Momentos-chave
- A falta de apoio dos EUA obrigará a Ucrânia a recuar, avisa Zelensky
- Serviços de segurança russos revelam ter evitado atentado no sudoeste país
- Rússia expulsa embaixador moldavo em Moscovo em retaliação a Chisinau
- Moldávia em risco de ataques russos a centrais eléctricas, diz Zelensky
- Ucrânia denuncia 280 casos de violência sexual cometidos pelas tropas russas
- Poder de fogo russo é seis vezes superior ao da Ucrânia. Situação é "tensa", admite Syrsky
- Biden lembra prisão de jornalista norte-americano na Rússia e promete trabalhar pela sua libertação
- Um morto e dois feridos em ataque com drone ucraniano a Belgorod
- Rússia veta controlo de sanções à Coreia do Norte. Ocidente acusa Rússia de querer ocultar fornecimento de armas
- Autoridades do Tajiquistão detiveram nove pessoas com ligações ao atentado em Moscovo
- Rússia está a "degradar" a defesa aérea da Ucrânia, o que pode levar a ataques "devastadores"
- Rússia ocupou mais 500 km quadrados desde outubro, "um avanço marginal", diz o ISW
- Afinal, a Ucrânia não precisa de recrutar 500 mil efetivos para as forças armadas
- Rússia volta a atacar centrais elétricas da Ucrânia. Kiev pede mais sistema de defesa anti-aéreos
- Mísseis russos atingiram zona perto da Moldávia
- Fragmentos de drone encontrados numa quinta na Roménia, território da NATO
Histórico de atualizações
-
A cobertura dos acontecimentos desta sexta-feira fica por aqui.
Para seguir as notícias deste sábado no que diz respeito à guerra da Ucrânia, pode acompanhar o nosso novo liveblog.
Rússia consegue mobilizar 30 mil efetivos por mês, o que lhe permite “absorver perdas”
-
Secreta russa diz ter impedido ataque terrorista em Stavropol
A secreta russa FBS impediu um ataque na região de Stavropol. A informação é avançada pela agência TASS, reporta o Kyv Independent.
“O Serviço Federal de Segurança reprimiu as atividades terroristas de três cidadãos de um país da Ásia Central, que planeavam levar a cabo um ato terrorista através da detonação de uma bomba numa reunião de massas na região de Stavropol”, afirmou através da rede social X o Centro de Relações Públicas do FSB, que diz ter também encontrado e apreendido substâncias químicas e uma bomba improvisada.
⚡️ Russian media: FSB claims to foil 'terrorist attack in crowded place' in Russia.
Russia's Federal Security Service (FSB) claims to have prevented "a terrorist attack in a crowded place" in Stavropol Krai in southern Russia, TASS wrote on March 29.https://t.co/IZOBaGFLL4
— The Kyiv Independent (@KyivIndependent) March 29, 2024
O departamento de investigação do FSB procedeu à abertura de um processo penal sob a acusação de terrorismo.
-
A falta de apoio dos EUA obrigará a Ucrânia a recuar, avisa Zelensky
A Ucrânia terá de recuar “em pequenos passos” se não obtiver o apoio dos EUA, disse Volodymyr Zelensky ao Washington Post.
O aviso surge no momento em que o presidente republicano da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, se recusa a agendar a votação de um projeto de lei de ajuda militar de 60 mil milhões de dólares que já foi aprovado no Senado com apoio bipartidário.
“Se não houver apoio dos EUA, isso significa que não temos defesa aérea, mísseis Patriot, bloqueadores de guerra eletrónica, munições de artilharia de 155 milímetros. Significa que vamos voltar atrás, recuar, passo a passo, em pequenos passos”, disse Zelensky.
-
Serviços de segurança russos revelam ter evitado atentado no sudoeste país
Os serviços de segurança russos revelaram hoje ter detido três “cidadãos de um país da Ásia central” que, alegam, planeavam um atentado à bomba em Stavropol, cidade no sudoeste da Rússia.
Num comunicado, citado pela agência France Presse (AFP), o Serviço Federal de Segurança (FSB) russo, refere ter “posto fim a atividades terroristas de três cidadãos de um país da Ásia central, que planeavam cometer um ato terrorista com a explosão de um engenho num local público na região de Stavropol”.
