Momentos-chave
- Israel reforça presença militar na fronteira com Gaza à espera de lançamento de rockets no 1º aniversário do 7 de outubro
- "É hora de libertar os reféns e de silenciar as armas", pede António Guterres
- Primeiro-ministro libanês pede "pressão sobre Israel" para cessar-fogo com o Hezbollah
- Ataque israelita a mesquita na Faixa de Gaza faz mais de 20 mortos
- "Noite mais violenta" em Beirute, com mais de 30 ataques israelitas
Atualizações em direto
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Líbano adia início do ano letivo devido a ataques israelitas
Numa altura em que Israel intensifica os ataques aéreos contra o Hezbollah, o Líbano decidiu adiar o início do ano letivo para o dia 4 de novembro.
De acordo com o The Times of Israel, a decisão foi anunciada pelo ministro da Educação libanês, Abbas Halabi, que justificou o adiamento com “riscos de segurança”.
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Mais de 41 mil palestinianos mortos desde o início da guerra
Desde o início da guerra, a 7 de outubro, morreram pelo menos 41.870 palestinianos na Faixa de Gaza. Na sequência de ataques israelitas, outros 97.166 palestinianos ficaram feridos.
Os dados foram avançados pelo Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, segundo o Haaretz.
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Israel reforça presença militar na fronteira com Gaza à espera de lançamento de rockets no 1º aniversário do 7 de outubro
As Forças de Defesa de Israel reforçaram a presença militar na fronteira com a Faixa de Gaza, antecipando o lançamento de rockets a partir daquela território palestiniano esta segunda-feira, quando se vai assinalar um ano sob o ataque de 7 de outubro de 2023 contra Israel, avança o Times of Israel.
Fontes militares adiantam que, embora a capacidade militar do Hamas tenha sido em grande parte desmantelada pela operação militar israelita, a organização terrorista mantém alguma capacidade de lançar rockets de curto e longo alcance sobre Israel, nomeadamente à zona central do país — onde se situa a capital, Telavive.
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"É hora de libertar os reféns e de silenciar as armas", pede António Guterres
O secretário-geral da ONU apelou, num vídeo publicado na rede social X, à libertação dos reféns israelitas que ainda estão sequestrados na Faixa de Gaza e a um cessar-fogo no Médio Oriente.
“É hora de libertar os reféns e de silenciar as armas”, disse António Guterres, no dia em que se assinala um ano do ataque do Hamas a Israel, que fez mais de 1200 mortos e que conduziu ao rapto de 250 pessoas para a Faixa de Gaza, lembrou Guterres.
“Peço, mais uma vez, a libertação imediata e sem condições de todos os reféns”, realçou o secretário-geral das Nações Unidas, acrescentando que, até lá, o Hamas deve permitir à Cruz Vermelha que visite os reféns.
My message to mark one year since the October 7 attacks. pic.twitter.com/0NPlHyAT6s
— António Guterres (@antonioguterres) October 5, 2024
Sobre os conflitos no Médio Oriente que se seguiram ao ataque do Hamas, Guterres lembrou o que sofrimento que causam às populações. “A guerra que se seguiu aos terríveis ataques de 7 de outubro continua a despedaçar vida e a infligir um profundo sofrimento humano aos palestinianos em Gaza e agora às pessoas do Líbano”, disse o secretário-geral da ONU, afirmando que “é hora de parar o sofrimento”.
“No meio de tanto de tanto derramamento de sangue e divisões, devemos manter a esperança”, sublinhou Guterres.
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Primeiro-ministro libanês pede "pressão sobre Israel" para cessar-fogo com o Hezbollah
O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, pede à comunidade internacional “pressão sobre Israel” para que se consiga um cessar-fogo com o Hezbollah, escreve o Times of Israel.
Na sua declaração, Mikati elogiou também o Presidente francês, Emmanuel Macron, por “mais uma vez apoiar o Líbano” ao mencionar uma próxima cimeira internacional, reiterando o “apoio ao apelo da França e dos Estados Unidos” para uma trégua.
O apelo de Mikati surge horas depois daquela que a Agência Nacional de Notícias do Líbano classifica como a “noite mais violenta” até agora em Beirute, com mais de 30 ataques registados sobre o sul da cidade.
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Ataque israelita a mesquita na Faixa de Gaza faz mais de 20 mortos
Um ataque israelita a uma mesquita, em Deir al-Balah, no centro da Faixa de Gaza fez 24 mortos, escreve o Haaretz, citando o Hamas.
Segundo o grupo terrorista islâmico, nas últimas 48 horas foram atingidos pelas forças israelitas 27 edifícios em todo o território, entre os quais mesquitas, escolas e centros de refúgio dos palestinianos.
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"Noite mais violenta" em Beirute, com mais de 30 ataques israelitas
A Agência Nacional de Notícias do Líbano fala na “noite mais violenta” até agora na capital Beirute, com mais de 30 ataques israelitas realizados à zona de Dahiyeh, no sul da cidade.
Segundo o Haaretz, os ataques israelitas atingiram vários bairros naquela zona de Beirute (numa zona onde habitualmente se concentram várias figuras de topo de Hezbollah e centros operacionais do grupo xiita).
Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel adiantam que foram atacados vários alvos em Beirute, nomeadamente depósitos de munições.
Esta manhã, os ataques a Beirute prosseguiam.
قصف عنيف يطال منطقة المريجة – الليلكي عند أطراف #الضاحية_الجنوبية لبيروت pic.twitter.com/UDH74QEQoX
— كواليس بيروت – Kawalis Beirut (@KawalisBeirut) October 6, 2024
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Bom dia. Vamos acompanhar neste liveblog os mais recentes acontecimentos do conflito no Médio Oriente.
Pode recordar o que de mais importante se passou este sábado neste outro liveblog.
Quatro mortos em primeiro ataque israelita contra norte do Líbano