Momentos-chave
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  • "Make America Great Again" encerra o discurso

    Sublinhando uma vez mais que os americanos devem seguir unidos, o candidato Donald Trump termina o seu discurso repetindo a promessa de que, consigo, será possível “Tornar a América grande outra vez”.

    A sua mulher, Melania Trump, sobe depois ao palco e ergue uma vez mais o punho antes de sair.

  • Trump deixa mensagem aos americanos "esquecidos, negligenciados, abandonados e deixemos para trás". "Iremos vencer, vencer, vencer!"

    Na fase final do discurso, Donald Trump regressa à tentativa de assassinato, dizendo que a sua viagem quase terminou. “E, no entanto, aqui estamos reunidos esta noite”, afirma. “Vivemos num mundo de milagres.”

    “O atacante da Pensilvânia queria travar o nosso movimento, mas a verdade é que este movimento nunca foi sobre mim, foi sempre sobre vocês: os cidadãos patriotas e trabalhadores da América”, afirma.

    Depois volta a sublinhar uma mensagem de união, “ultrapassar as diferenças e discordâncias” e seguir unidos como “um só povo, uma só nação, que jura fidelidade à nossa única e linda bandeira americana”.

    Prometendo não desiludir aqueles que acreditam nele, Trump deixa uma garantia: “A todos os homens e mulheres esquecidos, que foram negligenciados, abandonados e deixados para trás, não voltarão a ser esquecidos. Iremos seguir em frente e, juntos, iremos vencer, vencer, vencer!”

    A multidão repete a expressão e Trump volta a dizê-la, agitando o punho, de forma semelhante ao que fez após o atentado.

  • "Consigo parar uma guerra só com um telefonema", garante Trump

    “Não tive nenhuma guerra. Só a do Estado Islâmico e derrotámo-los. Eu consigo parar uma guerra só com um telefonema.”

    Para além das questões externas, Trump deixa ainda promessas soltas no ar sobre uma futura presidência sua como a de ter um Iron Dome norte-americano e encontrar a cura para o cancro e para o Alzheimer, devido ao investimento na “inovação”.

  • Trump fala em "preço elevado a pagar" se reféns norte-americanos em Gaza não forem libertados antes da eleição

    Sobre o que se passa no Médio Oriente, Trump sublinha que “Israel sofreu o pior ataque da sua História” e prometeu que os reféns norte-americanos que ainda estão em Gaza serão resgatados. “É bom que eles regressem antes de eu tomar posse ou o preço a pagar será elevado”.

  • "Com o Presidente Trump, a Rússia não conquistou nada"

    Depois de elogiar Viktor Orbán e a sua política de imigração, garante que ele disse sobre Trump “a Rússia tinha medo dele, a China tinha medo dele, todos tinham medo dele”.

    E aproveita para voltar a falar de política externa. “Com o Presidente Bush, a Rússia invadiu a Geórgia. Com o Presidente Obama, a Rússia tomou a Crimeia. Com a atual administração, a Rússia está atrás da Ucrânia. Com o Presidente Trump, a Rússia não conquistou nada.”

    Nota depois como se dava “bem” com o líder norte-coreano, Kim Jong-un e que isso é positivo por ser o líder de uma potência nuclear. “Acho que ele tem saudades minhas, se querem que vos diga”, acrescenta.

  • Candidato promete "a maior deportação da História do país" se for eleito

    Trump continua a falar sobre a imigração ilegal, dizendo que os países estão a enviar os seus criminosos e doentes mentais que estavam presos em asilos: “Viram ‘O Silêncio dos Inocentes’? Lembra-se de Hannibal Lecter? É isso que está a vir para cá”, diz, provocando risos na audiência.

    “Os países riem-se de nós e de quão estúpidos somos. Mas não vão rir-se muito mais tempo, garanto-vos”, acrescenta. Nota depois a descida de criminalidade em países como a Venezuela e El Salvador — “devíamos fazer a próxima convenção em Caracas, era mais seguro”. “Porquê? Porque eles estão a enviar os criminosos deles para os Estados Unidos”, afirma.

    Por isso, garante, irá levar a casa “a maior deportação da História do país”, maior ainda do que a de Eisenhower, promete.

  • Trump volta ao ataque na questão da imigração: "É uma invasão nunca vista"

    “Os democratas estão a destruir a Segurança Social e o Medicare”, acusa agora o ex-Presidente, justificando-o com o uso por parte dos imigrantes. Consigo, garante, isso será revertido e passará a beneficiar os norte-americanos. E volta a falar “numa invasão nunca vista” de migrantes.

    Trump diz que quando era Presidente falou com os chefes de Estado de outros países e, quando ameaçou cortar a ajuda humanitária a esses países, teve imediatamente uma resposta. “Iremos recebe-los de volta”, ter-lhe-ão dito sobre os migrantes. “É isto que vamos fazer no dia um”, prometeu.

