Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia.

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    Netanyahu já recebeu resposta atualizada do Hamas à proposta de cessar-fogo de Israel

  • Mais de 30 palestinianos foram mortos por ataques israelitas nas últimas 24 horas

    A ofensiva israelita em Gaza continuou ao longo do dia de hoje com ataques por toda a faixa de Gaza. Ao fim da tarde, a Wafa tinha relatado que 31 pessoas tinham sido mortas na cidade de Gaza e em Rafah.

    À noite, um ataque numa zona residencial de Khan Younis matou nove membros da mesma família, os Hamdan e em Sheikh Radwan, no noroeste de Gaza, quatro corpos foram retirados dos escombros. A Al Jazeera, que relatou os ataques, avançou que os esforços de salvamento ainda estão em cursos e podem ser encontradas mais vítimas mortais.

    Na Cisjordânia, um bombardeamento israelita perto do campo de refugiados de Nur Shams matou mais quatro pessoas.

  • Joe Biden terá ameaçado retirar apoio a Netanyahu em caso de ataque ao Irão

    “Deixe-me ser perfeitamente claro. Se lançarem um grande ataque contra o Irão, estão por vossa conta. Fazem isto e eu estou fora”. Terão sido estas as ameaças que Joe Biden deixou a Benjamin Netanyahu, na noite de 18 de abril quando o Irão lançou uma série de rockets e drones sobre Israel.

    O primeiro-ministro israelita terá tentado justificar as suas necessidades de defesa, mas Joe Biden desenhou uma linha vermelha clara, numa chamada telefónica citada pelo The New York Times.

  • Oficiais norte-americanos demitem-se em protesto contra apoio de Biden a Israel

    12 membros da administração de Biden apresentaram hoje a demissão, num crítica às políticas da Casa Branca relativamente à Palestina.

    Os funcionários demissionários acusaram Biden de ter uma política “falhada”, com consequências “devastadoras para os palestinianos”, num comunicado conjunto, citado pela Al Jazeera. Criticaram a intransigência norte-americana em mudar a sua posição oficial.

    Esta demissão em grupo seguiu-se à de Maryam Hassanein, do departamento da Administração Interna, que sublinhou que, enquanto muçulmana, a “sua comunidade” está a ser vítima de uma “violência brutal”, financiada por Joe Biden.

  • ONU avisa que evacuações maciças em Gaza aumentam sofrimento de civis

    A ONU advertiu hoje que evacuações em “escala tão maciça” como a que o exército israelita ordenou na segunda-feira em Khan Yunis, sul da Faixa de Gaza, apenas aumentam “o sofrimento dos civis e as necessidades humanitárias”.

    As pessoas são confrontadas com a escolha impossível de terem de se deslocar, muitas delas pela segunda ou terceira vez, para zonas que quase não têm espaço nem serviços, ou de permanecerem em zonas onde sabem que haverá combates pesados”, lamentou Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, numa conferência de imprensa.

    Segundo o porta-voz do secretário-geral, esta ordem foi a que afetou o maior número de habitantes da Faixa de Gaza desde o início das hostilidades, no princípio de outubro, quando o exército israelita ordenou a evacuação de grande parte da cidade de Gaza, no norte do enclave.

  • Macron apela a Netanyahu que evite confronto total com o Hezbollah

    O Presidente francês esteve hoje numa chamada telefónica com o primeiro-ministro israelita, em que apelou a uma solução diplomática para terminar os confrontos com o Hezbollah e o Hamas.

    Macron “reafirmou as suas sérias preocupações com o aprofundar das tensões entre o Hezbollah e Israel e sublinhou a necessidade absoluta de prevenir uma conflagração que iria ferir os interesses do Líbano, assim como os de Israel”, partilhou o gabinete presidencial num comunicado citado pela Al Jazeera.

  • Três palestinianos feridos em apedrejamento por colonos israelitas

    Dezenas de colonos israelitas de cara tapada atiraram pedras a carros palestinianos, junto a uma estação de serviço na Cisjordânia. O ataque foi confirmado por fontes nas forças de segurança israelita que foram chamadas a intervir no local, a sul de Nablus.

    Na sequência deste ataque, três palestinianos ficaram feridos e vários carros danificados, como é possível ver em imagens partilhadas nas redes sociais e confirmadas pelos media israelitas, como o Haaretz.

  • "Nenhum Estado na região está seguro enquanto a agressão israelita não for parada", defende Erdogan

    “Acreditamos que é benéfico abrir punhos cerrados na política externa. Não hesitaremos em encontrar-nos com quem quer que seja necessário para esse efeito”, declarou o Presidente turco depois de uma reunião de ministros em Ancara.

