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  • Rússia argumenta que EUA partilham culpa no ataque em sala de concertos em Moscovo

    O chefe do Conselho de Segurança Nacional da Rússia argumentou esta quarta-feira que os Estados Unidos partilham culpa no ataque terrorista à sala de concertos Crocus City Hall, em Moscovo, apesar do Estado Islâmico (EI) ter reivindicado a autoria.

    “Estão a tentar impor-nos que o ato terrorista não foi cometido pelo regime de Kiev, mas sim por apoiantes da ideologia islâmica radical, talvez membros do ramo afegão do EI”, afirmou Nikolai Patrushev, numa reunião dos Conselhos de Segurança da Organização de Cooperação de Xangai, realizada em Astana, capital do Cazaquistão.

    Nesta reunião da estrutura económica e de segurança regional de nove países, que também inclui a China, a Índia e o Irão, Patrushev sublinhou ser “muito mais importante determinar rapidamente quem é o cliente e o patrocinador deste crime monstruoso”.

    “Os seus vestígios conduzem aos serviços especiais ucranianos. Mas toda a gente sabe que o regime de Kiev não é independente e é completamente controlado pelos Estados Unidos”, defendeu o representante russo.

    Desde 22 de março quando ocorreu o mais mortífero ataque em solo russo em duas décadas, que as autoridades russas, incluindo o Presidente Vladimir Putin, têm afirmado repetidamente, sem apresentar provas, que a ação terrorista foi organizada pela Ucrânia, que luta contra a invasão russa há mais de dois anos.

  • Bom dia, este liveblog vai ser encerrado.

    Continue a acompanhar os acontecimentos na guerra da Ucrânia neste novo liveblog.

    “Putin trouxe de volta a guerra à Europa numa escala que os fundadores da NATO esperavam relegar para a história”. EUA defendem que mundo precisa da NATO mais do que nunca

  • Ataque em Kharkiv matou três equipas de resgate

    As forças russas voltaram a atacar Kharkiv durante a noite desta quinta-feira, com recurso a drones. No total, foram mortas três pessoas de três equipas de resgate que se encontravam a trabalhar no terreno.

    Segundo Ihor Terekhov, presidente da Câmara de Kharkiv, “um incêndio começou no local de uma das entradas”.

  • Áustria entrega 2 milhões de euros à Ucrânia

    A Áustria vai entregar dois milhões de euros em ajuda humanitária à Ucrânia, informou esta quarta-feira o ministério dos Negócios Estrangeiros austríaco.

    O financiamento irá “para organizações de ajuda austríacas que ajudam no valioso trabalho no terreno. A nossa segurança na Europa também depende em grande parte da segurança e estabilidade dos nossos vizinhos”, lê-se no comunicado do ministério da Áustria.

    “A ajuda local em regiões em crise ajuda, portanto, de duas maneiras: por um lado, é importante melhorar a situação de vida local e aliviar o sofrimento humano e, por outro lado, ajuda a conter a migração ilegal para a Áustria e a Europa”, acrescentou Karl Nehammer, chanceler austríaco.

  • Forças russas atacaram região de Kharkiv e feriram uma pessoa

    As forças russas atacaram esta quarta-feira a região de Kharkiv com mísseis, ferindo uma mulher de 55 anos, segundo informou o Gabinete do Procurador da região.

  • França nega ter discutido com Moscovo possível diálogo sobre a guerra

    O governo francês garantiu esta quarta-feira que não manifestou “disposição para dialogar” com Moscovo sobre a guerra na Ucrânia, durante a conversa telefónica entre o ministro das Forças Armadas francês, Sébastien Lecornu, e o seu homólogo russo, Serguei Shoigu.

    Fonte do gabinete de Lecornu referiu à agência France-Presse (AFP) que Paris “não aceitou nem propôs nada” sobre este assunto. O ministério da Defesa russo tinha divulgado esta quarta-feira, em comunicado, que na conversa telefónica os dois ministros expressaram “disposição para o diálogo” sobre a guerra na Ucrânia.

    “Foi notada uma vontade de dialogar sobre a Ucrânia. O ponto de partida poderia ser ‘A Iniciativa de Istambul para a Paz’. Realizar uma reunião em Genebra sem a participação da Rússia não faz sentido”, frisou o ministério russo.

  • Rússia atacou quatro comunidades da região de Sumy

    As tropas russas atacaram esta quarta-feira quatro comunidades da região de Sumy em 46 ocasiões, num total de 11 ataques isolados. Yunakivka, Bilopillia, Krasnopillia e Velyka Pysarivka foram as comunidades atingidas, segundo a administração militar regional.

  • Rússia garante que está "pronta para o diálogo sobre a Ucrânia"

    O ministério da Defesa russo afirmou esta quarta-feira que a conversa que manteve com o ministério da Defesa francês mostrou “prontidão para o diálogo sobre a Ucrânia”.

    Segundo a Sky News, o ministério da Rússia acrescentou que é “inútil” qualquer ideia de fazer uma reunião sobre a guerra na Ucrânia na Suíça sem a participação russa.

