Na declaração diária, Volodymyr Zelensky garantiu que a Ucrânia tem em curso acordos com países parceiros para garantir sistemas aéreos de defesa adicionais. Algumas dessas soluções serão implementadas em breve e outras só perto do outono.

“O mês de maio alargou as nossas capacidades no campo de batalha, nomeadamente no que se refere ao longo alcance. Junho deverá reforçar a nossa diplomacia e as nossas perspetivas estratégicas, tudo o que possa aproximar uma paz justa e dar mais força à nossa sociedade ucraniana”, defendeu.

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, considera que as forças russas falharam o objetivo na “Operação Kharkiv”, uma incursão naquela região em que Moscovo conseguiu tomar algumas aldeias, mas em que — segundo garante — as forças ucranianas estão a conseguir responder.

“O exército russo falhou implementar a sua ‘Operação Kharkiv’. Estamos agora a reprimi-los tanto quanto possível e a destruir as unidades russas que entram no nosso território e aterrorizam a região de Kharkiv”, afirmou Zelensky.

O chefe de Estado ucraniano agradeceu aos militares envolvidos nos esforços de reprimir as forças russas.

Um homem morreu e duas mulheres, de 35 e 43 anos, ficaram feridas na localidade de Khotimlya, na região de Kharkiv, na sequência de um bombardeamento.

O ataque aconteceu este sábado à tarde. Segundo o procurador regional, citado pela Ukrinform, foi provocado pelas forças russas e causou danos num edifício educativo, casas e carros. Está em curso uma investigação.

A República Checa planeia treinar 4 mil soldados ucranianos este ano, de acordo com a ministra da Defesa checa, Jana Černohová, citada pela Ukrinform.

No ano passado, o país já tinha treinado 4 mil soldados e este ano vai repeti-lo. Os instrutores checos não serão enviados para a Ucrânia, ao contrário de outros países. França, por exemplo, está a avaliar o envio de instrutores para a Ucrânia para acelerar a formação de soldados.

Joe Biden, numa conferência de imprensa ao lado de Emmanuel Macron, com quem esteve reunido este sábado, defendeu que Vladimir Putin “não vai parar na Ucrânia” e que “toda a Europa será ameaçada”.

“Não vamos deixar que isso aconteça”, comprometeu-se, perante os jornalistas, citado pela France24.

Biden reafirmou o apoio “firme” à Ucrânia. “Nós não vamos, repito, afastar-nos”, assegurou.

O Presidente francês, por sua vez, agradeceu a Biden “por ser o Presidente da potência número um do mundo, mas com a lealdade de um parceiro que gosta e respeita os europeus”.

Joe Biden reafirma o compromisso americano com o apoio à Ucrânia. O presidente americano falou em Paris durante uma visita oficial a França que começou com a comemoração dos 80 anos do dia D. O casal Biden desfilou pelos Campos Elísios ao lado de Macrón e da esposa.

As forças armadas russas reduziram as operações no nordeste na região (“oblast”) de Kharkiv, apesar de continuar a ter tropas concentradas na região – o que indica que pode haver novas tentativas de avanço.

O relato foi feito pelo governador de Kharkiv, Oleh Syniehubov, neste sábado 8 de junho. Há quase um mês, a Rússia abriu uma nova frente nas áreas de fronteira de Kharkiv e, nesta fase, combates intensos continuam a verificar-se em Vovchansk, uma cidade ocupada pela Rússia desde 2022.

Falando em entrevista a uma televisão local, Syniehubov disse que embora as operações se tenham reduzido em Kharkiv, as tropas russas ainda estão a promover “ataques constantes” nas aldeias de Synkivka e Andriivka, que fazem fronteira com o “oblast” de Luhansk, que está, em grande parte, ocupado pela Rússia.

Os EUA podem ter de aumentar o número de armas nucleares estratégicas, como resposta às crescentes ameaças por parte da China, Rússia e outros adversários, disse um funcionário da Casa Branca no dia 7 de junho. “Precisamos estar totalmente preparados para executar se o Presidente tomar essa decisão“, diz o responsável.

A declaração foi feita por Pranay Vaddi, diretor sénior da Casa Branca na área do controlo de armas. “Se não houver uma mudança” na estratégia nuclear da Rússia e da China, afirmou, os EUA podem ser forçados a expandir o seu arsenal nuclear.

“Na ausência de uma mudança nos arsenais adversários, podemos chegar a um ponto, nos próximos anos, em que um aumento dos números atuais de armas nucleares (implantadas) seja necessário”, afirmou o responsável, acrescentando que os EUA precisam de estar “totalmente preparados para executar se o Presidente tomar essa decisão”.

Se esse dia chegar, isso resultará na determinação de que mais armas nucleares são necessárias para deter os nossos adversários e proteger o povo americano e os nossos aliados e parceiros”, afirmou.