Histórico de atualizações
  • Bom dia!

    Este liveblog fica agora por aqui. Continuamos a acompanhar os desenvolvimentos na guerra entre Israel e o Hamas num novo liveblog, neste link.

    Obrigada por ter estado connosco.

    Novo ataque ao campo de refugiados de Nuseirat faz, pelo menos, 10 mortos. Líder da oposição israelita vai reunir-se com Blinken em Washington

  • Força Aérea israelita afirma ter atacado infra-estruturas do Hezbollah no sul do Líbano

    A Força Aérea israelita afirma ter atacado infra-estruturas Hezbollah na zona de Jarmaq, no sul do Líbano, reporta a Aljazeera.

    “Na sequência dos alertas que foram ativados na região foram detetados dois alvos aéreos suspeitos que atravessaram o Líbano e caíram na zona norte dos Montes Golã”, disse ainda a Força Aérea de Israel.

  • Em dezembro, Israel recuperou os corpos de três reféns. Agora, sabe-se que morreram devido a um ataque israelita

    Em 14 de dezembro de 2023, as forças israelitas recuperaram dos túneis usados pelo Hamas na Faixa de Gaza os corpos de três homens que tinham sido feitos reféns pelos combatentes do Hamas no ataque de 7 de outubro.

    Sabe-se agora que os três morreram como consequência de um ataque israelita — e não foram assassinados pelo Hamas.

    De acordo com o The Times of Israel, as famílias dos três reféns foram recentemente informadas de que uma investigação à morte dos três homens concluiu que tinham morrido na sequência de ataques das Forças de Defesa de Israel contra a Faixa de Gaza.

    Os reféns eram Ron Sherman (19 anos), Nik Beizer (19 anos) e Elia Toledano (28 anos).

    Em janeiro, o Hamas chegou a alegar que os reféns tinham sido mortos pelos israelitas, uma alegação que Israel negou. Agora, uma investigação interna das forças israelitas confirmou essa alegação.

    A informação foi revelada à imprensa israelita pelas famílias dos reféns, que receberam as conclusões da investigação.

    Maayan Sherman, mãe de um dos reféns, revelou que as conclusões da investigação apontam no sentido de os reféns terem sido mortos por gás venenoso que as forças israelitas usam nos túneis contra os combatentes do Hamas. A mulher acusou mesmo o governo israelita de colocar os reféns em risco.

    “Pensem mais em Auschwitz e nos chuveiros, mas sem nazis e sem Hamas. Não por fogo acidental, não por fogo amigo, mas homicídio premeditado: bombas com gás venenoso”, disse.

    De acordo com a imprensa israelita, os militares israelitas terão lançado o ataque contra aquele túnel com o objetivo de eliminar um comandante do Hamas e não teriam conhecimento da presença de reféns no local.

  • Pelo menos 12 palestinianos mortos em bombardeamentos israelitas este domingo

    Pelo menos 12 palestinianos foram mortos só este domingo devido a bombardeamentos israelitas em diferentes pontos da Faixa de Gaza, noticia a Al Jazeera, citando fontes médicas.

    De acordo com a Al Jazeera, registaram-se ataques em Sheikh Radwan e nos campos de Jabalia e Nuseirat.

  • "O que está para vir será ainda maior." Houthis prometem mais ataques contra Israel

    O líder do grupo rebelde Houthis, Abdel-Malek al-Houthi, diz que o míssil lançado este domingo contra o território de Israel faz parte de uma escalada e que “o que está para vir será ainda maior”.

    “A operação que as nossas forças levaram a cabo hoje com um míssil iemenita avançado faz parte da quinta fase da escalada. O que está para vir será ainda maior”, disse Al-Houthi num discurso, citado pelo The Times of Israel.

    “As nossas operações vão continuar enquanto Israel continuar os ataques e o cerco a Gaza. Vamos continuar a coordenar-nos com a resistência em Gaza”, disse ainda o líder dos Houthis.

  • Míssil chegou a Israel em 11 minutos e desintegrou-se no ar

    Há na imprensa israelita mais alguns detalhes sobre o míssil disparado este domingo pelos Houthis a partir do Iémen contra Israel:

    • O míssil balístico terá sido disparado às 6h21 locais (4h21 em Lisboa);
    • Pelas 6h32 locais (4h32 em Lisboa), soaram as sirenes em Israel;
    • Os Houthis alegam que o míssil ultrapassou a velocidade do som, tendo chegado a Israel em 11 minutos;
    • As forças israelitas fizeram várias tentativas para abater o míssil, usando vários sistemas de defesa anti-aéreos, incluindo a célebre Cúpula de Ferro;
    • O míssil ter-se-á “desintegrado no ar”, dizem as forças israelitas, que estão a investigar a eficácia das tentativas de abater o míssil;
    • Os destroços do míssil caíram essencialmente em zonas florestais desabitadas, tendo sido registados danos numa estação de comboios e não havendo feridos graves a registar.