    Em jeito de conclusão, para o Kremlin, qualquer “implementação prática” da sugestão de Emmanuel Macron de enviar tropas francesas para a Ucrânia vai criar “problemas para França”, disse o ministério da Defesa russo.

  • Montenegro e Zelensky falaram ao telefone sobre "acordo bilateral de segurança"

    O primeiro-ministro português falou esta quarta-feira ao telefone com o Presidente ucraniano, numa conversa que abordou a “implementação de acordos de defesa anteriores” entre Portugal e Ucrânia.

    “Instruímos as equipas a começarem a trabalhar na preparação de um acordo bilateral de segurança no âmbito da Declaração do G7”, escreveu Volodymyr Zelensky na rede social X (antigo Twitter).

    O líder ucraniano disse ainda que parabenizou Luís Montenegro “por assumir uma posição de responsabilidade”, desejando “um trabalho frutífero para a prosperidade de Portugal”.

    O novo primeiro-ministro português também escreveu sobre a conversa, começando por agradecer ao Presidente da Ucrânia o apoio dado. E deixando uma promessa.

    “A Ucrânia pode contar com o nosso apoio político, económico, humanitário e militar enquanto for necessário. Trabalharemos juntos para construir a paz na Europa e no mundo”, escreveu o primeiro-ministro na rede social X (antigo Twitter).

  • Cameron diz que NATO "nunca esteve tão forte"

    Em declarações partilhadas na sua conta da rede social X (antigo Twitter), o ministro dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido garantiu que a NATO “nunca esteve tão forte”.

    “Com a Ucrânia mais próxima da Aliança do que nunca, temos de manter o apoio de que necessitam para vencer a guerra. Isto significa gastar mais, produzir mais e entregar mais na defesa”, afirmou David Cameron à margem da comemoração do 75.º aniversário da organização.

  • Pilotos ucranianos progridem na formação em F-16 antes de entregas previstas para o verão

    Os pilotos ucranianos estão a progredir na formação em aviões de combate F-16, tendo previsto concluir a sua aprendizagem até ao verão, altura em que as forças de Kiev deverão receber os primeiros aparelhos para enfrentar a invasão russa.

    Segundo o porta-voz da Força Aérea ucraniana, dois grupos estão já a aprimorar as suas aptidões na aeronave, na Dinamarca e nos Estados Unidos, e outro grupo está a fazer a transição da sua formação base no Reino Unido para a França, com vista ao treino concreto em F-16.

    Em declarações a uma emissora televisiva ucraniana citadas pelo portal Euromaidan, Illya Yevlash indicou igualmente que uma equipa técnica ucraniana está a receber formação específica para ministrar no futuro o treino de outros pilotos e pessoal de terra na Ucrânia.

  • Alemanha investiga navio de carga por alegada violação das sanções

    O navio de carga Atlantic Navigator II, da empresa canadiana CISN, saiu da Rússia e fez uma escala não programa na Alemanha. Devido a isso, o navio está agora sob investigação por alegada violação das sanções, confirmaram as autoridades alemãs citadas pela Sky News.

    O navio ficou retido em Rostock. A bordo seguem 251 contentores de madeira de bétula, que estão sujeitos a sanções da União Europeia contra a Rússia.

    “Estão em andamento investigações contra o capitão do cargueiro sob suspeita inicial de violação da Lei de Comércio Exterior e Pagamentos”, garantiu o Ministério Público de Rostock.

  • Antecessor de Zelensky na presidência admite recandidatar-se

    O ex-presidente ucraniano Petro Poroshenko admitiu hoje candidatar-se à presidência quando for possível realizar eleições, que foram suspensas devido ao estado de guerra na Ucrânia desde a invasão russa de 2022.

    Poroshenko disse que as suas aspirações presidenciais estão, de qualquer forma, condicionadas à vitória da Ucrânia sobre a Rússia.

    “Esta guerra é maior do que a Ucrânia, tem a ver com a ordem mundial, a liberdade e a democracia”, afirmou durante uma entrevista ao canal Al-Jazeera, do Qatar. “Estamos aqui a lutar e a salvar o mundo”, disse Poroshenko, segundo a agência espanhola Europa Press.

  • Primeiro-ministro ucraniano pede mais mísseis antiaéreos, munições de artilharia e soldados

    O primeiro-ministro ucraniano, Denis Shmihal, pediu esta quarta-feira em Tallinn mais sistemas de mísseis antiaéreos para defender cidades e infraestruturas, munições de artilharia e o regresso dos ucranianos no estrangeiro para servir no Exército ou pagar impostos.

    Na capital estónia, Shmihal também afirmou que Kiev espera iniciar as negociações de adesão à União Europeia (UE) “nos próximos meses” e expressou a expectativa de que a Ucrânia seja convidada para integrar a NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) na próxima cimeira, que se realizará em Washington entre 9 e 11 de julho.

    O chefe do Governo ucraniano sublinhou que o seu país “fez os trabalhos de casa” para aderir à Aliança Atlântica e que o seu Exército “combate atualmente segundo os padrões da NATO, com armas da NATO”.

