Momentos-chave
- Zelensky diz que resgate em Kharkiv está “ainda em curso”
- Numero de feridos em ataque russo em Kharkiv sobe para 41. Duas pessoas morreram em Odessa
- Bomba russa fere pelo menos 30 civis
- Rússia e Ucrânia dizem ter neutralizado vários ataques durante a noite
- Numa semana, Rússia lançou 30 mísseis, 800 bombas aéreas e 300 drones contra Ucrânia
- "Não vamos ser intimidados pela arrogância descarada de Putin", diz ministro britânico
Histórico de atualizações
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Bom dia!
Vamos encerrar aqui este liveblog, mas continuamos a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia ao longo desta segunda-feira, num novo liveblog neste link.
Obrigada por ter estado connosco.
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Zelensky diz que resgate em Kharkiv está “ainda em curso”
Volodymyr Zelensky fez uma atualização da situação em Kharkiv após o ataque russo. Numa declaração no Telegram, citada pela Sky News, o Presidente da Ucrânia afirmou que “as operações de salvamento ainda estão a decorrer”.
“Houve um incêndio, os tetos desabaram. Sabe-se que há pessoas presas sob os escombros”, disse.
O ataque aéreo envolveu quatro bombas aéreas: uma em Kharkiv e três em aldeias próximas, disse ainda Zelensky. “Hoje, as forças russas também atingiram as regiões de Sumy e Donetsk com este tipo de bombas”, acrescentou.
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Numero de feridos em ataque russo em Kharkiv sobe para 41. Duas pessoas morreram em Odessa
O número de feridos no ataque de uma bomba russa que reportamos anteriormente subiu para 41.
No serviço de mensagens Telegram, o presidente da câmara de Kharkiv, Ihor Terekhov, escreveu que a bomba atingiu o 10.º andar do edifício e o “fogo alastrou por quatro andares, do 9.º ao 12.º”.
Por sua vez, o governador regional de Odessa, Oleh Kiper, disse que duas pessoas morreram nos subúrbios da cidade portuária ucraniana no sábado à noite, na sequência de um ataque de Moscovo com mísseis.
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Bomba russa fere pelo menos 30 civis
Pelo menos 30 pessoas, incluindo três crianças, ficaram feridas depois de uma bomba russa ter atingido um edifício alto em Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, reporta a Sky News.
A bomba causou um incêndio no edifício residencial, disseram as autoridades locais no Telegram.
Kharkiv, uma das maiores cidades da Ucrânia e um importante centro industrial, está localizada perto da fronteira russa e está constantemente a ser atacada por bombas, mísseis e drones russos.
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Rússia e Ucrânia dizem ter neutralizado vários ataques durante a noite
Tanto a Ucrânia como a Rússia dizem ter conseguido neutralizar vários ataques durante a última noite nos territórios de ambos os países, noticia a Sky News.
Do lado da Ucrânia, as forças de Kiev dizem ter abatido 10 dos 14 drones lançados por Moscovo durante esta noite. Além disso, a Rússia lançou dois mísseis balísticos e um míssil teleguiado. Este último foi destruído.
Contudo, houve danos provocados pelos outros dois mísseis, nomeadamente nos arredores da cidade de Odessa, onde um ataque matou duas pessoas (um casal) e deixou uma terceira pessoa ferida.
Do lado russo, as forças de Moscovo garantem ter abatido 29 drones lançados pela Ucrânia contra o território da Rússia — 15 dos quais contra a região de Bryansk, junto à fronteira.
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Numa semana, Rússia lançou 30 mísseis, 800 bombas aéreas e 300 drones contra Ucrânia
Esta semana, a Rússia lançou contra o território ucraniano cerca de 30 mísseis, mais de 800 bombas aéreas e perto de 300 drones, revelou o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, através do Twitter.
“Esta semana, os russos lançaram cerca de 30 mísseis de vários tipos, mais de 800 bombas aéreas guiadas e perto de 300 ataques com drones contra a Ucrânia”, escreveu Zelensky.
“A Ucrânia precisa de um forte apoio dos nossos parceiros para defender vidas contra o terror russo — defesa aérea, capacidades de longo alcance, apoio para os nossos combatentes”, pediu o líder ucraniano.
Zelensky diz que todo esse apoio “vai ajudar a forçar a Rússia a acabar com esta guerra”.
“Agradeço a todos aqueles que, em todo o mundo, compreendem isto e aos nossos parceiros que nos ajudam e apoiam”, terminou.
This week, the Russians have launched around 30 missiles of various types, more than 800 guided aerial bombs, and nearly 300 strike drones against Ukraine.
Ukraine needs strong support from our partners to defend lives against Russian terror—air defense, long-range capabilities,… pic.twitter.com/G51XjQpbem
— Volodymyr Zelenskyy / Володимир Зеленський (@ZelenskyyUa) September 15, 2024
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"Não vamos ser intimidados pela arrogância descarada de Putin", diz ministro britânico
O ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, David Lammy, recusa que o Ocidente se deixe intimidar pelas ameaças recentes do Presidente russo, Vladimir Putin, relativamente à escalada da guerra na Ucrânia.
Em declarações este domingo na televisão britânica Sky News, David Lammy garantiu que os países ocidentais não vão ser “intimidados pela arrogância descarada de Putin”.
Em causa estão as notícias recentes sobre a possibilidade de países da NATO autorizarem a Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance fornecidos pelo Ocidente contra território russo, uma decisão que poderá vir a ser tomada em breve.
Putin respondeu a essas informações, garantindo que o uso de mísseis de longo alcance ocidentais contra o território da Rússia “significará nada menos do que o envolvimento direto dos países da NATO na guerra na Ucrânia”, o que “mudaria a própria natureza do conflito”, colocando os países da NATO “em guerra com a Rússia”.
Em entrevista à Sky News, o chefe da diplomacia britânica confirma que existe “um debate” em curso sobre “mais mísseis” para a Ucrânia, mas recusou dar detalhes operacionais para não “ajudar Putin”.
“A cada poucos meses, Putin ameaça usar armas nucleares, é totalmente inaceitável”, disse Lammy. “Não vamos ser intimidados pela arrogância descarada de Putin. O que ele devia fazer neste momento era parar com a agressão e abandonar a Ucrânia.”
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Bom dia.
O Observador continua este domingo a acompanhar os desenvolvimentos da guerra na Ucrânia.
O liveblog de sábado fica arquivado aqui.