• O Presidente ucraniano e o líder da Igreja Católica vão estar juntos. Fontes diplomáticas citadas pela Reuters dão conta de que está marcado um encontro entre Volodymyr Zelensky e o Papa Francisco este sábado, no Vaticano;
• O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, afirmou esta quinta-feira que a Rússia “já perdeu” a guerra contra a Ucrânia, embora reconheça que Kiev “ainda não ganhou”;
• A União Europeia diz não ter indícios de contrabando de armas para a Europa vindas da Ucrânia. Quem o diz é a principal responsável da Administração Interna de Bruxelas;
• Pelo menos oito pessoas ficaram feridas após mais uma vaga de bombardeamentos russos no leste da Ucrânia. Moscovo lançou pelo menos 28 ataques aéreos contra a Ucrânia nas últimas 24 horas;
• A vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Malyar, alertou hoje que é possível que as autoridades militares russas estejam a mentir sobre a alegada escassez de munições no quadro da guerra na Ucrânia;
• O Ministério da Defesa turco disse hoje que as negociações para a renovação do acordo de exportação de cereais do Mar Negro estão a progredir favoravelmente, segundo a Sky News;
• Numa altura de elevada tensão entre os dois países, representantes diplomáticos dos EUA e da China estiveram reunidos para discutir a guerra na Ucrânia;
• O primeiro-ministro português e o Presidente da República da Lituânia manifestaram esta quinta-feira apoio à Ucrânia, prepararam a próxima cimeira da NATO em julho e defenderam a criação de condições para o alargamento da União Europeia;
• A Comissão para os Assuntos Políticos e Democracia da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa está a preparar um plano para a recuperação da Ucrânia, que será discutido na próxima cimeira de chefes de Estado;
• Tobias Billström, ministro dos Negócios Estrangeiros da Suécia, que detém a presidência rotativa da União Europeia (UE), disse que quer criar um consenso por forma a “colocar o grupo Wagner na lista de organizações terroristas da UE assim que as condições legais forem atendidas”.

Na sua habitual mensagem diária, Volodymyr Zelensky anunciou ter assinado esta quinta-feira um novo decreto com vista a reformar vários setores estratégicos da polícia ucraniana. O plano a cinco anos visa aproximar a Ucrânia dos padrões estabelecidos para a adesão à União Europeia (UE).

“De forma simples, temos de desenhar um sistema que garanta a justiça, a lei e a ordem para o nosso país, e que também vá de encontro ao nosso objetivo de uma rápida adesão da Ucrânia à União Europeia”, explicou o Presidente ucraniano, que se referiu à necessidade de estabelecer um “novo contrato social” para garantir a defesa do Estado.

A prioridade, disse, era garantir que os cidadãos se sintam “a salvo e seguros, que as pessoas sintam que se faz justiça, e que esta seja garantida ao nível institucional pelo trabalho diário daqueles que as pessoas veem como representantes do Estado”.

O primeiro-ministro da Geórgia, Irakli Garibashvili, defendeu esta quarta-feira a retoma dos voos diretos com a Rússia, perante as críticas da União Europeia (UE), assegurando que o seu país não violará as sanções impostas a Moscovo pela invasão da Ucrânia.

“Quero tranquilizar os nossos amigos da UE de que isto é apenas economia e relações comerciais e que os voos serão realizados apenas com empresas e aviões não sancionados”, destacou Garibashvili em declarações ao canal de televisão Imedi.

O chefe do Governo georgiano sublinhou que a ligação aérea Rússia-Geórgia “fará apenas parte das relações económicas e sociais entre os dois países”.

A Rússia lançou pelo menos 28 ataques aéreos contra a Ucrânia nas últimas 24 horas, revelaram as forças armadas ucranianas, de acordo com a Sky News.

A maior parte dos ataques incidiu sobre as cidades de Sloviansk, Kistiatynuva e Zaporíjia, no leste do país.

A vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Malyar, alertou hoje que é possível que as autoridades militares russas estejam a mentir sobre a alegada escassez de munições no quadro da guerra na Ucrânia.

Hanna Malyar detalhou na sua conta oficial da plataforma Telegram que os ataques aéreos russos “aumentaram significativamente” nas últimas semanas, o que contraria, na sua opinião, as queixas de comandantes do exército de Moscovo sobre a escassez de munições.

Segundo a vice-ministra da Defesa ucraniana, as Forças Armadas russas intensificaram a sua ofensiva contra as cidades de Liman e Bakhmut.

Tobias Billström, ministro dos Negócios Estrangeiros da Suécia, que detém a presidência rotativa da União Europeia (UE), disse que quer criar um consenso por forma a “colocar o grupo Wagner na lista de organizações terroristas da UE assim que as condições legais forem atendidas”.

Na terça-feira, a Assembleia Nacional francesa aprovou por unanimidade uma resolução convidando o governo francês “a mobilizar-se diplomaticamente” para que o grupo mercenário seja registado nesta lista.

“O grupo Wagner cometeu abusos atrozes, particularmente no Sudão, Mali, Síria e Ucrânia”, disse o chefe da diplomacia sueca.