  • Netanyahu promete que Houthis vão pagar "preço elevado" por míssil disparado contra Israel

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, prometeu que os Houthis vão pagar um “preço elevado” pelo míssil disparado a partir do Iémen contra o território israelita.

    “Por esta altura, os Houthis já deveriam saber que nós cobramos um preço elevado por qualquer tentativa de nos atingir”, disse Netanyahu este domingo à entrada para uma reunião do gabinete de guerra.

    “Aqueles que precisem de um lembrete estão à vontade para visitar o porto de Hodeida”, acrescentou Netanyahu, referindo-se à cidade portuária iemenita atingida por um ataque israelita em julho.

    “Quem quer que seja que nos ataque não escapará do nosso alcance”, disse ainda Netanyahu, dizendo que “o Hamas já está a aprender isto”.

  • Houthis do Iémen reivindicam lançamento de míssil contra Israel

    Os Houthis do Iémen assumiram a responsabilidade pelo lançamento de um “míssil balístico supersónico”, que atingiu “com sucesso” uma instalação militar em Telavive, que o exército israelita não conseguiu intercetar, segundo os rebeldes xiitas.

    “A operação foi realizada utilizando um novo míssil balístico supersónico, que conseguiu atingir o seu alvo, e as defesas do inimigo não conseguiram intercetá-lo ou responder-lhe”, explicou o porta-voz militar houthi, Yahya Sarea, em comunicado.

    Sarea disse que o míssil “atacou hoje com sucesso um local militar em Telavive”, depois de percorrer uma distância de 2.040 quilómetros em 11 minutos e 30 segundos, provocando “um estado de medo e pânico entre os israelitas”, que “correram para abrigos, pela primeira vez, na história”.

    O porta-voz houthi enquadrou esta ação na quinta fase da campanha militar dos rebeldes contra Israel na guerra em Gaza e representa “o culminar dos esforços para desenvolver tecnologia de mísseis para satisfazer as exigências da batalha e os seus desafios com o inimigo sionista”.

    Reiterou o sucesso da operação em “superar todos os obstáculos e sistemas de interceção americanos e israelitas em terra e no mar” e o seu compromisso em continuar a apoiar o povo palestiniano com mais operações no futuro de caráter mais “qualitativa”, quando se cumprirá em breve o primeiro aniversário do início da guerra na Faixa de Gaza.

  • Cai no centro de Israel míssil disparado pelo Iémen

    O exército israelita afirmou que um míssil disparado a partir do Iémen atravessou hoje o centro de Israel antes de cair no território, sem causar feridos.

    “Um míssil terra-terra foi identificado quando atravessava o centro de Israel, depois a zona leste, tendo caído numa zona afastada”, indicou, em comunicado.

    O exército acrescentou não ter “registado qualquer ferido”.

    Numa nota posterior, pouco antes das 07:00 (05:00 em Lisboa), as forças armadas israelitas referiram que o “míssil tinha sido disparado a partir do Iémen”.

    “As explosões ouvidas nos últimos minutos provêm do sistema de interceção [dos mísseis]. O resultado da interceção está a ser examinado”, adiantou.

    Os rebeldes huthis, que controlam várias zonas do Iémen, lançaram vários ataques contra Israel, afirmando atuar em solidariedade com os palestinianos na Faixa de Gaza, no âmbito da guerra entre Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas.

    Esta guerra foi desencadeada por um ataque do Hamas em solo israelita a 07 de outubro do ano passado.

    Em julho, os huthis realizaram um ataque com ‘drone’ contra Telavive, tendo morto um civil israelita.

    Na resposta, o exército israelita bombardeou o porto iemenita de Hodeida, controlado pelos huthis, a 20 de julho.

    O chefe dos rebeldes huthis considerou, no início do mês passado, “ser inevitável” ripostar ao ataque israelita.

    Há vários meses que os rebeldes huthis têm também como alvo navios, que consideram ligados a Israel, Estados Unidos ou Reino Unido, no golfo de Adem e no mar Vermelho.

    Estes ataques perturbam o trânsito nesta zona marítima essencial para o comércio mundial, o que levou os Estados Unidos a criar uma coligação marítima internacional e atingir alvos rebeldes no Iémem, por vezes com a ajuda do Reino Unido.

  • Bom dia.

    O Observador continua este domingo a acompanhar os desenvolvimentos do conflito israelo-palestiniano.

    O liveblog de sábado fica arquivado aqui.

    Hamas disponível para adiar retirada de Israel do corredor de Filadélfia

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