Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Damos por terminada a cobertura da guerra no Médio Oriente de terça-feira neste liveblog. Pode seguir aqui toda a nova informação, minuto a minuto, sobre o conflito israelo-palestiniano.

    Hamas reuniu-se com mediadores do Qatar e do Egito e insistiu que só aceita acordo que cumpra exigências originais

  • Nove mortos em ataque israelita a Jabalia, no norte de Gaza

    Nove pessoas foram mortas num ataque israelita a Jabalia, no norte da Faixa de Gaza, avança a agência noticiosa palestiniana Wafa, citada pela Aljazeera.

    Segundo estas informações, haverá várias pessoas desaparecidas após o ataque.

  • Joe Biden diz que morte de ativista turco-americana na Cisjordânia foi "aparentemente um acidente"

    Joe Biden, o Presidente dos EUA, disse aos repórteres na Casa Branca que a morte de uma ativista turco-americana na Cisjordânia, foi “aparentemente um acidente”.

    Aysenur Ezgi Eygi foi atingida na Cisjordânia na semana passada. Uma investigação preliminar do exército israelita admitiu “a alta probabilidade de fogo indireto das IDF” ter estado na causa da morte.

    Biden disse aos repórteres que uma bala “fez ricochete no chão e [Eygi] foi atingida por acidente”, cita o jornal israelita Haaretz.

    Família de turco-americana morta na Cisjordânia pede investigação aos EUA

  • Jatos das IDF atingiram local de produção de armas e sala de comando do Hezbollah no sul do Líbano

    Os jatos do exército de Israel atingiram esta terça-feira várias áreas ligadas ao grupo libanês Hezbollah, incluindo um local de produção de armas e uma sala de comando no sul do Líbano.

    As IDF indicam que atingiram edifícios também associados ao Hezbollah em Nabatieh, Mansouri e Kafr Kila, cita o Times of Israel.

  • Israel admite permitir saída de líder do Hamas de Gaza em troca da libertação de todos os reféns

    Gal Hirsch, o ponto de contacto de Israel nos esforços para libertação de reféns, admite que o país possa permitir a passagem “segura” de Yahya Sinwar, líder do Hamas, para fora de Gaza desde que sejam libertados todos os reféns.

    “Estou pronto para disponibilizar uma passagem segura a Sinwar, à sua família, a quem se lhe quiser juntar”, disse Hirsch numa entrevista à Bloomberg, em Washington. “Queremos os reféns de volta. Queremos a desmilitarização e claro que o recuo da radicalização — um novo sistema que permita gerir Gaza”, acrescentou.

    O israelita explicou que apresentou a oferta há um dia e meio, mas não detalhou sobre como é que proposta foi recebida pelo Hamas.

  • Guterres condena "fortemente" ataque israelita em Al-Mawasi

    O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres reagiu hoje ao ataque israelita em Al-Mawasi, que matou pelo menos 40 pessoas. “Ele está profundamente alarmado com a perda contínua de vidas em Gaza. Ele condena fortemente o ataque aéreo israelita de hoje contra uma área designada para pessoas deslocadas em Khan Younis”, relatou o seu porta-voz Stephane Dujarric em declarações aos jornalistas.

    Dujarric destacou que a área tinha sido classificada como “zona segura” por Israel e que a utilização de armamento pesado em áreas densamente povoadas, onde os refugiados palestinianos tinham procurado refúgio, é “injustificável”.

  • IDF gravam vídeo no túnel onde encontraram corpos dos seis reféns mortos pelo Hamas

    As IDF publicaram hoje um vídeo do túnel em Gaza onde encontraram, na semana passada, seis reféns israelitas mortos e onde entendem que eram mantidos. No vídeo, o porta-voz do exército, Daniel Hagari, mostra as condições em que os reféns terão sido mantidos, destacando o facto de não se poderem levantar e a ausência de condições de higiene. No vídeo, é possível ver manchas de sangue no chão e nas paredes, que Hagari diz pertencerem aos seis reféns, depois de terem sido mortos no local pelo Hamas.

    As famílias dos reféns reagiram às imagens, afirmando que as “horríveis condições” devem motivar o executivo a assinar um acordo que salve “os 101 reféns que ainda estão em Gaza, em sofrimento inimaginável“, cita o Haaretz.

    Alguns ministros israelitas também reagiram à publicação das IDF. O ministro da Defesa salientou a necessidade tanto do regresso dos reféns, como da destruição do Hamas, o da Segurança Nacional apelou a um aumento da resposta militar e ao fim de ajuda humanitária em Gaza e o ministro da Habitação destacou o apoio por qualquer acordo que traga os restantes reféns de volta.

  • Hezbollah lança “dezenas” de rockets após ataques que fizeram um morto e 14 feridos

    O grupo xiita libanês Hezbollah lançou “dezenas” de rockets contra duas bases militares no norte de Israel, em resposta a ataques que hoje mataram uma pessoa e feriram 14 em duas cidades libanesas distantes da fronteira comum.