    Numa conferência de imprensa conjunta com Shmihal, a primeira-ministra estónia, Kaja Kallas, indicou que o seu país apoia totalmente a adesão da Ucrânia à UE e à NATO, mas ressalvou que a entrada na Aliança Atlântica pressupõe o apoio de todos os Estados-membros.

  • Moscovo desmente Zelensky sobre mobilização de 300 mil novas tropas

    A Rússia desmentiu hoje as declarações do Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, sobre planos de Moscovo para mobilizar 300 mil elementos adicionais para as forças armadas em junho.

    “Isso não é verdade”, afirmou o porta-voz do Kremlin (presidência russa), Dmitri Peskov, segundo a agência de notícias russa TASS.

  • Ministro da Defesa francês falou com homólogo russo e criticou agressão à Ucrânia

    O ministro da Defesa francês, Sebastien Lecornu, conversou esta quarta-feira com o homólogo russo, Serguei Shoigu. O diplomata francês reafirmou a condenação da invasão russa da Ucrânia. Foi a primeira conversa entre os dois em vários meses — a último aconteceu em outubro do ano passado.

    Segundo o comunicado no site do Ministério da Defesa francês, Sebastien Lecornu também expressou solidariedade com a Rússia pelo ataque que no mês passado provocou a morte de mais de 100 pessoas numa sala de espetáculos em Moscovo.

  • Stoltenberg conversou com Orbán sobre papel da NATO na Ucrânia

    O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, revelou que falou com o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, sobre as reticências que tem mostrado sobre o papel da Aliança Atlântica na Ucrânia.

    A oposição da Hungria ao apoio da NATO a Kiev não é novidade. Ainda esta quarta-feira, em que os ministro dos Negócios Estrangeiros da aliança estiveram reunidos em Bruxelas, o diplomata Peter Szijjarto sublinhou que o país “não vai apoiar qualquer proposta da NATO que possa aproximar a aliança de uma guerra ou transformá-la a coligação defensiva numa ofensiva”.

    Por seu turno, Stoltenberg lembrou que o que está em discussão não é a presença de um força de combate da NATO na Ucrânia, mas como coordenar e fornecer apoio ao país em guerra.

  • É "perigoso" NATO fazer promessas de financiamento à Ucrânia que não pode cumprir

    A ministra dos Negócios Estrangeiros (MNE) belga confirmou esta quarta-feira que a NATO se propõe atribuir à Ucrânia 100.000 milhões de euros em cinco anos, mas advertiu os aliados de que “é perigoso” fazer promessas que não podem cumprir.

    A chefe da diplomacia belga, Hadja Lahbib, indicou que “a viabilidade” desta proposta de financiamento plurianual apresentada pelo secretário-geral da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental), Jens Stoltenberg, será analisada na reunião de ministros dos Negócios Estrangeiros da Aliança Atlântica, que decorre hoje e quinta-feira na sua sede, em Bruxelas.

    Nela se prevê que os aliados discutam como distribuir e como contribuir para esse montante, uma vez que se propõe que tal seja feito de forma proporcional, com base no Produto Interno Bruto (PIB) de cada Estado-membro.

    “Não se trata de caridade, mas de um investimento para nossa própria proteção”, asseverou Lahbib, que defendeu também que se deve “evitar duplicações”, com outros financiamentos semelhantes, como os que já foram aprovados no âmbito da União Europeia (UE).

  • Ucrânia e Finlândia assinam acordo de segurança de dez anos

    Os Presidentes da Ucrânia e da Finlândia, Volodymyr Zelensky e Alexander Stubb, assinaram hoje um acordo de segurança para os próximos dez anos. É já o oitavo acordo de longo prazo que Kiev fecha com um dos seus aliados desde o início do ano.

    No mesmo dia, o líder finlandês anunciou também que será entregue aos ucranianos um pacote militar de 188 milhões de euros e que inclui sistemas de defesa aéreos e munições. “Não estamos a dar este apoio militar apenas para a Ucrânia se defender, mas para poder vencer esta guerra”, afirmou, segundo a Reuters, durante uma conferência ao lado de Zelensky.

    A Finlândia, que partilha com a Rússia uma fronteira de mais de 1.3oo quilómetros, decidiu aderir à NATO há cerca de um ano, na sequência da invasão orquestrada por Moscovo. Desde o início da guerra, e somando o apoio anunciado esta quarta-feira, o país já forneceu cerca de dois mil milhões de euros em apoios a Kiev.

  • Zelensky diz que Rússia vai mobilizar 300.000 soldados até junho

    O Presidente da Ucrânia disse hoje que a Rússia se prepara para mobilizar até ao mês de junho cerca de 300.000 soldados. Segundo o Kyiv Independent, Volodymyr Zelensky falava numa conferência de imprensa ao lado do homólogo finlandês, que hoje anunciou um novo pacote de apoio a Kiev.

    Zelensky não avançou mais detalhes sobre o assunto, mas os serviços de informação militares ucranianos já tinham avisado que a Rússia estaria a aumentar os esforços de mobilização depois das eleições russas.

    Questionado pelos jornalistas sobre os planos de mobilização de ucranianos para 2024, o chefe de Estado disse apenas que o país “não precisa de meio milhão”, mas não avançou um número concreto.

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