Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia,

    Encerramos aqui este liveblog, mas pode continuar a acompanhar os desenvolvimentos sobre o Afeganistão neste novo link.

    Talibãs dão por encerradas negociações e anunciam Governo em breve

  • Guterres alerta para "catástrofe humanitária" se faltarem fundos para assistência aos afegãos

    António Guterres alerta para o aproximar de uma “catástrofe humanitária” e “à ameaça de colapso total dos serviços básicos” no Afeganistão. Assim, pede auxilio por parte dos Estados membros da ONU.

    Guterres alerta para “catástrofe humanitária” se faltarem fundos para assistência aos afegãos

  • ONU insta talibãs a protegerem direitos das crianças

    45% da população afegã são crianças com menos de 15 anos. A ONU apelou assim aos talibãs para “respeitarem e protegerem os direitos humanos” e às comunidades internacionais para “não as abandonarem.”

    ONU insta talibãs a protegerem direitos das crianças

  • Secretário-geral da NATO promete não esquecer afegãos que não puderam ser retirados

    Chefe da NATO sublinhou que “é essencial manter o aeroporto aberto, quer para permitir a ajuda humanitária ao povo afegão, quer para assegurar que podemos continuar a retirar pessoas.”

    Secretário-geral da NATO promete não esquecer afegãos que não puderam ser retirados

  • Biden termina discurso a lembrar os mortos de 20 anos de guerra

    “Vemos o que custa às famílias ver os que não estão”. Biden dedicou o fim do discurso a lembrar o impacto que a guerra teve nos militares do país. “18 veteranos suicidam-se por dia”, afirmou.

    No final, não respondeu aos jornalistas e voltou a afirmar aquilo que já tinha dito e tem afirmado: “Esta foi a decisão certa”.

  • Biden deixa o aviso: "Os EUA não dormem, não esquecemos"

    Biden continua a discursar e referiu: “O mundo está a mudar- estamos em competição próxima com a China”. Além disso, lembrou que “há problemas de ciberseguranca com a Rússia”. “Não há nada que a China e a Rússia quisessem mais do que continuássemos nesta guerra”, continuou.

    Temos de garantir que as ameaças de agora são resolvidas”

    Biden continuou a justificar a saída das tropas: “Conseguimos que os terroristas parassem os ataques no Afeganistão”. Além disso, deixou um aviso quanto a futuras ameaças e disse que o país vai estar atento: “Os EUA não dormem, não esquecemos”.

  • "Lembram-se por que é que fomos para o Afeganistão?"

    “Lembram-se por que é que fomos para o Afeganistão?”, questionou Biden. “Levámos a justiça para Bin Laden, mas isso foi há 10 anos”, continuou. “A Al-Qaeda foi dizimada”, referiu também continuando a afirmar que optou por cumprir um acordo feito por Donald Trump. Mesmo assim, afirmou: “Assumo responsabilidade por esta decisão”.

    Tudo tinha mudado. O meu antecessor fez um acordo com os talibãs”

    Biden referiu igualmente: “Em 17 dias, depois de os talibãs assaltarem o poder, continuámos num trabalho contínuo para tirar americanos”. E adicionou: “Mais de 5500 americanos foram retirados. E os que ficaram vamos retirá-los se assim o quiserem”

    Quanto ao futuro, afirma que os EUA agora têm capacidade de atacar os inimigos do país “sem colocar militares no terreno”. “Fizemos isso recentemente”, lembrou quanto ao ataque de domingo.

  • "A escolha foi entre sair ou piorar toda a situação"

    “Para aqueles que ainda lá ficaram continuamos comprometidos a retirá-los se assim quiserem, não há data limite”, prometeu Biden. “Mesmo para estrangeiros que queiram sair do Afeganistão”, adiantou referindo: “Temos mais 100 países comprometidos na missão contínua”. “Isto implica os talibãs reabrirem o aeroporto”, afirmou.

    Tínhamos este compromisso, a escolha foi entre sair ou piorar toda a situação e eu não iria estender esta guerra indefinidamente”

    “Os talibãs fizeram um compromisso público que todos os que queriam sair pudessem fazê-los, vamos fazê-los cumprir isso”, disse também Biden. “O prazo de 31 de agosto foi feito para proteger americanos (…) o meu antecessor assinou como data limite 1 de maio”, referiu ainda o presidente.