    “Os combatentes da Resistência Islâmica dispararam hoje dezenas de rockets Katyusha contra um bunker de artilharia inimigo pertencente ao Batalhão 411 em Neve Ziv e um centro de controlo atualmente ocupado por forças da Brigada Golani na base do Monte Neriyya”, anunciou o Hezbollah num comunicado.

    Segundo a nota, o lançamento ocorreu em resposta a um bombardeamento com um drone que horas antes matou uma pessoa e feriu outras duas na zona de Bab Mareh, no sudeste do Líbano, a cerca de 25 quilómetros da fronteira, onde costumam concentrar-se as hostilidades.

  • Ministro da Defesa de Israel admite possibilidade de "acordo para uma pausa de seis semanas" no conflito

    Yoav Gallant, o ministro da Defesa de Israel, diz que existem condições para uma pausa de pelo menos seis semanas nos combates entre Israel e o Hamas.

    À imprensa, Gallant admite a possibilidade de uma pausa, mas reforça o direito de autodefesa. “Israel deverá conseguir um acordo que levará a uma pausa de seis semanas e ao regresso dos reféns”, cita a Associated Press. Mas, depois desse período, o conflito deverá regressar. “Mantemos o direito de operar e conquistar os nossos objetivos — incluindo a destruição do Hamas.”

  • Os seis reféns israelitas foram mantidos num túnel durante pelo menos duas semanas, dizem IDF

    O Exército de Israel revela que os seis reféns cujos corpos foram recuperados de Gaza no fim de agosto foram mantidos num túnel durante pelo menos duas semanas.

    Como a morte de seis reféns incendiou os ânimos em Israel. Confrontos em Telavive e greve geral marcada

    As autópsias revelaram que os reféns Almog Sarusi, Alex Lubanov, Carmel Gat, Eden Yerushalmi, Ori Danino e Hersh Goldberg-Polish foram alvejados.

    O jornal Haaretz cita informação do Exército de Israel de que os reféns tiveram uma “estadia prolongada no túnel”, entre duas a três semanas. Foram recuperados do túnel vários artigos, como garrafas com urina, armas, comida seca e colchões.

    As IDF também revelaram que os seis reféns foram mortos cerca de dois dias antes do resgate dos corpos.

  • Israel anuncia morte do comandante da unidade de elite do Hezbollah

    O exército israelita anunciou hoje ter matado o comandante da Força Radwan, a unidade de elite do grupo islamita libanês Hezbollah, num ataque na zona de Qaraoun, sul do Líbano.

    De acordo com o exército, Mohammad Qassem al-Sha’a “promoveu numerosas atividades terroristas contra o Estado de Israel” e a sua “eliminação prejudica ainda mais a capacidade do Hezbollah de promover e lançar” ataques contra a fronteira norte do país.

    “A artilharia também teve como alvo as áreas de Souaneh e Ayta ash Shab”, também no sul do Líbano, acrescentou o comunicado militar.

    O grupo libanês, por sua vez, confirmou a morte de Al-Sha’a, mas não especificou o cargo que ocupava.

    A Agência Nacional de Notícias libanesa (ANN) reportou esta manhã a morte de uma pessoa e disse que outras duas ficaram feridas quando um ‘drone’ israelita bombardeou uma mota na zona de Bab Mareh, no sudeste do Líbano.

    O ‘drone’, disse a agência, disparou um míssil contra uma motorizada na estrada que liga as cidades de Bab Mareh e Saghbine, onde também passava um carro civil.

  • "As crianças em Gaza merecem paz duradoura, não só vacinas contra a poliomielite", diz diretor-geral da OMS

    Tedros Adhanom Ghebreyesus, o diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), explica que a campanha de vacinação contra a poliomielite em Gaza arrancou “esta manhã e vai continuar como planeado até 12 de setembro”.

    O diretor-geral da OMS revela que já foram entregues vacinas e equipamento de cadeia fria ao norte do território na segunda-feira. “A nossa equipa está a tentar entregar mais combustível para garantir que os veículos usados por quem está a vacinar permitem alcançar mais crianças e que os hospitais podem ser reabastecidos para manter os serviços essenciais”, diz numa mensagem na rede social X.

    O diretor-geral da OMS apela ainda a que “sejam mantidas as pausas humanitárias e que seja respeitada a segurança dos profissionais de saúde”.

    “As crianças em Gaza merecem paz duradoura, não apenas vacinas contra a poliomielite.”

  • Exército de Israel e Shin Bet anunciam que mataram um comandante do Hamas num ataque aéreo

    O Exército de Israel e os serviços de segurança israelitas Shin Bet anunciaram que mataram um dos comandantes do Hamas num ataque aéreo há algumas semanas.

    A imprensa israelita revela que o homem, Mahmoud Hamdan, era o comandante do batalhão de Tel Sultan, da brigada de Rafah.

