Presidente norte-americano, Joe Biden, avisou o homólogo russo sobre escalar o conflito na Ucrânia, avisando que haverá consequências caso Moscovo utilize armas químicas ou nucleares.
    • O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, dirigiu-se aos países da União Europeia (UE) para sugerir que levantem as sanções ao gasoduto Nord Stream 2 para aliviarem as queixas sobre o aumento do preço do gás no inverno.
    • As autoridades ucranianas divulgaram que 99% dos corpos exumados na cidade de Izium mostram sinais de uma morte violenta, avança a AFP.
    • Foram entregues na central nuclear de Zaporíjia peças sobressalentes e combustível diesel “urgentemente necessários” ao funcionamento do complexo, indicou a operadora energética estatal ucraniana.
    • O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, reconheceu a comoção do bloco comunitário com a descoberta de valas comuns em Izium e condenou as “atrocidades” e o “comportamento desumano” dos militares russos. Também o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, acusou a Rússia de agir de forma “atroz”.
    • Foi permitido ao Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, discursar na 77.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas através de videoconferência. Na votação, 101 países mostraram-se a favor, 19 abstiveram-se e sete votaram contra.

  • Biden avisa Putin sobre uso de armas químicas e nucleares

    O Presidente norte-americano deixou um aviso ao homólogo russo sobre escalar o conflito na Ucrânia: haverá consequências caso Moscovo utilize armas químicas ou nucleares.

    “Não. Não. Não. Isso mudaria a face da guerra como não acontece desde a Segunda Guerra Mundial”, afirmou Joe Biden numa entrevista ao 60 Minutes.

  • Macron condena "atrocidades" cometidas em Izium

    O Presidente francês criticou as “atrocidades” cometidas durante a ocupação russa na cidade de Izium, onde foram descobertos mais de 400 túmulos.

    “Os agressores serão responsabilizados pelas suas ações. Não há paz sem justiça”, escreveu Emmanuel Macron numa publicação no Twitter.

  • Zelensky: "Rússia repetiu em Izium o que fez em Bucha"

    Depois da descoberta de um cemitério com mais de 400 túmulos na cidade de Izium, o Presidente da Ucrânia disse que há provas claras de tortura e abusos infligidos pelas forças russas. “O mundo deve reagir a tudo isto. A Rússia repetiu em Izium o que fez em Bucha”, afirmou no discurso habitual.

    O líder ucraniano refere que estão a decorrer investigações na região de Kharkiv e que todos os crimes das forças russas estão a ser registados. “Há evidências de que os soldados russos, cujas posições não eram longe daqui, dispararam sobre os cadáveres só por diversão”, revelou.

    Ao longo desta sexta-feira, as autoridades ucranianas estiveram a exumar os cadáveres enterrados numa floresta perto da cidade de Izium, recentemente recuperada pelas Forças Armadas.

  • Putin sugere à UE que levante sanções ao Nord Stream 2 se enfrenta dificuldades com o gás

    O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, dirigiu-se hoje aos países da União Europeia (UE) para sugerir que levantem as sanções ao gasoduto Nord Stream 2 para aliviarem as queixas sobre o aumento do preço do gás no inverno.

    “Enfim, se estão impacientes, se tudo é tão difícil, decidam e levantem as sanções no Nord Stream 2, são 55 mil milhões de metros cúbicos por ano. Basta pressionarem o botão e tudo se resolve”, afirmou o líder do Kremlin em conferência de imprensa no final da cimeira da Organização de Cooperação de Xangai (OCS), que decorreu na cidade de Samarcanda, no Uzbequistão.

  • UE condena “atrocidades” e “comportamento desumano” de soldados russos em Izium

    O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, reconheceu a comoção do bloco comunitário com a descoberta de valas comuns em Izium e condenou as “atrocidades” e o “comportamento desumano” dos militares russos.

    “A guerra de agressão da Rússia contra a Ucrânia deixou um rasto de sangue e destruição na Ucrânia”, lamentou Borrell num comunicado em que condenou também que “milhares de civis já tenham sido assassinados, muitos outros torturados, perseguidos, sexualmente agredidos, sequestrados ou deslocados à força”.

    Com este comportamento, que “deve cessar de imediato” — sublinhou o representante máximo da diplomacia da UE -, os militares russos demonstram um “total desprezo” pelo direito internacional humanitário e pelas Convenções de Genebra.

  • Chegam a Zaporíjia peças "urgentes" para central nuclear

    Foram entregues na central nuclear de Zaporíjia peças sobressalentes e combustível diesel “urgentemente necessários” ao funcionamento do complexo.

    Segundo a Energoatom, operadora energética estatal ucraniana, as peças vão ser usadas para reparar as linhas de energia danificadas e os geradores.

    Moscovo e Kiev têm trocado várias acusações sobre a autoria de ataques às instalações.

  • 99% dos cadáveres exumados em Izium têm "sinais de morte violenta"

    As autoridades ucranianas divulgaram que 99% dos corpos exumados na cidade de Izium mostram sinais de uma morte violenta, avança a AFP.