    “As pessoas podem vir para este país, mas têm de fazê-lo de forma legal”, sublinha. E pede para voltar a colocarem no ecrã o quadro que estava a ser exibido aquando da tentativa de assassinato no comício de sábado, precisamente sobre a imigração ilegal. “Sem este quadro, eu não estaria aqui hoje.”

  • Transição energética é "uma burla" e presidente do principal sindicato da indústria automóvel "devia ser despedido"

    Trump regressa agora à economia.

    “Nós temo-lo e a China não tem”, nota, a propósito do petróleo, que classifica como “ouro líquido”. “Seremos dominantes em termos de energia e iremos ser fornecedores do resto do mundo”, promete. Com isso, “reduziremos a nossa dívida e os impostos”.

    Depois volta a fazer um ataque à administração Biden: “Sempre adorei a política — acho que antes estava do outro lado — e sempre ouvi promessas sobre redução de impostos. Esta administração é a única que admite que os vai aumentar e é suposto votarem neles?”

    “Eles gastam bilhões de dólares na burla da nova economia verde, é uma burla. Isso levou a pressão inflacionária e ao aumento do custo da energia”, acrescenta. “Iremos usar esse dinheiro para projetos importantes como estradas, pontes e barragens”. Tanmbém critica o investimento em veículos elétricos e promete ressuscitar a indústria automóvel norte-americana, que diz estar a ter concorrência do outro lado da fronteira, no México.

    “O United Auto Workers [maior sindicato] devia ter vergonha de ter permitido isto”, diz. O presidente, acrescenta, “devia ser despedido”. E os sindicalizados “devem votar em Donald Trump”, porque é quem trará esses empregos de volta.

    “Não iremos permitir que os países venham tirar os nossos empregos e saquear a nossa nação”, promete. O objetivo, diz o candidato, é fomentar a produção nacional, “build it in America”.

    É uma “fórmula muito simples” e o Congresso irá apoiá-la, garante. “Há 25 anos os empregos na área automóvel e industrial foram para a China, para o México. Vamos trazê-los de volta”, promete.

  • "O Partido Republicano adotou aqui uma agenda de reforma para o povo americano". É "curta", mas isso é intencional, diz Trump

    “É melhor eu acabar com força”, diz o candidato à medida que o discurso se aproxima do fim. Elogia todos os presentes na convenção, dos oradores à multidão. “Isto é amor”, afirma.

    “O Partido Republicano adotou aqui uma agenda de reforma para o povo americano”, diz. E é “curta”, admite, porque não precisa de ser “um daqueles longos documentos” que ninguém lê.

    Trump destaca ainda a presença na sala do presidente da Câmara dos Representantes, Mike Johnson, e de vários senadores. “Enviem-me para a linda Casa Branca novamente”, pede.

  • Trump diz que imigrantes ilegais estão a tirar empregos a negros e latinos

    Trump liga a sua política de imigração como uma que irá beneficiar as comunidades latina e afro-americana: “Sabem quem está a tirar os empregos? 107% desses empregos vão para imigrantes ilegais”, atira. “E sabem quem são os mais prejudicados? A população negra e hispânica, porque estão a tirar-lhes o trabalho.”

    “Tenham-me apoiado no passado ou não, espero que me apoiem agora, porque eu vou voltar a trazer o sonho americano”, pede. “Fiquem animados com isto.”

  • Trump usa o nome de Biden para comparar a sua ação à "dos dez piores Presidentes" combinados

    “Se pegassem nos dez piores Presidentes da História, todos juntos não teriam provocado tantos danos como Biden provocou. Só vou usar o nome outra vez, só uma vez. O dano que ele causou a este país é impensável.”

  • Guerra na Ucrânia e ataque a Israel "nunca teriam acontecido" se Trump fosse Presidente, garante

    Sobre a política energética, Trump promete uma aposta nos combustíveis fósseis — “Iremos furar, furar, furar” — que diz que levará a uma descida imediata dos preços.

    “Eu baixei imenso os impostos”, nota. “As empresas estavam a vir para o país e a trazer milhões e milhões”. A economia, garante, estava muito melhor do que a chinesa — “e eles sabiam-no”.

    Volta a falar na construção do muro na fronteira com o México (“a maioria já está construída, já agora”). “Temos de travar a invasão que está a matar centenas de milhares de pessoas por ano. Não vamos deixar que isso aconteça.”

    No campo internacional, deixa mais promessas: “Resolverei todas as crises internacionais que a atual administração criou, incluindo a guerra horrível entre a Rússia e a Ucrânia — que nunca teria acontecido se eu fosse Presidente — e a guerra provocada pelo ataque a Israel — que nunca teria acontecido se eu fosse Presidente, porque o Irão estaria falido”.