    O jornal Times of Israel escreve que o exército de Israel acredita que Hamdan teve um “papel significativo” no planeamento dos ataques de 7 de outubro, em Israel.

  • OMS leva campanha de vacinação contra poliomielite para o norte de Gaza

    A campanha de vacinação contra poliomielite dirigida a crianças na Faixa de Gaza começou hoje no norte do território palestiniano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), apesar de ter sido “travada” uma caravana humanitária com combustível e especialistas.

  • Turquia condena o ataque de Israel a al-Mawasi, na zona de Khan Younis

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Turquia afirma que continuará a “apoiar” o povo palestiniano e a sua “marcha pela justiça e pela liberdade”.

    “O Governo genocida de Netanyahu acrescentou um novo crime aos seus crimes de guerra. Aqueles que cometem estes crimes serão definitivamente responsabilizados perante o direito internacional”, refere o comunicado, citado pela Al Jazeera.

    O Ministério da Saúde de Gaza informou que os corpos de 19 pessoas foram recuperados e identificados na sequência do ataque na zona de Khan Younis.

  • IDF admitem culpa na morte de americana na Cisjordânia

    As IDF disseram hoje que Aysenur Ezgi Eygi, uma mulher norte-americana que foi morta durante uma manifestação na Cisjordânia na semana passada, foi “provavelmente” atingida “não intencionalmente” por fogo israelita, diz a NBC News.

    Aysenur, de 26 anos foi morreu após ter sido baleada na sexta-feira durante uma manifestação contra a expansão dos colonatos na Cisjordânia, informou naquela altura o Movimento de Solidariedade Internacional.

    Washington já tinha pedido que Israel investigasse as circunstâncias da morte de Eygi, garantindo que as conclusões fossem “completas e transparentes”. O incidente ocorreu no momento em que as forças israelitas levavam a cabo uma operação militar que, segundo as autoridades, visava militantes do Hamas e da Jihad Islâmica.

  • MNE palestiniano diz que "massacre" só aconteceu pelas falhas da comunidade internacional

    O Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano criticou a comunidade internacional por não ter aplicado o direito internacional para travar a guerra de Israel em Gaza e impedir ataques como o de Al-Mawasi, diz a Al Jazeera.

    Em comunicado, o MNE da Palestina afirma que este fracasso permitiu a Israel “continuar a cometer novos massacres” em Al-Mawasi e noutras zonas da Faixa de Gaza.

    “Um cessar-fogo imediato é a única forma de proteger os civis palestinianos e de criar um ambiente propício à realização de um acordo de troca de prisioneiros”, acrescentou.

  • Corpos de 19 pessoas recuperados após ataque a al-Mawasi, em Khan Younis

    O Ministério da Saúde de Gaza afirma que os corpos de 19 pessoas foram recuperados e identificados na sequência do ataque israelita à zona de Al-Mawasi, em Khan Younis, diz a Al Jazeera.

    “Há ainda vítimas sob os escombros, sob a areia e nas estradas”, declarou o ministério. “As equipas das ambulâncias e da defesa civil não conseguem chegar até elas e socorrê-las, pelo que ainda não chegaram aos hospitais”.

  • IDF preparam-se para demolir casa do autor do atentado bombista falhado em Telavive

    As IDF operaram durante a noite na cidade de Nablus, na Cisjordânia, para demolir a casa de um bombista suicida do Hamas.

    Jaafar Mona foi morto pelo explosivo que transportava em Telavive no mês passado, antes de conseguir levar a cabo o atentado pretendido. Uma pessoa ficou ferida com a explosão e o Hamas assumiu a autoria do atentado.

    Por uma questão de política, Israel costuma demolir as casas dos palestinianos acusados de terem levado a cabo ataques terroristas mortais, segundo informa o Times of Israel. Os planos para demolir a casa de Mona são invulgares, uma vez que do ataque não resultaram vítimas mortais, ainda que não seja a primeira vez que é demolida a casa de um bombista que apenas deixou feridos.

  • Gallant diz que "o Hamas como formação militar já não existe"

    O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, apoiou o acordo de libertação de prisioneiros na primeira fase do acordo de tréguas em Gaza, afirmando que isso daria a Israel uma “oportunidade estratégica” para enfrentar outros desafios de segurança, referiu, citado pela Al Jazeera.

    Trazer os prisioneiros para casa é “a coisa certa a fazer”, disse Gallant aos jornalistas estrangeiros. “Conseguir um acordo é também uma oportunidade estratégica, que nos dá uma grande hipótese de mudar a situação de segurança em todas as frentes”, afirmou.

    Em conferência de imprensa, Gallant afirmou também que as capacidades militares do Hamas foram gravemente afetadas após mais de 11 meses de guerra e que o grupo já não existe como formação militar em Gaza.

    “O Hamas como formação militar já não existe. O Hamas está empenhado na guerrilha. Continuamos a combater os terroristas do Hamas e a perseguir os seus líderes”, afirmou.

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