A televisão russa difundiu imagens, nas quais se vê vários homens deitados no solo, detidos por agentes do FSB, entre viaturas.
De acordo com a agência de notícias russa Ria Novosti, foram encontrados, em casa dos suspeitos, componentes para o fabrico de um engenho explosivo artesanal e substâncias químicas.
-
Rússia expulsa embaixador moldavo em Moscovo em retaliação a Chisinau
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia anunciou hoje a expulsão do embaixador moldavo em Moscovo, Lilian Darii, após Chisinau ter expulsado um diplomata russo por organizar eleições presidenciais russas na região separatista da Transnístria.
Segundo as autoridades moldavas, as ações de Moscovo constituíram uma “nova e flagrante violação das normas do direito internacional”.
“Lilian Darii recebeu uma nota do Ministério [dos Negócios Estrangeiros russo] a informar que, em resposta à expulsão de um funcionário da embaixada russa em Chisinau, o lado russo declara ‘persona non grata’ o diplomata da embaixada da Moldova”, adianta a nota oficial do Kremlin.
A Rússia também protestou junto do embaixador da Moldova sobre as autoridades moldavas de proibir a entrada de uma delegação russa para participar na 34.ª sessão da Conferência Regional da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) para a Europa, que Chisinau sediará de 14 a 17 de maio.
De acordo com Moscovo, Chisinau está a “abusar deliberadamente do estatuto de país anfitrião” do evento a “politizar as atividades” da FAO.
-
Moldávia em risco de ataques russos a centrais eléctricas, diz Zelensky
Há mais informações sobre o ataque de mísseis russos a centrais elétricas que noticiámos esta manhã.
A central hidroelétrica de Kaniv e a central de Dnister, situadas no rio Dnister, que atravessa a vizinha Moldávia, estavam entre os alvos, afirmou Volodymyr Zelensky, reporta a Sky News. O primeiro-ministro Denys Shmyhal afirmou que foram danificadas instalações energéticas em seis regiões.
“O Estado terrorista da Rússia pretende repetir o desastre ecológico na região de Kherson, na sequência da destruição pela Rússia da central hidroelétrica de Kakhovka”, afirmou Volodymyr Zelenskyy.
“Desta vez, não só a Ucrânia, mas também a Moldávia está em risco”. O Presidente da Ucrânia apelou ao reforço das defesas aéreas dos aliados, instando-os a atuar “rápida e decisivamente”.
-
Ucrânia denuncia 280 casos de violência sexual cometidos pelas tropas russas
A Procuradoria-Geral ucraniana denunciou 280 casos de violência sexual cometidos pelas tropas russas no país devastado pela guerra.
“Estes números foram divulgados no documentário de investigação Investigation.Info, que fala sobre os centros de tortura russos em Kherson”, afirmou o Gabinete do Procurador-Geral no Telegram, avança a Aljazeera.
“O tema da violência sexual é tabu na sociedade, pelo que estou sinceramente grato aos homens que contaram esta história. Os crimes cometidos devem ser conhecidos não só na Ucrânia, mas também no mundo”, afirma o comunicado, citando as palavras da realizadora do filme, Anna Babinets.
Iryna Didenko, do departamento de cooperação jurídica internacional da Procuradoria-Geral ucraniana, acrescentou que as provas demonstram que a violência foi sistémica.
-
Poder de fogo russo é seis vezes superior ao da Ucrânia. Situação é "tensa", admite Syrsky
A Rússia está a aumentar a vantagem militar na linha da frente, com as forças de Putin a demonstrarem um poder de fogo seis vezes ao da Ucrânia, admitiu o chefe das forças armadas ucranianas, Oleksandr Syrsky, numa entrevista concedida à agência estatal de notícias Ukrinform.
“Há poucos dias, a vantagem do inimigo em termos de munição disparada era de cerca de seis para um”, disse o responsável, sublinhando que as manobras defensivas da Ucrânia estão a ser dificultadas pela falta de armas e munições. Em algumas zonas, a situação é “tensa”, reconhece Syrsky.
Com uma larga vantagem em termos de militares, as forças russas levam a cabo, nalguns zonas, dezenas de ataques — que estão a ser repelidos pelo exército ucraniano, garante o chefe das forças armadas.
