Histórico de atualizações
  • Bom dia, passámos a seguir a guerra no Médio Oriente neste outro artigo em direto.

    Netanyahu quer regresso de 60 mil deslocados ao norte de Israel

  • Blinken viaja para o Egito amanhã para novas negociações sobre cessar-fogo

    O Secretário de Estado norte-americano vai viajar para o Egito amanhã, para se encontrar com os mediadores egípcios para um cessar-fogo em Gaza e presidir à inauguração do Diálogo Estratégico EUA-Egito como o seu homólogo egípcio, Badr Abdelatty.

    O objetivo é discutir “os esforços contínuos para alcançar um cessar-fogo em Gaza que garanta a libertação de todos os reféns, alivie o sofrimento do povo palestiniano e ajude a estabelecer segurança regional alargada”, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, citado pelo Haaretz.

  • Mediadores norte-americanos trabalham em novo cessar-fogo, rejeitam plano faseado

    Os Estados Unidos vão apresentar um novo plano de cessar-fogo, com uma fórmula diferente e janelas temporais mais curtas, em substituição do plano de três fases, em que cada uma deveria durar seis semanas, avançam os media israelitas.

    Oficiais norte-americanos relataram que a negociação do plano atual não está a funcionar e tem de ser formulado um enquadramento totalmente novo. Esta mudança já foi transmitida aos familiares dos reféns norte-americanos.

    Antes, o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller já tinha afirmado que os Estados Unidos estavam a trabalhar numa proposta revista, mas não apresentou detalhes ou uma data para a sua apresentação. Os norte-americanos acreditam que este plano pode permitir um acordo entre Israel e o Hamas.

  • Netanyahy diz a enviado de Biden que "fará o que for preciso" pela segurança de Israel

    Durante o seu encontro com o enviado especial norte-americano, Amos Hochstein, o primeiro-ministro israelita recusou os seus pedidos para que encontrasse uma solução diplomática com o Hezbollah.

    Benjamin Netanyahu respondeu que o regresso das comunidades do norte de Israel às suas casas não seria possível “sem uma mudança fundamental na situação de segurança”. “Israel aprecia e respeita o apoio dos Estados Unidos, mas no fim, faremos o que for necessário para manter a segurança e devolver os residentes às suas casas em segurança”, pode ainda ler-se no comunicado sobre a reunião, citado pelo Times of Israel.

  • Protestos em frente à casa de Gideon Sa'ar, nome apontado para ministro da Defesa

    Centenas de pessoas protestam em Telavive, em frente à casa do deputado Gideon Sa’ar, em resposta aos relatos que deverá ser o nome para substituir Yoav Gallant na pasta da Defesa. Entre os manifestantes estão familiares de reféns que criticam a escolha.

    “Sa’ar disse que o acordo que teria trazido o meu primo de volta vivo inclui concessões que ele nunca imaginaria fazer. Desistir de um acordo de reféns é o que trouxe o Carmel para casa num caixão”, acusou o primo de Carmel Gat, que morreu em cativeiro, citado pelo Haaretz. Raz Ben Ami, que foi libertada durante o cessar-fogo de novembro, também marca presença na manifestação.

    A televisão pública israelita Kan relata que o anúncio do novo ministro deverá ser feito ainda hoje, uma vez que os pontos essenciais de negociações já foram acordados entre Netanyahu e Sa’ar. O Times of Israel nota ainda que a escolha de Sa’ar foi aprovada pela mulher do primeiro-ministro, Sara Netanyahu, que era uma das principais opositoras à sua entrada no executivo. O Channel 12 acrescenta que a demissão de Gallant se deve a um ultimato das fações ultra-ortodoxas Haredi, sobre o seu recrutamento para as IDF, que têm pedido um adiamento deste projeto-lei contra a vontade de Gallant.

  • Novo líder do Hamas apela para “longa guerra de desgaste” contra Israel

    O novo líder do Hamas, Yahya Sinwar, apelou hoje para uma “longa guerra de desgaste” contra Israel e para a “resistência” dos aliados pró-iranianos na Faixa de Gaza, no Iémen, no Líbano e no Iraque.

    “Preparamo-nos para travar uma longa guerra de desgaste”, declarou numa mensagem dirigida aos rebeldes iemenitas Huthis, que no domingo lançaram um raro ataque com um míssil balístico contra o centro de Israel.

    Na mensagem, que foi divulgada pelos Huthis, Yahya Sinwar refere-se aos grupos de “resistência” na Faixa de Gaza, no Iémen, no Líbano e no Iraque, para afirmar que vão “quebrar a vontade de Israel”.

  • Vítimas estrangeiras do 7 de outubro não receberão assistência financeira de Israel

    Um comité formado pelo Ministério das Finanças israelitas apresentou ontem um relatório relativo às compensações financeiras das vítimas dos ataques do Hamas no dia 7 de outubro. Nas recomendações apresentadas, não há qualquer referência a apoios a cidadãos estrangeiros, que não tenham nacionalidade israelita, relata o Haaretz.

