Histórico de atualizações
  • Encerramos este liveblog.

    Esta quinta-feira, vamos continuar a acompanhar todas a notícias importantes sobre a situação no Afeganistão, informação que pode acompanhar neste link. Fique connosco!

    Reino Unido não pretende reconhecer talibãs “num futuro próximo”

  • Presidente do G20 e líder da ONU debatem crise aberta por talibãs

    António Guterres e o primeiro-ministro italiano falaram por telefone sobre a crise no Afeganistão com a chegada dos talibãs. Neste sentido, ambos estão a organizar uma reunião extraordinária do G20.

    Presidente do G20 e líder da ONU debatem crise aberta por talibãs

  • Retirada de EUA foi "decisão certa" mas mal executada

    O ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel afirma que a retirada dos EUA no Afeganistão “foi provavelmente a decisão certa, mas não foi executada de forma adequada”.

    Retirada de EUA foi “decisão certa” mas mal executada

  • Acusado de inação, chefe da diplomacia britânica anuncia visita ao Afeganistão

    O chefe da diplomacia do Reino Unido, Dominic Raab, que foi criticado pela sua gestão da crise no Afeganistão e por estar de férias no seu momento mais crítico, prepara visita ao terreno.

    Acusado de inação, chefe da diplomacia britânica anuncia visita ao Afeganistão

  • Talibãs fazem grande desfile em Kandahar com veículos militares dos EUA

    Uma longa fila de Humvees, veículos todo-o-terreno norte-americanos, circula lentamente pelas estradas de Kandahar, o berço dos talibãs, como celebração da vitória sobre os EUA.

    Talibãs fazem grande desfile em Kandahar com veículos militares dos EUA

  • Talibãs querem manter relação “muito sólida” com a China

    Os talibãs esperam “manter uma relação muito sólida com a China” e “melhorar o nível de confiança mútua”, disse hoje o seu porta-voz, numa altura em que procuram apoio internacional, após conquistarem Cabul e assumirem o poder.

    “A China é um país muito forte e importante na nossa vizinhança. Tivemos relações muito positivas, no passado, e queremos fortalecê-las, assim como melhorar o nível de confiança mútua”, disse o principal porta-voz dos talibãs, Zabihullah Mujahid, numa entrevista à televisão estatal CGTN.

    O porta-voz disse que a “China pode apoiar economicamente o Afeganistão” e que os talibãs esperam “investimento e exportações chinesas”.

    “Queremos que nos ajudem a desenvolver o Afeganistão”, apontou Mujahid.

  • Afeganistão domina reuniões informais de Defesa e Negócios Estrangeiros da UE

    A situação no Afeganistão vai dominar as reuniões informais de ministros da Defesa e dos Negócios Estrangeiros da União Europeia que decorrem quinta e sexta-feira na Eslovénia, com a participação dos ministros João Gomes Cravinho e Augusto Santos Silva.

    Estas reuniões marcam tradicionalmente a ‘rentrée’ política europeia, mas a crise no Afeganistão, com a tomada de Cabul pelos talibãs a 15 de agosto e a complexa operação de evacuação da capital afegã, marcada por um atentado terrorista, levaram já à realização de diversas reuniões ao nível dos 27, incluindo uma videoconferência de chefes da diplomacia, dia 20, e duas reuniões de ministros do Interior, a segunda das quais celebrada na terça-feira em Bruxelas, focada no fluxo de refugiados.

    Os ministros da Defesa dos 27, que celebram já hoje um jantar de trabalho, vão voltar a discutir na reunião de quinta-feira a possível criação de uma força militar comunitária de intervenção rápida, tema que já debateram em maio passado, mas que voltou a ganhar relevância com o sucedido no Afeganistão, na sequência da retirada das forças militares até 31 de agosto decidida pelos Estados Unidos, que os seus aliados – incluindo muitos Estados-membros da UE – tiveram naturalmente de acompanhar.

  • "Vamos tirar-te de lá." Casa Branca responde a intérprete afegão que salvou Biden e foi deixado para trás

    Começou por recusar comentar casos individuais, mas a Casa Branca acabou por responder ao apelo de um dos muitos afegãos, aliados dos EUA, que ficaram para trás durante a retirada do Afeganistão. “A nossa mensagem para ele é: obrigado por lutar ao nosso lado nos últimos 20 anos. Obrigado pelo papel que desempenhou ao ajudar várias das minhas pessoas favoritas a sair de uma tempestade de neve e por todo o trabalho que fez”, disse a porta-voz da Casa Branca esta terça-feira. Jen Psaki falava de Mohammed, o intérprete afegão que, em 2008, ajudou a salvar Joe Biden, então senador, dos talibãs.

    Numa entrevista ao Wall Street Journal, Mohammed, que não quis revelar o resto do seu nome, lançou um apelou ao presidente dos Estados Unidos: “Senhor Presidente, salve-me a mim e à minha família. Não se esqueça de nós aqui.”

    A resposta de Psaki não podia ser mais direta. Depois de garantir que o compromisso da administração de Biden é duradouro, não apenas para os cidadãos norte-americanos, mas também para os aliados afegãos, falou diretamente para Mohammed, como noticia a CNN. “Os nossos esforços e o nosso foco estão agora, como ouviram o general McKenzie, e muitos outros, dizer nas últimas 24 horas, na fase diplomática. Nós vamos tirar-te de lá. Vamos honrar os teus serviços. Estamos empenhados em fazer exatamente isso.”

    Leia a notícia na íntegra aqui.