  • "Desde março que estamos a retirar americanos do Afeganistão"

    Biden continua a discursar: “Para retirar os americanos antes de 31 de agosto e os afegãos que lutaram ao nosso lado nos últimos 20 anos, autorizei que seis mil americanos estivessem no aeroporto. Foi assim que a missão foi bem sucedida”

    E adianta: “Desde março que estamos a retirar americanos do Afeganistão. Há 17 dias que identificámos cinco mil americanos que queriam ficar no Afeganistão e agora queriam voltar”.

  • Biden: "O sucesso desta missão foi graças aos militares e diplomatas dos EUA"

    Com quase meia hora de atraso, Joe Biden começou a falar ao país no dia em que o país tirou o último soldado dos EUA do Afeganistão. “O sucesso desta missão foi graças aos militares e diplomatas dos EUA”, começou por referir.

  • Conferência de imprensa está atrasada

    À semelhança do que aconteceu na última declaração ao país sobre a retirada dos EUA do Afeganistão, Joe Biden está atrasado. A conferência de imprensa tinha hora marcada para as 14h45 de Washigton D.C. (19h45) de Lisboa. Contudo, ainda não começou.

  • Joe Biden fala a qualquer momento ao país

    Joe Biden, o presidente dos EUA, vai falar a qualquer momento sobre a saída do último soldado norte-americano do Afeganistão e o fim da guerra no país. Pode acompanhar as declarações em direto no vídeo abaixo.

  • Administração de Biden criticada em sondagem da Pew Research

    O nível de concordância da população norte-americana com a retirada dos EUA do Afeganistão é notório, contudo a forma como Joe Biden a realizou é bastante criticada, como se pode observar num inquérito realizado pelo Pew Research.

    Numa sondagem realizada antes do último soldado dos EUA deixar o Afeganistão, 54% dos adultos inquiridos disseram que a decisão de retirar os militares era a mais correta, enquanto 42% disseram o contrário.

    Já num balanço a todo o trabalho desenvolvido pela administração de Biden, apenas 26% dos inquiridos disseram que foi “bom” ou “excelente”, 29% disseram que foi um trabalho “justo” e 42% disseram que o desempenho foi “mau.”

    Para além disto, denotou-se que uma grande maioria, 69% dos inquiridos, consideravam que os EUA não conseguiram atingir seus objetivos no Afeganistão nos quase 20 anos em que as tropas estiveram no solo, após a invasão pós-11 de setembro — ainda que o governo tenha conseguido retirar 122 mil pessoas após a queda de Cabul nas mãos dos talibãs.

    O Pew Research Centre disse ainda que as respostas à sua pesquisa não mudaram visivelmente após o ataque suicida perto do aeroporto de Cabul na semana passada, no qual 13 soldados dos EUA e 170 afegãos foram mortos.

  • Comissão Europeia vai discutir que recursos adicionais cada país tem para acolher mais refugiados

    Eduardo Cabrita adiantou ainda que a “Comissão Europeia vai realizar um fórum de alto nível sobre reinstalação de cidadãos afegãos” e referiu que o objetivo é cada país acolher mais pessoas. Quanto aos refugiados que Portugal vai acolher, o ministro afirma que “não há quotas”.

    “O número de 50 [pessoas] já está superado”, disse Cabrita. Mesmo assim, para já, “Portugal não se comprometeu com qualquer número [de refugiados afegãos]”, mencionou também.

    De acordo com responsável do executivo, há uma “conjugação da prioridade absoluta que deve ser dada à dimensão humanitária” os países europeus para evitar um “futuro risco de segurança para a Europa e os cidadãos europeus”. “Nem todos os países vêem com o mesmo entusiasmo o esforço” para o acolhimento de refugiados, assumiu também Cabrita.

  • Portugal já recebeu mais 18 refugiados afegãos. Cabrita diz que há capacidade para "acolher algumas centenas"

    O voo com 18 refugiados afegãos já aterrou em Lisboa, anunciou esta tarde o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita. “Temos já 84 cidadãos afegãos que, em vários grupos, foram chegando a Portugal”, adiantou o governante que afirma que o país “tem capacidade de recursos para acolher pessoas na casa das centenas”.