    Esta sexta-feira, o Presidente da Ucrânia partilhou imagens dos corpos a serem exumados em Izium, onde foi encontrado um cemitério em massa com mais de 400 corpos. “Todo o mundo deve ver isto”, afirmou Zelensky.

  • Blinken acusa Rússia de atos “atrozes” na Ucrânia

    O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, acusou hoje a Rússia de agir de forma “atroz”, após a descoberta de centenas de cadáveres enterrados à pressa perto de Izium, na Ucrânia, referindo potenciais crimes de guerra.

    A Rússia está a agir de “forma atroz, e isso vê-se repetidamente de cada vez que a onda russa se retira de partes de territórios que ocupou na Ucrânia. Vê-se o que ela deixa no seu rasto”, declarou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos à imprensa.

    “E esta última descoberta de aparentemente mais de 440 sepulturas em Izium vem recordar-nos disso”, acrescentou.

    Blinken instou as autoridades ucranianas a documentarem essas atrocidades, sublinhando que “em muitos casos, tratar-se-á de crimes de guerra”.

  • Aprovada intervenção de Zelensky na 77.ª sessão da Assembleia Geral da ONU

    Foi aprovado que o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, discurse na 77.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas através de videoconferência, avança um correspondente da Ukrinform.

    Na votação, 101 países mostraram-se a favor, 19 abstiveram-se e sete votaram contra. Segundo a CNN, os países que se opuseram à intervenção de Zelensky foram a Rússia, a Bielorrússia, a Coreia do Norte, a Eritreia, Nicarágua, a Síria e Cuba. A China, que até agora não condenou a invasão russa da Ucrânia, foi um dos países que se absteve.

    A 77.ª sessão da Assembleia Geral teve inicio a 13 de setembro e prolonga-se até ao dia 27 desse mês.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde?

    O Presidente russo explicou que não há planos para ajustar ou terminar as operações militares da Rússia na Ucrânia. Numa conferência de imprensa no fim da 22.ª cimeira da Organização de Cooperação de Xangai, Vladimir Putin garantiu que o objetivo principal da “operação especial militar” não mudou e que o exército russo está a ocupar, “gradualmente” novos territórios.

    • O Presidente da Ucrânia partilhou imagens dos corpos a serem exumados na cidade de Izium, onde foi encontrado um cemitério em massa com mais de 400 corpos. “Todo o mundo deve ver isto”, escreveu Zelensky no Telegram.

    • A embaixadora ucraniana em Portugal, Inna Ohnivets, acusou a Rússia de querer que “o mundo se habitue à guerra”. Isso nunca deve ser uma realidade”, disse a embaixadora.

    • A primeira-ministra da Estónia pediu às pessoas que não afastem o olhar das imagens que estão a surgir dos territórios recuperados, como Izium, onde foi encontrado um cemitério em massa. “Esta é a face da ocupação russa: vilas e cidades tornadas em valas comuns”, afirmou.

    • A água do rio Inhulets ficou avermelhada depois dos ataques russos denunciados pelas autoridades ucranianas em Kryvyi Rih, cidade natal do Presidente Zelesnky. A notícia foi partilhada pela Euromaidan Press e o KyivPost, que partilharam algumas fotos do rio.

    • Desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro, pelo menos 384 crianças morreram e 753 ficaram feridas, avança o gabinete do Procurador-geral da Ucrânia, segundo o Kyiv Independent

    • Pelo menos um dos corpos descobertos num cemitério em massa numa floresta nos arredores da cidade ucraniana de Izyum, recentemente recapturada das forças russas, estava com as mãos amarradas, avança a AFP.

    • O Presidente russo respondeu às “preocupações” do primeiro-ministro indiano e disse que deseja que o “conflito na Ucrânia acabe o mais rápido possível”. Mas acrescentou que a liderança ucraniana se recusou envolver no processo de negociações.

    • As forças ucranianas encontraram mais dez câmaras de tortura em Kharkiv, zona recentemente reconquistada pela Ucrânia. De acordo com o Ukrinform, seis das câmaras foram encontradas na cidade de Izium.

  • Embaixadora ucraniana em Portugal acusa Rússia de banalizar a guerra

    A embaixadora ucraniana em Portugal, Inna Ohnivets, acusou hoje a Rússia de querer que “o mundo se habitue à guerra”, na inauguração em Lisboa de uma exposição de desenhos históricos de crianças polacas na Segunda Guerra Mundial.

    “A Rússia quer que o mundo se habitue à guerra, que aceite a guerra e, simplesmente, se esqueça dela. Isso nunca deve ser uma realidade”, disse a embaixadora na inauguração da exposição intitulada “Mãe, eu não quero a guerra!”, em exibição na Embaixada da Polónia e na Embaixada da Ucrânia em Lisboa.

    A exposição apresenta desenhos históricos das crianças polacas de 1946, que constituem um relato das suas experiências do tempo da Segunda Guerra Mundial e da ocupação da Polónia pela Alemanha nazi de 1939-1945.