  • Sem referir Biden, Trump faz ataques à atual administração, que diz que está a levar o mundo "à beira da III Guerra Mundial"

    O candidato fala agora sobre as conquistas do seu primeiro mandato.

    “Fomos atingidos com a Covid e fizemos um grande trabalho”, diz. Antes disso, “tivemos a bolsa a funcionar de forma ótima e ninguém nos deu crédito por isso”.

    “Deram-nos crédito pela guerra, por derrotarmos o Estado Islâmico e muitas coisas. Uma ótima economia, o maior corte de impostos de impostos…”, enumera. Destaca também o seu programa Right to Try, que oferece tratamentos medicamentosos alternativos a pacientes com doenças terminais — “estamos a salvar milhares e milhares de vidas”, diz, apesar de neste momento o programa incluir apenas quatro medicamentos.

    Para o futuro, garante que “nenhuma nação questionará o nosso poder, as nossas fronteiras estarão seguras, a nossa economia irá crescer, iremos trazer de volta a lei e a ordem às nossas ruas e o patriotismo às escolas. Mais importante: iremos restaurar a paz, estabilidade e harmonia em todo o mundo”.

    Sem referir o nome de Joe Biden, Trump diz que atualmente o país tem uma liderança “totalmente incompetente” que está a fazer dos EUA “um país em declínio”. “Esta vai ser a eleição mais importante da História nosso país”.

    Enumera como problemas do atual governo a inflação e a “invasão em massa vinda da fronteira sul” que está a a espalhar “miséria, crime, pobreza e doenças”. Sobre os problemas internacionais, fala nas guerras na Europa, no Médio Oriente, e “no espectro da guerra sobre Taiwan”. “O nosso país está à beira de uma III Guerra Mundial e essa seria uma guerra como nenhuma outra por causa do armamento”.

  • "Estou a tentar comprar o vosso voto", diz Trump ao swing state do Wisconsin

    Dirigindo-se depois ao estado do Wisconsin, onde decorre a atual convenção, Trump relembra a quantidade de empregos que o evento criou ali.

    “Espero que se lembrem disto em novembro”, avisa. “Estou a tentar comprar o vosso voto, sou honesto sobre isso”, acrescenta. “Prometo que vamos fazer do Wisconsin grande outra vez” — este é um estado particularmente interessante por ser um dos chamados swing states, que alternam entre dar a vitória a candidatos republicanos e democratas.

  • Uma palavra para o candidato a vice-presidente: "J.D., irás fazer isto durante muito tempo, aproveita a viagem"

    Uma palavra agora para o escolhido como candidato a vice-presidente, J.D. Vance. “Vai ser um grande vice-presidente”, promete Trump.

    “Quando nos criticaram pelo MAGA, eu disse ‘Isto é tornar a América grande outra vez’, não há nada a criticar”, disse. Destacou como Vance “foi um grande estudante em Yale” e é “muito esperto”. “J.D., irás fazer isto durante muito tempo, aproveita a viagem”.

  • Trump fala na "louca Nancy Pelosi" e diz que os democratas foram vencidos "nos casos judiciais" — apesar de uma das suas condenações

    Depois de elogiar vários oradores da convenção, Trump elogia em particular os membros da sua família e aproveita a referência ao seu filho mais velho, Donald Trump Jr., e à mulher para os descrever como “as pessoas que devem ter recebido mais intimações de sempre” nos EUA, por causa dos democratas e da “louca Nancy Pelosi” — a antiga líder dos democratas no Congresso. A multidão vaia.

    “Temos de parar com isso”. “Vencemo-los no impeachment, vencemo-los nos casos judiciais, mas se gastassem esse tempo de outra forma teríamos um país muito melhor e mais forte”, diz. Na verdade, Trump foi condenado num dos casos judiciais de que foi alvo, o dos pagamentos à atriz porno Stormy Daniels.

  • "Se os democratas querem unir o nosso país, devem deixar cair estas caça-às-bruxas"

    O candidato avança agora para a “visão” que tem para os Estados Unidos. “Nunca deixarei de lutar por vocês, pelas vossas famílias e pelo nosso magnífico país”, garante.

    “Esta eleição serve para fazer da América bem-sucedida, livre e grande de novo”, afirma. “Numa era em que a nossa política muitas vezes nos divide, é tempo de relembrar que somos todos co-cidadãos, que somos uma só nação, unida, sob Deus, com liberdade e justiça para todos.” Acrescenta que “as discordâncias” e “as diferenças políticas” não devem ser “criminalizadas” — “que é o que tem acontecido no nosso país ultimamente”. “O Partido Democrata deve deixar de usar o sistema de justiça como uma arma e definir o seu opositor político como um inimigo da democracia, especialmente porque isso não é verdade — sou a pessoa que está a salvar a democracia no nosso país”.