    O jornal nota que 64 estrangeiros foram mortos no 7 de outubro e pelo menos 33 foram raptados e feitos reféns em Gaza. Deste número, 23 já foram libertados no acordo de novembro, e dez permanecem em Gaza, dos quais se acredita que sete ainda estejam vivos.

  • Enviado de Joe Biden reúne-se com Netanyahu e Gallant para discutir escalada com o Hezbollah

    O enviado especial da presidência norte-americana em Israel, Amos Hochstein, reuniu-se hoje com vários membros do executivo de Benjamin Netanyahu, para discutir a escalada de tensão entre Israel e o Hezbollah e a estagnação no diálogo para um cessar-fogo em Gaza, relata o Times of Israel.

    Depois do encontro com Hochstein, Netanyahu convocou uma reunião do Gabinete de Guerra para esta noite. O enviado reuniu-se ainda com o ministro da Defesa Yoav Gallant, que “enfatizou a possibilidade de um acordo se esgotar se o Hezbollah continuar a ‘amarrar-se’ ao Hamas e a recusar-se a acabar o conflito”, relatou o Ministério da Defesa em comunicado. “A única forma que resta de garantir o regresso das comunidades do norte de Israel às suas casas será através de ação militar“, acrescentou. Hochstein respondeu que uma ação militar só iria aumentar o risco de uma guerra regional, salientando que os Estados Unidos apoiam uma solução diplomática, seja através de um cessar-fogo em Gaza, seja através de meios separados.

  • Abbas visita Espanha e reúne-se com Sánchez esta semana

    O Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, vai visitar Madrid na quarta-feira e encontrar-se com o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, anunciou hoje o novo embaixador da Palestina em Espanha, Husni Abdelwahed.

    Espanha reconheceu formalmente o Estado da Palestina em 28 de maio passado, pelo que a representação diplomática da Autoridade Palestiniana em Madrid passou a ter estatuto de embaixada e Husni Abdelwahed apresentou hoje as suas credenciais de embaixador ao Rei Felipe VI.

    “As relações bilaterais entre a Palestina e Espanha avançam pelo caminho correto, e isto não é contra ninguém, mas a favor da paz e de uma solução política em benefício de todos”, disse Husni Abdelwahed aos jornalistas, após a cerimónia de entrega das credenciais de embaixador ao chefe de Estado espanhol, no Palácio Real de Madrid.

    A visita de Mahmoud Abbas a Espanha é a primeira ao país desde que em 28 de maio o governo espanhol, liderado pelo socialista Pedro Sánchez, reconheceu formalmente o Estado da Palestina.

  • Oito palestinianos mortos em dois ataques israelitas

    “O exército está a mover-se num novo passo de escalada”, escreve o repórter da Al Jazeera no centro da Faixa de Gaza, relatando uma série de ataques israelitas a zonas residenciais do enclave, incluindo novas explosões no campo de Nuseirat, onde mais uma pessoa morreu.

    Entre os ataques com mais vítimas, o mesmo canal relata três mortos em Beit Hanoon, uma localidade no norte de Gaza. As três vítimas foram retiradas dos escombros de um prédio residencial e os corpos levados para o hospital. No sul, em Al-Mawasi, um ataque israelita contra uma padaria no campo de refugiados de Al-Sumoud matou outras cinco pessoas e feriu várias, sem ter sido avançado um número pelos media locais.

  • Presidente iraniano nega fornecimento de mísseis hipersónicos aos huthis do Iémen

    O Presidente do Irão, Massoud Pezeshkian, negou hoje que Teerão esteja a fornecer mísseis hipersónicos aos rebeldes huthis do Iémen, um dia depois de o grupo ter reivindicado um ataque ao centro de Israel com essa arma.

    “Uma pessoa demora uma semana a viajar para o Iémen [a partir do Irão], como é que os mísseis podem chegar lá?”, perguntou o líder reformista na sua primeira conferência de imprensa desde que tomou posse, no final de julho.

    “Não temos tais mísseis para fornecer ao Iémen”, acrescentou Pezeshkian.

    O Irão já tinha revelado, no entanto, o seu primeiro míssil hipersónico em junho de 2023, capaz de evitar “todas as defesas anti-míssil”, disseram na altura as autoridades iranianas.

  • Primeira ronda de campanha de vacinação contra a poliomielite em Gaza chegou a 90% das crianças

    “Uma rara história positiva de Gaza”, escreve Philippe Lazzarini, comissário-geral da UNRWA, agência das Nações Unidas para os refugiados palestinianos, para se referir ao sucesso da primeira ronda de vacinação contra a poliomielite no território. “A UNRWA e os seus parceiros vacinaram centenas de milhares de crianças, alcançando 90% do objetivo”, pode ler-se numa publicação na rede social X.

    Lazzarini afirma que “as partes do conflito respeitaram largamente os diferentes pedidos de ‘pausas humanitárias’ mostrando que há uma vontade política” e que “a assistência pode ser dada sem disrupção”.

    O comissário define que o próximo objetivo “é dar às crianças a segunda dose até ao final de setembro”.