    “O mundo deve olhar para as crianças e ouvir as crianças, porque elas são o nosso presente e o nosso futuro”, disse Ohnivets, na sua intervenção na sessão, onde criticou duramente a invasão russa do seu país, ao lado da embaixadora da Polónia em Portugal, Joanna Pilecka.

  • Putin: Moscovo não tem pressa para terminar operações militares na Ucrânia

    O Presidente russo explicou que não há planos para ajustar as operações militares da Rússia na Ucrânia, avança a AFP. Vladimir Putin garantiu que o objetivo principal da “operação especial militar” na Ucrânia não mudou e que Moscovo não tem pressa para acabar a campanha.

    Numa conferência de imprensa no fim da 22.ª cimeira da Organização de Cooperação de Xangai, no Uzbequistão, Putin explicou que se mantêm o objetivo de “libertação de todo o território do Donbass”.

    “Este trabalho continua, apesar das tentativas de contra-ataques das forças ucranianas. As nossas operações defensivas no Donbass não param (…). Estão a um ritmo lento, mas continuam. Gradualmente, o exército russo está a ocupar novos territórios”, garantiu, citado pela CNN.

    Esta sexta-feira, o líder russo já tinha dito ao primeiro-ministro indiano que deseja que o “conflito na Ucrânia acabe o mais rápido possível”, criticando a falta de envolvimento da liderança ucraniana no processo de negociações.

  • "Rússia só deixa para trás morte e sofrimento", diz Zelensky sobre cemitério em massa

    O Presidente da Ucrânia partilhou esta sexta-feira imagens dos corpos a serem exumados na cidade de Izium, onde foi encontrado um cemitério em massa com mais de 400 corpos. “Todo o mundo deve ver isto. Um mundo em que não deveria existir crueldade ou terrorismo, mas tudo isto está aqui. E o seu nome é Rússia”.

    Numa publicação no Telegram, Voldodymyr Zelensky refere que no local foram encontrados corpos com sinais de tortura, acusando a Rússia de deixar apenas “morte e sofrimento” por onde passa. Deixou também uma aviso aos “assassinos” e “torturadores”: “a retribuição será terrível”.

  • “A Ucrânia pode ganhar”, diz primeira-ministra da Estónia

    Kaja Kallas, primeira-ministra da Estónia, pediu às pessoas que não afastem o olhar das imagens que estão a surgir dos territórios recuperados pelas forças ucranianas, como Izium, onde foi encontrado um cemitério em massa. “Esta é a face da ocupação russa: vilas e cidades tornadas em valas comuns”, afirmou, citada pelo The Guardian.

    A governante considera que a Ucrânia pode vencer a Rússia. “A Ucrânia usou o nosso apoio militar com habilidade e determinação. A Ucrânia pode ganhar se continuarmos a apoiá-los”, garantiu.

  • Água do rio Inhulets fica avermelhada após ataques a Kryvyi Rih

    A água do rio Inhulets ficou avermelhada depois dos ataques russos denunciados pelas autoridades ucranianas em Kryvyi Rih, cidade natal do Presidente Zelesnky. A notícia foi partilhada pela Euromaidan Press e o KyivPost, que partilharam algumas fotos do rio.

    Por agora não é claro o que terá provocado a mudança na cor do rio. Nos últimos dois dias as autoridades ucranianas denunciaram bombardeamentos a Kryvyi Rih, que provocaram uma inundação parcial na cidade.

  • Pelo menos 384 crianças morreram durante a guerra na Ucrânia

    Desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro, pelo menos 384 crianças morreram e 753 ficaram feridas, avança o gabinete do Procurador-geral da Ucrânia. O Kyiv Independent refere que a maior parte dos casos ocorreu na região de Donetsk, onde 393 crianças morreram ou ficaram feridas.

  • Um dos corpos descobertos nos arredores de Izyum estava com as mãos amarradas

    Pelo menos um dos corpos descobertos num cemitério em massa numa floresta nos arredores da cidade ucraniana de Izyum, recentemente recapturada das forças russas, estava com as mãos amarradas, um sinal de tortura.

    A informação é avançada pela AFP.

  • Putin diz a primeiro-ministro indiano que deseja que a guerra acabe "o mais rápido possível"

    Vladimir Putin respondeu hoje às “preocupações” do primeiro-ministro indiano e disse que deseja que o “conflito na Ucrânia acabe o mais rápido possível”. Mas acrescentou que a liderança ucraniana recusou envolver-se no processo de negociações, numa conversa entre os dois estadistas transmitida por uma televisão da Índia.

    “Conheço a sua posição e as suas preocupações e queremos que tudo isto termine o mais rápido possível. A outra parte, a liderança da Ucrânia, recusa envolver-se no processo negocial, quer atingir os objetivos militares no campo de batalha”, disse.

    A declaração foi uma resposta ao primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que disse a Putin que este não é o “momento para uma guerra”.

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