-
Biden lembra prisão de jornalista norte-americano na Rússia e promete trabalhar pela sua libertação
O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinalou hoje o “doloroso” primeiro aniversário da detenção “injusta”, na Rússia, do jornalista Evan Gershkovich, colaborador do Wall Street Journal, e prometeu continuar a trabalhar com vista à sua libertação.
Gershkovich foi detido em 29 de março de 2023 na cidade de Yekaterinburg e, posteriormente, acusado de recolher informações secretas sobre as atividades do Grupo Wagner, envolvido na ofensiva militar na Ucrânia, devendo permanecer em prisão preventiva até, pelo menos, 30 de junho.
A detenção do jornalista – o primeiro profissional da comunicação social americano a ser detido em solo russo desde o fim da Guerra Fria – ocorreu dias depois de o jornal norte-americano ter publicado um artigo da sua autoria sob o título “A economia russa está a começar a desmoronar-se”.
“O jornalismo não é um crime”, disse Biden, acrescentando que Evan Gershkovich “foi à Rússia para fazer o seu trabalho como repórter, arriscando a sua segurança para esclarecer a verdade sobre a agressão brutal da Rússia contra a Ucrânia”.
“Como disse aos pais de Evan, também eu não vou perder a esperança. Continuaremos a trabalhar todos os dias para garantir a sua libertação. Continuaremos a denunciar (…) as tentativas flagrantes da Rússia de usar os americanos como moeda de troca. E continuaremos a manter-nos firmes contra todos aqueles que procuram atacar a imprensa ou atacar os jornalistas, os pilares de uma sociedade livre”, acrescentou o presidente norte-americano.
Biden dirigiu-se, ainda, “a todos os americanos mantidos como reféns ou injustamente detidos no estrangeiro: estamos convosco e nunca deixaremos de trabalhar para vos trazer para casa”.
O Presidente russo, Vladimir Putin, admitiu em fevereiro, numa entrevista ao jornalista norte-americano Tucker Carlson, a possibilidade de libertar Gershkovich, desde que observasse “passos recíprocos” por parte das autoridades norte-americanas.
Washington e Moscovo já acordaram várias trocas de prisioneiros no passado.
Putin sugeriu um nome a ser trocado por Gershkovich, o do alegado operacional russo Vadim Krasikov, atualmente preso na Alemanha por ter matado a tiro, num parque de Berlim, em 2019, o checheno-georgiano Zelimjan Jangoshvilie, acusado de matar militares russos durante a segunda guerra da Chechénia, no final da década de 1990.
-
Um morto e dois feridos em ataque com drone ucraniano a Belgorod
Pelo menos uma pessoa morreu e duas ficaram feridas na sequência de um ataque ucraniano, com recurso a um drone, à cidade de Belgorod, a cerca de 40 quilómetros da Ucrânia.
A vítima mortal é um homem, cuja idade é ainda desconhecida, que foi atingido quando se encontrava num edifício residencial.
A informação está a ser avançada pelo governador da cidade, Vyacheslav Gladkov, citado pelo Guardian.
-
Rússia veta controlo de sanções à Coreia do Norte. Ocidente acusa Rússia de querer ocultar fornecimento de armas
A União Europeia, em conjunto com os seus aliados ocidentais, condenou esta sexta-feira o veto imposto pela Rússia, na quinta-feira, ao prolongamento do sistema de controlo das sanções da ONU contra a Coreia do Norte e o seu programa nuclear.
A tomada de posição da Rússia foi considerada pelo Ocidente como tentativa de ocultar as transferências de armas entre aquele país e a Coreia do Norte.
O veto russo é “uma tentativa de esconder transferências ilegais de armas entre a Coreia do Norte e a Rússia”, considerou a União Europeia (EU), acrescentando que “esta situação terá consequências graves para a capacidade de aplicar as resoluções do Conselho de Segurança e de responder a ações desestabilizadoras” de Pyongyang, prejudicando “a arquitetura global de não proliferação” de armamento nuclear.
Desde 2006, a Coreia do Norte está sujeita a sanções do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) ligadas ao seu programa nuclear, que foram reforçadas várias vezes em 2016 e 2017. Desde 2019, a Rússia e a China pedem o abrandamento destas sanções, que não têm data para terminar, invocando a situação humanitária da população norte-coreana.