    Segundo Erdogan, a ofensiva liderada pela administração de Netnayahu coloca em causa a segurança regional, incluindo da Turquia. Mas a prioridade da política externa turca continua a ser a segurança “do país e do seu povo”.

    “Não estamos de olho na terra de ninguém, nem na soberania de ninguém. A Turquia não é e não será um Estado que abandona os seus amigos”, acrescentou Erdogan, nas declarações citadas pela agência estatal Anadolu.

  • Investigação alerta que IDF tinham informação para impedir ataques de 7 de outubro

    O departamento de Informação Militar das IDF concluiu que o exército israelita tinha informação suficiente sobre um possível ataque do Hamas e deveria ter tomado medidas preventivas. Os resultados iniciais da investigação foram apresentados ontem ao general Herzi Halevi, avançou o canal israelita Channel 12.

    Os documentos revelam “um desespero profundo” das IDF pelo facto de os movimentos do Hamas estarem a ser analisados desde março de 2018. No fim de 2023, havia indícios suficientes “para ligar os pontos” e “acender as luzes de alerta”, mas tal não foi feito.

    Estas são as conclusões preliminares de uma investigação que procura aferir responsabilidades e corrigir os erros dentro do exército israelita que permitiram o ataque do Hamas no dia 7 de outubro, em que morreram quase 1.200 israelitas e 250 foram feitos reféns.

  • Hezbollah diz que terminará conflito com Israel após cessar-fogo total em Gaza

    O número dois do movimento xiita libanês Hezbollah disse hoje que o único caminho seguro para um cessar-fogo na fronteira israelo-libanesa consiste no fim total das hostilidades na Faixa de Gaza.

    “Caso exista um cessar-fogo em Gaza, vamos parar sem qualquer discussão”, assegurou o clérigo e segundo comandante em chefe do Hezbollah, Naim Kassem, em entrevista à agência noticiosa norte-americana Associated Press (AP), realizada numa sede da organização no sul de Beirute.

    À AP, Kassem indicou que o envolvimento do Hezbollah na guerra entre Israel e o Hamas, em curso na Faixa de Gaza desde outubro, significa uma “frente de apoio” ao movimento islamita palestiniano, mas, admitiu, “se a guerra terminar, deixará de existir esse apoio militar”.

  • ONU estima que 80% da população de Gaza esteja deslocada

    Cerca de 80% dos residentes da Faixa de Gaza estão deslocados, de acordo com a ONU, cujos responsáveis disseram hoje estar preocupados com as novas ordens de evacuação emitidas pelo Exército israelita.

    “Mais de um milhão de pessoas estão novamente deslocadas, em busca de abrigo e segurança, (aumentando) o número de pessoas deslocadas em Gaza para 1,9 milhão”, disse a coordenadora humanitária da ONU na Faixa de Gaza, Sigrid Kaag, durante uma sessão no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

    As Nações Unidas estimam que até 250 mil pessoas sejam afetadas pela ordem dada pelo Exército israelita aos civis para saírem de Al-Qarara, Bani Souhaila e outras cidades perto de Khan Yunis, no sul de Gaza.

    “Os civis palestinianos em Gaza estão mergulhados num abismo de sofrimento. As suas vidas estão destroçadas. A guerra não só criou a mais profunda das crises humanitárias. Ela desencadeou um turbilhão de miséria humana”, acrescentou Sigrid Kaag.

  • Hezbollah lança ataque aéreo contra cidade do norte de Israel

    Cerca de 15 rockets foram disparados contra Kiryat Shmona, cidade do norte de Israel que faz fronteira com o Líbano. A informação foi confirmada pelo exército israelita, no X, que diz ter intercetado alguns deles. Até ao momento, não há registo de vítimas do ataque.

    A zona fronteiriça tem sido repetidamente alvo de ataques aéreos do Hezbollah.

  • Provedor estatal israelita questiona libertação de diretor do Hospital Al Shifa

    O auditor estatal e provedor israelita, Matanyahu Englman, pondera abrir um inquérito sobre a forma como o diretor do Hospital Al Shifa foi libertado pelas autoridades israelitas no início desta semana, apesar de ser suspeito de colaborar com o Hamas.

    Englman diz que vai pedir ao primeiro-ministro que lhe forneça todo o material resultante das investigações internas que resultaram na libertação de Mohammad Abu Salmiya, apesar das suas aparentes ligações ao grupo terrorista.

    “O diálogo entre os responsáveis políticos e os responsáveis pela segurança que está a decorrer sobre esta questão suscita a preocupação de que não foi feito um trabalho organizado que examinasse todos os aspectos da libertação”, acrescentou Englman, citado pelo The Times of Israel.

  • Cessar-fogo em Gaza com Hamas no poder? “Não vai acontecer”, diz Netanyahu

    Benjamin Netanyahu criticou e negou a informação avançada por “fontes anónimas” do exército israelita ao The Times of Israel de que a liderança militar de Israel quer um cessar-fogo em Gaza, mesmo que isso mantenha o Hamas no poder por enquanto.

