Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo dos últimos dias.

    Mais de dez milhões de ucranianos estão sem eletricidade, denuncia Zelensky

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • NATO e G7 condenam "ataques bárbaros" à Ucrânia

    Foi através de um comunicado que os líderes do G7 e de países membros da NATO, reunidos de urgência em Bali, à margem do G20, condenaram o que definiram como “ataques bárbaros com mísseis” da Rússia contra “cidades ucranianas e infra-estruturas civis” no país.

    A reunião ocorreu depois de ter sido tornada pública a queda de mísseis em território polaco, tema que também foi “discutido” no encontro, segundo o documento citado pelo The Guardian. “Oferecemos todo o nosso apoio e ajuda à investigação que será levada a cabo pela Polónia. Concordámos em manter-nos em contacto próximo para determinar quais os passos apropriados a dar conforme a investigação avança”, relevaram os líderes do Canadá, União Europeia, França, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos.

    A ocasião foi igualmente aproveitada para “reafirmar o apoio à Ucrânia e ao povo ucraniano perante a contínua agressão russa”, mas também para garantir a disponibilidade para “responsabilizar a Rússia pelos seus ataques às comunidades ucranianas”.

  • Guterres: "É absolutamente essencial" evitar a escalada da guerra

    O secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu que é “absolutamente essencial” evitar a escalada da guerra, num comunicado emitido após a queda de um míssil na Polónia.

    “O secretário-geral está muito preocupado com os relatos de que um míssil explodiu em território polaco. É absolutamente essencial evitar a escalada da guerra na Ucrânia”, pode ler-se no comunicado emitido pelas Nações Unidas, citado pela CNN, no qual se assegura que Guterres “espera que seja feita uma investigação completa” ao incidente.

  • NATO rastreou míssil que atingiu Przewodów

    Uma aeronave da NATO rastreou o míssil que atingiu território polaco na terça-feira. Um oficial da Aliança Atlântica revelou à CNN que o aparelho se encontrava a sobrevoar espaço aéreo da Polónia quando se cruzou com o engenho, não tendo, no entanto, dito quem lançou o míssil e de onde o mesmo foi disparado.

    “Dados com o rastreamento do míssil foram entregues à NATO e à Polónia”, garantiu a mesma fonte militar, explicando que as aeronaves da aliança têm realizado vigilância regular ao redor da Ucrânia desde o início da invasão russa.

  • Biden diz ser "improvável" que míssil que caiu na Polónia "tenha sido disparado desde a Rússia"

    O Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, disse hoje que é “improvável” que o míssil que caiu na aldeia de Przewodów “tenha sido disparado desde a Rússia”, ainda que tenha destacado que há uma investigação em curso e que não é possível confirmar com certeza absoluta este cenário.

    “Há informações preliminares que contestam que [o míssil tenha sido disparado da Rússia]”, disse, sublinhando: “É improvável… que tenha sido disparado da Rússia.”

    Após uma reunião com líderes mundiais à margem da cimeira do G20 em Bali, Joe Biden reiterou que falou com o Presidente polaco, Andrzej Duda, explicando que a investigação irá “determinar os próximos passos”.

    Sobre a reunião, Joe Biden afirmou que houve “total unanimidade” e acusou os russos de “brutalidade ao longo da guerra”. “No momento em que o mundo está junto para urgir uma desescalada, a Rússia continua a mostrar uma escalada. Porquê?”, questionou Joe Biden.

    “Vamos continuar a apoiar a Ucrânia”, garantiu ainda.

  • Ponto de situação. O que aconteceu ao longo das últimas horas?

    A Polónia confirmou a “queda de um míssil de fabrico russo” que provocou dois mortos na aldeia de Przewodów, na fronteira com a Ucrânia. O país vai aumentar a vigilância do espaço aéreo e todos os serviços de emergência e guarda fronteiriça estão em alerta. O Presidente polaco, Andrzej Duda, disse que “não existe nenhuma evidência conclusiva” sobre quem disparou o míssil. Definiu o caso como um “incidente único” e garantiu que “não há indícios” de que se repita.

