Histórico de atualizações
  • Vamos encerrar por aqui este artigo liveblog, que seguiu a atualidade relacionada com a guerra na Ucrânia ao longo do dia de ontem, sábado.

    Combates em Avdiivka terão levado a maiores perdas do ano para as forças armadas russas

    Continue, por favor, a acompanhar-nos nesta nova ligação. Muito obrigado!

  • Tropas russas na Bielorrússia para treinar 'condutores' de drones

    As tropas russas ter-se-ão deslocado até uma base militar na Bielorrússia para treinar ‘condutores’ locais de drones. A informação foi avançada pela oposição bielorrussa ao exército ucraniano, que é citado pela The Kyiv Independent.

  • Hungria ameaça vetar novo pacote de sanções da UE à Rússia — se incluir gás, petróleo e energia nuclear

    A Hungria ameaçou vetar o 12.º pacote de sanções da União Europeia à Rússia, se este incluir os setores do gás, do petróleo e da energia nuclear. O aviso foi feito por Peter Szijjarto, ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, segundo o Kyiv Independent.

  • Hungria ameaça vetar novo pacote de sanções da UE à Rússia

    A seguir à Eslováquia, é a Hungria quem ameaça vetar um novo pacote de sanções da União Europeia (UE) à Rússia, que visa prejudicar os setores do gás, petróleo, nuclear e energia, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Peter Szijjarto.

    “Posso dizer-vos com certeza: se o próximo pacote contiver algo que contradiga os nossos interesses nacionais, não concordaremos definitivamente com a sua adoção”, disse Szijjarto, numa entrevista à agência russa RIA Novosti, citado pelo Kyiv Independent.

    Além de descrever como “linha vermelha” os setores acima referidos, o ministro disse que a Rússia não fez mal nenhum à Hungria e que, pelo contrário, até ajudou muitos cidadãos com o fornecimento de vacinas.

    Da mesma opinião é Robert Fico, o novo primeiro-ministro da Eslováquia, que, além de ter terminado com o apoio militar à Ucrânia, disse que só vai votar a favor de novas sanções, após “analisado o seu impacto na Eslováquia”.

    Se tais sanções nos vão prejudicar, como é o caso da maioria delas, não vejo razão para apoiá-las”, sublinhou o primeiro-ministro eslovaco.

    Eslováquia anuncia suspensão das entregas de armas à Ucrânia

  • "Não podemos ficar calados perante a injustiça e o abuso de poder" na Ucrânia, garante ministro dos Negócios Estrangeiros de Malta

    No discurso de abertura da cimeira da paz da Ucrânia, o ministro dos Negócios Estrangeiros de Malta, Ian Borg, disse que a participação dos 65 países era um “voto de confiança em Malta como mediador da paz”.

    “Apesar de sermos um Estado neutro, não podemos ficar calados perante a injustiça, as atrocidades e o abuso de poder nesta região. Malta acredita no multilateralismo sob os protetores do direito internacional e da Carta das Nações Unidas”, disse, citado pelo The Guardian.

    https://twitter.com/MinisterIanBorg/status/1718276586112249939

  • Zelensky: "A Fórmula da Paz pode e deve ser universal"

    No seu discurso diário, o Presidente da Ucrânia aproveitou a cimeira da paz, que decorre este fim de semana em Malta, para abordar o tema da Fórmula da Paz, que “pode e deve ser universal”.

    “A Fórmula da Paz permite que cada país se torne um líder da sua parte e do seu género para restaurar a paz e desempenhar um papel independente na construção da paz”, disse, referindo-se aos 10 pontos que traçou para estabelecer a paz mundial.

    A segurança alimentar, a segurança energética, a libertação de todos os prisioneiros de guerra e deportados e o restabelecimento da integridade territorial da Ucrânia são apenas alguns tópicos do plano de Zelensky.

    Isso só não basta, mas o Presidente acredita que os “esforços conjuntos” dos mais de 65 países que estiveram na cimeira “estão a lançar as bases para uma nova tradição global de unidade: quando se ajuda um país a acabar com uma guerra, isso ajuda-nos a aprender como acabar com todas as guerras”.

    Desta forma, “o plano para a implementação tem de ser conjunto, para refletir não uma posição nacional específica, mas de todos os povos e humanidade”.

    Finalmente, Zelensky agradeceu a Malta por ter acolhido a cimeira e aos “quase 70 atores mundiais que já aderiram ao processo”.

  • Indústria da defesa dos EUA está a lucrar com a guerra da Ucrânia, diz relatório

    A guerra na Ucrânia tem impulsionado o crescimento dos lucros da defesa dos Estados Unidos da América (EUA), de acordo com um relatório publicado pela Reuters.