    “Não sei quem são essas fontes não identificadas, mas estou aqui para deixar inequivocamente claro: isso não vai acontecer (…) nós terminaremos a guerra somente depois de alcançarmos todos os objetivos, incluindo a eliminação do Hamas e a libertação de todos os nossos reféns”, disse o primeiro-ministro israelita, numa declaração divulgada pelo seu gabinete e que é partilhada pelo The Times of Israel.

  • Famílias dos reféns israelitas exigem centro de reabilitação exclusivo para apoio físico e mental

  • Hospital de Khan Younis está praticamente vazio. OMS informa que só três pacientes ainda não foram retirados das instalações

    Rik Peeperkorn, representante da Organização Mundial de Saúde para os territórios palestinianos ocupados, afirma que o Hospital de Khan Younis está praticamente vazio — com apenas três pacientes no interior — tendo o pessoal e os doentes fugido das instalações após a última ordem de evacuação de Israel.

    “O pessoal do hospital e os doentes decidiram evacuar por si próprios”, afirmou esta terça-feira em declarações citadas pela Aljazeera.

  • Netanyahu ordena investigação imediata à libertação de diretor do hospital de Al Shifa

    O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu está a aguardar os resultados de um inquérito sobre a libertação do diretor do hospital palestiniano Al Shifa, após a notícia ter causado ira em Telavive, segundo apurou a Aljazeera.

    Netanyahu, sob pressão dos parceiros da coligação da oposição, afirmou rapidamente que não tinha sido informado do plano de libertação e ordenou a investigação imediata do assunto. Ben-Gvir, que lidera o partido israelita de extrema-direita, classificou a ação de uma grosseira “negligência em matéria de segurança”.O primeiro-ministro quer que o “grave erro” de libertar Muhammad Abu Salmiya seja investigado, já que a situação atraiu atenção mundial com alegações de que os detidos palestinianos estão a ser torturados.

    Faraj al-Samouni, um dos 55 palestinianos que foram libertados afirmou esta terça-feira que “gostaria que nenhum dos detidos tivesse de passar por um interrogatório”, alegando que foram “torturados, espancado” e “maltratados verbalmente”.

    “Não passa de uma tortura total, um tormento total. Que Deus ajude os detidos que estão a ser interrogados pelos serviços de segurança interna de Israel”, apelou.

  • "É extremamente difícil retirá-los". Ordem de evacuação em Khan Younis coloca doentes em grande risco

    Na sequência da ordem de evacuação de Israel de partes da cidade de Khan Younis, os médicos foram obrigados a abandonar uma das últimas instalações médicas em funcionamento na cidade.

    “Esta situação coloca em grande risco os doentes e os palestinianos deslocados que ali se encontravam”, afirmou o anestesista Jeremy Hickey à Aljazeera.

    O médico admite que mobilizar os pacientes é quase impossível e que transportá-los em ambulâncias também é uma tarefa desafiante. “É extremamente difícil retirá-los porque o acesso ao transporte é extraordinariamente caro, dada a falta de combustível devido a problemas de acesso, mas também devido à natureza sustentada e de longo prazo dos ferimentos de muitos pacientes”, disse Hickey.

  • "Vamos continuar a fazer tudo o que está ao nosso alcance para o regresso dos reféns", diz Netanyahu

    O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, voltou a garantir que o governo continuará a “fazer tudo” para conseguir libertar os reféns do Hamas.

    “Vamos continuar a fazer tudo o que está ao nosso alcance para devolver os reféns — os vivos e os mortos — às suas famílias e para atingir os outros objetivos da guerra”, partilhou Netanyahu na rede social X, numa mensagem de pesar pela morte de Liora Argamani, mãe de uma refém que foi libertada no mês passado pelo exército.

    O governo israelita tem sido alvo de críticas, nomeadamente por parte das famílias dos reféns, pela forma como tem negociado a libertação daqueles que estão em cativeiro desde 7 de outubro.

  • UNRWA condena "deslocamento forçado" ordenado por Israel em Khan Younis

    A agência da ONU que apoia refugiados palestinianos (UNRWA) condenou o “deslocamento forçado” de cerca de 250 mil pessoas de Khan Younis após a ordem de evacuação por parte de Israel.

    “Poucas semanas depois de as pessoas terem sido obrigadas a regressar a uma Khan Younis devastada, as autoridades israelitas emitiram novas ordens de evacuação para a região. Mais uma vez, as famílias são obrigadas a deslocar-se”, afirmou a UNRWA numa mensagem partilhada na rede social X, notando que “nenhum lugar” é seguro em Gaza.

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