    “Vamos tirar-te de lá.” Casa Branca responde a intérprete afegão que salvou Biden e foi deixado para trás

  • Controlo talibã. Martins da Cruz fala de "regresso ao medieval", Major General Carlos Branco admite "maturidade política"

    Ouvido no Explicador, o antigo ministro dos Negócios Estrangeiros, António Martins da Cruz, pede “prudência” em relação aos talibã. O também ex-embaixador português junto da NATO, admite que o futuro do Afeganistão ainda é “incerto”, mas já é possível tirar conclusões, nomeadamente que os talibã “não vão respeitar os valores democráticas” e que estamos perante “um regresso ao medieval” no país.

    António Martins da Cruz deixa ainda críticas ao discurso de ontem de Joe Biden que, nas palavras do embaixador, “hesitou entre o discurso agressivo e a homilia, para justificar o caos que foi a evacuação de Cabul”. O ex-ministro considera que a declaração do presidente norte-americano “excluiu os aliados” e “ocultou a incapacidade da administração de Biden” que, nos últimos 7 meses, “podia ter tomado medidas e não o fez”.

    São críticas rejeitadas pelo Major General Carlos Branco que, também ouvido no Explicador, lembra “os fatores externos” que prejudicaram a saída das tropas americanas. O investigador do IPRI-NOVA e ex-porta-voz do Comandante das forças da NATO admite que os talibã de hoje “têm uma maturidade política e são diferentes” dos que lideraram no passado e, por isso, defende que o ocidente “não tem nada a ganhar em torná-los párias” da sociedade.

    Controlo talibã. Martins da Cruz fala de “regresso ao medieval”, Carlos Branco admite “maturidade política”

  • Talibãs simulam enterro dos EUA e da NATO

    Caixões cobertos com bandeiras norte-americanas e da NATO, carregados por apoiantes dos talibãs, desfilaram na cidade de Khost, na terça-feira, 31 de agosto.

    Este foi um dos momentos de festejo, levados a cabo pelo movimento extremista islâmico e pelos seus simpatizantes, para comemorar a retirada das últimas tropas dos Estados Unidos do Afeganistão.

  • Talibãs dão por encerradas negociações e anunciam Governo em breve

    A composição do futuro Governo do Afeganistão será anunciada muito em breve, depois de as negociações terem terminado na segunda-feira, 30 de agosto.

    Segundo a imprensa afegã, Hibatullah Akhundzada — líder supremo dos talibãs no país e atual emir do Emirado Islâmico do Afeganistão, proclamado a 15 de agosto depois de o governo afegão cair — esteve em Cabul para uma série de conversas com os anciãos tribais.

    Sem grandes detalhes sobre a data certa do anúncio, a imprensa aponta para um prazo máximo de duas semanas, citando o porta-voz do talibãs. O que é certo, segundo Zabiullah Mujahid, é que membros de governos anteriores não terão lugar no novo Executivo.

  • Boris Johnson recebe refugiados afegãos com Operação "Warm Welcome" que cede vistos, cria lugares nas escolas e oferece cursos de inglês

    O primeiro-ministro britânico Boris Johnson lembrou esta quarta-feira no Twitter que o país tem uma história de que se orgulha de ajudar quem mais precisa. O Reino Unido, acredita Boris Johnson, provará isso “mais uma vez, através do apoio ao povo afegão” que chegará ao país.

    O primeiro-ministro partilha ainda um tweet da conta oficial do seu gabinete em que destaca alguns apoios a refugiados afegãos no âmbito da Operação “Warm Welcome” (Receção calorsa). Essas medidas são:

    • Visto permanente para permanecer no país desde que seja “elegível”
    • 12 milhões de libras para criar vagas adicionais nas escolas (para estudantes refugiados);
    • 300 bolsas para cursos superiores
    • Cursos de ensino de inglês grátis para adultos

  • O intérprete afegão que salvou Biden dos talibãs em 2008 foi "deixado para trás"

    Mohammed, o intérprete do exército dos Estados Unidos (EUA), que ajudou a salvar a vida de Joe Biden quando este seguia a bordo de um helicóptero que foi forçado a pousar em terreno afegão durante uma tempestade de neve, em 2008, foi “deixado para trás” — fazendo parte dos milhares de civis que ainda não conseguiram ser retirados do Afeganistão.

    Numa entrevista ao Wall Street Journal, Mohammed, que não quis revelar o seu nome completo por questões de segurança, apelou ao presidente norte-americano: “Olá, Sr. Presidente. Salve-me a mim e à minha família. Não se esqueça de nós aqui.”

    Leia aqui a notícia completa.

    O intérprete afegão que salvou Biden dos talibãs em 2008 foi “deixado para trás”

  • Reino Unido negoceia com talibãs para continuar a retirar pessoas do país

    O objetivo é garantir a a “livre passagem” dos seus nacionais e aliados para fora do Afeganistão depois de os EUA terem abandonado o país e os talibãs terem assumido o controlo do território. Segundo a imprensa britânica, o Reino Unido vai dar início a conversações com o movimento extremista islâmico em Doha, no Qatar.

    Downing Street já confirmou a notícia e Simon Gass, representante especial britânico para a transição no Afeganistão, viajará para Doha para se encontrar com os líderes talibãs.

    Até à data, mais de 8.000 afegãos que ajudaram as forças da NATO conseguiram deixar o Afeganistão, mas muitos foram deixados para trás.

  • Bom dia,

    Vamos acompanhar todas as notícias sobre a situação no Afeganistão neste liveblog, numa altura em que os militares norte-americanos já abandonaram o país e os talibãs dominam o território.

    Aqui encontra as notícias que marcaram esta terça-feira.

    “A escolha foi entre sair ou piorar a situação.” Biden volta defender decisão de pôr fim à presença norte-americana no Afeganistão

1 de 1