    As autoridades polacas vão reunir-se ao meio-dia de quarta-feira para um encontro do Conselho de Segurança Nacional. Os embaixadores da NATO também se vão reunir na quarta-feira, a pedido da Polónia, com base no artigo 4.º da Aliança, passo anterior ao Artigo 5º, que prevê uma resposta, possivelmente armada, dos países-membros.

    • O ministério da Defesa russo rejeitou que mísseis russos tenham atingido a Polónia. “As declarações dos media e responsáveis polacos sobre a alegada queda de mísseis ‘russos’ na área de Przedwowow são uma provocação deliberada com o objetivo de conseguir uma escalada”, refere o ministério.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, acusou a Rússia de estar a promover uma “teoria da conspiração” ao alegar que foi um míssil da defesa antiaérea ucraniana que caiu na cidade polaca.
    • Jens Stoltenberg, secretário-geral da NATO, disse que a Aliança militar está a monitorizar a situação na Polónia e que os Aliados estão a consultar-se de perto. A Alemanha e o Reino Unido também já reagiram, confirmando que estão a avaliar a situação de perto com os aliados da Aliança militar.
    • Numa mensagem curta, e sem se pronunciar sobre a origem dos mísseis que atingiram a Polónia, a presidente da Comissão Europeia confessou estar “alarmada” com a situação.
    • O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, garantiu que, confirmando-se a queda de um míssil russo na Polónia, a Rússia “não ficará sem a devida resposta”. O primeiro-ministro António Costa disse estar a aguardar pela confirmação da origem dos mísseis, mas sublinhou que é “hora de construir a paz”.
    • O Presidente da Ucrânia culpou a Rússia pela queda de um míssil na Polónia e já conversou com o homólogo polaco, Andrzej Duda. “Trocámos a informação disponível e estamos a clarificar os factos”, sublinhou Zelensky, que defendeu que toda a Europa deve “estar protegida do terror russo”.
    • A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional norte-americano, Adrienne Watson, confirmou que os Estados Unidos estão a auxiliar o governo polaco para determinar a origem destas explosões. Uma fonte oficial disse à BFMTV que também a França vai auxiliar a investigação para que “não haja dúvidas” sobre a origem das explosões.
    • Margarita Simonyan, editora-chefe do canal Russia Today, considerada uma das propagandistas mais influentes do Kremlin, reagiu às notícias sobre a queda de mísseis na Polónia. No Telegram, escreveu que o mais provável é tratar-se de um erro ucraniano ou uma provocação polaca ou britânica.
    • Vários países da NATO reagiram à queda dos mísseis na Polónia. O ministério dos Negócios Estrangeiros da Estónia classificou como “preocupantes” as notícias sobre a queda de mísseis na Polónia, garantindo que o país “está pronto para defender cada centímetro do território da NATO”. Uma declaração semelhante foi feita pelo Presidente da Lituânia, Gitanas Nausėda, que disse que o país está em “contacto próximo com os amigos polacos”. O ministro da Defesa da Eslováquia, Jaro Nad, diz que a Rússia “tem de explicar” esta situação.
    • O ministro da Defesa, Oleksii Reznikov, revelou que as Forças Armadas abateram 73 dos 90 mísseis cruzeiro lançados pela Rússia. Também foram destruídos 10 drones Kamikaze, acrescentou.
    • O fornecimento de eletricidade na Moldávia foi integralmente retomado, após ataques russos a infraestruturas energéticas da Ucrânia terem deitado abaixo um importante cabo de energia que alimenta a nação.

  • Líderes mundiais já estão reunidos à margem do G20

    Alguns líderes mundiais já estão reunidos à margem da cimeira do G20 em Bali para discutir o que aconteceu na Polónia.

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, o Presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler alemão, Olaf Scholz, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, o primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, estão neste momento reunidos.

  • Biden telefonou a secretário-geral da NATO sobre míssil que atingiu a Polónia

    O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou esta terça-feira por telefone com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, sobre as explosões na Polónia, informou a Casa Branca.