    Eduardo Cabrita falou aos jornalistas após a reunião do Conselho de Justiça e Assuntos Internos, em Bruxelas. Segundo o ministro, Portugal está alinhado com os países europeus para dar prioridade à reinstalação de grupos prioritários vindos do Afeganistão, especificamente “crianças, mulheres, ativistas pelos direitos humanos, jornalistas, juristas, em especial mulheres juízas”.

  • Paquistão diz que talibãs vão formar Governo em breve e pede apoio internacional

    “Estamos à espera que se forme um Governo de consenso nos próximos dias” e, como tal, o ministro dos Negócios Estrangeiros do Paquistão pede apoio internacional para lidar com os talibãs.

    Paquistão diz que talibãs vão formar Governo em breve e pede apoio internacional

  • Conselheiro de segurança de Biden promete que americanos que ficaram no terreno vão ser retirados

    Jake Sullivan, o conselheiro de segurança nacional de Joe Biden, afirmou esta terça-feira que o governo americano “tirará qualquer pessoa que queira” sair do Afeganistão, como conta o The Washington Post. Estima-se que entre 100 a 200 americanos estejam no Afeganistão e queiram partir, de acordo com Antony Blinken, Secretário de Estado dos EUA.

    “No final do dia, a questão é: protegemos aqueles cidadãos americanos? Eles saíram se quisessem sair? Acreditamos que vamos retirar qualquer pessoa que queira sair, e vamos completar essa missão ”, disse Sullivan numa entrevista ao programa “Good Morning America” da ABC na terça-feira.

  • Pentágono diz que equipamento deixado pelos EUA no Afeganistão foi inutilizado

    John Kirby, porta-voz do Pentágono, afirmou que, depois da retirada total na segunda-feira das tropas norte-americanas do Afeganistão, os EUA terão deixado algum equipamento no país mas este terá sido inutilizado para que se tornasse impróprio para uso dos talibãs.

    O grupo extremista tomou esta terça conta do aeroporto de Cabul, assumindo o controlo total do espaço, e algumas imagens surgiram de hangares com material militar, onde até helicópteros americanos foram deixados.

    “Eles podem inspeccionar tudo o que quiserem. Podem olhar para eles, podem andar por aí, mas não podem pilotá-los. Não os podem operar. Certificámo-nos de os desmilitarizar, de inutilizar todo o equipamento que se encontra no aeroporto — todos os aviões, todos os veículos terrestres. A única coisa que deixámos operacional são dois camiões e empilhadores de bombeiros, para que o próprio aeroporto possa permanecer mais operacional no futuro”, referiu Kirby à CNN.

  • Áustria não está preparada para receber mais afegãos

    O chanceler da Áustria, Sebastian Kurz, disse hoje que o seu país não está preparado para receber mais afegãos e que não apoiará um sistema europeu de distribuição de refugiados do Afeganistão pelos vários Estados da União Europeia.

    Questionado sobre propostas para que todos os países da UE partilhem o fardo dos refugiados, Kurz disse a jornalistas em Berlim que a Áustria já recebeu “proporcionalmente uma parcela maior” de migrantes desde 2015.

    A Áustria tem a quarta maior comunidade de afegãos em todo o mundo, indicou o chanceler austríaco antes de um encontro com a sua homóloga alemã, Angela Merkel.

  • Mais 20 cidadãos refugiados chegam hoje a Portugal

    Portugal vai receber hoje mais cerca de 20 cidadãos afegãos que se juntam aos 66 refugiados que já se encontram em território nacional, disse a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

    “Nós recebemos até agora 66 pessoas e hoje chegará um grupo próximo de 20 pessoas. E, portanto, ficaremos já com um número significativo”, disse a ministra, na Guarda.

    A governante falava aos jornalistas à margem da sessão pública de assinatura do contrato de financiamento da Nova Geração de Equipamentos e Respostas Sociais, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, entre o Instituto da Segurança Social e a Estrutura de Missão Recuperar Portugal, que também contou com a participação da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, e da secretária de Estado da Ação Social, Rita Mendes.

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