  • Netanyahu estará a ponderar despedir o seu ministro da Defesa. Familiares de reféns consideram possível substituto uma "sentença de morte"

    O primeiro-ministro de Israel estará a ponderar despedir o seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, com o argumento de que este estará a impedir um ataque militar ao Líbano, noticia o Haaretz segundo fontes políticas. O Fórum de Familiares de Reféns considera o possível substituto uma “sentença de morte” para os que estão nas mãos do Hamas.

    Segundo escreve o jornal israelita, o gabinete de Netanyahu estará a fazer circular nos últimos dias mensagens que sugerem que estará a incitar as Forças de Defesa israelitas a fazer um ataque de grande escala no norte, mas terá a oposição do ministro da Defesa.

    O primeiro-minsitro estará a preparar a saída de Yoav Gallant com ou sem ataque militar. O jornal argumenta que na origem estarão as conversações para levar o deputado de direita Gideon Sa’ar para o governo.

    O Fórum das Famílias dos Reféns já criticou a notícia e considera que “a nomeação de Sa’ar, que se opõe a todas as linhas gerais que foram propostas, incluindo a linha geral de Netanyahu, tem um único significado e grita em letras garrafais – é a assinatura de uma sentença de morte para os reféns e a ilegitimidade de todos os que estão em cativeiro”, pode ler-se num comunicado citado no Haaretz.

  • Israelitas agridem palestinianos numa escola na Cisjordânia

    Colonos israelitas atacaram palestinianos e ativistas de esquerda numa escola na Cisjordânia, em Mu’arrajat, na presença de estudantes, segundo relata o Haaretz.

    Os ativistas terão sido avisados e deslocaram-se à escola e foram também atacados. Relataram que os colonos estavam à procura de um residente da aldeia que que teria batido a um amigo deles. Um ativista descreveu os atacantes como “dezenas de jovens, alguns com a cara tapada e bastões” e disse que “um palestiniano foi capturado”, segundo o jornal. Acrescenta ainda que quando as Forças de Defesa israelitas (IDF na sigla em inglês) chegaram ao local, forma “amigáveis com os colonos, enquanto outros estavam loucos nas salas de aula”.

    O jornal israelita publicou um vídeo do ataque na sua conta na rede social X.

    A Aljazeera, com informação da agência Wafa, acrescenta que estudantes e professores foram agredidos no ataque à escola al-Ka’abneh Bedouins e que várias pessoas ficaram feridas.

    O Crescente Vermelho Palestiniano afirma que os seus colaboradores assistiram três pessoas feridas que foram levadas para o hospital.

  • Número de mortos em Gaza sobe para 41.226

    O ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, emitiu a sua atualização diária com o número de baixas da guerra e dá conta de um total de 41.226 mortos (20 dos quais nas últimas 24 horas de contabilização) e 95.413 feridos (entre eles 76 registados no último dia), segundo a Aljazeera.

  • Israel diz que possibilidade de acordo com o Hezbollah “está a desaparecer”

    O ministro da Defesa de Israel comunicou aos Estados Unidos que a possibilidade de um acordo para pôr fim aos confrontos com o Hezbollah na fronteira com o Líbano “está a desaparecer” devido às “ligações” com o Hamas.

    “A possibilidade de um acordo no norte está a desaparecer. O Hezbollah continua a ligar-se ao Hamas. A direção é clara”, disse Yoav Gallant durante uma conversa com o seu homólogo americano, Lloyd Austin, segundo o jornal israelita Haaretz.

    Gallant destacou a necessidade de pôr fim à ameaça representada pelo Hezbollah do sul do Líbano e conseguir o regresso dos deslocados às suas casas no norte de Israel, ao mesmo tempo que reiterou que Israel continuará a trabalhar para “destruir o Hamas e libertar os raptados durante os ataques realizados”.

  • Líder da oposição israelita terá reunião com Blinken esta segunda-feira em Washington

    Yair Lapid, líder da oposição israelita estará em Washington esta segunda-feira, onde tem encontro marcado com o conselheiro para a Segurança Nacional Jake Sullivan de manhã e com o secretário de Estado Antony Blinken à tarde, segundo o Times of Israel. Lapid terá ainda encontros com senadores republicanos.

  • Um ataque ao campo de Nuseirat faz, pelo menos, 10 mortos

    O campo de refugiados de Nuseirat, na Faixa de Gaza, foi alvo de um ataque israelita que fez, pelo menos, 10 mortos e 15 feridos, segundo dá conta a Aljazeera.

    O mesmo meio escreve que mais 10 pessoas terão morrido em outros ataques no território, nos bairros de Zeitoun e Sheikh Radwan.

  • Bom dia!

    Abrimos aqui este novo liveblog para seguir ao longo desta segunda-feira os principais desenvolvimentos na guerra entre Israel e o Hamas.

    As notícias deste domingo ficam agora arquivadas num outro liveblog, que pode ser consultado neste link.

    “O que está para vir será maior.” Houthis ameaçam com mais ataques contra Israel e Netanyahu promete cobrar “preço elevado”

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