    Biden, que se encontra numa viagem à Ásia, já havia falado com o Presidente polaco, Andrzej Duda. Varsóvia afirma que um “projétil de fabrico russo” atingiu esta terça-feira o seu território. Também, já foi agendada uma “reunião de emergência” com os embaixadores da NATO para quarta-feira.

  • G7 reúne-se de emergência esta quarta-feira

    O G7 também se vai reunir, esta quarta-feira, após a queda de mísseis em território polaco. A informação foi avançada por uma fonte do governo japonês à agência de notícias Kyodo.

    Segundo a Reuters, uma reunião entre Japão e Reino Unido, agendada para amanhã, igualmente, foi cancelada.

  • Andrzej Duda: incidente em Przewodów foi "caso único" e "não há indícios" que se repita

    O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, definiu a queda de mísseis como um “incidente único” e garantiu que “não há indícios” que se repita.

    Segundo o The Guardian, o Chefe de Estado assegurou que tudo aponta para que se trate de um míssil de fabrico russo, mas que “não existe nenhuma evidência conclusiva sobre quem o disparou”. ” Ainda está sob investigação”, acrescentou.

    Nas mesmas declarações, Duda assumiu que a Polónia deve ativar o artigo 4º da NATO, na reunião marcada para esta quarta-feira.

  • Biden reitera "apoio total" à investigação da explosão na Polónia: "Vamos mantermo-nos em contacto para determinar os próximos passos"

    Joe Biden já terminou a reunião com o Presidente da Polónia, Andrzej Duda.

    Expressando as “maiores condolências pela perda das vidas no leste da Polónia”, o Presidente dos Estados Unidos reitera que vai conceder o “apoio total” à investigação da Polónia sobre a queda do míssil.

    Na conta do Twitter, Joe Biden também diz que vai “continuar em contacto para determinar os próximos passos”.

  • "Um assobio, depois outro e dois estrondos fortes". Polacos descrevem a queda de mísseis em Przewodow

    Os dois homens que morreram na sequência da queda de mísseis em território polaco eram funcionários de uma empresa liderada por um italiano, apurou o Gazeta de Wyborcza.

    Habitantes de Przewodow dizem ter ouvido dois assobios seguidos de dois estrondos na mesma altura em que os mísseis aterraram numa quinta de armazenamento de milho.

    “Um assobio, depois outro. Um pouco depois, ouvi dois estrondos fortes. Estava com tanto medo que senti arrepios a percorrer-me a espinha. Nunca ouvi nada parecido na minha vida”, descreveu Stanislaw Iwanejko, um fazendeiro de 60 anos, ao Gazeta.

  • Eletricidade na Moldávia retomada após apagão causado por bombardeamento russo

    O fornecimento de eletricidade na Moldávia foi integralmente retomado, após ataques militares russos às infraestruturas energéticas da Ucrânia terem esta terça-feira deitado abaixo um importante cabo de energia que alimenta a nação, segundo o Governo.

    Citado pela rádio moldova EuropaLibera, o vice-primeiro-ministro Andrei Spînu anunciou “que o fornecimento de eletricidade foi restabelecido na maioria das localidades” do país, às 18h38 locais, pela fornecedora Moldelectrica.

    “Na sequência do bombardeamento do sistema elétrico ucraniano pela Rússia, uma das linhas elétricas que asseguram a transmissão de eletricidade para a Moldávia foi desligada em modo automático. Isto levou a enormes cortes de energia em todo o país”, disse Spînu.

  • Primeiro-ministro polaco coloca "todos os serviços de emergência e guarda fronteiriça em alerta"

    O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, decidiu colocar “todos os serviços de emergência e guarda fronteiriça em alerta” após a queda do míssil em Przewodów.

    Mateusz Morawiecki apelou a que todos os polacos se “mantenham calmos durante esta tragédia”. “Vamos ser prudentes, não nos deixemos ser manipulados.”

  • Primeiro-ministro polaco anuncia que vai "aumentar a vigilância do espaço aéreo"

    O primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, avançou que vai “aumentar a vigilância do espaço aéreo”, após o míssil russo que caiu em Przewodów.

