Atualizações em direto
  • Egito insiste na retirada de Israel da passagem de Rafah

    O Egito vai insistir na reunião que Israel e os mediadores do conflito em Gaza realizam hoje, em Roma, que o exército israelita deve se retirar do lado palestiniano da passagem de Rafah, informaram à EFE fontes egípcias.

    Essa exigência, segundo fontes de segurança egípcias, faz parte de “uma visão global” sobre um acordo de trégua que a delegação do Egito irá “comunicar a todas as partes” na reunião de Roma, referindo-se a Israel e aos outros dois mediadores: os Estados Unidos e o Qatar.

    “A visão egípcia consiste na necessidade de chegar a uma fórmula de acordo que estipule um cessar-fogo imediato, garanta a entrada de ajuda humanitária em todas as zonas de Gaza, a liberdade de circulação dos cidadãos e a retirada completa do lado palestiniano da passagem de Rafah”, ocupada desde maio pelo exército israelita, segundo disseram as fontes à agência de notícias espanhola.

    As fontes egípcias confirmaram hoje que delegações mediadoras do Egito, Qatar e Estados Unidos vão reunir-se em Roma com o chefe dos Serviços de Informações israelitas, David Barnea, para continuar as negociações para uma trégua na Faixa de Gaza.

    Segundo as mesmas fontes, a reunião decorre “no quadro da continuação dos esforços dos mediadores para chegar a um cessar-fogo em Gaza” e avaliar “os desenvolvimentos” para um acordo após nove meses de guerra que causou a morte de mais de 39 mil pessoas.

    “O principal problema que enfrenta as hipóteses de chegar a este acordo é a forma como Israel o aborda (…)”, afirmaram as fontes Especificaram ainda que Israel “está a tentar introduzir emendas ao plano de tréguas”, entre as quais, disse, “querem examinar os deslocados após o seu regresso ao norte de Gaza quando o cessar-fogo começar e recusam a retirar-se do lado palestiniano” da passagem de Rafah.

  • MNE da Alemanha condena ataque nos Montes de Golã

    A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, condenou hoje o ataque que fez 12 vítimas no sábado nos Montes de Golã e pediu para as partes envolvidas no conflito agirem com calma.

    “Durante meses, os cidadãos israelitas têm sido atacados pelo Hezbollah e por outros extremistas. Os ataques pérfidos devem parar imediatamente. Agora é importante agir com a cabeça fria. Muitas pessoas já morreram nesse conflito”, declarou a ministra alemã na rede social X.

    “Condeno o ataque à aldeia drusa de Majdal Shams. O facto de crianças e jovens que simplesmente queriam jogar futebol terem sido mortos é horrível. As minhas condolências vão para suas famílias”, disse ainda Annalena Baerbock.

    Por outro lado, o Irão alertou hoje Israel para não realizar “novas aventuras” no Líbano.

    “Qualquer ação repreensível do regime sionista pode levar ao aumento da instabilidade, insegurança e guerra na região”, disse o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Naser Kanani.

    “O regime (israelita) será o principal responsável pelas consequências e reações imprevistas de tais comportamentos estúpidos”, afirmou Kanani.

    Kananí avaliou ainda que a comunidade internacional deve “apoiar a estabilidade e a segurança do Líbano e da região” contra Israel, um país que “não tem a mínima autoridade moral para comentar e julgar o incidente ocorrido na região de Majdal Shams”.

  • Ministro da Defesa de Israel promete que Hezbollah vai "pagar o preço" do ataque de sábado

    O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, prometeu que o Hezbollah vai “pagar o preço” do ataque de sábado contra a região dos Montes Golã, que vitimou 12 pessoas na comunidade drusa de Israel.

    “Estamos de luto pelos rapazes e raparigas inocentes mortos em Majdal Shams”, escreveu Gallant no Twitter, referindo-se à povoação dos Montes Golã (território sírio ocupado por Israel) atingida no sábado por um ataque atribuído ao Hezbollah.

    “Há 150 mil drusos em Israel, bem como milhões de israelitas judeus e árabes. Vivemos lado a lado e sofremos todos com o terror do Hezbollah”, escreveu ainda Gallant. “Vamos garantir que o Hezbollah, um proxy do Irão, paga o preço desta perda.”

  • Israel ataca alvos no Líbano em retaliação pelo ataque atribuído ao Hezbollah nos Montes Golã

    As forças armadas israelitas lançaram durante a noite de sábado um conjunto de ataques contra o Líbano em retaliação pelo ataque, atribuído ao grupo Hezbollah, que matou 12 pessoas na região dos Montes Golã (território sírio ocupado por Israel).

    “Durante a noite, a Força Aérea Israelita atingiu uma série de alvos terroristas do Hezbollah, tanto no interior do território do Líbano como no sul do Líbano, incluindo depósitos de armas e infraestruturas terroristas nas áreas de Chabriha, Borj El Chmali, and Beqaa, Kfarkela, Rab El Thalathine, Khiam, e Tayr Harfa”, diz uma nota militar citada pelo The Guardian.

  • ONU alerta para risco de "catástrofe inimaginável" em toda a região do Médio Oriente após subida de tensão entre Israel e Líbano

    A Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL), missão de manutenção de paz da ONU no sul daquele país, alertou este domingo para o risco de uma “conflagração mais alargada” entre Israel e o Hezbollah.

    “Lamentamos a morte de civis — crianças e adolescentes — em Majdal Shams”, lê-se num comunicado daquela força da ONU, na sequência do ataque de sábado que matou 12 pessoas naquela povoação dos Montes Golã, um território sírio ocupado por Israel desde a Guerra dos Seis Dias.

    “Os civis têm de ser protegidos em todos os momentos”, diz o comunicado, assinado por Jeanine Hennis-Palsschaert (coordenadora especial da ONU para o Líbano) e Aroldo Lázaro (comandante da UNIFIL).

    Pelo menos 12 pessoas morreram no sábado depois de um ataque lançado a partir do Líbano contra os Montes Golã. O governo de Israel culpa o Hezbollah e na noite de sábado já lançou um conjunto de ataques contra o Líbano em retaliação. Israel disse mesmo que o Hezbollah “ultrapassou todas as linhas vermelhas” e que o ataque de sábado pode conduzir a uma “guerra total”.

    Agora, a ONU alerta justamente para a mesma possibilidade. “Apelamos às partes que exerçam contenção máxima e coloquem um ponto final nas trocas de fogo atualmente em curso e intensificadas”, diz o comunicado. “Elas podem iniciar uma conflagração mais alargada que abarcaria a região inteira numa catástrofe inimaginável.”

    A ONU diz ainda estar em contacto com o Líbano e com Israel.

  • Bom dia.

    O Observador continua este domingo a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Faixa de Gaza.

    O liveblog de sábado fica arquivado aqui.

    Israel acusa Hezbollah de ataque nos Montes Golã. Grupo xiita critica “falsas alegações”

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