    Isto porque o fornecimento de armas à Ucrânia tem levado ao reabastecimento por parte do governo dos EUA, de forma a defender-se e a responder às encomendas de outros países da Europa, que temem as ameaças da Rússia.

    Desta forma, “os empreiteiros de defesa dos EUA, como a Lockheed Martin (LMT.N), a General Dynamics (GD.N) e outros, esperam que as encomendas existentes de centenas de milhares de cartuchos de artilharia, centenas de intercetores de mísseis Patriot e um aumento nas encomendas de veículos blindados esperados nos próximos meses sustentem os seus resultados nos próximos trimestre”, explica o relatório.

    Jason Aiken, diretor financeiro da General Dynamics, disse, esta quarta-feira, numa reunião com analistas de Wall Street, que passaram “de 14.000 cartuchos por mês para 20.000 muito rapidamente”. “Estamos a trabalhar antes do previsto para acelerar a capacidade de produção até 85.000, ou mesmo até 100.000 cartuchos por mês”, garantiu.

    Além da Ucrânia, os empreiteiros veem o conflito no Médio Oriente como mais um impulsionador deste crescimento: “Penso que a situação em Israel só vai aumentar a pressão sobre esta procura”.

  • Dois feridos em ataque russo a Kherson, dizem autoridades

    Um homem de 40 anos e uma mulher e 60 ficaram feridos na sequência de um ataque russo desta manhã à aldeia de Ivanivka, em Kherson, comunicou a administração regional, citado pelo Kyiv Independent.

    As autoridades comunicaram que as duas pessoas foram imediatamente transportadas para o hospital. Não foram fornecidos mais detalhes do ataque, não tendo este sido confirmado por fontes independentes.

  • Tempestade na Ucrânia faz três mortos e deixa centenas de pessoas sem eletricidade

    A Ucrânia foi atingida por uma tempestade que fez três mortos e deixou 300 mil pessoas sem eletricidade, revelou Oleksiy Kuleba, deputado do gabinete presidencial ucraniano, citado pelo The Guardian.

    As três mortes ocorreram na região de Kiev, sendo que duas delas foram mesmo na capital ucraniana.

    Os ventos fortes deixaram os residentes de 14 regiões da Ucrânia sem eletricidade, sendo a de Khmelnytskyi a mais afetada.

  • "Há décadas que a Rússia provoca conflitos na Europa, em África e no Médio Oriente", acusa deputado do Ministério dos Negócios Estrangeiros

    Em Malta, o deputado do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Mykola Tochytskyi, acusou a Rússia de “provocar conflitos híbridos entre países europeus” e de “alimentar conflitos em África e no Médio Oriente”.

    Como tal, disse que o “mundo deve unir-se para encontrar a paz abrangente, justa e duradoura”. “Esta é a forma de construir uma nova ordem mundial segura”, escreveu, numa publicação no X, antigo Twitter.

  • Defesas antiaéreas russas abateram seis ‘drones’ ucranianos, diz Ministério da Defesa

    As defesas antiaéreas russas abateram este sábado seis ‘drones’ ucranianos no centro do país, segundo o Ministério da Defesa russo.

    Quatro ‘drones’ [aparelhos aéreos não tripulados] foram abatidos pelo exército russo na região de Orlov, cuja capital homónima fica a cerca de 800 quilómetros de Moscovo.

    Por sua vez, as baterias antiaéreas conseguiram destruir dois aparelhos aéreos não tripulados no território da região de Tula, um dos centros da indústria militar da Rússia.

    O Ministério da Defesa da Rússia descreveu, num comunicado, estas tentativas como “ataques terroristas”, a terminologia usada por Moscovo quando Kiev visa um alvo em território russo.

    Por outro lado, o exército ucraniano declarou que Moscovo atacou a região de Dnipropetrovsk na manhã de hoje com quatro mísseis de cruzeiro Iskander.

  • "O apoio internacional à Fórmula de Paz ucraniana está a aumentar", assegura chefe do gabinete da presidência

    Com a cimeira da paz a decorrer em Malta, o chefe do gabinete da presidência, Andriy Yermak, aproveitou para declarar que o “os esforços diplomáticos da Ucrânia estão a compensar” e que “o apoio internacional à Fórmula da Paz está a aumentar”, escreveu no Telegram.

    “O grande número de países envolvidos na reunião é a prova disso. Esta é, de facto, uma demonstração de que o mundo está interessado na justiça e na vitória da Ucrânia”, disse, descrevendo ainda como “falsas” as “declarações russas sobre a perda de interesse na Ucrânia”.