O embaixador russo na ONU, Vassili Nebenzia, justificou o veto argumentando que o comité de controlo de sanções já não é necessário, centrando-se em “questões irrelevantes que não são proporcionais aos problemas que a península enfrenta”. Em vez disso, propôs que o Conselho de Segurança reavaliasse o regime de sanções, uma proposta apoiada pela China.
“Durante muitos anos, as restrições internacionais não contribuíram para melhorar a situação de segurança na região. Pelo contrário, na ausência de mecanismos de revisão e flexibilização destas sanções, este instrumento é um grande obstáculo à criação de confiança e à manutenção do diálogo político”, afirmou o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.
Também esta sexta-feira, o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, na sua conferência de imprensa diária, disse que esta é a posição que “melhor serve” os interesses do seu país.
Por seu turno, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês considerou que “a situação atual na península coreana continua tensa e a imposição indiscriminada de sanções não resolve o problema”.
Já o Departamento de Estado norte-americano acusou a Rússia de “minar a paz e a segurança em todo o mundo”. “Este veto não é um sinal de preocupação com o povo da Coreia do Norte ou com a eficácia das sanções. Trata-se de dar à Rússia a liberdade de violar as sanções em busca de armas para utilizar contra a Ucrânia”, acusou, por sua vez, a embaixadora britânica na ONU, Barbara Woodward.
No mesmo sentido foi a reação do embaixador sul-coreano, Joonkook Hwang, para quem “não pode haver justificação para o desaparecimento dos guardiões do regime de sanções”, acrescentando que “é como destruir as câmaras de vigilância para evitar que sejam apanhados em flagrante”.
Este veto “é, de facto, uma admissão de culpa. Moscovo já não esconde a sua cooperação militar com a Coreia do Norte (…) e a utilização de armas norte-coreanas na guerra contra a Ucrânia”, comentou o ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba.
No seu último relatório, no início de março, o comité de peritos sublinhou que a Coreia do Norte continua a “desrespeitar as sanções do Conselho de Segurança”, nomeadamente através do desenvolvimento do seu programa nuclear, do lançamento de mísseis balísticos, da violação das sanções marítimas e dos limites à importação de petróleo.
O comité afirmou ter começado a investigar “relatos” de que a Coreia do Norte exportou “armas e munições convencionais” em violação das sanções, nomeadamente para a Rússia.
O veto do Kremlin surge poucos dias depois de uma visita à Coreia do Norte do chefe de espionagem russo, Sergey Narishkin, que discutiu as relações bilaterais com funcionários norte-coreanos “no contexto de pressões crescentes de forças externas”.
-
Autoridades do Tajiquistão detiveram nove pessoas com ligações ao atentado em Moscovo
As autoridades tajiques fizeram nove detenções, de pessoas que se suspeita terem ligações ao atentado de há uma semana, em Moscovo, que provocou 140 mortos. A informação foi avançada à Reuters por fonte dos serviços de segurança do Tajiquistão.
Os nove suspeitos foram detidos em Vakhdat, uma cidade a cerca de 30 quilómetros de Dushanbe, a capital do Tajiquistão, para onde foram levados.
Recorde-se que a polícia russa prendeu os quatro suspeitos do ataque a um centro comercial em Moscovo, todos com nacionalidade tajique. Foram ainda detidas na Rússia outras sete pessoas — algumas também originárias daquele país da ex-União Soviética.
O Tajiquistão é um país de cerca de 10 milhões de pessoas, onde a maioria da população é muçulmana.
-
Rússia está a "degradar" a defesa aérea da Ucrânia, o que pode levar a ataques "devastadores"
A “contínua degradação” dos sistemas de defesa aérea da Ucrânia poderá dar uma vantagem operacional às forças russas, alerta o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW).
Moscovo pode aproveitar a debilidade das defesas aéreas para levar a cabo “operações de aviação em larga escala” nas cidades ucranianas, com “um efeito devastador”.