“Para que o grupo esteja sujeito a sanções da UE contra organizações terroristas, uma autoridade judicial deve decidir abrir uma investigação contra o grupo ou acusá-lo de um crime terrorista”, esclareceu.

O primeiro-ministro português e o Presidente da República da Lituânia manifestaram esta quinta-feira apoio à Ucrânia, prepararam a próxima cimeira da NATO em julho e defenderam a criação de condições para o alargamento da União Europeia.

Estas posições constam de uma mensagem que António Costa publicou na sua conta na rede social Twitter, depois de ter recebido em São Bento o chefe de Estado lituano, Gitanas Nausèda.

O primeiro-ministro adiantou que discutiu com o Presidente da Lituânia o reforço das sanções europeias à Rússia e à Bielorrússia, assegurando que elas não causam danos colaterais na segurança alimentar mundial”.

Uma matéria que, segundo António Costa, é “importante para a construção e preservação de uma coligação global a favor da Ucrânia”.

Discutimos também o reforço das sanções europeias à Rússia e à Bielorrússia, assegurando que elas não causam danos colaterais na segurança alimentar mundial, importante para a construção e preservação de uma coligação global a favor da Ucrânia. pic.twitter.com/8DFz99oOxG

— António Costa (@antoniocostapm) May 11, 2023

O Presidente ucraniano e o líder da Igreja Católica vão estar juntos. Fontes diplomáticas citadas pela Reuters dão conta de que está marcado um encontro entre Volodymyr Zelensky e o Papa Francisco este sábado, no Vaticano.

Pelo menos oito pessoas ficaram feridas após mais uma vaga de bombardeamentos russos no leste da Ucrânia.

As forças do Kremlin levaram a cabo dois ataques na localidade de Toretsk, em Donetsk, de acordo com a Sky News, que cita uma nota da Procuradoria Geral do país. O segundo ataque atingiu uma zona residencial.

“Cinco homens e três mulheres ficaram feridos, em vários graus de gravidade. Entre as vítimas está uma família inteira – pais e o seu filho”, avança a Procuradoria.

A União Europeia diz não ter indícios de contrabando de armas para a Europa vindas da Ucrânia. Quem o diz é a principal responsável da Administração Interna de Bruxelas.

“Devo dizer que nós não vimos nenhum contrabando em larga escala de armas para fora da Ucrânia”, assegurou Ylva Johansson, citada pelo The Guardian durante uma visita a Kiev. A Comissária para os Assuntos Internos europeia fez, no entanto, menção à existência de alguns casos isolados envolvendo armas ligeiras.

Um blogger militar russo deu conta de “notícias pouco animadoras” vindas de Bakhmut, com as forças russas a recuarem em várias posições-chave da cidade.

No Telegram, Voenkor Kotenok escreveu que o “inimigo” – leia-se, a Ucrânia – estava a ganhar terreno, corroborando relatos recentes que dão conta de um contra-ataque ucraniano bem sucedido na cidade.

“Às 17h50, hora de Moscovo, estas posições nos flancos foram perdidas”, referiu o blogger, partilhando um mapa da cidade; as áreas marcadas a azul são as que a Rússia terá perdido.

A Comissão para os Assuntos Políticos e Democracia da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa está a preparar um plano para a recuperação da Ucrânia, que será discutido na próxima cimeira de chefes de Estado.

Segundo Zsolt Nameth, que presidiu a reunião desta quinta-feira em Sevilha, a comissão vai adotar um plano ou um “acordo parcial” para efetuar um registo de dados “que constituirá uma medida concreta muito importante” para a responsabilização da comunidade internacional perante os crimes cometidos pela Rússia na guerra contra a Ucrânia.

A Polónia é o país que mais tanques forneceu à Ucrânia até ao momento. De acordo com a página de Twitter da diplomacia polaca na União Europeia, o país já enviou para Kiev 325 veículos de combate para ajudar ao esforço de guerra, um número que supera em muito o de países como os Países Baixos (85), a Alemanha (80) ou os EUA (76).

Ao todo, a Ucrânia já recebeu 575 tanques dos seus aliados.

Out of the 575 tanks delivered to Ukraine so far, as many as 325 have been given by ????????. ???????? is second (85), ???????? third (80), and ???????? fourth (76).

In addition, of the 28 planes transferred to #Kyiv so far, Poland has sent as many as 14 MiG-29 fighters. pic.twitter.com/MWQUSN1ewO

— Poland in the EU (@PLPermRepEU) May 11, 2023

O governo sul-africano disse hoje estar a “investigar” as denúncias feitas contra si de que teria fornecido armas à Rússia para a invasão.

A acusação foi feita por um líder da oposição no parlamento sul-africano. Aos jornalistas, o Presidente do país, Cyril Ramaphosa, não negou de imediato as alegações, e disse que o tema está a ser tratado internamente.

“O assunto está a ser investigado e, a seu tempo, estaremos prontos para falar sobre ele”, disse, citado pela Sky News.