    “Todos os meses, cada vez mais países de todo o mundo trabalham na implementação da Fórmula de Paz proposta pelo Presidente Zelensky”, garantiu.

    Além disso, Andriy Yermak, disse que há cinco pontos específicos cuja implementação vai ser discutida na cimeira: “segurança nuclear, segurança energética, segurança alimentar, libertação de prisioneiros e deportados, restauração da integridade territorial da Ucrânia e ordem mundial”.

  • Os 10 tópicos principais que vão ser discutidos na cimeira pela paz em Malta

    A “grande reunião internacional” sobre a Fórmula da Paz, a terceira organizada pela Ucrânia neste formato, já está a decorrer em Malta. Estes são os 10 tópicos que integram a proposta de Volodymyr Zelensky para acabar com a guerra:

    • Radiação e segurança nuclear;
    • Segurança alimentar;
    • Segurança energética;
    • Libertação de todos os prisioneiros de guerra e deportados;
    • Restabelecimento da integridade territorial da Ucrânia;
    • Retirada das tropas russas e cessação das hostilidades;
    • Justiça;
    • Proteção do ambiente;
    • Prevenção da escalada do conflito;
    • Confirmação do fim da guerra;

    Zelensky anuncia cimeira em Malta para discutir plano de paz para a Ucrânia

  • Rússia terá destruído 70 infraestruturas energéticas no último outono e inverno

    Os ataques russos do outono e do inverno passado destruíram cerca de 70 infraestruturas energéticas, revelou o CEO da Ukrenergo, empresa principal de energia ucraniana, Volodymyr Kudrytskyi.

    Em entrevista ao canal Voice of America, o CEO disse que “muitas instalações de nível inferior foram danificadas nas zonas da linha da frente por ataques de artilharia, pequenos pontos de transformação ou subestações regionais”. “Há provavelmente centenas ou milhares delas”, avançou.

    Para evitar que o mesmo aconteça este inverno, visto que são esperados fortes ataques da Rússia, como avisou Zelensky, a Ucrânia reforçou os sistemas de defesa aérea e aumentou a capacidade de produção de energia das centrais.

  • Rússia apela a Israel para renunciar a estratégia de “terra queimada”em Gaza

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, apelou hoje a Israel para renunciar à estratégia de “terra queimada” na Faixa de Gaza e optar por resolver pacificamente o conflito com os palestinianos.

    “Estamos a enviar sinais aos israelitas (…), enviamos sinais sobre a necessidade de continuar a procurar uma resolução pacífica e não levar até ao final a estratégia de terra queimada na Faixa de Gaza”, disse Sergei Lavrov durante uma entrevista à agência bielorrussa BELTA.

    O ministro alertou que “se Gaza for destruída, se dois milhões de residentes forem expulsos, como planeiam alguns políticos em Israel e no estrangeiro, isso criará uma catástrofe que se prolongará durante muitas décadas, senão séculos”.

    Então, é claro, temos de parar. E devemos anunciar um programa humanitário para salvar a população que se encontra sob bloqueio. Não há água, nem eletricidade, nem alimentos, nem aquecimento. Não há nada disso”, salientou.

    Sergei Lavrov sublinhou que, “embora condene o terrorismo”, a Rússia “está categoricamente em desacordo que, contra o terrorismo, se possa responder violando as normas dos direitos internacionais”.

  • Negociações de paz começam em Malta. Sem a Rússia

    Começa neste sábado, em Malta, a terceira ronda de negociações de paz entre a Ucrânia e a Rússia. Mas a Rússia não participa nesta iniciativa que reúne a Ucrânia e representantes de 50 países.

    Moscovo descreveu, aliás, esta iniciativa como “um evento claramente anti-russo” – tanto este encontro em Malta como os anteriores, na Dinamarca e na Arábia Saudita.

    Neste encontro deve ser debatido o plano de 10 pontos que Volodymyr Zelensky tem para terminar a guerra na Ucrânia. Esse plano inclui a retirada de todas as tropas russas do território internacionalmente reconhecido da Ucrânia, incluindo da Crimeia, região que a Rússia anexou em 2014.

  • Bom dia.

    Vamos concentrar neste artigo liveblog todas as últimas notícias relacionadas com a guerra na Ucrânia, ao longo deste sábado.

    Medvedev: “Ocidente está cansado da Ucrânia. Passou a apoiar Israel com entusiasmo”

    Deixamos, aqui, a ligação para o liveblog de ontem, sexta-feira, que terminou com a informação de que o ex-Presidente russo Dmitrii Medvedev comentou que o Ocidente está “cansado” de apoiar a Ucrânia e que, por isso, Kiev vai perder a guerra.

    Muito obrigado por nos acompanhar.

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