Atualizações em direto
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Polónia ampliará “Escudo Oriental” até à fronteira com Ucrânia
A Polónia vai alargar o seu projeto de “Escudo Oriental”, destinado a garantir a segurança face à Rússia e Bielorrússia, até à fronteira com a Ucrânia, anunciou o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk, citado pela agência PAP.
O anúncio foi feito durante uma visita de Tusk à região nordeste do país, perto da fronteira com o enclave russo de Kaliningrado, onde já foi lançado a primeira parte do projeto “Escudo Oriental”.
Em meados de outubro, Tusk anunciara o lançamento do projeto destinado a garantir a segurança das fronteiras com a Rússia e Bielorrússia, que prevê o reforço da segurança fronteiriça com “várias infraestruturas, como ouriços de betão e valas antitanque”, aproveitando igualmente “elementos do ambiente natural”, acrescenta a agência de notícia polaca PAP.
Inicialmente previsto para os mais de 800 quilómetros de fronteira partilhada com a Rússia e a Bielorrússia, o chefe do executivo polaco anunciou que pretende alargar o projeto aos cerca de 430 quilómetros de fronteira com a Ucrânia, passando o país a blindar totalmente o seu flanco oriental.
“As nossas atividades também dizem respeito à segurança da fronteira com a Ucrânia, por outras razões, mas queremos que os polacos se sintam mais seguros ao longo de toda a fronteira oriental”, afirmou Donald Tusk, a partir de Dabrowka, no extremo nordeste do país.
“Quanto mais bem guardada estiver a fronteira polaca, menos acessível será para aqueles que têm más intenções. Tudo o que estamos a fazer aqui, e que faremos também na fronteira com a Bielorrússia e Ucrânia, tem como objetivo dissuadir e desencorajar um potencial agressor, pelo que se trata de um investimento na paz”, frisou.
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Regresso dos testes nucleares é "questão em aberto", diz vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia
O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Ryabkov, diz que a possível retoma dos testes nucleares é uma “questão em aberto” que está a ser ponderada.
Como explica a Reuters, Moscovo não realiza testes de armas nucleares desde 1990, o ano anterior à queda da União Soviética.
Mais de três décadas depois, a Rússia está mais próxima de regressar aos testes nucleares devido à guerra na Ucrânia. Recentemente, o Presidente russo, Vladimir Putin, alterou a doutrina nuclear de Moscovo, alargando o conjunto de cenários em que passa a ser equacionado o recurso a armamento nuclear.
Segundo a nova doutrina nuclear, um ataque com armas convencionais, ou por parte de um estado não-nuclear mas com apoio de um estado nuclear, passa a poder ter como resposta um ataque nuclear — o que significa que poderá haver uma resposta nuclear a ataques ucranianos com armas norte-americanas em solo russo.
Este passo, a par da autorização dos EUA para que a Ucrânia use mísseis norte-americanas em território russo, foi visto como uma escalada significativa das tensões na região.
Agora, de acordo com a Reuters, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo deixa em cima da mesa a possibilidade de a Rússia voltar aos testes nucleares no Oceano Ártico.
“Sem antecipar nada, deixem-me apenas dizer que a situação é bastante difícil. Está a ser constantemente considerada, em todos os seus componentes e aspetos”, disse Ryabkov, citado pela Reuters.
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Bom dia.
O Observador continua este sábado a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia.
O liveblog de sexta-feira fica arquivado aqui.