    De seguida, Trump celebra a recente decisão judicial a seu favor relativamente ao caso dos documentos confidenciais que terá trazido da Casa Branca. “Se os democratas querem unir o nosso país, devem deixar cair estas caça-às-bruxas”.

  • Trump homenageia a vítima mortal do ataque e as duas pessoas que ficaram feridas

    Trump continua a descrever o momento do ataque.

    “Quando me levantei, as pessoas achavam que eu tinha morrido e havia muita mágoa, consegui ver isso”, nota. “Quis fazer algo para lhes mostrar que estava bem. Levantei o meu braço direito e olhei para os milhares que ali estavam e gritei ‘Lutem! Lutem! Lutem!’” A multidão repete o grito.

    E continua: “Assim que o meu punho fechado se ergueu, a multidão percebeu que eu estava bem e rugiu com orgulho pelo nosso país como nunca tinha ouvido.”

    Para o resto da vida, diz o candidato, estará “grato” pela reação da multidão naquela “tarde fatídica”.

    “Infelizmente tirou a vida ao nosso compatriota Corey, uma pessoa inacreditável, dizem-me. E feriu gravemente dois guerreiros, falei hoje com eles”. Trump diz também ter falado com as famílias dos três e volta a homenagear a vítima mortal, que trabalhava como bombeiro. No palco, nota, está a sua farda e capacete. “Vamos fazer algo muito especial com isto”, prometeu.

    Pede depois um minuto de silêncio em homenagem a Corey.

  • Trump recorda o momento da tentativa de assassinato. "De certa forma senti-me muito seguro, porque tinha Deus do meu lado. Senti-O"

    Trump agradece também “o apoio” dos norte-americanos na sequência da sua “tentativa de assassinato” no sábado passado. “Como já sabem, a bala do assassino esteve a milímetros de me tirar a vida”, disse.

    “Vou contar-vos o que se passou e não irão voltar a ouvir-me falar porque é na verdade difícil de contar”, admitiu o candidato.

    Trump conta como o comício seguia com bom ambiente. “Comecei a falar de forma forte e feliz, porque estava a descrever o grande trabalho que a minha administração fez na fronteira”, começa por dizer. ”

    A certa altura, diz, “virei-me para minha direita e estava pronto para voltar a inclinar-me para a frente — o que tive a sorte de não fazer — quando ouvi um som sibilante alto e senti algo a atingir-me com muita, muita força, na minha orelha direita”.

    “Disse para mim mesmo: ‘Uau, o que foi isto? Só pode ser uma bala’ e levei a minha mão direita à orelha. A minha mão estava cheia de sangue, havia sangue por todo o lado.”

    Nesse momento, explica, percebeu que a situação era séria. “Estávamos sob ataque”. Trump conta como de seguida se baixou e continuaram a ser disparadas balas. Destaca como “os agentes muito corajosos do Serviço Secreto” se aproximaram de imediato dele — e a multidão aplaude. “São grandes pessoas que correm grandes riscos, devo dizer-vos”.

    “De certa forma senti-me muito seguro, porque tinha Deus do meu lado. Senti-O”, diz o candidato, sob forte aplauso.

    Trump volta a enfatizar que foi uma “sorte” ter-se virado naquele momento. Caso contrário, garante, “não estaria aqui esta noite”.

    O candidato destaca também o facto de não ter havido pânico entre a multidão, nem ninguém a ser esmagado no meio da confusão. “Muitos deles, de forma corajosa, levantaram-se e começaram à ver onde estaria o sniper“, conta. “E começaram a apontar para ele”.

  • Donald Trump faz discurso na convenção: "Estou a concorrer para ser o Presidente de todos os americanos, não apenas de metade deles"

    Donald Trump apareceu no palco da convenção republicana na noite de quinta-feira (madrugada em Portugal) e começou o seu discurso de aceitação da nomeação com um tom de concórdia.

    “Apresento-me hoje perante vós com uma mensagem de confiança, força e esperança”, começou por dizer, acrescentando que está confiante na vitória. “Iremos começar os quatro melhores anos da História do nosso país.”

    A sua presidência, garantiu, trará uma “nova era de paz e prosperidade para cidadãos de todas as raças, religiões, cores e crenças”. “A divisão na nossa sociedade tem de ser sarada”, acrescentou.

    Trump disse ainda que tenciona governar tendo em conta as necessidades de todos. “Estou a concorrer para ser o Presidente de todos os americanos, não apenas de metade deles. Não há vitória em vencer por metade da América”, decretou.

    “Por isso, esta noite, com fé e devoção, aceito com o orgulho a vossa nomeação para candidato a Presidente dos Estados Unidos.”

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