“As autoridades ucranianas e ocidentais têm alertado cada vez mais para uma escassez crítica de mísseis de defesa aérea nos próximos meses, e a degradação adicional da defesa aérea da Ucrânia não só limitaria a capacidade da Ucrânia de proteger elementos críticos do seu esforço de guerra na retaguarda, mas também iria também provavelmente proporcionar à aviação russa uma operação segura prolongada ao longo da linha de frente”, sublinha o think tank norte-americano.
-
Rússia ocupou mais 500 km quadrados desde outubro, "um avanço marginal", diz o ISW
As forças russas ocuparam, desde outubro de 2023, apenas mais 500 quilómetros quadrados no território da Ucrânia, um “avanço marginal”, sublinha o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW). Desde o dia 1 de março, a Rússia apenas conquistou 100 quilómetros quadrados.
No entanto, ISW alerta que “este aumento marginal na taxa de avanço russo não reflete a ameaça do sucesso operacional russo num contexto de atrasos contínuos na assistência dos EUA”.
O think tank norte-americano alerta que a escassez de material militar limita a capacidade das forças ucranianas para levarem a cabo ações defensivas eficazes, o que dá a Moscovo a possibilidade de alcançar ganhos operacionais num futuro próximo.
-
Afinal, a Ucrânia não precisa de recrutar 500 mil efetivos para as forças armadas
O número de pessoal militar que é necessário recrutar foi “significativamente reduzido” dos 500 mil inicialmente referidos, revelou o chefe das forças armadas ucranianas, Oleksandr Syrskyi.
Numa entrevista à agência estatal de notícias Ukrinform, citada pelo Kyiv Independent, o responsável não especifica o novo número de pessoal adicional necessário mas sublinha que a Ucrânia “espera vir a ter pessoal suficiente para defender” o país da agressão da Rússia.
Recorde-se que, em dezembro, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky disse que a estimativa da liderança militar do país (comunicada pelo antecessor de Syrskyi, Valerii Zaluzhnyi) era a de um recrutamento de 450 a 500 mil efetivos para reforçar as fileiras ucranianas na linha da frente.
-
Rússia volta a atacar centrais elétricas da Ucrânia. Kiev pede mais sistema de defesa anti-aéreos
As forças russas voltaram a atacar as centrais elétricas da Ucrânia durante a manhã desta sexta-feira. Segundo o primeiro-ministro ucraniano, citado pelo Guardian, a Rússia atacou infraestruturas críticas em seis regiões ucranianas com recurso a mísseis e drones.
De acordo com a operadora estatal de energia, a Ukrenergo, foram visadas estações hidroelétricas e termoelétricos, no centro e no oeste do país. Também a empresa estatal Naftogaz refere que as suas infraestraturas de gás e petróleo estiveram sob ataque das forças russas.
O primeiro-ministro Denys Shmyhal sublinha que, para poder defender as suas infraestruturas e defender a população dos ataques de Moscovo, a Ucrânia precisa de mais sistemas de defesa anti-aéreos
-
Mísseis russos atingiram zona perto da Moldávia
As autoridades da Moldávia avançam que foi ouvidos três explosões perto da fronteira com a Ucrânia, causados por mísseis russos. De acordo com informações dos meios de comunicação moldados, citadas pela Sky News, as explosões ocorreram na região ucraniana de Novodnestrovsk, imediatamente a norte da Moldávia.
As explosões foram ouvidas nas cidades de Ocnita, Otaci, e Soroca, no norte do país. De acordo com a guarda fronteiriça moldava, os mísseis lançados pelas forças russas não entraram no espaço aéreo da Moldávia.
-
Fragmentos de drone encontrados numa quinta na Roménia, território da NATO
O Ministério da Defesa da Roménia avançou hoje que foram encontrados fragmentos de drone numa quinta perto da fronteira com a Ucrânia.
Segundo as autoridades romenas, a quinta está localizada perto do rio Danúbio (em Insula Mare a Brailei), fronteira natural que separa os dois países na zona sudoeste da Ucrânia. Uma equipa de investigação já foi enviada para a zona onde o drone terá caído, escreve a Sky News, citando informações do Ministério da Defesa da Roménia.
Segundo relatos da população local, ouviram-se barulhos estranhos e de seguida um drone foi visto a cair.
-
Bom dia.
Vamos continuar a seguir aqui a guerra na Ucrânia. Pode ler o que se passou ontem neste outro artigo em direto.