    Num discurso ao país, Mateusz Morawiecki sinaliza ainda que são necessárias um investigação mais detalhada para concluir o que se passou, tendo convidado especialistas internacionais para se deslocarem ao local para apuraram mais informações.

  • Polónia confirma "queda de míssil" russo em Przewodów e convoca embaixador russo para dar "explicações imediatas"

    O porta-voz do ministério Estrangeiros polaco, Lukasz Jasina, confirmou a “queda de um míssil de fabrico russa” na aldeia de Przewodów na província de Lubelskie, tendo também confirmado a morte de dois cidadãos.

    Num comunicado, Lukasz Jasina condenou também o “bombardeamento massivo de todo o território da Ucrânia”.

    Além disso, o ministro dos Negócios Estrangeiros polaco, Zbigniew Rau, convocou o embaixador russo na Polónia e exigiu-lhe “explicações detalhadas imediatas”.

  • Primeiro-ministro britânico garante que está a analisar os relatórios e "vai apoiar os aliados"

    O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, disse que está a analisar “com urgência” os relatórios do ataque do míssil que caiu na Polónia.

    “Vamos apoiar os aliados enquanto eles apuram o que acontecem”, escreveu Sunak na sua conta pessoal do Twitter, acrescentando que está em “coordenação com os parceiros internacionais”, incluindo a NATO.

  • MNE ucraniano acusa Rússia de "promover teoria da conspiração"

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, acusou a Rússia de estar a promover uma “teoria da conspiração” ao alegar que foi um míssil da defesa antiaérea ucraniana que caiu na cidade polaca. E recordou o acidente em 2014 do voo MH17 sobre a Ucrânia.

    “A Rússia está a promover uma teoria da conspiração na qual se alega que um míssil da defesa antiaérea da Ucrânia caiu em território da Polónia. Não é verdade. Ninguém devia ‘comprar’ propaganda russa ou difundi-la. Esta lição devia ter sido aprendida há muito tempo, desde a queda do MH17”, escreveu no Twitter.

    Em 17 de julho de 2014, o voo MH17 da Malaysia Airlines – que partiu de Amesterdão com destino a Kuala Lumpur – caiu enquanto sobrevoava o leste da Ucrânia, provocando a morte dos 283 passageiros e 15 tripulantes a bordo. Entre os mortos estavam 196 cidadãos holandeses e 38 australianos ou residentes naqueles países.

    Apesar de Moscovo sempre ter negado qualquer envolvimento no caso, uma equipa internacional de investigadores afirmou que a aeronave foi derrubada por um míssil trazido de uma base militar russa, na região onde estão baseados os separatistas pró-russos na Ucrânia.

  • Zelensky já falou com o Presidente polaco e divulgou "a informação disponível" sobre o "terror dos mísseis russos"

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, informou que já falou ao telefone com o seu homólogo polaco, Andrzej Duda.

    Na sua conta pessoal do Twitter, Volodymyr Zelensky disse ter “expressado condolências” pela morte dos cidadãos polacos do “terror dos mísseis russos”.

    “Trocámos a informação disponível e estamos a clarificar os factos”, sublinhou o Presidente da Ucrânia, que defendeu que toda a Europa deve “estar protegida do teror russo”.

  • Polónia sobe nível de alerta de algumas unidades militares

    O Governo polaco disse hoje que está a investigar a explosão perto da fronteira com a Ucrânia, sem atribuir a responsabilidade a mísseis russos, mas indicou que aumentou “o nível de alerta de algumas unidades militares”.

    “Acabou de ser decidido aumentar o nível de alerta de certas unidades de combate… e outros militares”, salientou o porta-voz do Governo, Piotr Müller, após uma reunião de emergência do Conselho de Segurança Nacional.

    A mesma fonte referiu que as autoridades “estão no local neste momento” a investigar o ocorrido.

    As autoridades polacas estão também a avaliar se é necessário consultar os seus parceiros da NATO, perante a existência de uma ameaça ao seu território.

1 de 8